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Capítulo 4

Sinto como se um teto tivesse desabado em minha cabeça. Não pode ser. De todas as faculdades de Palo Alto esse idiota mesquinho tinha que vir estudar logo na minha? Isso só pode ser obra do maligno! Não tem outra explicação.

— Que cara é essa? Parece que chupou limão. - Caitlin analisa meu rosto.

— Nada, só preciso ir ao banheiro. Com licença.

Ando pelo corredor apressada e bastante irritada, e logo vejo o motivo da minha irritação vindo em minha direção. Paramos um de frente para o outro, e de repente, sinto que todos no corredor estão olhando para nós dois.

— O que você está fazendo aqui? - Pergunto com raiva.

— Meu pai pediu para me transferirem. Agora que já sabe disso, finja que não me conhece. - Responde ríspidamente.

— Vai ser um prazer. - Dou um sorriso falso e passo por ele batendo em seu ombro pela segunda vez no dia.

Entro no banheiro, faço minhas necessidades fisiológicas em uma das cabines e em seguida lavo minhas mãos na torneira da pia. Quando ergo a cabeça, tomo um susto. Através do espelho, vejo Lauren - uma das patricinhas metidas a besta da Stanford - me encarando fixamente, com sua cara entojada de sempre.

— Tenho um aviso para você, queridinha. - Ela mexe e revira tanto os lábios para dizer a última palavra que quase chego a pensar que está tendo um AVC. — Nem pense em chegar perto do novato. Ele é meu. - Ameaça, semicerrando os olhos como uma louca.

Reviro os olhos. Sério, essa garota não percebe o quanto isso é ridículo? O quanto ela é ridícula? Me viro para ela e encaro seus olhos azuis piscinas.

— Faça bom proveito. - Sorrio falsamente e lhe dou as costas. Não tenho tempo para futilidades como brigar por um garoto. Adicione: um garoto que não vale nem um pouco a pena.

— Quem você pensa que é para me deixar falando sozinha, sua vadiazinha? - Lauren me puxa pelo braço logo após eu passar pela porta do banheiro feminino.

Em um instante, todos no corredor já estavam fazendo um círculo ao nosso redor. Eu poderia deixar ela me xingar e ir embora, mas garotas como Lauren merecem uma resposta a altura pelo menos uma vez na vida, e sua hora chegou.

— Se você ao menos soubesse o significado de "vadia", saberia que esse termo tem muito mais a ver com você do que comigo. - Puxo meu braço, me soltando de suas garras. — Leia mais o dicionário ao invés de destilar seu veneno por aí, queridinha. — Sem esperar resposta, lhe dou as costas mais uma vez, indo para a sala de aula.

Acho Caitlin no meio do mar de assentos guardando meu lugar ao seu lado. Vou até ela e me sento.

— É verdade o que estão dizendo por aí? - Caitlin cochicha.

— Não sei, o que estão dizendo? - Cochicho de volta.

— Que você e a Lauren brigaram no corredor por causa do novato.

— Ah. Não foi bem uma briga. Ela marcou seu território, como de costume, e me xingou. Eu apenas rebati seu xingamento e vim para a sala. Você sabe como Lauren é. - Dou de ombros.

— E como sei. - Ela murmura. — Mas não vale a pena brigar com essazinha.

— É, eu sei. Agora vamos prestar atenção na aula.

— Ok, senhorita certinha. - Ela caçoa, me fazendo rir.

Depois de alguns minutos que mais pareceram longas horas, as aulas finalmente chegaram ao fim. Guardei todas minhas coisas na mochila e esperei Caitlin guardar as dela. Depois, saímos da sala juntas, como sempre.

— Vai querer carona? - Ela me pergunta.

— Não, obrigada, ainda vou passar na biblioteca.

— Ta bom, então. Até amanhã, amiga. - Caitlin se despede com um beijo na minha bochecha e vai embora.

Aceno para ela e vou para biblioteca. Avisto o livro que estava querendo há tempos e vou em sua direção. Quando o puxo, sinto ele sendo puxado também na direção contrária. Franzo o cenho e puxo novamente, e mais uma vez, ele é puxado na direção contrária. Afasto um livro do lado e finalmente descubro o que está por trás disso. Ou melhor, quem.

— Será que você pode soltar? Eu peguei primeiro!

— Não, eu peguei primeiro. - Rebate.

— Fala sério, Nicholas! Você nem deve gostar de ler! - Esbravejo, claramente irritada.

— E como você chegou a essa conclusão? - Pergunta, erguendo as sobrancelhas e sorrindo de forma provocadora.

— Não importa, me dá logo esse livro! - Puxo novamente, com mais força.

— Tá bom, foi você que pediu. - Sorri maliciosamente.

Ele solta o livro quando eu ainda estava puxando-o, e o resultado? Uma "livrada" bem na minha cara.

— Seu idiota! - Exclamo passando a mão na testa, onde se formou um "galo" enorme.

Enquanto sinto dor, Nicholas tem uma crise de risos e parece uma foca se debatendo.

— Isso não vai ficar assim! - O fuzilo com os olhos e saio marchando, segurando o livro em uma das mãos.

Movida pelo ódio, caminho por toda Universidade até o estacionamento. Corro meus olhos pelo lugar e vejo um Audi preto, o mesmo que ele estava encostado quando beijava aquela garota no supermercado. Isso não pode ser apenas coincidência. Me aproximo do carro e penso no que posso fazer para me vingar. Pintar está fora de questão. Não tenho tinta e muito menos spray. Quebrar os vidros? Não, não é para tanto. E também, com o que eu ia quebrar? Com os meus punhos? Não daria certo. Então, o que eu posso fazer? Olho para o chão e vejo um prego, o que logo me deu uma ótima ideia. Pego o objeto e furo os quatro pneus do carro. Depois, arranco uma folha do meu caderno, pensado em escrever algo, mas desisto no segundo seguinte. É bem melhor que ele fique se perguntando quem fez isso. Torna tudo mais excitante. Com um sorriso satisfeito no rosto, enfio novamente o prego no pneu dianteiro da direita, só para ele ter certeza de que foi proposital.

                                ***

— Vamos logo, Ali! O Pietro já está esperando! - Caitlin me apressa, impaciente.

— Calma, só falta calçar meus sapatos. - Grito, já que eu estava no closet e ela no meu quarto.

Quando cheguei em casa, Caitlin me mandou uma mensagem dizendo que Pietro - um cara da nossa sala - tinha chamado-a para sair, e como ela não queria ir sozinha, acabou me chamando também. Ou seja, vou ficar de vela. Melhor ainda, tocha humana olímpica. Até parece algo importante se colocar desse jeito.

— Estou pronta, vamos? - Pergunto quando saio do closet. Estou usando um vestidinho fúcsia, de alças finas e decote reto. Nos pés, um saltinho baixo da mesma cor. Carrego uma mini bag branca e meus cabelos estão com aquele penteado que eu adoro, meio preso, meio solto. Ou, como eu gosto de chamar: penteado de yorkshire.

— Finalmente! Você demorou muito! - Minha amiga reclama.

— Me deixa, ok? Não sou eu que sou ruiva dos olhos azuis. Você já é bonita naturalmente. - Me defendo.

— E daí? Você é a loira mais bonita que eu conheço. E mesmo eu sendo ruiva e dos olhos azuis você é muito mais bonita que eu com esse seu cabelo loiro escuro e olhos castanhos - Ela aponta para mim.

— Até parece. - Reviro os olhos.

— É verdade. Agora vamos logo.

Pietro estava nos esperando em frente ao portão da minha casa. Ele abriu a porta do carro para mim e Caitlin e nós entramos. Os dois ficaram um ao lado do outro, e eu, totalmente isolada, sozinha e abandonada lá atrás. Estava me sentindo totalmente excluída. Eles estavam conversando e rindo enquanto eu só ficava com cara de paisagem.

Foi então que de repente, para minha sorte - ou não -, meu celular começou a vibrar. Tirei-o de dentro da bolsa e me deparei com uma mensagem de um número desconhecido.

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