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Capítulo 22

Puxo minhas malas de rodinha para mais outro apartamento. Há meia hora atrás, Nicholas e eu estávamos pousando aqui em Milão. Agora, como já citei acima, estamos em nosso novo apartamento. E esse é ainda melhor e mais bonito que o outro.

Continuo puxando minhas malas para entrar em meu quarto. Desde os últimos acontecimentos em Londres, Nicholas e eu não trocamos uma palavra. E para ser sincera, eu prefiro assim. Ainda não estou preparada psicologicamente para olhá-lo nos olhos. Muito menos falar com ele. Até porque, não sei o que dizer.

Me jogo na cama e permaneço imóvel por alguns minutos, até meu celular começar a tocar.

— Oi, Cai. - Atendo, cansada.

— Por que você não respondeu minha mensagem? - Pergunta, enérgica.

— Foi mal, nem vi. Acabei de chegar na Itália.

— Ah. Mas me conta tudo agora! Que história é essa que você quase beijou o Nicholas?!

— Ela quase beijou quem? - Escuto uma voz masculina dizendo.

Franzo o cenho. Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar.

Tyler?

— Sim, sou eu! Tô com saudades, gatinha! Como você ousa não me mandar nem uma mísera mensagem? - Pergunta, fingindo estar ofendido. Eu rio.

Também tô com saudades, Ty. Tô precisando de um abraço seu e um pote de sorvete! - Exclamo, alegre.

— Cai fora, Tyler! - Caitlin o expulsa.

Com licença, mas que diabos vocês estão fazendo juntos? - Pergunto, confusa.

— Vamos jogar beliche! - Grita Tyler.

— Alison, meu celular vai descarregar, mas depois quero saber de tudo! Tchau!

E a ligação é encerrada. Encaro o visor do celular. O que será que Caitlin está fazendo com Tyler? Por que vão sair juntos? Os dois não são chegados. De cenho franzido, deixo o celular de lado, saio do quarto e vou para a sala. Graças a Deus, Nicholas não está aqui, ou eu teria que voltar ao meu quarto, coisa que não estou afim.

Escuto batidas na porta e estranho. Será que é o serviço de quarto? Tenho certeza de que não pedi nada. Porém, pode ter sido Nicholas. Abro a porta e tenho uma grande surpresa ao me deparar com a pessoa em minha frente.

— O que você está fazendo aqui? - Falo baixinho, para que Nicholas não ouça.

— Resolvi seguir seu conselho. - Elizabeth responde, firme.

— Você nos seguiu até aqui? - Ergo às sobrancelhas.

— Sim. - Admite. — Vai me convidar para entrar ou não? - Pergunta, entediada. Para alguém que diz ter seguido meu conselho, ela parece... esnobe demais.

— Não é uma boa ide... - Antes que eu possa concluir minha fala, ouço a voz de Nicholas se aproximando:

— Alison? Com quem você está falando?

Fecho a porta na mesma hora e me encosto nela, com a pulsação acelerada.

— Com ninguém. - Sorrio, com nervosismo.

— Então por que você está encostada na porta como se estivesse escondendo algo? - Ele cruza os braços.

— O quê? Eu não estou encostada na por... Ah! Eu estou! - Começo a rir de desespero.

Nicholas se aproxima e fez menção de abrir a porta, mas fico no caminho e grito:

— Não!

— Você quer parar? Eu vou abrir de um jeito ou de outro. - Ele revira os olhos, começando a irritar-se.

Engulo em seco. Tive várias oportunidades de contar para Nicholas sobre meus encontros com sua mãe, mas não fiz. Agora, não dá mais para fugir. Resignada, saio devagar de sua frente. Então, ele abre a porta e consigo ler todas as emoções que nublam seu rosto: surpresa, raiva, tristeza e dor.

— Elizabeth. - Ele pronuncia seu nome com desgosto.

— Olá, meu querido. - Ela tenta ser doce.

— "Meu querido"? - Nicholas ergue às sobrancelhas, desacreditado. — Como você tem coragem de me chamar assim? Depois de ter abandonado a mim e ao meu pai?!

— O que eu fiz foi errado, mas ficou no passado. Estou aqui para me entender com você. - Elizabeth sorri, e tenta tocar o rosto do filho, mas ele se afasta.

— Eu não quero me entender com você. E não quero te ver nunca mais! - Grita, exaltado. Nicholas tenta bater a porta, mas sua mãe o impede, segurando-a com a mão.

— Nicholas, eu preciso de você! É por isso que estou aqui. Meu dinheiro está acabando e não é mais tão fácil dar golpes hoje em dia! - Elizabeth explica o motivo de estar aqui, me deixando chocada. Não deixo Nicholas responder, eu mesma faço isso.

— Como você tem coragem de vir até aqui para pedir dinheiro ao filho que você abandonou? - Grito com ela, sentindo o sangue ferver. — Você não passa de uma interesseira!

— Você poderia ter escolhido melhor. - Elizabeth olha para mim com desdém, mas fala para Nicholas.

Sem pensar duas vezes, devolvo o tapa que ela me deu dias atrás.

— Fique longe de mim e do meu marido, ou eu juro que acabo com você! - Dito isso, bato a porta em sua cara, e viro ofegante para Nicholas.

— Você parece já conhecê-la. - Ele me acusa. Com razão.

— Eu a conheci em Londres, por acaso. Depois, a vi mais algumas vezes enquanto estava com você. Achei que era coincidência, mas pelo visto, ela estava nos seguindo. - Conto tudo a ele, até a parte sobre o tapa que Elizabeth me deu.

— Você deveria ter me contado.

— Desculpe. - Peço, com sinceridade. — É que no dia que você me contou tudo, disse que ela estava morta para você. Achei que fosse melhor você não saber até eu descobrir se Elizabeth tinha intenções verdadeiras.

Nicholas demora um tempo para responder, até que assente. Então, ele senta no sofá e encara o nada.

— Até uma certa idade, sempre sonhei com o momento que ela aparecia em minha porta e pedia perdão. - Confessa, baixinho. Me junto a ele no sofá. — Eu costumava pensar que ela tinha se arrependido. Que meu pai e avós estavam mentindo, ou que ela havia ficado louca. Não conseguia imaginar outra razão para que ela tivesse me abandonado. Mas aí eu cresci e percebi que era tudo verdade. Então, não importava mais. Elizabeth não era mais nada para mim. Mas agora, depois de vê-la... acho que ainda havia uma pequena parte do Nicholas criança que sonhava em conhecer a mãe. E ela foi completamente esmagada.

Nicholas me encara com os olhos vermelhos e marejados. Meu coração derrete de dor por ele e não penso duas vezes quando o abraço, com tudo que tenho. Ele encosta a cabeça em meu ombro e eu no seu. E talvez eu esteja errada, mas tenho a impressão de que ele chora silenciosamente.

Não sei quanto tempo passamos assim, mas não me importo. Continuo abraçada a Nicholas até que ele mesmo se afaste.

— Estou cansado da viagem, vou tentar dormir um pouco. - Anuncia, sem me olhar nos olhos.

— Tudo bem. Eu vou fazer o mesmo também. - Digo, baixinho.

Coloco minha mão sobre a dele e com o dedão, faço carícias. Nicholas levanta os olhos para me encarar e eu sorrio fraco. Ele abre a boca para dizer alguma coisa, mas a fecha, desistindo. Parte de mim, se decepciona. Porém, não faço ideia do porquê. Nicholas tira sua mão debaixo da minha, roçando o polegar no meu antes disso. Depois, levanta e vai direto para seu quarto.

Suspiro fundo e só então também vou para meu quarto. A viagem foi longa, e só dormi umas quatro horas com ajuda do remédio. Passei a maior parte do tempo assistindo The Vampire Diaries, para me distrair do fato de estar nas alturas. Então, estou precisando mesmo dormir. Porém, antes disso, mando mensagem dramática para minha mãe.

Alison
Oi, mãe.
Você e o papai esqueceram que tem uma filha?
Como vocês podem se esquecer da própria criação?
Estou chateada :(

Mãe
Oi, querida! É claro que não esquecemos de você!
É que está acontecendo tantas coisas aqui. A empresa está se reerguendo aos poucos e temos muito o que fazer.
Mas, me conte, como está a Lua de Mel?

Alison
Não é uma lua de mel, é só uma viagem de férias.
Está indo bem. Acho que Nicholas e eu estamos começando a nos entender. Nossas brigas diminuíram consideravelmente.

Mãe
Que bom, querida! Fico feliz por vocês. Seu pai está mandando um abraço. Estamos com muitas saudades. Agora,  vou indo trabalhar. Se cuide. Te amamos.

Alison
Bom trabalho!
Também amo vocês, beijos!

Desligo o celular, tomo um banho rápido e visto meu pijama. Ligo o ar-condicionado e deito na cama. Puxo o cobertor até o pescoço e viro de lado. Apago o abajur e ajusto os travesseiros bem longe de mim, porque sim, não gosto de travesseiros. Dói meu pescoço. Então, fecho meus olhos e espero o sono vir.

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