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˖࣪ ❛ EU ABRO NO FECHAMENTO
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[Este capítulo contém cenas +18]

MANSÃO POTTER

Sirius acordou na manhã seguinte e encontrou o lugar ao lado dele na cama vazio e frio. Ele gemeu, sentando-se na beira da cama com um grande impulso. Olhando para baixo, seus dedos passaram por suas costelas, onde ele havia sido atingido por um feitiço na noite anterior - embora maldição fosse uma palavra melhor para isso. Nada restava - nenhuma dor, nenhuma cicatriz, nenhum vestígio.

— Você acordou. — uma voz aliviada filtrou seus pensamentos.

Ele olhou para cima, um sorriso automático subindo em seu rosto. Hermione estava na porta, completamente vestida. Conhecendo-a, ela provavelmente já estava acordada há algum tempo.

— Como você está se sentindo? — ela perguntou preocupada, caminhando até ele, seus olhos pairando sobre seu torso imaculado.

Sirius envolveu seus longos dedos em volta do pulso dela, puxando-a suavemente para seu colo, saboreando o calor de todas as costas dela moldadas à sua frente. Ele apoiou o queixo no ombro dela pacificamente. — Melhor do que nunca. — ele admitiu. A conclusão do vínculo deles não apenas curou seus ferimentos, mas também o reenergizou de maneiras que ele nem percebeu que precisava. Suas antigas feridas não doíam mais e sua mente sentia-se felizmente em paz.

— Você também sente isso? — Hermione perguntou baixinho, relaxando contra ele sem lutar.

Ele soube instantaneamente do que ela estava falando. Desde o momento em que completaram o vínculo, ele sentiu seu estado normal de existência aumentar drasticamente - sua magia estava mais ativa e mais facilmente à sua disposição do que nunca, como se pudesse explodir pelas pontas dos dedos ao menor comando. Ele também podia sentir Hermione como uma extensão distante, mas reconfortante de si mesmo, a consciência de sua vida e respiração trazendo-lhe um alívio visceral.

— Hmm... — ele assentiu, seus braços apertando sua cintura.

— É como um cobertor quente no inverno. — ela sussurrou suavemente, as pontas dos dedos dançando sobre as mãos dele. — Ou uma brisa fresca no verão.

Aquela sensação imediata de conforto e alívio que fez você baixar a guarda.

— Parece que estamos em casa. — Sirius disse a ela.

Ele podia sentir Hermione tensa em seus braços antes que ela derretesse em seu abraço.

— Eu não pensei que encontraria um lar aqui. — Hermione admitiu calmamente. — Eu não pensei que seria possível.

— Você tem mais casa do que eu jamais tive. — ele disse a ela. Suas palavras desanimadoras a levaram a olhar para ele com curiosidade.

— O que você quer dizer? — as sobrancelhas de Hermione franziram em preocupação.

— Eu não tive casas tanto quanto tive abrigos em minha vida. — Sirius suspirou. — Grimmauld nunca esteve em casa - era meu inferno pessoal. Hogwarts era um santuário, no mínimo - mas ainda assim uma escola. Até meu apartamento agora é mais um lugar funcional para eu dormir e existir do que uma casa, ou pelo menos era antes foi incendiado.

— Mas seus amigos. — Hermione se virou em seu abraço, tocando sua bochecha com uma mão enquanto seu coração se compadece dele. — Seus amigos são sua família.

— Eles são. — Sirius sorriu, seu afeto por seus amigos era inconfundível. — O ano em que morei com os Potter foi o único momento em que eu diria que tinha uma casa. Mas quando os pais de James morreram, ele eventualmente se casou e foi morar com Lily. Isso me deixou sozinho, sabe?

Hermione passou o polegar pelos lábios dele em contemplação antes de expressar o pensamento de que talvez estivesse com muito medo algumas semanas atrás. — Eu serei sua casa. — ela ofereceu calmamente. — Se você for meu.

Hermione podia sentir a onda passar pelo corpo dele quando ele a abraçou, as mãos descansando confortavelmente em sua cintura e coxa. O calor do torso nu dele penetrou no suéter de caxemira dela. Ela foi cativada por seu iridescente olhar cinza observando-a com todas as emoções nadando sob o controle tempestuoso que ele praticava.

— Isso é tudo que eu sempre quis. — ele sussurrou contra sua bochecha, sua testa roçando sua têmpora enquanto saboreava seu toque. — Um lar.

Eles ficaram sentados assim por muitos minutos de felicidade e paz, acariciando-se e roçando-se um no outro como dois gatos.

— Eu deveria dizer aos outros Aurores que ainda estou vivo. — ele gemeu, apesar de enterrar a cabeça ainda mais fundo no pescoço dela.

— Remus já voltou para contar a eles ontem à noite. — ela assegurou, passando os dedos pelos cabelos incrivelmente grossos e sedosos. — Depois que ele viu o vínculo curou você.

Sirius finalmente se afastou, seus olhos nublados em pesada contemplação. — Eu ainda gostaria que você não tivesse corrido esse risco. — ele disse a ela com firmeza. — Você não tinha ideia de saber se isso poderia te matar.

— Não teria acontecido. — ela insistiu. — Com a magia de Harry além da minha, eu sabia que tinha energia suficiente para superar qualquer sacrifício que seria necessário para curar você.

— Esse não é o ponto - não duvido da sua magia. — Sirius rosnou frustrado. — O Ritual Coniunctus é sobre equilíbrio mágico. Se não estivéssemos equilibrados o suficiente, isso teria matado você.

— Eu sabia que estávamos equilibrados. — Hermione insistiu novamente. — Você já sobreviveu ao fim do vínculo e me curou com o vínculo quando eu estava à beira da morte e ainda me recuperei. Você já provou que sua magia poderia sustentar você e eu. de uma partida anterior, a magia adicional de Harry definitivamente garantiu que eu pudesse sustentá-lo da mesma maneira se completássemos o vínculo.

— Mas tantas pessoas morreram no passado tentando completá-lo. — Sirius argumentou confuso.

— Provavelmente porque eles não combinavam e estavam simplesmente tentando obter os benefícios mágicos. — Hermione acenou. — Duvido que a maioria deles tenha pensado no sacrifício que é necessário para compartilhar voluntariamente sua magia para sustentar alguém assim, em sua sobrevivência coletiva e devoção mútua, duvido que pessoas sedentas de poder seriam capazes de completá-lo com sucesso.

Sirius bufou. — Você realmente pensou em tudo, não é?

— Acostume-se com isso. — Hermione riu. — É um perigo cuidar do seu afilhado durante metade da minha vida.

— Seu afilhado também. — ele ressaltou.

Hermione fez uma pausa com um pequeno sorriso. — Ele é. Eles podem ser a mesma pessoa, mas por alguma razão, o Harry de que me lembro é distintamente diferente do bebê Harry.

Sirius apertou a mão dela confortavelmente. Ele nunca entenderia completamente, mas podia imaginar o quão difícil deveria ser para ela reconciliar seu passado com este passado - duas linhas de tempo mutuamente exclusivas que nunca mais se cruzariam.

— Vamos até a cozinha pegar alguma comida. — Sirius disse. — Você pode nos aparatar? É tão longe.

Ele já tinha se virado para vestir uma camisa e teria perdido a forma como Hermione estremeceu. Mas através de sua conexão inata, ele podia sentir o estremecimento interno tão certo como se o tivesse visto.

— O que é? — ele perguntou a ela imediatamente.

— Nada. — ela se recuperou rapidamente. — Mas, honestamente, quão preguiçoso você é? Vai ser bom esticar as pernas.

— Fica literalmente no canto mais distante desta mansão daqui. — Sirius revirou os olhos.

Ele não conseguia afastar a sensação de desconforto alojada em seu peito. Foi um aperto sutil que tornou difícil para ele respirar novamente.

— Hermione, o que há de errado? — ele ficou na frente dela, levantando seu queixo para inspecioná-la.

— Nada.

— Você esquece que estamos literalmente conectados agora. — ele a lembrou secamente. — Você terá que fazer muito melhor do que isso se quiser mentir para mim.

Ela suspirou profundamente, olhando para ele timidamente. — É só que... Eu realmente não posso nos aparatar em lugar nenhum agora, mesmo se eu quisesse.

— Por que não?

— Você provavelmente não se lembra, quero dizer, você estava quase inconsciente naquele momento, afinal. — ela divagou.

— Hermione. — ele avisou.

— Eu quebrei minha varinha. — ela deixou escapar. — O vínculo foi o último recurso porque eu sabia que você não queria que eu fizesse isso. Tentei curar você primeiro, mas quando usei a magia de Harry além da minha, minha varinha simplesmente se partiu sob a pressão.

Os olhos de Sirius se arregalaram de surpresa. As varinhas poderiam fazer isso?

— Vou substituí-lo mais tarde. — Hermione continuou. — Mas, por enquanto, só posso fazer magia básica sem varinha, nada muito complicado.

Sirius finalmente reuniu suas palavras, seus olhos fixos em determinação. — Você não vai passar nem mais um minuto sem varinha.

— Mas...

— Estamos indo agora. — Sirius insistiu. — Não é seguro para você ficar sem uma varinha. Você nasceu trouxa, então presumo que sua primeira varinha foi de Olivaras?

Hermione assentiu, divertida e ligeiramente satisfeita com a iniciativa que ele tomou. Ela não queria incomodá-lo com isso e presumiu que eventualmente iria mais tarde.

— Pode haver uma chance de ainda conseguirmos sua varinha original, se ele já tiver conseguido. — ele piscou.

Ela se animou com a perspectiva, pegando a mão dele ansiosamente quando ele finalmente se vestiu e pegou sua própria varinha. Estar sem a varinha a fazia se sentir terrivelmente exposta - não era uma sensação que ela gostasse.

— Qual era a sua varinha anterior, Srta. Dumbledore? — Olivaras perguntou curioso quando ela lhe disse que precisava de um substituto para o quebrado.

— Vinewood com Cordão de Coração de Dragão.

Os olhos do velho bruxo se arregalaram de surpresa antes de ele se virar, indo para suas pilhas. — Sorte sua, mocinha. — ele disse enquanto avaliava diversas caixas. Ela não tinha a menor ideia de como ele conseguia controlar cada varinha individual nas pilhas de caixas. Ele ressurgiu, abrindo vitoriosamente uma caixa relativamente limpa e sem poeira. — Recentemente terminei uma varinha com essas especificações no mês passado.

Ele tirou o bastão de madeira lindamente ornamentado do estojo de veludo e estendeu-o para ela. Hermione engasgou levemente ao ver sua varinha - exatamente a mesma que ela ganhou dele quando tinha onze anos. Ela envolveu-o com os dedos com reverência, esperando que a típica sensação de calma e segurança a inundasse. Mesmo assim, a varinha em sua mão permaneceu irremediavelmente inanimada, a frieza da madeira fazendo sua boca parecer cinza.

— Bem, acenes — Olivaras a incentivou.

Saindo de seu devaneio, Hermione apontou sua varinha para cima. — Lumos.

Todos na loja fizeram uma careta quando uma luz ofuscante brilhou violentamente pela sala antes que ela gritasse: — NOX.

— Não, não, definitivamente não. — Olivaras repreendeu severamente.

Hermione sentiu seu coração despencar. Mas esta era a varinha dela, como poderia não ser para ela? Ele a escolheu quando ela era apenas uma garotinha.

— Talvez algo com mais flexibilidade. — Olivaras murmurou, arrancando cuidadosamente sua relíquia de infância de suas mãos. — Sua magia é forte demais para esta, não vai aguentar.

Ele fez uma pausa, virando-se para ela com olhos contemplativos. — Eu me pergunto... — ele murmurou, virando-se abruptamente e voltando para as estantes.

Ela podia sentir uma sensação avassaladora de desesperança roubando seus pensamentos antes que uma mão quente serpenteasse em sua cintura e descansasse em seu estômago, tirando-a da sensação de afogamento. Sirius puxou-a de volta contra seu peito, ancorando-a.

— Você está bem?

— Eu não entendo. — Hermione respondeu com um guincho. — Essa era a minha varinha, por que ela não respondeu para mim?

— Amor, você ganhou aquela varinha quando era uma garotinha - quando acabou de descobrir a magia. Ela teve a chance de crescer com você à medida que você desabrochava em seu potencial, — ele a lembrou. — Muita coisa mudou. Sua varinha não se estilhaçou sem motivo, talvez você precise de uma diferente.

Ela percebeu a lógica de tudo que Sirius estava dizendo a ela, mas mesmo assim as palavras não trouxeram conforto. Olivaras saiu dos fundos da loja com uma caixa muito mais antiga, oferecendo-a a ela com cuidado. Ela abriu a tampa com curiosidade, seu coração parou quando viu a varinha dentro.

A varinha de Harry.

— Vá em frente. — Olivaras solicitou.

Com dedos cuidadosos, ela retirou a varinha do forro de veludo. Antes mesmo que ela pudesse tentar um feitiço, ela sentiu a magia de Harry jorrando em reconhecimento à sua antiga varinha. Uma poderosa rajada de vento rodou pela sala, as luzes piscando em resposta.

— Curioso... — Olivaras murmurou.

— E-esta não pode ser minha varinha. — Hermione insistiu, tentando devolvê-la a ele.

O velho bruxo apenas a estudou, divertido. — A varinha escolhe o bruxo, Srta. Dumbledore. E este, em termos inequívocos, escolheu você.

Quando Hermione sentiu o pânico aumentar, a mão de Sirius apertou seu quadril.

— Mas é curioso. — Olivaras ponderou em voz alta novamente.

— O que é curioso? — Hermione perguntou distraidamente.

— O núcleo dessa varinha é uma pena de fênix. — ele disse a ela. — É curioso porque a fênix que deu aquela pena não é outra senão o familiar do seu tio.

— Fawkes? — Hermione perguntou surpresa.

— Você o conhece. — Olivaras sorriu. — Suponho que algumas coisas estão realmente destinadas. Estou impressionado que a pena tenha prestado lealdade a você.

Hermione permaneceu perplexa, olhando para a varinha em sua mão em estado de choque. Sirius agradeceu a Olivaras, ganhando tempo para ela processar. Ele começou a pagar pela varinha antes de levá-los para fora da loja, sua mão como um estabilizador sempre presente na parte inferior das costas dela. Ela mal percebeu quando ele os levou para um banco próximo, guiando-a para se sentar.

— O que está errado?

Hermione olhou para cima e viu Sirius ajoelhado na frente dela, olhando para ela preocupado.

— Esta é a varinha de Harry. — ela conseguiu dizer.

Os olhos de Sirius se arregalaram com a revelação. — Bem, faz sentido. — ele disse calmamente.

— Sentido? — Hermione chorou. — Em que mundo isso faz sentido?

— Você tem parte da magia de Harry em você. — ele a lembrou gentilmente. — O Harry que cresceu sem meus pais ou sem magia. O mesmo Harry que esta varinha escolheu originalmente. Além disso, acho que sua nova varinha deveria ter um núcleo de fênix. Afinal, você ressuscitou das cinzas de seu mundo passado para esta nova vida. É bastante simbólico.

Hermione permaneceu quieta enquanto uma parte das palavras de Sirius a atingia com a força de um hipogrifo. Ela tinha a magia de Harry! Mas ela ainda sabia algo que os outros não tinham ideia. A varinha de Harry tinha uma varinha gêmea - uma varinha diferente que foi para o próprio Voldemort.

Destino, de fato.

Não poderia ser coincidência que esta varinha a tivesse escolhido quando a magia de Harry estava nela. A conexão entre Harry e Voldemort sempre a preocupou profundamente, especialmente depois que suas varinhas se conectaram durante a fuga da Rua dos Alfeneiros durante o sétimo ano.

— Se você está preocupada em pegar a futura varinha do bebê Harry, então não faça isso. — a voz de Sirius a chamou de volta ao presente como uma voz ecoando no fim de um túnel. — Harry agora vai crescer de maneira muito diferente do Harry que você conheceu. A mesma varinha provavelmente não o teria escolhido de qualquer maneira.

— Você está certo. — ela sussurrou, finalmente encontrando seus olhos. Não o escolheria porque o bebê Harry não estava ligado a Voldemort como originalmente destinado. Em vez disso, ele a escolheu.

Hermione ficou grata pela trégua quando Sirius teve que se encontrar com Moody e os Prewett para tratar da emboscada em seu apartamento. Isso lhe deu o silêncio necessário para separar tudo o que sabia e tentar entender as consequências dessa conexão.

Nada foi uma coincidência.

Ela sabia com certeza que Harry e Voldemort estavam conectados de alguma forma. Harry podia ver a mente de Voldemort. Ele sabia falar língua de cobra. Suas varinhas compartilhavam o mesmo núcleo e escolheram os dois independentemente da diferença de idade de quase meio século.

Ela se lembrou de tudo que eles foram instruídos a fazer por Dumbledore. Destrua as sete Horcruxes. Eles fizeram isso, não fizeram? Só que havia apenas cinco Horcruxes. O diário, o anel, o medalhão, a taça e o diadema. Na época dela, eles também precisariam matar Nagini, mas Voldemort ainda não a havia transformado em uma Horcrux. No entanto, isso deixou faltando uma peça do quebra-cabeça. Houve uma sétima Horcrux que ele conseguiu fazer antes de Nagini? O que poderia ser?

A névoa se dissipou de sua mente quando a compreensão caiu sobre ela.

A conexão de Harry com Voldemort. Suas varinhas se conectando. A ligação profetizada que seguiu Harry anos após o assassinato de seus pais.

Harry era uma Horcrux. Uma Horcrux viva e respirante.

Tudo nos sete anos juntos finalmente fez sentido. A habilidade de Harry de falar com cobras. Seu humor muda no quinto ano – sua raiva inexplicável. Tudo se encaixou. Até a mensagem enigmática de Dumbledore sobre o primeiro delator de Harry fazia sentido.

Abro no final.

Foi tudo um loop. A história estava fadada a se repetir para o garoto que não conseguia descansar. Ele deveria morrer para tornar Voldemort mortal. Exceto que agora ela era o último remanescente de seu Harry - aquela que ainda carregava aquela ligação com o Lorde das Trevas. O bebê Harry não foi tocado pelo destino sombrio, assim como Neville, que esteve milagrosamente ausente quando toda a sua família foi alvo.

Então ela teve que morrer? Mas simplesmente morrer não mataria uma Horcrux, eles já sabiam disso. Ela teria que morrer em Fiendfyre ou beber veneno de Basilisco. Nenhuma delas parecia uma opção humana, mas ela sabia qual dos dois destinos ela preferiria.

— Hermione?

Sua cabeça se voltou para a voz intrometida. Sirius se inclinou na porta do quarto dela enquanto a observava com um pequeno sorriso.

— O jantar está pronto. — disse ele, oferecendo-lhe a mão para tirá-la da cama.

Sírius. Como ela poderia esquecer? Eles estavam ligados agora.

Ele a conduziu escada abaixo, o polegar percorrendo as costas da mão dela com familiaridade. Eles jantaram com os Potter e as crianças e, durante todo o tempo, Hermione ainda estava perdida em seus próprios pensamentos.

Ela tinha que acabar com Voldemort. Ela havia prometido a Harry! Foi seu último desejo.

Sirius seria um problema - afinal, ela não queria que ele morresse também. Mas pelo que ela conseguia lembrar do texto sobre esse vínculo de sangue específico, um vínculo completo não era um compartilhamento forçado de força vital. Embora tenha sido distorcido para ser usado como voto de casamento quando feito unilateralmente, nos tempos antigos era um pacto entre companheiros guerreiros e duelistas. Foi um pacto para compartilhar forças vitais para ajudar a curar uns aos outros pela vontade. Foi um meio de construir uma força coletiva entre dois parceiros. Sem mencionar que, ao lançar em conjunto, um par unido poderia produzir uma magia poderosa e incomparável.

A aura de toda a sala era bastante densa, com Sirius contando a James como eles estavam lidando com o ataque. Na tensa discussão, ninguém pareceu achar estranho o silêncio incomum de Hermione.

Mas com aquele espaço, observando as pessoas de quem ela gostava tanto, ela sabia o que teria que fazer. Ela lutaria a batalha final. Com ela e Sirius lutando juntos, eles teriam chances muito melhores contra a escala superior de Comensais da Morte. Mas depois que tivesse certeza de que tudo estava resolvido, ela teria que cuidar dessa brecha de tempo condenatória. Ela precisaria de tempo suficiente para dominar o vínculo deles - para aprender como bloquear a força vital de Sirius quando ela estiver prestes a matar a Horcrux final de Voldemort. Era hipoteticamente possível, já que ela agora tinha muito mais autoridade sobre o uso de um vínculo concluído. Mas isso exigiria prática. Não havia espaço para erros. Talvez ela pudesse encontrar uma maneira de adquirir o veneno do Basilisco nesse período. Ela preferiria isso a uma morte dolorosa por Fiendfyre ou a tentar encontrar seu destino nas mãos do Basilisco da vida real adormecido em Hogwarts.

— Você está bem? — Sirius perguntou a ela com leve preocupação.

Perdida em seus pensamentos, Hermione mal percebeu que eles haviam chegado ao quarto dela. Seu corpo funcionou no piloto automático o tempo todo.

Ela olhou para Sirius sem expressão, sua voz pesada na garganta enquanto ela se sentia incapaz de falar. Ela tinha que morrer. Não havia outra maneira. Todas as Horcruxes tiveram que morrer. O futuro cautelosamente esperançoso que ela começou a imaginar para si mesma com o bruxo diante dela estava queimando em cinzas diante de seus olhos. O cruel destino da viagem no tempo finalmente a alcançou. Ela se perguntou por que ela foi a única a sobreviver em sua linha do tempo. Agora ela sabia.

Ela não foi feita para sobreviver.

Ela apenas teve um pouco mais de tempo antes que seu relógio parasse de funcionar.

— Eu só queria acompanhar você de volta ao seu quarto. — Sirius se apressou de forma tranquilizadora. — Estou hospedado na Mansão Potter por enquanto, já que meu apartamento é... Você sabe. Mas sempre posso procurar outro quarto de hóspedes - não é como eu esperava...

As mãos de Hermione apertaram a camisa de Sirius enquanto ela o empurrava para frente, seus lábios colidindo com os dele desesperadamente. Ela derramou seu coração e alma nisso. Dentro dele. Ela beliscou, acariciou e acariciou, tentando guardá-lo na memória.

Sirius tropeçou surpreso quando Hermione a puxou contra ele com uma força que ele não havia previsto. Sua boca estava frenética na dele, seus braços tentando puxá-lo cada vez mais para perto. Ele cambaleou para frente enquanto ela puxava sua cabeça para baixo, inadvertidamente empurrando-a contra a porta fechada de seu quarto com um baque suave. Não demorou muito para ele responder, suas mãos torcendo em seus cabelos enquanto ele retribuía o beijo com o mesmo fervor.

Mas não demorou muito para que algo novo se intrometesse nos limites de sua consciência. Foi opressor e o fez querer soluçar. Parecia tristeza. Mas certamente não era dele.

— Hermione. — ele murmurou, afastando os lábios dos dela.

Isso não a deteve. A boca quente de Hermione seguiu uma trilha pelo pescoço dele, as mãos dela já abrindo rapidamente os botões da camisa dele.

— Hermione. — ele repetiu com mais severidade, pegando as mãos menores dela com uma das suas.

Ela enterrou a cabeça no colarinho dele, arrancando um gemido profundo de Sirius enquanto mordia o tendão ao longo do pescoço dele.

— Hermione. — ele sibilou, puxando-a para trás com um puxão forte em seu cabelo.

Ela engasgou quando foi forçada a encontrar seus olhos tempestuosos.

— O que em nome de Merlin está acontecendo?

— Eu só quero você. — ela gaguejou, tentando libertar as mãos.

Os olhos de Sirius escureceram de desgosto quando ele a empurrou contra a madeira da porta, desta vez propositalmente. — PARE de tentar mentir para mim. Você esqueceu que posso sentir você?

Os olhos de Hermione voaram entre os dele descontroladamente. Ele podia sentir a essência geral das emoções dela, que naquele momento eram essencialmente um tufão de medo, desespero e ansiedade. Ela não podia deixar isso de lado como pretendia. Ela precisaria de uma desculpa mais credível.

— Estou com medo. — ela admitiu honestamente. — Aterrorizada.

— Sobre o que? — ele sondou, sua mão ainda torcida em seu cabelo implacavelmente, forçando-a a manter seu olhar.

— Você quase morreu ontem. — ela sussurrou. Não foi uma mentira completa. Ela estava apavorada com o que quase aconteceu. — Eu estava tão perto de perder você - de perder o futuro com o qual finalmente ousei sonhar.

O olhar penetrante de Sirius finalmente se suavizou, assim como o aperto forte que ele tinha no cabelo dela. — Sinto muito, não pensei que o interrogatório durante o jantar deixaria você tão abalada. — ele se desculpou sinceramente.

— Apenas deixe-me sentir você. — ela implorou, com os olhos fechados. — Deixe-me ficar com você.

Sirius olhou para ela com fome antes de se abaixar para tomar seus lábios com emoção. Colocando-a em seus braços, ele a levantou do chão. Ele chutou a porta para acompanhá-la até a cama, deitando-a no centro antes de subir em cima dela. Mas onde ele tentava manter seus beijos sinceros e amorosos, os toques de Hermione eram urgentes e desesperados. Onde ele tentava suavizar seus toques, os dela o penetravam, incentivando-o.

Sirius conscientemente deixou de lado suas tendências malandras quando decidiu levar Hermione a sério, sabendo que ela merecia que ele conquistasse seu afeto com honra. Mas, por Godric, ele não era nenhum santo. A mão de Hermione desapareceu em suas calças depois de despi-lo do cinto, apertando-o sem preâmbulos. A respiração de Sirius falhou quando seus quadris se agitaram em seu aperto. A bruxa o estava deixando louco - como se ela estivesse pulando através de cada último fio de controle que ele tinha e soltando-os um por um. Ele não sabia se ela estava realmente preparada para o que iria desencadear.

— Solte. — Hermione rosnou contra sua mandíbula. — Não preciso de paciência agora. Quero você como você é - com tudo o que você tem.

— Eu não acho que você sabe o que está perguntando, amor. — Sirius sibilou em advertência enquanto ela apertava os dedos ao redor dele com um puxão forte.

— Eu preciso sentir você.

As palavras dela quebraram o último fio restante, e Sirius rosnou baixo em sua garganta. Se ela estivesse implorando para tê-lo como ele era, pelos deuses, ele lhe mostraria o que ela estava enfrentando. A mão dele envolveu seu pulso com força, levando-a a soltá-lo. Ele arrastou ambos os braços sobre a cabeça dela, segurando-os com os seus enquanto se inclinava sobre ela.

— Eu disse para você ter cuidado com o que você deseja, amor. — ele ronronou em seu ouvido antes de beliscar seu pescoço.

Hermione se esticou contra ele, buscando o máximo de contato possível. Reunindo os pulsos dela com uma mão, ele rapidamente tirou o suéter. Ele a soltou brevemente para tirar suas calças. Quando ela tentou se sentar e alcançá-lo, ele a empurrou instantaneamente com a palma da mão contra sua barriga.

— Sirius. — ela protestou, sem fôlego.

— Não. — ele mordeu com firmeza. — Você queria me sentir. — ele percorreu o plano de seu estômago, parando entre o vale de seus seios. — Agora, você pode sentir o quão completamente meus sentimentos por você me oprimem diariamente. — ela ofegou, arqueando-se quando a boca dele fechou em um seio. O calor de sua língua a fez estremecer segundos antes de ele rolar a carne macia entre os dentes, arrancando um gemido agudo dela.

Suas mãos estavam por toda parte ao mesmo tempo - torcendo-se em seu cabelo enquanto ele puxava sua cabeça para trás para expor seu pescoço aos lábios deleitantes, viajando ao longo de sua coxa enquanto ele abria caminho entre eles, e finalmente deslizando pelos braços dela enquanto ele puxava. eles sobre sua cabeça.

Ele se levantou sobre ela, seu rosto a apenas um suspiro de distância do dela. Em vez de beijá-la como normalmente faria, olhos turbulentos a observaram enquanto ele investia nela com um único empurrão. A boca de Hermione se abriu em uma inspiração profunda enquanto seus olhos ficavam fora de foco. Ele não disse nada, mas estabeleceu um ritmo punitivo para os dois. E ela foi incapaz de desviar o olhar, mantida cativa pela intensidade que os olhos dele penetravam nela, prendendo-a no lugar tanto quanto seu corpo. Golpeando com golpes longos e profundos, ele logo sentiu Hermione começar a vibrar e pulsar ao redor dele, saboreando os suspiros e gemidos cada vez mais rápidos que escapavam dela. Seus braços se esticaram contra seu aperto inflexível enquanto ela se sentia subindo um pico assustadoramente rápido. Verdade seja dita, saber que ele poderia fazer isso com ela apenas estimulou Sirius.

Seu corpo ficou tenso de repente sob o dele quando ela se esticou abruptamente contra ele. — Sirius! — ela gritou com um apelo choroso enquanto seus olhos se fechavam com as ondas de prazer que rolavam através dela com tanta força que ela mal conseguia respirar. Ele desacelerou ligeiramente, guiando-a para baixo com estocadas lentas e profundas. Quando ela respirou fundo e intencionalmente, Sirius saiu dela sem aviso prévio. Seus olhos se abriram quando ele agarrou seus quadris, virando-a suavemente de bruços.

— Oh, deuses. — ela gemeu nos travesseiros enquanto ele levantava seus quadris, deslizando de volta para ela implacavelmente.

Ela mal havia saído de seu último orgasmo, a pulsação persistente das ondas fortes ainda pulsando através dela. Ela pensou que Sirius iria simplesmente continuar até terminar, mas ele continuou indefinidamente. Seus dedos cravaram em seus quadris enquanto ele avançava contra ela em estocadas afiadas e controladas. Antes mesmo que ela percebesse o que estava acontecendo com ela, Hermione estava gritando para a grande sala enquanto gozava ao redor dele mais uma vez.

Os braços fortes de Sirius serpentearam ao redor dela enquanto ele puxava seu torso para cima até que suas costas ficassem encostadas em seu peito. Desta vez, ele não diminuiu a velocidade por ela. Ele acelerou o passo, seus movimentos ficando erráticos enquanto os gemidos dela saíam incoerentemente. Uma de suas mãos deslizou por sua barriga e desceu ainda mais, seus dedos movendo-se habilmente sobre seu clitóris com pressão crescente. A outra mão subiu pelo peito dela e pousou em sua garganta enquanto ele enterrava a cabeça em sua nuca. Ele a trabalhou cada vez mais alto até que Hermione pensou que iria começar a chorar de pura sobrecarga.

— Eu não posso. — ela implorou. — De novo não.

— Você pode, e você irá. — Sirius rosnou em um tom indiscutível, mordendo o ombro dela. Ele passou a língua sobre a marca, suavizando a voz para um timbre baixo. — Vamos, amor. Uma última vez. Venha comigo.

Sua voz retumbando em seu ouvido, juntamente com as sensações de suas mãos espalhadas possessivamente sobre seu corpo enquanto ele a penetrava implacavelmente, finalmente a empurrou para o limite. Ela estava gozando pela terceira vez com um grito fraco, seu corpo inteiro tremendo em seu aperto enquanto ele mergulhava nela uma última vez, gemendo em seu cabelo enquanto gozava.

Finalmente, perdendo o que restava de suas forças, ele baixou os dois para a cama, deitando-se sobre sua forma desossada enquanto tentava recuperar o fôlego. Ele permaneceu dentro dela pelos próximos minutos, sentindo-a continuar a pulsar esporadicamente ao seu redor enquanto respirava com dificuldade.

— Merda, Hermione. — ele gemeu, dando um beijo em seu ombro nu enquanto se afastava suavemente.

Ele ouviu um silvo suave entre os dentes dela e a pegou nos braços, puxando-a de volta contra seu peito. A mão dele descansou sobre o abdômen dela enquanto ela cantarolava uma vez com satisfação silenciosa, e ele ainda podia sentir os músculos sob as pontas dos dedos tremendo levemente.

Quando ele finalmente sentiu a respiração dela estável e profunda, ele deu um beijo em sua nuca. — Eu te amo mais do que você jamais poderia imaginar. — ele sussurrou.

Hermione ficou parada, sabendo que ele presumia que ela já estava dormindo. Quando Sirius finalmente adormeceu, Hermione sentiu seu coração incrivelmente cheio se partir.

Ela o amava também.

No entanto, ela teria que quebrar a promessa que lhe fez na noite anterior. Porque ele teria que perdê-la. Ela teve que morrer. Para um bem maior. Sempre pelo maldito bem maior.

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