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˖࣪ ❛ ACIDENTES FELIZES
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[Este capítulo contém cenas +18]
FOI DEPOIS DE já ter verificado a sede e o chalé Potter que Sirius começou a entrar em pânico. Ele parou na Toca brevemente, onde um olhar para a expressão devastada de Lily lhe disse que James não havia retornado. Ele até checou a Mansão Potter, que permaneceu intocada desde que Fleamont e Euphemia Potter foram assassinados na calada da noite.
Vamos, seu cachorro velho, você é o melhor amigo dele, Sirius pensou frustrado. Para onde ele iria?
Sirius só conseguia se lembrar de outra vez em que James entrou em pânico a ponto de precisar correr. O homem raramente sentia que não conseguia encarar Lily; ela era o amor da vida dele, afinal. Ele nem piscou nos dias que antecederam seu casamento. Mas a outra vez que as dúvidas o paralisaram foi quando sua doce esposa lhe contou sobre Harry. Ele deu uma olhada nela antes de lançar um olhar de pânico para sua barriga ainda lisa e simplesmente se virou e desaparatou.
Sabendo que estava ficando sem opções, Sirius se virou e desaparatou mais uma vez, rezando para quaisquer deuses em que ele se recusou a acreditar, para que James estivesse lá.
Apesar de falar muito sobre o jogo, Sirius não tinha ido muito ao mundo trouxa sozinho. Foi sempre na companhia dos amigos que se sentiu verdadeiramente confiante para navegar pela grande área metropolitana. Então, quando ele aparatou no beco atrás de um pequeno pub trouxa, seus nervos já estavam tomando conta dele. Mas quando ele espiou o estabelecimento lotado, seus olhos imediatamente encontraram seu melhor amigo sentado no bar, a cabeça inclinada sobre uma bebida pela metade, que estava ao lado de meia dúzia de copos vazios.
— Vamos, cara, é hora de levar você para casa. — Sirius disse, dando uma cotovelada em James para despertá-lo de seu estupor.
— Mm, não... — James murmurou, golpeando incoerentemente em sua direção como se fosse uma mosca irritante. — Não estou pronto para v-vê-la agora. — ele balbuciou.
Sirius revirou os olhos. Ele não tinha visto James partir desde que estava tentando criar coragem para pedir Lily em casamento. Por cima da cabeça de James, Sirius vislumbrou um jovem pássaro trouxa enviando-lhe aqueles olhos. Olhos do quarto. Ele tinha visto seu quinhão deles. Mas esta noite não era uma noite em que ele pudesse aceitar essa oferta.
— Vamos, cara. — Sirius disse humildemente, agarrando o braço de James com uma insistência urgente. — Se você não vai voltar para Lily, então pelo menos venha para minha casa. Você sabe que não é seguro para você ao ar livre.
— Certo, está certo. — James murmurou, deixando Sirius guiá-lo para fora da porta e para o beco enquanto ele aparatava os dois de volta ao seu apartamento.
Com um grande suspiro, Sirius largou James no sofá, desabando na cadeira ao lado dele. Antes que ele pudesse sequer decidir que pergunta fazer primeiro, houve outro estalo alto quando Remus aparatou na sala.
— Onde diabos vocês estiveram? — ele demandou. — Lily ficou muito preocupada, então Hermione já a levou de volta para a sede.
A menção à sua esposa foi mais preocupante do que qualquer poção.
— Não olhe para mim! — Sirius gemeu. — Eu só tive que arrastar ele para fora da Londres trouxa!
— James, vá para casa, para sua esposa. — Remus disse severamente. — Ela está fora de si de preocupação.
— Eu não posso, Moony. — James gemeu.
— Do que você tem tanto medo? — Sirius perguntou. — Eu entendo se você estivesse bravo antes, inferno, eu também ficaria se visse minha bruxa toda embrulhada nos braços de Snivellus. Mas ela saiu correndo daquele quarto logo atrás de você.
— Ela o ama. — James disse mal-humorado.
Para surpresa deles, foi Remus quem soltou uma gargalhada. James olhou para o amigo indignado.
— Quão chateado você está agora se realmente acredita nisso. — Remus ofegou em meio à risada. — A única pessoa para quem Lily tem olhos é você, até um homem cego poderia ver. —
— Ela hesitou. — James soltou.
— Olha. — Sirius disse. — Ela ainda pode se importar com Snape, mas ela nunca o amou como ama você. Ela nunca o quis assim!
— Então o que diabos foi aquilo esta noite? — James argumentou.
— Dois amigos se reunindo depois de um longo tempo separados com um oceano de mal-entendidos que acabaram de resolver. — Remus disse com naturalidade. — Eu imagino que seria a mesma coisa se Hermione visse seu Harry novamente.
— Pare de ser idiota e vá pegar sua bruxa. — Sirius disse, jogando um travesseiro na cabeça de James. Mesmo bêbado, suas habilidades de caçador lhe permitiram pegá-lo no ar com agilidade.
— Não tão rápido. — disse ele, pronto demais para mudar os holofotes. — Qual foi toda aquela provação com Marlene hoje à noite?
— Que provação? — Sirius se esquivou, remexendo-se desconfortavelmente na cadeira.
Remus ergueu uma sobrancelha astutamente antes que Sirius finalmente respondesse.
— Não estamos juntos! — ele insistiu.
— E porque não? — James perguntou. — Vocês dormem juntos intermitentemente há cinco anos.
— Ela não é minha Lily, — Sirius gritou em um desabafo. — Marlene é uma ótima bruxa, e eu me importo com ela, não sou um idiota completo. Mas ela não é minha Lily, e me desculpe por esperar merecer tanto.
Remus ergueu uma sobrancelha com conhecimento de causa.
— Então você está tentando ficar com Hermione? — ele perguntou sem rodeios.
— O que? — Sirius perguntou estupidamente. — Não, de onde você tirou isso?
— Oh, por favor. — Remus zombou. — Eu posso sentir o cheiro da excitação que sai de você sempre que ela entra em uma sala. Honestamente, você é pior do que James estava em seu maldito casamento. — James soltou uma gargalhada quando Sirius ficou vermelho como uma beterraba.
— Bem, você disse que não iria se acomodar até encontrar sua Lily, cara. — James sorriu. — Eu nunca vi você se apaixonar por uma garota tão rapidamente e sem estratégia como você se sente atraído por Hermione.
— Ah, deixem isso, seus idiotas. — Sirius rosnou, jogando outro travesseiro em Remus. — Lily estava certa, Hermione não precisa de um amante, ela precisa de uma família agora.
— Caramba, ela tem que ser a única. — James disse admirado. — Nunca o vi pensar com a cabeça e nem com o pau quando se trata de qualquer outra bruxa.
— Pare com isso. — Sirius rosnou para os dois saqueadores risonhos.
★
De volta à Toca
— Você tem certeza de que não posso lhe oferecer um lugar em um esconderijo, Severus? — Dumbledore implorou.
O homem orgulhoso apenas estreitou os olhos astutamente. — Sou perfeitamente capaz de me proteger em minha própria casa.
— Eu não disse que você não era. Mas você é um dos maiores alvos de Voldemort agora.
— Desde quando você se importa? — Snape respondeu desconfiado. — Sempre pensei que era dispensável neste esforço de guerra. Especialmente agora que não posso mais servir como espião. —
— Digamos apenas que a Srta. Granger abriu meus olhos para as exigências um tanto exorbitantes que eu faria a você no futuro. — o velho disse com pesar. — Espero que você saiba que lhe são oferecidas todas as proteções de qualquer outro membro da Ordem.
A postura de Snape foi ensinada, sem dar uma única dica, mas na verdade ele estava bastante desconfortável com esse novo respeito.
— Anotado. — ele simplesmente disse. — Mas não vou dividir alojamento com o resto da Ordem. — Snape zombou. — Você pode confiar em mim, mas eles certamente não confiam.
— A senhorita Granger também. — argumentou Dumbledore. — E tenho certeza que ela fará muito para garantir que os outros vejam as coisas do seu jeito em breve.
— Sim, bem, a garota sempre pareceu um pouco intrometida, pelo menos. — ele zombou, apesar de não haver nenhuma mordida por trás de sua declaração.
— Boa noite, Severus. — Dumbledore apenas disse, seus olhos brilhando conscientemente enquanto ele passava pelas portas dos fundos que levavam aos jardins.
Severus não gostou muito da maneira como Granger e agora Dumbledore estavam tentando deixá-lo familiarizado com a Ordem. Ele pode ter mudado de lado, mas isso não significava que fosse uma pessoa diferente. Ele simplesmente descobriu que não gostava de violência, apesar de sua aptidão para isso. Fiel ao seu núcleo Sonserino, Severus preferia um caminho de astúcia, inteligência e desenvoltura. A força bruta do Lorde das Trevas foi um desperdício e desnecessária. Além disso, só porque ele não acreditava que todos os trouxas e nascidos trouxas deveriam morrer simplesmente por existirem, isso não significava que ele daria sua vida para proteger todos eles; ele só se arriscou para proteger aquela: Lily.
Classificando seus pensamentos e tentando entender suas ações como se Dumbledore e Granger o estivessem movendo como uma peça de xadrez, Severus entrou distraidamente na cozinha. Ele parou quando percebeu que não estava sozinho e que uma mulher bastante pequena estava mexendo nos armários.
Quando ela se virou surpresa, Severus a reconheceu como a garota intrometida que sugeriu que ele lançasse um patrono para provar sua lealdade, provavelmente esperando que ele fosse invadido por seus próprios vermes naquele momento. Claramente este não lhe daria uma chance. Embora depois de olhar mais de perto, ele percebeu que o nariz pequeno e o rosto em formato de coração emoldurado por ondas castanhas soltas eram mais familiares do que ele pensava inicialmente; ela estava no ano dele em Hogwarts.
— Você me assustou. — ela me exclamou, uma mão pressionada em seu peito.
— Que pena. — ele disse desinteressadamente.
Eles ficaram ali por um momento, avaliando um ao outro e Severus se perguntou se deveria simplesmente ir embora. Mas parte dele não queria, afinal ele tinha tanto direito de estar ali quanto qualquer outro, de acordo com seu precioso Dumbledore.
Quando o choque passou, uma expressão bastante calma preencheu suas feições enquanto Mary voltava para a xícara de chá que estava tentando preparar. — Você gostaria de um pouco de chá? — ela fez seu pedido educado sem sequer se preocupar em se virar.
Severus abriu buracos na nuca dela com seu olhar intenso. O que diabos ela estava brincando?
— Você está tentando me envenenar, não é? — Ele cuspiu maldosamente. — Você não será a primeira a tentar ou falhar.
Mary se virou em estado de choque. — Me desculpe? — ela exclamou indignada. — Eu estava apenas lhe oferecendo um pouco de chá, já que estava preparando uma xícara para mim de qualquer maneira. Meu Deus, deixe que você morda a cabeça de alguém por tentar ser educado, Severus.
Suas sobrancelhas subiram ligeiramente com o uso casual de seu nome. As pessoas não eram amigáveis com ele, simplesmente não eram. Mesmo Lily não o fazia há anos.
Mary revirou os olhos, percebendo sua pergunta silenciosa. — Oh, por favor, não vou andar por aí chamando você de Snape, não se for esperado que um dia lutemos lado a lado na batalha. — ela voltou para o chá, mexendo as coisas em silêncio.
— Você não achou que eu pudesse ser confiável. — ele disse com uma tendência de aço e implacável.
— Eu não disse nada disso. — ela respondeu calmamente, sem se virar. — Eu recomendei a melhor forma de provar se você poderia ser leal, e você o fez. — ela se virou com duas xícaras de chá, colocando uma na mesa na frente dele enquanto tomava lentamente a dela. — Isso e a palavra dos Dumbledore são bons o suficiente para mim.
Ele ergueu cuidadosamente a xícara de chá, vendo o desafio nos olhos dela, apesar de sua expressão perfeitamente educada. Ele inalou sutilmente o cheiro do chá, não detectando nenhuma poção. Então, novamente, ele sabia tão bem quanto qualquer outro que nem todas as poções tinham odor. Lentamente, ele levou a xícara aos lábios, sem desviar os olhos dos dela quando ela o estudou com curiosidade. Tomando um longo gole, ele pousou a xícara, já bastante confiante, pelo sabor do chá, de que ela não havia acrescentado nada.
— Isso não foi tão difícil, foi? — Mary disse suavemente. — Você precisará confiar em nós se quiser sobreviver a esta guerra.
— Eu não preciso de ninguém. — Severus disse, o aço já de volta em sua voz.
— Todo mundo precisa de alguém. — ela insistiu, seus olhos estudando-o muito de perto para o seu gosto. — Até você.
— Bem, por mais interessante que isso tenha sido, eu preciso ir. — Severus disse de repente.
Mary assentiu, desejando-lhe boa noite. — Fique seguro. — acrescentou ela quando ele estava quase fora da cozinha.
Severus se recusou a interpretar aquela cortesia comum de que a bruxa acabara de atacá-lo como se fosse normal. Talvez fosse normal para eles, mas não no mundo dele. Em seu caminho para sair da casa excessivamente ocupada, ele se esquivou por pouco de uma bruxa de cabelos negros que parecia decidida a partir. Poucos passos atrás dela estava um dos gêmeos Prewett, seguindo-a preocupado. Severus rapidamente passou pelas enfermarias de aparatação, saindo antes de ser abordado por mais benfeitores.
Marlene tinha acabado de pedir licença a Molly Weasley e estava ansiosa para dar o fora dali. Ela amava a Toca tanto quanto qualquer pessoa; o lugar exalava uma sensação de boas-vindas e calor. Mas a noite tinha sido difícil e ela não sabia quando perderia a capacidade de se controlar. Sua conversa reveladora com Sirius quebrou seu coração esperançoso em pedaços. Ela nem o amava, pelo amor de Godric! Ela tinha certeza de que conseguiria facilmente, mas o homem teimoso nunca a deixou chegar tão perto. Mas parte dela lamentava o tempo e a energia que gastara com ele nos últimos anos. Ela tentou encontrar outras pessoas algumas vezes desde o fim de Hogwarts. Ela tentou namorar e se abrir. Mas eles estavam no meio de uma guerra, e havia muito poucas pessoas que ela se sentia confortável em arrastar para o seu mundo com a Ordem. Quando ela se afastou de seu amante, ela sentiu algo desmoronar dentro dela, mas quando alcançou a segurança da privacidade, as lágrimas que ela esperava nunca vieram. Nem a raiva que ela esperava poder usar como escudo. Ela ficou apenas com uma sensação de perda, se foi a perda de Sirius ou a perda dos pedaços restantes de sua inocência de infância, ela não tinha certeza.
Ela conseguiu passar pelas portas dos fundos e entrar no jardim sem ninguém a impedir. Ela estava indo direto para o lago, sabendo que só teria que contorná-lo para poder aparatar. Mas seus passos decididos foram interrompidos quando uma mão grande se fechou em torno de seu antebraço, puxando-a abruptamente para trás.
Marlene soltou um pequeno suspiro, rapidamente encontrando o equilíbrio para lançar um olhar irritante para quem a parou. Para sua total surpresa, era Gideon Prewett, recuando um passo com os braços levantados.
— Desculpe. — ele disse timidamente. — Eu só queria pegar você antes que você pudesse aparatar.
— Gideon. — ela sussurrou, com a boca aberta sem palavras como um peixe fora d'água.
— Como você sabe que não sou Fabian? — ele se mexeu desconfortavelmente.
Ela o estudou por um momento. Essa foi uma boa pergunta. Ela nunca interagiu muito com os gêmeos Prewett; eles estavam no sétimo ano quando ela era apenas uma jovem do primeiro ano em Hogwarts. Mesmo dentro da Ordem, eles eram aurores e suas habilidades os mantinham em missões muito diferentes daquelas para as quais sua formação em Aritmancia e Runas a havia preparado. Havia apenas uma lembrança distinta que ela conseguia lembrar de ter Gideon Prewett. E isso foi o suficiente.
— Eu simplesmente sei. — ela encolheu os ombros.
— Eu só... — ele fez uma pausa, esfregando a nuca timidamente. — Você está bem? Você parecia um pouco cautelosa aí.
Ela olhou para ele surpresa. Ela não achava que alguém tivesse notado, ela se orgulhava de estar calma e alegre na maior parte do tempo. Mas uma olhada em seu olhar preocupado e a maneira como ele parecia hesitar em olhar nos olhos dela lhe deu a resposta. Ele sabia.
— Você viu o que aconteceu. — ela assentiu para si mesma.
— Sim. — ele confirmou, embora não fosse realmente uma pergunta.
— Estou bem. — ela suspirou. — Eu deveria ter previsto isso, honestamente.
— Não, você não deveria ter feito isso, porque isso não deveria ter acontecido. — disse ele com raiva. Marlene o observou surpresa. Os Prewett raramente se envolviam em seus negócios. Eles sempre se referiam à sua turma da Ordem como 'crianças', embora não fossem nada disso.
— Sirius nunca mentiu sobre o que pensava da nossa amizade. — Marlene defendeu, embora não soubesse por que sentiu necessidade de fazê-lo depois desta noite. — Acho que acabei de ler o que posso significar para ele. —
— Você merece muito mais do que um idiota que não o reconhece pelo prêmio que você é. — disse ele, com seus olhos azuis gelados ardendo.
O coração de Marlene parou por um breve momento antes de começar a correr. Ela sorriu suavemente, deixando o calor enchê-la com suas palavras confiantes.
— Você sempre sabe como me fazer sentir melhor. — disse ela com gratidão.
Seu olhar se suavizou quando ambos foram levados de volta a Hogwarts, à única lembrança que tinham juntos.
Era o primeiro ano de Marlene e a festa de abertura acabava de terminar. Ela foi levada para a torre da Grifinória com seus colegas do primeiro ano e para seu dormitório, onde conheceu Lily. Todos desfaziam as malas com entusiasmo, conversando sobre seus horários para o dia seguinte. Foi apenas na calada da noite que seu pânico a dominou e ela se viu sentada perto da lareira na sala comunal, sufocando soluços silenciosos. Foi assim que ele a encontrou.
Gideon mal conseguiu passar despercebido por Filtch a caminho da torre da Grifinória. Já passava da meia-noite e a última coisa que ele precisava era começar seu último ano com uma detenção. Seu cabelo castanho escuro estava despenteado e sua camisa estava para fora da calça em algum momento durante seu encontro improvisado com o sexto ano da Corvinal com quem ele estava brincando no último semestre.
Seu sorriso fácil desapareceu ao ver uma garotinha curvada perto da lareira, praticamente convulsionando com soluços entrecortados.
— Olá, pequena. — ele sussurrou suavemente, tocando seu ombro suavemente.
Seus olhos enlouquecidos se voltaram para os dele imediatamente e ele percebeu imediatamente, pela respiração difícil e pelos soluços sufocados, que ela estava tendo um ataque de pânico.
— Vou precisar que você respire comigo, ok? Inspire e expire. Inspire e expire. — ele sussurrou exagerando sua própria respiração até que ela foi capaz de seguir seu padrão trêmulo.
— Obrigada. — ela soluçou baixinho.
— Qual é o seu nome, pequenina? — ele perguntou suavemente para não assustá-la.
— Marlene. — ela sussurrou. — Marlene McKinnon.
— Eu sou Gideon Prewett. — disse ele, sentando-se ao lado dela em frente ao fogo, imitando a posição dela, trazendo os joelhos até o peito e envolvendo-os com os braços.
Momentos de silêncio pacífico se passaram antes que ele perguntasse gentilmente: — Então, o que te faz acordar no meio da noite, pequenina?
— Eu... Eu não pertenço a este lugar. — ela soluçou, mais algumas lágrimas escapando de seus teimosos esforços para mantê-las afastadas.
— É claro que você pertence a este lugar. — disse ele com confiança. — Você é uma bruxa e Hogwarts é o lugar para todas as bruxas.
— Mas eu não estou. — ela choramingou dolorosamente. — Eu não sou uma bruxa.
— Desculpe? — ele disse, absolutamente perdido quando a surpresa se espalhou por ele.
— Eu não sou uma bruxa. — ela repetiu. — Todos os meus amigos dizem que tiveram ataques de magia acidental e que conseguem fazer magia desde pequenos. Mas nunca tive nenhum incidente. Nunca. Meus pais pensaram que eu poderia ser um aborto, mas não o fizeram. quero me tirar do Mundo Mágico. Mas as aulas começam amanhã e então todo mundo vai saber que eu não sou uma bruxa. — sua voz falhou no final enquanto ela se estremecia.
O coração de Gideon derreteu um pouco com a garota à sua frente. Um fardo tão grande para alguém tão jovem: pensar que não pertence ao mundo em que sua família vive há gerações.
— Bem, isso é uma besteira. — ele disse levemente, chamando a atenção dela. — Você tem que ser uma bruxa, caso contrário eles nunca teriam lhe enviado uma carta de Hogwarts.
— Sério? — ela sussurrou, olhando para ele incerta por trás dos cílios cheios de lágrimas.
— Sério. — ele confirmou com confiança. — Se você não teve nenhum incidente de magia acidental, então é notável o quão controlada você já é uma bruxa. — ele se gabou. — É preciso muito controle e força para não permitir que suas emoções tirem sua magia do controle.
— Sério? — Seus olhos esperançosos olharam para ele.
— Cruze o meu coração ou espero morrer. — disse ele muito sério.
A jovem soltou um suspiro longo e trêmulo antes de abordá-lo com um abraço animado. Ele ainda não estava pronto e rolou no tapete, rindo carinhosamente do entusiasmo dela. Ela congelou ao ouvir sua voz profunda, imediatamente se afastando dele com um lindo rubor.
— Desculpe. — ela murmurou. — E obrigada.
— De nada, pequenina. Melhor ir para a cama agora, você tem um longo dia pela frente.
Ela assentiu com entusiasmo antes de subir rapidamente as escadas.
Gideon relembrou a lembrança com um sorriso afetuoso. Mas ele não era mais um adolescente arrogante, e não lhe passou despercebido que a garota à sua frente há muito se tornara uma mulher confiante e segura de si.
— Obrigada por me ver. — Marlene sorriu, sentindo-se muito melhor. — De novo.
Os lábios de Gideon se curvaram, captando o que ela queria dizer. — Claro, pequena.
Com um sorriso de despedida, ela girou nos calcanhares e caminhou os poucos passos restantes até a borda das proteções antes de aparatar.
— Entããão... — uma voz falou lentamente atrás de Gideon.
Se Gideon ficou surpreso com a chegada repentina de seu gêmeo, sua postura certamente não deixou transparecer.
— O que? — ele perguntou, lutando pela indiferença.
Fabian deu a volta e ficou ao lado de seu irmão, sem conseguir esconder o sorriso ridículo em seu rosto enquanto olhava para Gideon. — Marlene, hein?
Gideon deu uma rápida olhada em seu irmão antes de revirar os olhos e empurrá-lo com força. — Oh, para com isso.
★
Sede da Ordem
Sirius aparatou James de volta ao quartel-general, em parte para o caso de ele estar mais bêbado do que imaginava, mas também porque queria ter certeza de que o deixaria em algum lugar seguro. Para sua surpresa, Hermione estava esperando por eles, sentada na sala e fazendo distraidamente faixas de luz com sua varinha. Ao ouvir a entrada deles, ela se levantou em um instante.
— James Potter, onde diabos você esteve? São 2 da manhã. — apesar de suas palavras chocantes, sua voz nunca passou de um tom calmo, o que preocupou Sirius ainda mais do que se ela estivesse gritando.
— Eu tinha coisas para resolver. — disse ele, culpado.
— A única coisa que você teve que resolver foram seus próprios mal-entendidos. — ela ficou furiosa com ele.
Os dois saqueadores absorveram suas palavras com uma surpresa congelada. Nunca antes a tinham visto tão zangada, nem mesmo quando a acusaram de coisas horríveis e a ignoraram.
— Você vai subir neste instante e verificar sua esposa ou então me ajude, Merlin, Harry só conhecerá sua mãe nesta vida. — ela fervia com ele. — Ela está inconsolável desde que você desapareceu, seria um milagre se ela realmente conseguisse adormecer.
A postura cautelosa de James diminuiu imediatamente com a menção da dor de Lily. Sirius apenas a estudou avaliativamente. Ela nunca usou suas garras para se defender dos piores tratamentos, mas no momento em que alguém de quem ela gostava estava em questão, ela era uma guerreira magnífica e justa. Grifinória por completo, ele pensou consigo mesmo.
James assentiu antes de subir as escadas, vendo claramente a imprudência em suas ações esta noite.
— Obrigada por trazê-lo de volta. — Hermione disse gentilmente a Sirius.
— Claro. — como se alguma vez tivesse havido qualquer outra opção para ele.
Seus olhos não a abandonaram e Hermione teve vontade de se contorcer sob seu olhar astuto.
— Harry e Neville estão lá em cima, no outro quarto, presumo que você queira ficar e cuidar deles? — Hermione continuou rapidamente, incapaz de suportar o silêncio.
— Sim, claro. — Sirius confirmou prontamente.
— Bem, então acho que deveria voltar para a Toca se você estiver com os meninos. — ela murmurou, virando-se para procurar o pó de flu.
— Hermione. — Sirius falou, trazendo a atenção dela de volta para ele. Ela levantou uma sobrancelha em questão. — Você faz parte de nós agora, sabia?
Ela se virou completamente para ele, sem compreendê-lo. Sirius esfregou a nuca, incerto.
— Eu sei que fui egoísta com você quando você chegou aqui, e então a maioria de nós foi horrível com você depois de tudo com Peter... Eu especialmente. Mas estamos mudando isso, e quero que você saiba que temos suas costas. Você é uma de nós.
Ela não disse nada, apenas o estudou como se tentasse desvendar suas intenções. Ele estava prestes a verificar as crianças quando as palavras calmas dela o impediram de seguir em frente.
— Por que você terminou com Marlene?
O olhar dele voou para o dela surpreso, e Hermione corou com sua pergunta impulsiva, mas não recuou, olhando para ele com expectativa.
— Você sabe que tenho poucos exemplos de amor em minha vida. — ele suspirou cansado. Ele lhe devia uma resposta honesta e estava falando sério sobre mudar as coisas entre eles. — Um dos mais fortes deles são aqueles dois idiotas lá em cima. — ele continuou afetuosamente. — Marlene é uma ótima bruxa e tem meu respeito e amizade. Mas ela não é minha Lily, sabe? — seus olhos imploraram para que ela entendesse. — Eu não enlouqueço quando não estou com ela, meu mundo não parece que começa e termina com ela, e eu simplesmente... Eu não a amo do jeito que deveria. Do jeito que ela merece. Eu sei que é um motivo de merda para nem tentar, mas eu sei que quero algo mais profundo para mim - como James e Lily. Marlene e eu nunca tivemos isso. —
— Isso é justo. — Hermione disse simplesmente, seu olhar suave.
Ele olhou para ela por um momento, querendo dizer muito mais, mas sabendo pela primeira vez que não poderia continuar sendo egoísta quando se tratava de Hermione.
— Boa noite, Sirius. — ela disse suavemente, indo até a lareira antes de desaparecer atrás das chamas verdes.
★
Dizer que ele estava nervoso era um eufemismo. James Potter estava absolutamente aterrorizado. Desde o nascimento do filho deles, ele fez uma promessa a si mesmo quando se tratava de Lily: que nunca a machucaria, intencionalmente ou não. No entanto, foi precisamente isso que ele fez ao fugir imprudentemente antes de lhe dar a oportunidade de explicar.
Quando ele entrou silenciosamente no quarto deles, estava escuro. Lily estava enrolada de lado, praticamente abraçada à beira da cama. Ele silenciosamente tirou a camisa e as calças antes de subir ao seu lado, tomando cuidado para não acordá-la. Seus dedos queimavam para estender a mão e puxá-la de volta contra ele, mas ele não tinha certeza se ela aceitaria isso se estivesse acordada agora.
Em seus poucos momentos de contemplação, ele percebeu tardiamente que a cama tremia levemente. Olhando cuidadosamente através da extensão que os separava, James notou sua esposa tremendo, a tensão em sua forma deixando claro como o dia que ela ainda estava acordada.
— Lily... — ele sussurrou ansiosamente.
A madeira em sua voz enviou um arrepio total que percorreu o corpo de Lily enquanto ela tentava sufocar as lágrimas. Ela deveria se levantar, talvez ir dormir com as crianças antes que perdesse totalmente o controle. Talvez agora que ela soubesse que ele estava de volta em segurança, ela realmente conseguiria dormir.
Antes que ela pudesse se levantar, um braço forte passou por sua cintura, puxando-a suavemente para trás contra o calor do peito do marido. Ele enterrou o rosto em seu cabelo, inalando como se estivesse se assegurando de sua presença.
Embora ela quisesse derreter-se em seu abraço, o pensamento a enfureceu completamente. Ela esteve lá a noite toda. De que diabos ele precisava de garantias? Tirando o braço dele, ela saiu da cama, precisando colocar distância entre eles.
— Lily, sinto muito. — James murmurou, levantando-se também, a cama era um oceano entre eles.
— Desculpe? — ela disse sem emoção. — Para que?
— Por desaparecer e assustar você. — ele engoliu em seco.
— É isso? — ela perguntou implacavelmente.
— Merlin, Lily, eu estava com medo! Era isso que você queria ouvir? Fiquei apavorado quando Snape apareceu em nossas vidas de novo, ele nunca foi bom para nós.
— O único problema com a gente. — Lily disse, com os olhos brilhando. — Foi a forma como vocês dois se trataram. Minha amizade com ele nunca foi um problema para vocês.
— Ele envenenou você contra mim. — James implorou para ela ver a razão.
— Ele poderia dizer o mesmo de você. — disse ela com altivez, agarrando-se à raiva como uma armadura.
— Droga, Lily, foi um erro! Eu sei que deveria ter ficado e deixar você dar a sua opinião, mas entrei em pânico, ok? Fiquei ferido. — ele resmungou.
O olhar de Lily finalmente suavizou. — Oh, James. — ela sussurrou. — Você não tem nada do que ter medo, eu gostaria que você soubesse disso.
Suas palavras o tiraram de sua hesitação e ele já estava ao redor da cama antes que ela pudesse piscar, puxando-a para seu abraço.
— Você ainda se importa com ele. — disse James, sua voz abafada no cabelo dela.
— Sim. — ela confirmou, recuando para olhar para James de forma significativa. — Eu me importo muito com Severus, ele foi meu primeiro e mais antigo amigo no mundo mágico. Mas eu te amo, sempre amei. Você é a única pessoa que amei. Isso nunca vai mudar.
James sufocou uma risada meio choro, esmagando-a em seus braços. — Eu te amo tanto, Lily.
Ela inclinou a cabeça para trás para olhar para ele com um sorriso doce e cheio de lágrimas, e James não conseguiu mais resistir. Trazendo seus lábios sobre os dela suavemente, ele derramou todo o seu desejo nela.
— Nunca me deixe. — ele sussurrou contra seus lábios. — Eu não sou nada sem você e Harry.
— Você esqueceu alguém. — ela sussurrou ofegante.
— Quem? — ele perguntou confuso, recuando um pouco para olhar para ela.
— James... Temos outro filho a caminho. — disse ela, pegando a mão dele e guiando-a até a parte inferior da barriga.
James olhou para as mãos deles e encontrou os olhos de Lily com admiração. — Você está... Você está grávida?
Ela mordeu o lábio hesitantemente e assentiu. James não tinha palavras, esta mulher nunca deixava de surpreendê-lo. Ele levou as mãos até o queixo dela, puxando-a para um beijo doce. Ela retribuiu o beijo com entusiasmo, um gemido suave escapou dela quando ele gentilmente mordeu seu lábio inferior. Lily engasgou quando ele começou a traçar os lábios ao longo de sua mandíbula e pescoço, sugando sua clavícula.
Ela esperou ansiosamente quando ele caiu de joelhos na frente dela, suas mãos quentes deslizando dentro de sua camisa e empurrando-a para cima em seu torso. James gentilmente beijou sua barriga exposta e apoiou a cabeça nela.
— Olá, pequeno Potter. — ele sussurrou afetuosamente. — Mal posso esperar até você sair para este mundo. Prometo proteger você e sua mãe com tudo o que sou.
O coração de Lily se apertou em adoração quando James deixou um beijo de despedida em sua barriga antes de se levantar. Ela gritou de surpresa quando James a pegou nos braços, carregando-a para a cama com um olhar ardente de desejo. O homem nunca deixou de fazê-la se sentir desejada.
Deitando-a suavemente, ele se manteve apenas alguns centímetros acima do corpo dela, apenas olhando para ela. Lily passou a palma da mão pelo torso dele, sentindo a flexão de todos os músculos musculosos construídos por anos de quadribol.
— James... — ela sussurrou, olhando para ele com olhos vidrados.
— O que você quer, amor? — sua voz estava rouca de desejo e seus olhos queimavam nela.
— Você, eu quero você por inteiro. — ela enganchou os dedos na bainha da cueca dele, puxando-o para ela, trazendo os lábios para ela. Ela arqueou as costas, empurrando seu corpo contra o dele. Ele rasgou a boca com um gemido.
— Lily, você vai destruir meu controle se continuar assim. — ele respirou contra o pescoço dela.
— Bom. — ela sorriu, passando as mãos pelo couro cabeludo dele.
Ele empurrou seus quadris nos dela e sua respiração ficou presa ao sentir a dureza pressionando seu quadril. — Deus eu te amo.
— Nunca me deixe. — ela repetiu suas palavras anteriores para ele, levantando a cabeça para encontrar seus olhos. — Estou perdida sem você.
Os olhos de James escureceram imperceptivelmente e esse foi seu único aviso antes de ele devorá-la. Seus lábios desceram sobre os dela e ele entrou em sua boca como se fosse o dono. As mãos dele estavam correndo por baixo da camisa dela, traçando suas costelas, e antes que ela percebesse, ele a arrancou dela. Seu cérebro tornou-se incoerente quando James começou a traçar com os lábios o vale entre os seios dela, sugando os pontos específicos que ele aprendeu serem sensíveis. O sangue dela corria em suas veias, e ela não podia fazer nada além de fechar os olhos contra as sensações dos lábios e das mãos dele em sua pele. Devem ser os malditos hormônios da gravidez.
Seguindo o caminho até seu estômago, ele mordiscou de brincadeira os ossos do quadril, rindo quando ela involuntariamente se empurrou contra ele. Os olhos dela não haviam saído dos dedos dele, que brincavam com a barra da calça dela o tempo todo.
— James... — ela implorou, sua paciência se esgotando.
— Paciência, amor.
Ele sorriu contra a barriga dela antes de deslizar lentamente a calça e a calcinha pelas longas pernas. Quando ele voltou para ela, seu olhar em sua metade inferior deixou Lily cheia de necessidade. Ele tentou se acomodar entre as pernas dela, lambendo os lábios como se estivesse se preparando para uma refeição, mas Lily tinha outros planos. Ela trouxe o rosto dele de volta para o dela, quase rindo da decepção em seus olhos.
— Eu não preciso disso agora. — ela sussurrou.
— Mas eu quero...
— E eu quero você. — ela respirou, suas mãos encontrando seu membro já duro.
— Porra. — ele gaguejou, enquanto seus dedos se fechavam em torno dele.
Lily gemeu quando ele empurrou abruptamente dois dedos nela, imediatamente sentindo-se apertar avidamente ao redor dele. — Foda-se, Lily, você está encharcada. — ele gemeu, deixando cair a cabeça no pescoço dela.
— É o que estou tentando te contar. — ela disse atrevidamente. — Agora você vai nos dar o que nós dois queremos? — ela perguntou, corajosamente encontrando seus olhos.
— Como minha bruxa ordena.
James ergueu uma das pernas dela, colocando-a no quadril antes de ir direto para sua entrada. Ele podia sentir o calor dela e quase estremeceu com a ideia de estar dentro de sua esposa - ele nunca se cansaria dela. Quando ele começou a afundar nela, os olhos de Lily se fecharam de prazer, sua respiração engatou.
— Olhe para mim, Lily. — James ordenou, seus dedos cravando-se nos quadris dela.
Seus olhos se abriram quando o verde encontrou o castanho. Ela não conseguiria desviar o olhar nem se tentasse, ele a prendeu com o olhar. James penetrou nela o resto do caminho com mais força do que deveria desde que ela estava grávida, mas seu gemido necessitado o tranquilizou quando sua boca se abriu um pouco. Lily imediatamente se apertou ao redor dele, já perto do clímax, embora ele tivesse acabado de penetrá-la.
Ela levantou os quadris, sinalizando para ele se mover, e ele o fez. Estocado longas e lentas, os olhos dele sem deixar os dela. Demorou menos de dez estocadas antes que Lily desmoronasse em seus braços, um gemido suave saindo de seus lábios enquanto ela se arqueava para cima, os dedos dos pés enrolados nos lençóis.
— Porra. — James amaldiçoou humildemente, levado ao limite de seu autocontrole quando sentiu sua esposa ter espasmos ao seu redor, gozando por tudo o que ele tinha. Acelerando o ritmo, ele começou empurra-lá na cama, perseguindo seu próprio prazer. Seus movimentos quase falharam de choque quando ele sentiu Lily apertando-o mais uma vez, e seu gemido seguinte lhe disse que ela já estava perto novamente. Ele se sentou, levantando os quadris dela da cama para encontrar suas estocadas poderosas, completamente encantado pela linda ruiva deitada na frente dele. Segurando firmemente o quadril com uma das mãos, a outra foi até o clítoris dela. Alguns círculos suaves sobre ele a fizeram perder o controle.
— James, estou vindo de novo. — ela gritou, arqueando as costas inteiras para fora da cama.
Desta vez a pressão do orgasmo dela foi demais para James. Ele gemeu com a força disso, inclinando-se sobre ela e segurando-se com um braço enquanto começava a ver estrelas.
Beijando-a suavemente enquanto ambos respiravam fundo, ele gentilmente deslizou para fora dela, virando-a para que ela ficasse embalada contra seu peito.
— Eu te amo. — ela murmurou sonolenta.
— Assim como eu te amo: — ele sussurrou, dando um beijo suave em seu ombro, puxando-a para perto.
Sua mão percorreu a parte inferior de seu estômago até que sua respiração se estabilizou. Ele não podia acreditar, pensou enquanto sua mão se espalhava possessivamente sobre o tecido macio da barriga de Lily. Eles estavam tendo outro filho.
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