014
˖࣪ ❛ PEGOS DE SURPRESA
— 14 —
ERA QUASE O amanhecer quando Molly despertou Hermione de seu sono muito agitado. Ela voltou para a Toca e passou a maior parte da noite perdida em suas próprias memórias do passado e eventualmente caiu em um sono agitado.
Hermione piscou os olhos turvos, demorando apenas um segundo antes de processar o olhar sombrio de Molly. O pavor se instalou em suas entranhas como uma pedra pesada afundando na água.
— O que aconteceu? — Hermione perguntou, imediatamente pegando sua varinha.
— Dumbledore convocou uma reunião de emergência agora mesmo. — disse Molly em tom ansioso.
Hermione não precisou ouvir duas vezes; ela saiu da cama em um piscar de olhos, pegando um cardigã de lã confortável para cobrir o short leve e a camisola antes de seguir Molly escada abaixo.
Os Weasleys foram para a sede com Hermione apenas para serem cercados por vários estalos altos de pessoas aparatando. Toda a ordem estava em um frenesi ansioso, todos alarmados e confusos por terem sido acordados tão cedo. Hermione procurou por Harry com olhos em pânico, soltando um suspiro de alívio quando avistou Lily e James com duas crianças nos braços.
Ela foi até o casal, abraçando Lily com Neville espremido entre eles.
— Por quê você está aqui? — Hermione perguntou a James curiosamente. — Eu pensei que você estava destinado a ficar com Remus?
James encolheu os ombros. — Não me senti confortável em deixar minha esposa sozinha durante a noite com os dois filhos mais procurados no radar de Voldemort.
Hermione assentiu com compreensão. — E os outros?
— Padfoot e Wormtail estão com Moony. Embora eu suspeite que eles estarão aqui em breve também, o sol está quase nascendo.
— Alguem sabe o que aconteceu? — Lily sussurrou nervosa.
— Não. — disse Hermione. — Os Weasleys não pareciam saber.
A sala inteira diminuiu para um silêncio carregado e o grupo se virou para ver Dumbledore e Moody parados perto do manto da lareira. Ambos pareciam igualmente perturbados.
— É com pesar que digo que os Longbottoms foram encontrados mortos hoje à noite na propriedade de Augusta Longbottom. — Dumbledore anunciou com uma voz sombria.
A sala inteira pareceu pairar em um momento de silêncio incrédulo. A cabeça de Hermione começou a girar. Não era assim que deveria acontecer. Os Longbottoms não foram alvos até depois da morte dos Potter e da queda de Voldemort. Mesmo assim, eles foram torturados até a loucura, e não mortos.
— O filho deles não foi encontrado com eles. — continuou Dumbledore.
— N-nós o pegamos! — Lily falou, sua voz embargada de emoção. — A-alice e Frank o deixaram conosco durante a noite. — ela sussurrou entrecortada.
Neville ainda dormia pacificamente em seus braços, apesar do zumbido no quarto de antes, e ele não tinha consciência de como sua vida havia mudado irrevogavelmente naquela noite. Uma expressão de alívio cruzou as feições de Dumbledore quando ele acenou com a cabeça em reconhecimento para Lily antes de continuar contando os detalhes.
— Minha patrulha esta noite saiu para investigar quando as proteções na propriedade foram acionadas. — disse Moody rispidamente. — Mas quando chegamos lá, a marca escura já estava no céu e os Comensais da Morte já haviam partido há muito tempo.
Os olhos de Hermione voaram para os gêmeos Prewett, que estavam perto de Moody, mas pareciam incrivelmente tensos. Suas mãos estavam cruzadas na frente deles, e Hermione podia ver o sangue residual manchando sua pele e roupas. Eles estavam na patrulha, ela percebeu.
— Quem era o guardião do segredo deles? — Hermione perguntou de repente.
— O guardião secreto da casa deles era o próprio Frank. — assegurou Dumbledore. — Mas a propriedade Longbottom não estava sob o encanto de Fidelius.
Depois de mais algumas atualizações de protocolo de segurança, Dumbledore encerrou a reunião, mandando todos para casa para verificar suas enfermarias e estreitar seus círculos íntimos sobre quem tem acesso a suas casas. Na pressa de todos irem embora, Marlene foi direto em direção a Lily e James.
— Lily... — Marlene gritou, sufocando os soluços enquanto abraçava Lily. — Como eles podem terem morrido, estávamos conversando há alguns dias.
— Shh... — Lily acalmou, esfregando as costas suavemente. — Você precisa verificar seus pais, fortalecer suas proteções.
Marlene assentiu atordoada, como se mal conseguisse processar suas palavras.
— Marlene! — Lily disse com firmeza, voltando sua atenção. — Você tem que ir.
Hermione percebeu com um toque de respeito o momento em que os olhos de Marlene se fortaleceram em determinação. Ela deu um abraço de despedida em Lily e James e acenou com a cabeça para Hermione antes de se virar e desaparatar.
Os três se entreolharam, sentindo-se parcialmente perdidos quando Dumbledore encontrou o caminho até eles no meio da multidão que se dispersava.
— Temos muito que discutir... Talvez pudéssemos nos mudar para algum lugar mais seguro? — Dumbledore sugeriu significativamente. Os Potter assentiram distraidamente em concordância antes de Dumbledore aparatar todos eles no Potter Cottage.
★
Casa Potter
— Nossa questão mais imediata é quem assumirá os cuidados do jovem Sr. Longbottom. Ele é o último de sua linhagem, então não tem família restante. — disse Dumbledore sem rodeios.
Os Potter olharam para ele em estado de choque, incapazes de formar qualquer pensamento coerente.
— Agora eu poderia perguntar aos Weasleys. — Dumbledore continuou. — Augusta estava muito perto deles.
— Não... — Lily disse hesitante, estudando a criança adormecida em seus braços. — Os Weasleys são uma família incrível, mas já têm muitos filhos.
— Lily... — James sussurrou para ela hesitante, sabendo exatamente o que ela estava pensando. — Você realmente acha que estamos prontos para isso?
Lily olhou para ele sombriamente. — Honestamente? Provavelmente não. Mas se algo tivesse acontecido conosco, eu esperaria que meu filho fosse para alguém em quem eu confiasse, onde ele receberia toda a atenção que merece. Eles eram nossos amigos, James. Não podemos deixar de fazer isso.
James concordou com a cabeça, passando a palma levemente sobre o tufo de cabelo de Neville. — Acho que bem-vindo à família, pequenino.
Dumbledore os observou com aprovação, balançando a cabeça em concordância. Hermione assistiu com lágrimas nos olhos, surpresa com a forma como eles resolveram isso. Neville merecia uma família completa com amor e paciência, e mesmo tendo tido sua avó na época dela, ele nunca experimentou o amor incondicional que Lily e James podiam oferecer a ele - o tipo de amor que seus pais tinham por ele.
Eles foram interrompidos por um estalo alto dando lugar a Sirius aparatando na sala. Seu cabelo parecia varrido pelo vento e sua camisa estava desabotoada no colarinho com os punhos enrolados até os cotovelos.
— Não havia ninguém na sede. — disse ele, sem fôlego. — O que é isso? Qual é a emergência?
Todos olharam para ele em silêncio, ninguém querendo ser o portador de más notícias. Poupando-lhes o trabalho, Dumbledore dirigiu-se a ele gravemente.
— Os Longbottoms foram encontrados mortos em sua propriedade no início da noite.
Sirius olhou para James, Lily e Hermione, examinando seus olhos como se esperasse que alguém lhe dissesse que era tudo uma piada.
— Como isso é possível? — ele perguntou em negação. — Nós os vimos há algumas horas.
— Cara... — James disse tristemente, balançando a cabeça.
Os olhos de Sirius se moveram freneticamente antes de se estreitarem em Hermione. — Por que você não nos avisou que eles seriam os próximos? — ele perguntou acusadoramente.
— Eles não deveriam ser. — Hermione disse impotente. — Na minha linha do tempo, os Comensais da Morte só chegaram aos Longbottoms depois de James e Lily... Voldemort já estava morto.
Os olhos tempestuosos de Sirius brilharam de raiva para Hermione. — Bem, então o que diabos você sabe? Porque eu pensei que você deveria ter todas as respostas...
— SIRIUS. — Lily chorou fortemente. Ela olhou para ele com advertência, interrompendo seu discurso induzido pela raiva.
Sirius gemeu, esfregando a nuca em desespero e frustração. — Sinto muito, Hermione. Eu sei que não é culpa sua.
— Está tudo bem. — disse ela, perdoando. — Tenho certeza que é um choque, sei que é para mim também, e nem os conhecia bem.
— Como eles continuam nos surpreendendo? — James perguntou exasperado. — Os Longbottoms foram escondidos com tanta segurança quanto nós; como eles conseguiram encontrá-los exatamente quando deixaram a segurança do Fidelius?
Dumbledore olhou para James e Hermione para Sirius enquanto todas as peças do quebra-cabeça se encaixavam para os dois.
— Professor... — Hermione começou gravemente. — Poderia ser...
— Receio que sim, minha querida. — Dumbledore respondeu severamente, seu rosto franzido com uma carranca incomum.
— Um de vocês pode explicar o que está acontecendo? — Lily perguntou, percebendo a troca.
— Quem diria que os Longbottoms estariam na propriedade em vez de em sua própria casa esta noite? — Dumbledore perguntou a eles.
— Todos nós... — James disse. — Eu, Lily, Sirius e Remus. Eles nos disseram que tinham que se encontrar com a mãe de Frank logo depois que Hermione saísse de casa.
— Eles não contaram a mais ninguém? Você tem certeza absoluta? — Dumbledore implorou.
— Eu não acredito nisso. — Lily disse hesitante. — Eles disseram que tinham alguns assuntos familiares particulares para resolver, não acho que queriam que outras pessoas soubessem disso.
— Vocês três contaram para mais alguém? — Hermione perguntou desesperadamente.
— Não... — Sirius disse confuso, sem saber onde isso estava indo. — Não houve tempo para vermos mais ninguém, fomos direto para o local seguro para a transformação de Moony pouco depois.
Hermione quase gritou de frustração. Ela sabia que não era nenhum dos quatro, não poderia ser. Tinha que ser Pettigrew, ela simplesmente sabia disso. Mas ela não tinha provas.
— É Pettigrew. — Hermione disse calmamente de qualquer maneira. — Eu sei, tem que ser.
— Peter esteve conosco a noite inteira, Hermione. — Sirius insistiu. — ele não saiu da nossa vista nenhuma vez.
— Você mesmo disse que ele era próximo de Frank! É perfeitamente possível que eles tenham conversado sobre isso antes e Pettigrew tenha sido capaz de transmitir essa informação diretamente a Voldemort e estar lá durante a lua cheia para manter seu disfarce.
James, Sirius e Lily se entreolharam ansiosamente, como se estivessem prestes a vomitar. Atingiu muito perto de casa e era muito plausível.
— Primeiro, é importante reunirmos o Sr. Pettigrew e o Sr. Lupin. — Dumbledore os instruiu.
James e Sirius assentiram antes de colocar Harry adormecido ao lado de Lily e aparatar. Poucos minutos depois, James reapareceu com Remus ao seu lado, seu peso apoiado em James e um braço em volta de seu ombro. Ele não parecia muito desgastado, mas parecia incrivelmente esgotado. Pela expressão taciturna e chocada em seu rosto, ficou claro que James havia informado Remus das novidades.
Hermione imediatamente correu para o outro lado, ajudando James a guiar Remus até uma cadeira. — Como você está se sentindo?
Remus sorriu para ela tristemente. — Sua poção é incrível, Hermione. Lembro-me de tudo e tive o controle. Foi brilhante. — ele a elogiou.
Sirius voltou segundos depois, um leve pânico crescendo em seus olhos. — Ele não estava em seu apartamento.
Todos os outros olharam para ele severamente. As coisas não pareciam boas para Pettigrew.
— Existe algum outro lugar onde ele possa estar? — Dumbledore implorou.
— A casa da mãe dele! — James exclamou. — Ela mora em um bairro trouxa!
— Sim, eu sei onde fica. — Sirius disse.
— Eu irei com você. — disse James, levantando-se.
— Não! — Hermione insistiu com firmeza. — James, sem os Longbottoms, sua família é o próximo maior alvo na lista de Voldemort. Posso ir com Sirius.
— Mas...
— Ela está certa, Prongs. — Sirius insistiu. — Nós ficaremos bem.
Sirius estendeu o antebraço para Hermione, afastando-os quando os dedos dela o agarraram. Eles chegaram a um beco mal iluminado que ainda estava escondido dos raios do sol nascente. Sirius a guiou em direção à entrada do beco com uma mão levemente apoiada em suas costas.
Eles subiram a rua até uma casa modesta. Cada passo mais próximo criava uma expectativa assustadora. Sirius tocou a campainha e, depois de alguns minutos, quando não obtiveram resposta, ele tentou bater. Eles estavam parados na escada há alguns minutos quando um corredor apareceu na rua, parando na calçada em frente à casa.
— Vocês estão procurando alguém? — ele perguntou a eles, um pouco sem fôlego.
Sirius olhou para o homem, parecendo perfeitamente à vontade no mundo trouxa e falando com trouxas. — Sim, a Sra. Pettigrew. Você sabe se ela está na cidade?
O homem olhou para eles com pena. — Oh, você não ouviu a notícia? A Sra. Pettigrew faleceu há alguns meses. Seu zelador a encontrou desmaiada no chão.
Hermione franziu os lábios e Sirius empalideceu.
— Isso é lamentável, você era muito próximo dela? — o homem perguntou.
Hermione sorriu com força. — Não, apenas um conhecido distante. Mas obrigada. — o homem assentiu cordialmente e continuou seu caminho pela rua.
Hermione se virou para olhar para Sirius, que estava mortalmente imóvel, como se tivesse se transformado em mármore. Sua mandíbula se apertou, enviando um pequeno tique em seu rosto.
— Ele está dizendo que tem visitado a mãe nos últimos meses. — disse ele com firmeza. — Mas ela esteve morta esse tempo todo?
— Seria o disfarce perfeito. — Hermione disse de má vontade. — Eu pensei que ela estava viva quando ele fingiu... Quando traiu os Potter. É por isso que nunca questionei isso.
— Eu preciso encontrá-lo. — Sirius disse com uma raiva mal contida. — E Godric o ajude se ele não tiver respostas boas o suficiente para mim. — ele estava prestes a aparatar quando Hermione o pegou pelo braço.
— Não. — ela disse com firmeza. — Precisamos voltar e contar aos outros o que aconteceu. Não vai ajudar nada sair em uma perseguição inútil atrás de Pettigrew agora.
Sirius olhou para ela irritado, como se estivesse prestes a dispensá-la.
— Sirius, a melhor coisa a fazer agora é estar ao lado de seus amigos. Em apenas algumas horas eles perceberam que eram pais de outra criança. Além disso, eles já poderiam estar comprometidos se Pettigrew traísse os Longbottoms. Eles precisam de você em seus lado.
Sirius assentiu brevemente, o que ela interpretou como permissão para aparatá-los de volta.
Todos os outros ficaram na entrada, olhando para eles com antecipação questionadora.
— A mãe de Peter está morta. — Sirius disse brevemente. — Já faz meses. — os outros empalideceram.
— Então isso significa... — Lily engoliu em seco.
— É melhor que ele tenha uma explicação incrível para onde supostamente esteve todas aquelas vezes nos últimos meses. — James rosnou.
Dumbledore parecia perdido em pensamentos quando Hermione o interrompeu. — Professor?
Seus olhos se voltaram para eles. — Por uma questão de segurança. — disse ele severamente. — Deveríamos realocar todos vocês para algum lugar mais seguro. Se o Sr. Pettigrew foi o guardião do segredo, mesmo que por um curto período de tempo, é possível que ele tenha traído sua localização naquele período.
— Para onde iríamos? — Lily perguntou em dúvida.
— Sede por enquanto; não há muitos quartos, mas é protegido pelo Fidelius. — Dumbledore permitiu. — E então talvez possamos ver como aumentar as proteções na Mansão Potter para você.
— E se Pettigrew aparecer lá? — Hermione perguntou.
— Espero que sim. — Sirius disse mordazmente. — Porque estaremos esperando respostas.
— Mesmo que ele venha. — disse Dumbledore. — Ele não pode trazer mais ninguém porque eu sou o guardião do segredo. Deve ser seguro se você ficar em guarda.
Nos minutos seguintes, Lily e James convocaram suas coisas mais valiosas, guardando-as rapidamente. Dumbledore escoltou todos eles de volta ao quartel-general, certificando-se de colocar proteções de detecção adicionais no Potter Cottage ao sair.
A sede já estava vazia há muito tempo, iluminada pela forte luz do sol que entrava pelas janelas. O lugar parecia enganosamente sereno e não tinha o pânico que todos os membros da Ordem sentiram há poucas horas ao serem instruídos a proteger e reforçar suas proteções e entes queridos.
— Sr. Black, Sr. Lupin, Hermione, vocês estão livres para ir. — Dumbledore os informou.
— De jeito nenhum. — Sirius disse imediatamente. — Eu não vou deixá-los, especialmente se Peter aparecer.
— Eu também. — Remus concordou.
— Sr. Lupin, você ainda precisa se recuperar da lua cheia. — Dumbledore disse apaziguadoramente.
— Sim, e a maioria das pessoas que sabem como me ajudar a recuperar estão nesta sala de qualquer maneira. — insistiu ele.
— Tudo bem. — Dumbledore aceitou cansado. — Existem apenas dois quartos funcionais, então você terá que compartilhar.
— Não é um problema. — Sirius concordou imediatamente.
Dumbledore partiu pouco depois. Sirius e Remus estavam exaustos por causa da lua cheia e Lily os mandou direto para a cama. A essa altura, Neville e Harry já haviam acordado de seu sono reparador e estavam se movimentando ativamente. James e Lily os observavam com uma tristeza dolorosa, como se não soubessem o que fazer agora com a mudança drástica em suas vidas.
— Vá tirar uma soneca. — Hermione ofereceu. — Vou ficar e brincar com as crianças até que você esteja pronto para... Tudo.
James suspirou agradecido e Lily olhou para ela incerta. — Você tem certeza? — ela perguntou.
— Claro. — Hermione disse alegremente. — Para que você saiba, esses meninos são alguns dos meus melhores amigos. Vá. Eu cuido disso.
James conduziu Lily com um braço em volta de sua cintura, ancorando e apoiando. Ambos pareciam tão abalados com a mudança nos acontecimentos, sabendo que de alguma forma haviam trocado de destino com seus melhores amigos.
Hermione suspirou quando eles saíram, sentando-se no chão onde as duas crianças brincavam perto da lareira. — Então... — ela disse a eles incerta. — Qual história primeiro? Como Harry lutou contra um troll ou como eu montei um hipogrifo?
As crianças olharam para ela maravilhadas. — Dois! Dois! Dois! — Harry cantou, Neville se juntou a ele segundos depois.
— Bem, havia um grupo de amigos no primeiro ano em Hogwarts...
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