#9 o sequestro
Meus pais já não aguentavam mais e saíram, fiquei com medo do que podia acontecer a eles.
- fica tranquila, seus pais sabem o que estão fazendo.
Falou Mateus me olhando e passando o braço por trás de mim.
- espero que sim.
Falei repousando a cabeça em seu ombro, ele me deu um beijo na testa e Luiza ao ver aquela sena se levantou irritada.
- o que ta acontecendo aqui ?
Perguntou como se tivesse algo com ele, aquilo me deixou irritada.
- um abraço.
Falei abraçando mais o Mateus.
- quer roubá-lo de mim né ? Já percebi isso, grande amiga.
Eu não queria briga então fiquei calada e Mateus falou:
- primeiro Luiza, eu e você não temos nada, então não se meta na minha vida, segundo se eu e Melissa quisermos ficar juntos iremos ficar e não vai ser você que vai impedir, nem ninguém.
As palavras " nem ninguém " me deu a impressão que tinha mais alguém que não concordaria com isso, mas permaneci calada nos braços dele ate ver Luiza sair, me soltei do abraço e olhando em seus olhos, falei:
- ela gosta mesmo de você.
- mas eu gosto de outra pessoa.
Falou passando o dedo no meu queixo e me puxando para mais um beijo e eu fui com um sorriso, aqueles lábios me deixam querendo cada vez mais beija-lo e beija-lo /passou a mão na minha coxa e apertou um pouco, me levantou e me colocou no colo, passando a mão devagar sobre minha coxa e beijando com intensidade, suas mãos passeavam livremente, uma pela minha coxa, a outra por dentro da minha blusa, nas minhas costas/ e o beijo foi parando, me afastei ofegante, ele estava sem fôlego, dei um sorriso e deitei a cabeça em seu peito, ele apenas apertou meu corpo contra o dele e beijou minha testa, novamente suas mãos seguravam minha coxa e a outra minhas costas.
- me conta, qual é seu segredo?
Falei olhando pra ele.
- eu não posso minha princesa, não insiste por favor, acho que não vai demorar muito pra você descobrir.
- mas eu queria saber de você, não descobrir por mim mesma.
- não posso contar, isso custaria minha vida.
Isso me fez tremer, ele me apertou mais em seus braços e com carinho me deitei sobre ele, as nossas pernas se entre lasaram, já era noite e acabamos dormindo assim.
De manhã não tinha mais ninguém no porão, apenas eu, Miguel e Mateus.
- Mateus, Miguel.
Chamei eles ate acordarem.
- todos já foram.
Falei novamente.
- tive um sonho esquisito, sonhava que nossos pais estavam aqui conosco.
Falou Miguel.
- eu também.
Falei sorrindo, aquilo tudo tinha sido um sonho ? Não sei.
- vem, vamos lá pra fora.
Falou Mateus se levantando, ao sair, lá estava meus pais falando com Kleiton e Bryan, parecia dar bronca nos dois.
- pai ? Mãe ? Achei que tinha sido um sonho.
Falou Miguel.
- não foi filho mas... bem que eu queria que fosse.
Falou nossa mãe, por nem um minuto ela mudava de olhar, olhava com raiva e desconfiança para Bryan e Kleiton.
- Kleiton parece confiavel e Bryan também, mas sinto que me escondem alguma coisa, tanto misterio por aqui.
Falei sem entender nada.
- vocês vão entender, tenha paciência princesa, vai entender tudo, só esperar.
Falou Mateus passando a mão no meu rosto e dando um selinho curto e se despedindo, fiquei olhando ele ir ate uma das casas e entrar.
Oque ele foi fazer ?
Fiquei me perguntando mas o que ele avia falado ficou na minha cabeça.
vocês vão entender, tenha paciência princesa, vai entender tudo, só esperar.
Ele estava certo, tenho que ter paciência, um dia tudo vai se acertar, como um quebra-cabeça juntando as peças.
- vamos, vou levar vocês pra casa.
Falou meu pai Sky ligando o carro dele.
- mas pai...
- nada de mas Melissa, temos que ir, vocês não podem se arriscar.
- porque não ?
- porque são meus filhos.
Eu não falei mais nada, apenas entrei, logo depois Miguel, Mateus apareceu e entro também.
( no carro só estava eu, Miguel, Mateus e meu pai )
- filhos vou pedir que vocês nunca mais saiam da cidade e espero que vocês obedeçam.
- mas pai...
- Melissa não me questione, tenho motivos pra fazer isso.
- então quais são seus motivos ? Sei que tem a ver comigo.
- você sempre acha que tudo tem a ver com você e seu irmão, porque ?
- porque sempre sinto algo estranho, como um instinto.
Meu pai pisou no freio.
- você sente ?
- sim, desde que nasci.
Ele acelerou e começou a dirigir lentamente, no caminho não falamos mais nada, apenas fiquei com a cabeça deitada no ombro de Mateus e ele dando beijos em mim, ao chegar na frente de casa Mateus foi o primeiro a descer e segurou a porta pra mim.
- fica mais um pouco.
Falei vendo que ele já ia.
- não posso minha princesa.
- por mim.
Falei fazendo drama.
- tudo bem, só alguns minutos tá.
- eba.
Falei pulando nos braços dele, que sorriu entramos e sentamos no sofá.
- meu amor me explica esse sentimento que você sente.
- há não sei como explicar, sinto como se ele quisesse dizer alguma coisa, como se não estivesse tudo bem, entende ? Ou quando tem alguém mentindo pra mim ou escondendo alguma coisa.
- que legal!
Falou animado, não sei porque tanta animação, meu pai passou pela sala e subio as escadas com meu irmão, ele pareceu não gostar de Mateus estar ali.
- eu não acho, esse sentimento geralmente aparece com as pessoas que mais amo, como meus pais e você.
- você me ama ?
Falou com um sorriso.
- sim.
- eu também te amo, muito.
Depois disso ficamos ali deitados por um bom tempo e fui leva-lo até a porta.
- tchau meu lindo.
- tchau minha linda.
Falou sorrindo e soltando devagar as minhas mãos .
Ele foi embora e eu fiquei ali feito uma boba com as costas na porta, quando alguém bate nela e eu abro, era dois homens de preto.
- você vem com agente.
- pra onde ?
- não faça perguntas e venha.
Tentei fechar a porta mais um deles colocou o pé e empurrou, me fazendo cair.
- Melissa é você ?
Pergunto Miguel descendo, quando fui chama-lo um deles ( o mais forte ) tampou minha boca e me puxou para fora, fechou devagar a porta, ainda consegui pisar forte no pé dele mas não adiantou, apenas levei um murro na barriga pelo outro que colocou um pano na minha boca e tudo ficou escuro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro