#19 Achamos Mateus Vivo
Narrado por Melissa :
Nada tirava meu pensamento de Mateus, ele avia me chamado, não estou ficando maluca, eu ouvi sim.
Instintos on :
- Kiara por favor fala comigo.
- estou aqui Melissa.
- finalmente, Kiara onde esteve? Porque não me respondeu?
- não posso te disser nada, sobre o Mateus e sobre seu alfa.
- então me fale algo que eu não saiba e que eu possa saber.
- que Mateus não está correndo risco de vida e que seu alfa não quer li fazer mal.
- não quer me fazer mal? Tem certeza? Ele quer se casar comigo, sem eu querer.
- ele... Eu não posso mais falar nada... Não me faça soltar o que não pode... Se eu falar algo, você vai ficar sem mim por muito tempo.
- certo.
Instintos off.
Parei de falar com ela, não queria ficar sem meus instintos e minha melhor amiga por mais tempo.
- Kiara me respondeu.
Falei pra eles.
- ótimo, o que ela falou?
Perguntou ômega que já estava conosco, junto com Bruno.
- ela disse que Mateus não está correndo risco de vida e que o alfa não quer me fazer mal.
Falei quase correndo.
- mais devagar filha!
Falou meu pai, mas minha mãe entendeu.
- eu entendi ,quer disser que Mateus está bem e que o alfa te ama de verdade.
Eu revirei os olhos quando ouvi, "o alfa te ama de verdade"
- pode ser.
Falei e ficamos ali parados por um tempo, até que meu pai sentiu o cheiro de alguma coisa e saio de perto .
- volto logo .
Falou se afastando, mamãe olhava ele de longe, mas ele virou numa árvore e não deu mais pra vê-lo.
- o que será que ele foi fazer?
Perguntou mamãe, mas essa pergunta ficou sem resposta, pois todos ficamos calados.
- Melissa!
Ouvi Mateus novamente, me chamar e dessa vez deixei que Kiara me guia-se novamente. Apareci de frente com uma caverna escura, não tinha ninguém na frente, então eu entrei, lá estava Mateus.
- Mateus!
Falei na tentativa dele escutar, mas não deu certo, ele continuou sentado numa pedra, olhando por um buraco da caverna, me aproximei e olhei o buraco, de lá dava pra ver mamãe, ômega Bruno e eu com meus olhos fechados.
- Melissa, por favor me escuta.
Ele falou e eu toquei no ombro dele, que se surpreendeu e se virou, mas não conseguia me ver, então percebi, ele não podia me ouvir ou me ver, mas sim me sentir.
- quem está aí?
Ele falou, então eu peguei uma pedra que estava no chão e com uma garra, escrevi meu nome.
- Melissa? É você?
Então eu escrevi "vou te ajudar" mas sem ver sua reação, Kiara me puxa de volta.
- e aí? O que você viu?
- Mateus, ele está aqui perto numa caverna.
Levei eles até o lugar, mas a caverna estava vazia, tinha apenas sangue e marcas de garras nas paredes.
- mas... Ele estava aqui.
Falei e as lágrimas rolaram pelo meu rosto, foi quando ouvi uivos ao redor e fomos até o lugar, onde eu vi Mateus todo arranhado.
- Mateus!
Corri, me ajoelhei e coloquei a cabeça dele no meu colo, dei dois beijos na sua testa e vi que ele ainda respirava.
- ele está bem filha?
- sim, ainda está respirando.
Levamos ele até a beira da cachoeira, onde lavei os ferimentos e joguei água em seu rosto, que fez ele acordar.
- já era sem tempo!
Falou Bruno.
- Melissa!
Ele falou e eu o-abracei.
- Mateus, ainda bem que você está bem.
Ele estava com a voz fraca e falha, eu olhei bem nos seus olhos e ele falou :
- eu te amo!
E seus olhos se fecharam, eu entrei em choque, mas vi ele respirando e respirei aliviada.
- ele vai ficar bem, só está muito cansado e machucado.
Falou ômega, como sempre afiando as garras em alguma pedra.
- vamos levar ele pra algum lugar seguro.
Falei e ômega olhou ao redor e falou :
- não vejo nem um lugar seguro por aqui.
Bruno estava com uma cara de bravo, mas falou :
- eu sei um lugar.
Foi quando papai apareceu e levou Mateus com ajuda de ômega, até uma casa velha ali perto.
- aqui era onde eu e minha família morávamos, até um bando invadir e matar meus pais e meus irmãos.
Falou Bruno.
- e como você sobreviveu?
Perguntou minha mãe.
- me entreguei como escravo e por um mês trabalhei pra eles, mas depois, consegui fugir e estou nessa fuga até hoje.
Ele falou vendo um quadro na parede com cortes e sangue, depois um porta-retrato com uma foto linda de uma família, que com certeza era a dele.
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