CAPÍTULO 2
Reencarnação, é uma ideia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o aperfeiçoamento ou a anulação do carma. A reencarnação pode ser definida como a ação de encarnar-se sucessivas vezes, ou seja, derivada do conceito aceito por doutrinas religiosas e filosóficas de que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de renascimentos."
JOÃO
Como alguém poderia ser tão pequeno, o medo de derrubar meu irmãozinho era grande, mas com ajuda da minha mãe conseguiu pegar ele no colo, desde o dia que ele nasceu a um mês atrás sempre tentei pegar o Jay no colo, mas ainda não havia criado coragem.
Hoje pela manhã quando passei na frente do seu quarto eu o ouvi chorando tão baixinho, era como se ele me chama-se, parei na frente do seu berço e perguntei se havia algum problema, mas ele somente esticou suas mãos em minha direção.
- Mãe, o Jay acordou!
- Filho estou ocupada, pega o Jamar por favor.
- Mas mãe!
Não obtive nenhuma resposta, olhava ele que sorria tão fofo, não gostava muito deste nome Jamar, tentei convencer ela e meu pai a todo custo de colocar Jay, mas se recusaram.
- Jay, se eu te pegar você promete que não vai chorar?
Falei a ele que somente me encarava sorrindo, meio sem jeito me abaixei aos poucos a sua frente, passei minha mão nem volta do seu corpinho e o levantei com calma, já havia visto papai e mamãe fazer isso inúmeras vezes. O abracei sentido seu cheiro de aloé vera, que era tão bom, ele ficou tão quieto, que a primeira coisa que me veio a cabeça foi que eu o havia machucado.
- Viu como não e difícil!
- Mãe ele está bem? _perguntie a encarando sentido um pouco de medo de sua resposta.
- Ele está mais do que bem meu amor, olha como ele dorme tranquilamente em seu peito.
Mamãe disse isso e me levou até uma protona que havia dentro do quarto, me acomodei melhor e lela primeira vez o vi dormindo em meus braços.
[...]
Estava tão distraído sentado no meu canto esperando a aula começar, eu não era o tipo de aulo bagunceiro, as pessoas sempre esperaram muito de mim o filho do Prefeito, então tentava as vezes passar despercebido, mas era difícil controlar alguns dos meus sentimentos, principalmente quando olhei para aquela porta e vi aquele garoto entrando, notei que algumas meninas da sala o encaravam sorrindo.
Sua pele era branca e com um cabelo liso é grande, que estava parcialmente coberto por um boné, ele deveria ter mais ou menos a minha altura aquela distância, ele olhava para a toda a sala procurando algum lugar para se sentar. Meu coração falto saltar da minha boca quando o vi caminho a passos lentos na minha direção, eu estava sentado na penúltima carteira próximo as janelas, maior parte dos alunos evitava aquela fileira, melhor dizendo alguns me evitavam.
- Oi tem alguém sentado ali? _ele disse apontando para a carteira atrás de mim.
Nossa a sua voz era um pouco rouca em vista dos meus colegas, até em vista da minha que eu achava um pouco "feminina" as vezes, meu pai dizia que era normal na minha idade, que ela iria mudar com o tempo.
Mas voltando ao garoto novo, quando olhei diretamente em seus olhos notei algo diferente neles, cada olho dele tinha uma cor, sendo um castanho e outro era um tom de azul bem claro.
- Muito feio ficar encarando o aluno novo e não responder ele sabiá!
- Não estava te encarando! _falei mechendo nós meus cabelos, que sempre foram minha paixão.
Eu não me lembro de ter cortados eles nunca, eles eram bem encaracolados, o que rendeu por parte das meninas o apelido de anjinho.
- Eu não estava te encarando.
- Me admirando então? Gosto da cor deles?
Ele disse isso e piscou algumas vezes, o vi estender sua mão na minha direção, o novato era bem engraçado.
- Me chamo Vinícius, e você cabelo de anjo como se chama?
Segurei sua mão e senti uma energia tão grande emanado de seu corpo para o meu, meu pai sempre foi uma pessoa bem espiritualizada, me lembro de uma vez quando meu irmãozinho perguntou aos nosso país como ele soube que amava minha mãe.
"A gente sempre sabe, mas quando a pele de sua mãe repousou sobre a minha eu senti sua áurea emanar em um tom rosa suave, seu aroma era tão fino, naquele exato dia eu descobri o que era no amor"
Porque diabos eu vim lembra disso? E logo agora, era impossível este tipo de sentimento ser real, de só com o olhar ou o toque de uma pessoa você saber que encontrou o seu... Não João, isso só foi uma historia melosa de seu pai, mas a possibilidade de tudo ser verdadeiro era infinitamente verdade.
- Garoto! Você não pode ficar com minha mão sabia?
- Me desculpa! Me desculpa! _falei um pouco desesperado.
- Olha você e estranho...
- João, vejo que este ano vou ter dor de cabeça com você!
Falou nossa professora de Matemática, a senhora Maze, ela deveria ser a pessoa mais idosa que eu conhecia no planeta, sua expressão de duzentos anos me encarando fez a sala toda rir.
- Todos sabem as regras, porém a quem está começando hoje, vou dizer para relembrar.
- Nada de Boné, nada de touca, capuz, lenço ou qualquer tipo de chapéu cobrindo a cabeça!
A megera disse isso é na hora puxei a touca da blusa que cobria parcialmente minha cabeça para trás, e vi que um monte de gente na sala começou a fazer o mesmo descobrindo suas cabeças.
- Ótimo, espero que este ano não precise separar os grupinhos em ordem alfabética novamente.
O decorrer da primeira grade de aulas foi bem, mesmo sendo duas horas e meia seguidas ouvindo ela falar de contas, fórmulas, mais contas e mais fórmulas. Mas a libertação de toda a sala veio no segundo sinal indicando o início do intervalo de um pouco mais de vinte minutos.
- Vamos?
- Para onde? _O encarei não entendo seu convite.
- Não e a hora de comer? Ou aqui não dão comida?
- Sim, e hora do intervalo, mas eu não estava a fim hoje! _falei querendo tentar tirar um cochilo nós próximos minutos.
- Sabia que e mancada? Primeiro me fez levar bronca, agora não vai me mostrar onde tem comida.
- Eu? Eu não fiz nada, fora que já pedi desculpa.
- Por favor Joãozinho, leva está alma que está morrendo de fome para se alimentar.
- Primeiro e João, segundo você e meio dramático, terceiro e só seguir a multidão.
- Nossa, isso e errado, meus pais me falaram que aqui nesta cidade que fica na curva do fim do mundo que eu teria pessoas receptivas para me ajudar sempre.
Olhei para o Vini e acabei rindo de sua cara de drama, e o acompanhei até o pequeno refeitório que ficava ao lado do pátio principal, não estava com fome e muito menos vontade de comer alguma coisa, mas quando meu nariz sentiu o cheiro de macarronada, meu estômago me fez o favor de dizer que estava acordando as onze da manhã de uma Segunda-feira.
O decorrer daquele dia incomum foi foi bem engraçado, Vinícius era quase meu oposto, ele não parava de falar, toda aula algum professor dava bronca na gente, porém o que achei mais engraçado, foi na última aula quando o professor de História disse que desejava falar comigo.
Vinícius me olhou todo sem graça, conforme a sala foi ficando vazia ele enrolou não querendo sair dali, na espera do professor Lucas falar alguma coisa na frente dele, mas ele foi bem direto avisando que ele poderia se retirar já que o assunto era particular, meu novo amigo saiu igual um cachorrinho que leva bronca.
- Nossa Tio Lucas não precisava ter falado assim com ele! _disse dando uma broca no meu Tio.
Sim, professor Lucas era o irmão mais velho da minha mãe, ele sempre foi muito preocupado com todos nós.
- Eu? Mal educado? Depois você fala com seu amigo Vinícius.
Nossa ouvir aquela palavra me fez ficar sorrindo feito bobó, nunca fui de cultivar amizades, mas com o Vinícius as coisas fogem do meu controle.
- Sabe qual foi o assunto de hoje durante o segundo intervalo?
- Que o senhor vai virar diretor?
- Não, foi seu nome, todos os professores que deram aula a você hoje vieram me perguntar o que você fez nas férias, já que a mariposa do meu sobrinho que até ano passado era quieto e anti social fez um amigo.
Sério mesmo que eu era motivo de fofocas dia professores? Olhava para o tio Lucas sem entender o porquê daquela conversa, concordo que as vezes eu era anti-social, mas não gostava de ninguém tentando se aproveita de mim.
- Nem começa, eu só não gosto de gente falsa, senhor sabe muito bem como algumas pessoas aqui são bajuladores.
- Onde uma criança de 13 anos sabe o que significa bajular!?
- Eu em, se quiser eu digo, dia baba ovo, interesseiros, mentirosos, duas caras...
- João eu já entendi que você sabe, não precisa ficar tão agitado assim.
- Só estou feliz que você finalmente saiu do seu casulo pequena Borboleta!
Olhei para ele e revirei meus olhos com a palavra borboleta, mariposa soava bem melhor, do que um Borboleta que era alto tão delicado, sai da escola já era por volta das quinze e trinta, havia dois sóis no céu para cada um ali, olhei pelo pátio e o único aluno que ainda estava naquele lugar era o filho do Prefeito e sobrinho do professor de história.
Da escola para minha casa era uma caminha de vinte minutos, mas aquele calor fazia parecer que eu andava no deserto, menso na sombra.
Achei estranho quando cheguei em casa e meu pai já estava lá, ele era sempre aparecia só no começo da noite, mas hoje ele estava em casa e ainda ajudando dona Anna a fazer comida.
- Na próxima vez peça ao seu tio para te trazer.
- Meu deus do céu, aquele fofoqueiro já foi falar com o senhor?
- Respeito João! _Senhor Pedro falou isso e beijou meu rosto.
- Porque o senhor está em casa está hora? E ainda mais fazendo comida?
- Um pedido especial da minha amada esposa.
Olhei para o homem mais apaixonado do mundo que tinha a felicidade em seu rosto só de atender a um simples pedido de dona Tamires, desde que meu pai assumiu na prefeitura da Cidade minha mãe tomou a frente dos negócios da família, ela passou a ser responsável não somente pelas lojas de mercado que havia na cidade onde morava como nas vizinhas, mas também passou a controlar a pequena empreiteira de engenharia civil que meu pai herdou dos meus avós.
- Anjo faz um favor para a Anna, e vê se o seu irmão ainda está dentro daquela piscina.
- Melhor, sobe com ele e os dois banho, jantar estará pronto dentro de 90 minutos, e sua mãe irá trazer convidados?
- Convidados? Que convidado? Não me diga que e o povo chato do seu partido político?
- Não, não são eles, e o novo diretor que vai ajudar ela a tomar conta das empresas, já tivemos está conversa antes lembra?
Acenei em positivo para meu pai, e fui atrás do tampinha do meu irmão, que estava exatamente onde a Anna havia dito, aquele filho de sapo estava dentro da piscina, o passa tempo do meu irmão era ficar nadando o dia inteiro, quando ele notou que me aproximei da piscina veio até a borda.
- Nossa porque demoro hoje?
- Seu padrinho me segurou depois da aula._falei de cara fechada o encarando.
- Você se comportou mal mano?
- Sou melhor aluno daquela escola, nunca me comporto mal!
Disse todo orgulhoso tirando meu calçado e a camisa do uniforme escolar e na sequência a calça jeans que usava e me joguei dentro daquela água, meu pai disse que devia tomar um banho, então isso devia contar como um banho.
Fiquei um tempo ali dentro daquela piscina brincando com o pestinha do meu irmão, a água estava tão perfeita para refrescar o calor, e minha mente que ainda pensava no meu "amigo", comecei a rir do nada lembrando da conversa de antes com tiú Lucas, que não notei que estava sozinho dentro da água.
- João? Eu peço pra você tirar seu irmão de dentro da piscina e ajudar ele e você está ai brincando?
- Já estou saindo pai! _falei olhando para ele que tinha uma cara de bravo.
Ele só me olhou mais uma vez e saiu pisando fundo de raiva, corri até o chuveiro que havia no jardim e joguei água no meu corpo, agradeci por Jay ter deixado uma toalha jogada ali próximo me enrolei nela e sai correndo pela casa em direção ao meu quarto, conforme subi as escadas ouvi vozes vindo da porta principal, e no meio delas deu para ouvir bem a voz da minha mãe.
Droga, e hoje que levo uma daquelas, corri quase caindo no final da escada, iria somente me secar e colocar uma roupa mais apresentável possível, conforme comecei a me arrumar vi o Jay entrar no meu quarto e rir da minha cara desespero.
- Você e um traidor sabia?
- Eu não fiz nada!
- Exato, me deixou sozinho na piscina e o papai me deu uma bronca... E já já ele sobe para me dar outra.
- Eu não deixo! _Jay disse cruzando seus bracinho e fazendo bico.
- Eu sei que não vai deixar! _falei indo até ele e beijando sua testa.
Em meno de cinco minutos, havia me arrumado, calça jeans preta, camisa preta com estampa de flores e um all star vermelho, olhei para meu irmão que sorria me esperando ansioso.
- Mamãe estava contente com os amigos novos dela.
- São muitas pessoas? _perguntei curioso, descendo as escadas segurando suas mãos.
- São três pessoas, mas nenhuma criança para brincar comigo.
Jay falou com um olhar triste, meu irmãozinho passava maior parte do seu tempo na escola durante o dia e em casa, ele tinha alguns amiguinhos da escola, que hora ou outra ele passeava na casa de algum deles, mas eram bem raras estas visitas.
Notei que meus pais conversam bem empolgados com seus convidados, quando entramos na sala, notei os três convidados que estavam sentados no sofá, que ficava de costas a aquela entrada. A primeira pessoa a perceber que havíamos entrado foi minha mãe que sorriu tão graciosamente e fez sinal para que me aproximar.
- Quero apresentar a vocês meu filho mais velho, João este são...
- VOCÊ!!! _Vini e Eu falamos juntos quando nossos olhares se cruzaram.
- Então vocês já se conheceram? _Minha mãe perguntou com um sorriso
- Então ele e o garoto que você havia comentado mais cedo Vini! _disse uma mulher de expressão gentil, seus cabelos eram castanhos, ela falou isso e esticou sua mão na minha direção.
Ela se apresentou me dizendo chamar Luana, ao seu estava um senhor que deveria ter quase a mesma idade meu pai, porém ele tinha uma expressão meio estranha em seu rosto, não sabia se era raiva ou preocupação, ainda mais com a demostração de empolgação na voz do seu filho ao falar comigo, seu Afonso era realmente um homem peculiar.
Era muita conhecidencia os pais do Vinícius terem vindo morar nesta cidade e trabalhar com minha família, o destino as vezes gostava de brincar com as pessoas, conforme nossos pais conversam hora e outra peguei Jay encarando o Vinícius, como se ele desejasse perguntar alguma coisa a ele, e tenho certeza que era sobre a cor diferente de seus olhos.
O nosso jantar foi bem delicioso, hora ou outro eu me perdia encarando o Vini que ficou sentado de frente a mim, vi suas bochechas ficarem rosadas com alguém comentário que seu pai fez, já o meu pai, bem esse só encarava sem dizer nada, eu não entendi porque ele ficava me medindo deste jeito. Após o jantar chamei o Vinícius para jogarmos video-game, meus pais haviam me dado um, sabia que havia sido bem caro, já que ele era uma inovação, quando Vinícius viu meu vídeo game ficou bem empolgado, dizendo que os pais dele só o dariam um daqui uns daqui uns vinte anos.
Ficamos um bom tempo jogando Castlevania, em meu Playstation, eu só tinha este jogo e mais uns dois cd's, ficamos tanto tempo ali conversando e jogando que não notei meu pai que estava na porta do quarto parado, como se desejasse dizer alguma coisa.
- Vinicius, seus pais estão te esperando para poderem ir embora.
Meu pai falou isso olhando nos dois que estávamos sentados no chão apoiados em minha cama, olhei para ele que sorriu sem graça.
- Já? Mas está cedo ainda senhor Pedro.
- Cedo e hora que vocês devem levantar amanhã, João chega de vídeo game por hoje.
Olhei para Vinícius que sorriu para mim, senti meu rosto queimar só com aquele simples ato dele, meu pai ficou da porta encarando tudo sem dizer uma única palavra, Vinícius o agradeci e quando ele estava para sair falei sem pensar.
- Vini se não tiver nada a fazer amanhã depois da aula poderia vir aqui em casa! _falei meio sem graça.
- Venho sim, será um prazer.
Ele disse isso e saiu correndo pelo corredor me deixando ali sozinho no quanto com meu pai que ainda tinha aquele seu olhar enigmático, porém não me disse nada além de me mandar escovar os dentes e cama.
[...]
Desde a chegada do Vinícius na cidade minha vida e rotina haviam mudado de mais nós últimos quatro meses, ele tinha algo que me puxava sempre, era como um ímã, de início confesso que tentei lutar contra isso, tentei ser indiferente com ele e suas atitudes que eram um pouco imaturas, mas para Vinícius a beleza da vida estava em tudo isso.
Olhava ele deitado sobre o sol naquela espreguiçadeira, hoje nossas aulas foram somente de meio período, já que estava se aproximando o conselho de classe e a chegada da reuniões bimestrais, minhas notas como sempre estavam boas, porém do meu amigo em algumas matérias era deixar a desejar, eu fazia de tudo para ajudá-lo, porém suspeitava que ele fazia este papel de péssimo aluno só para me manter próximo a ele.
- Fala!
Ele me disse de olhos fechados, não era impossível que ele tenha percebido que eu o encarava a algum tempo.
- Tá doido?
- Tem alguns minutos que você está me devorando com seus olhos, fala logo o que tanto olha!
Odiava o modo direto que ele tinha as vezes, parecia saber exatamente o que eu pensava, mas confesso que ele dominava meus pensamentos, tinha medo dos meus sentimentos me enganarem e eu acabar perdendo sua amizade, mas olhar ele ali deitado fazia meu coração disparar, quanta quantas vezes me imaginei beijando sua boca. Mesmo ouvindo falar que o meu desejo era um erro ou pecado, eu ainda o tinha, tentei negar tudo aquilo, porém era muito mais forte do que eu.
Não tive coragem de dizer nada, olhei para ele que estava com seu corpo levemente vermelho por conta do sol, ele havia se sentado de frente para mim naquela espreguiçadeira, eu não conseguia tirar meus olhos dos seus, aos poucos a nossa distância diminui, como as abelhas chão chamadas pelo aroma doce das flores, ele chamava meu corpo, era uma necessidade que não sabia explicar.
E naquele dia ensolarado, eu tive o prazer de beijar um garoto, aquele beijo falava tanta coisa de minha vida que eu não sabia explicar as sensações que senti com tudo aquilo, e o melhor daquele beijo foi saber que ele era retribuído.
Próximos Capítulos
E de ante mão aviso para preparar
O coração e alguns lenços!
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