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Capítulo XIX

I

Ao subir novamente para o aconchego de minha carruagem, não poderia deixar de perceber o brilho sombrio no olhar dos servos – digo: empregados – da duquesa, um sorriso sutil de malícia. Estreitava os olhos para eles, inquieta de suas intenções. Cornelius, rápido, deu no lombo dos cavalos a chicotada.

Conforme nos afastamos, pensava no que aconteceu. Na nossa doce conversa. Seu aperto deixou dolorido meu maxilar. Massageava usando os dedos, criando suaves voltas ao entorno – de seu aviso: pois na pele marcava sua palavra. Seu desejo. Seu poder. Um tanto irritada, soltava suspiros pesados. Bárbara!, deve ter sido um de meus resmungos. Tinha sido ousada, necessitava ser: tê-la ao meu lado direito era melhor do que ao esquerdo. E se garantir suas agendas tão progressistas fosse o meio, minha assinatura seria um sopro perante ao esforço poupado. Avido, este plantio deveria dar bons e doces frutos, pois os cortar, sacrificaria muito. Está ávida sanha minha cobraria seu preço, disso sabia.

"Cornelius", dei toques na portinhola, chamando sua atenção, "Como foi seu tempo com os empregados dela? Gostou?"

"Conversamos bastante. Perguntaram como era; mais falaram sobre a duquesa, senhorita. Até ofereceram vinhos caros! Eles são bons anfitriões."

"E tomou o vinho? Gostou?"

"Adorei o cheiro...", foi evasivo no começo , "Mas beber não bebi".

"Por quê? Deveria ser tão bom..."

Eu fingi inocência.

"Oh! Senhorita! Não poderia. Estavam insistindo muito!"

"Gostaram do senhor. Quando chegarmos, pegue um pouco do vinho da dispensa. Fez bem."

II

Quando Cornelius parou a carruagem diante da minha casa, a ansiedade começou a se dissipar. Senti o alívio ao ver que a porta se abriu, revelando Ana e Beatriz, minhas servas. Ana gentilmente segurou a porta enquanto Beatriz se aproximava para me receber, seu rosto iluminado por um sorriso caloroso; estendeu sua pequena palma em minha direção. Desci da carruagem, soltando um pequeno suspiro de alívio, apoiando-me nela.

"Bem-vinda, senhorita."

Cumprimentaram em coro quando desci da carruagem. Seus rostos revelavam uma mistura de alívio e apreensão, e eu me perguntei o que poderia ter acontecido na minha ausência.

"Aconteceu algo enquanto eu estava fora?"

"Nada", respondeu Ana, "Tudo como sempre foi"

"Mas Cecília acabou deixando uma taça cair...", revelou Beatriz, tensa, "Contudo, não se machucou"

"Entendo... Irei ver Cecília. E Helena? Como ela está?"

"Desde que subiu, não a vimos... Mas... Bem...", elas se entreolharam: quem vai falar?, se comunicaram silenciosamente, incertas. Uma franziu as sobrancelhas, a outra agarrou a barra do vestido, "... Er...Ela está no quarto do seu professor desde que saiu...", Ana explicou, "A Cecília... ela... não nos deixa chegar perto para-"

"Ah?..."

Estreitei os olhos. À elas uma centelha de raiva minou meu semblante. Beatriz desviou sua atenção para Cornelius, Ana encolheu-se entre os ombros.

"A Helena...", Beatriz continuou: "Foi ajudar o senhor Natsu, senhorita... Faz alguns minutos apenas. A Cecília, quando quebrou o copo... ele tinha chá para dor de cabeça..."

Vi a indignação mascarada, preocupada de Ana.

Uma sombra de desagrado passou por meu olhar.

"Certeza?..."

"Uhum!..."

"S-sim!"

Um suave sorriso brotou no canto do meu rosto.

"Eu pedi para Helena cuidar de Natsu. Mas obrigada por terem me contado – só evitem pensar coisas erradas quanto à meu professor...", comentei, passando por elas, parando poucos passos depois, "Ele também é minha posse...", murmurei para elas, "E questionamentos de sua integridade moral não serão novamente tolerados, sem provas. Compreenderam, garotas?"

"Entendido..."

Anunciaram.

"E Helena? Se fosse a Cecília no quarto dele, daria uma pitada de confiança para isso. Só evitem, e caso escutem outros empregados comentado algo do gênero, me digam e expliquem os mal-entendidos."

Virei meu rosto para elas.

"Deixarei passar dessa vez. E apenas desta vez... estejam avisadas. O que aconteceu com Cecília, pode ser o mesmo destino de vocês..."

Ah. Silêncio. Uma casa vazia; cheia de pessoas. Música de vozes abafadas ao longe, que narram eventos cotidianos. Um peso pairava sobre meus ombros; nos olhos; na cabeça. Toda a negatividade – da duquesa e seus lacaios – fazia pontadas de dores minarem minha têmpora. Podia sentir o alívio da retirada, da viagem, de estar sob os domínios Marveel – mas lar, ele lá estava: no quarto de hóspedes; se apossou dele com o tempo, pelo tempo servindo-me de forma tão altruísta: pela minha saúde, minha educação. Meu amor! – Aquela dor era boa...

Subi os degraus. As conversas pouco a pouco se tornaram ruídos; e as escutava ainda pelas minhas sensíveis orelhas. Lá as portas de alguns dos quartos enfeitavam as paredes. Raramente eram usados. Caminhei tácita. Virei à direita e vi Cecília plantada à frente do quarto de Natsu: segurando uma bandeja contra o corpo, olhando à esquerda também. Uma vigia exagerada: por isso Ana e Beatriz estranharam!

"Cecília?"

A chamei, baixo.

"Ah?!", conteve a surpresa, "B-bem-vinda novamente, lady!", se reverenciou à mim, acanhada. Envergonhada por ter sido pega de surpresa, "O senhor-"

"Ana e Beatriz me contaram. Eles estão conversando ainda?"

"Estão sim."

Assegurou.

Avancei dois passos em direção à porta e ergui minha mão até a maçaneta. Só queria... – Escutei então risadas abafadas do outro lado e, fechando os olhos, concentrei-me em cada som, como se tentasse decifrar o que estava por vir.

"Realmente."

Helena suspirou.

"O senhor-"

"Helena! Apenas Natsu. Você é uns anos mais velha que eu. Sem formalidades, por favor."

"Tudo bem; entendi!... Natsu, você me lembra do meu filho...", sua alegria esvaiu-se enquanto ainda dizia: "Você tem quantos anos mesmo?"

"Vinte e cinco."

"É...", amargura consumiu-a, sentia, "Ele teria quinze esse ano".

"Meus pêsames..."

"Tudo bem, querido. Ele... Ele era soldado como você."

"Foi em campo?..."

"Sim... – O que é honra, Natsu? Eu sempre quis perguntar, mas se eu fosse perguntar para a senhorita, não sei se ela iria conseguir me responder..."

"Seria bom ter me perguntado isso há alguns anos", brincou, parecia, "Honra... Eu... Perdão. Não sei te responder, Helena".

"Hm... Tem parentes?"

"De sangue? Não. É complicado... Mas tenho o Gray, tenho a Erza; Lucy, Carla... E você."

"Sem gracinhas, Natsu! Por favor!"

"Me deixe explicar antes! Caramba. Nós mercenários temos um conceito diferente de família: é alguém que confia para que durma ao seu lado; divida a dor...", deu uma longa pausa, "A comida, e os bons momentos. E confio em você para isso, assim como confio na Carla, e nos outros que falei".

"Eu não mereço esse carinho..."

Meus dedos recuaram da maçaneta.

"Não posso..."

"Por que não?"

"Pois não tenho mais valor... Sou peso..."

"Perdão?"

Sentia a alfinetada de indignação na sua indagação.

"Não; não! Jamais!"

"Sou uma serva que deve ser servida... Tenho gratidão pela Car!-... Senhorita Carla!... Por favor, que fique entre nós!...", toda desajeitada se atrapalhava, "E-eu... Como disse: tenho gratidão por ela me permitir ficar ainda. Ter gasto tanto comigo... Ela é muito diferente da imagem que tinha de um Marveel".

"Eh. A Carla é diferente..."

"Acha que posso voltar a andar?..."

"Como estão indo os exercícios que eu recomendei?"

"... Não gosto da Cecília estar me ajudando com eles. Preferia quando era você, Natsu. Ela... Ela... Hm..."

"Eu também tenho minhas... questões com ela. Mas confio na Carla; mesmo discordando dela."

"Eu também."

"Também; também? Ou, também?"

"Também; também. Minha senhora deve saber o que está fazendo – confio nela. Eh... Porém não confio em estar a três palmos d'água e ela atrás de mim ainda!", deu uma risadinha, "Poderia falar isso para a Carla por mim?"

"Ih. Onde foi parar o senhorita?..."

"Ah! Calado! Não escutou nada!"

"Relaxe. Falo sim. Ela vai entender."

"Obrigada..."

Não deveria abrir... Deixei meu braço cair, relaxando ao lado do corpo. Um pequeno sorriso brotou em meus lábios enquanto soltava um suspiro. Seria errado atrapalhar tal momento.

"Cecília...", sussurrei, "Me acompanhe..."

Caminhamos pelo corredor à direita. Meus passos ecoavam suavemente, reverberando pelas paredes. A luz fraca das janelas se infiltrava, criando feixes que caíam como cascata. Onde a luz não alcançava, as sombras se intensificaram, criando um efeito agradável aos meus olhos.

"Vamos entrar."

Avisei.

Eu me sentei na beirada de minha cama, cruzando as pernas, observando Cecília ajoelhada sobre o tapete vermelho felpudo. Seu vestido, meticulosamente arranjado em um padrão impecável, contrastava com a leve desordem causada pela posição em que se encontrava, deixando uma leve marca amassada onde se assentava.

"Poderia me dizer como andam as sessões de fisioterapia da Helena, Cecília?"

Insegura, agarrou a barra do vestido negro.

"Hm... Eu tento meu melhor..."

"Uhum...", desgostei da resposta logo quando disse, "Por que ela então não está melhorando?..."

"... Eu não sou apta como seu professor, lady... Mesmo ele tendo me ensinando, não tenho a prática necessária para atender a qualidade excepcional à qual espera... Perdão", prostrou-se, enfiando o rosto entre as mãos, "Perdão por minha incompetência!..."

"Acha que Helena estaria dificultando seu trabalho?"

"Jamais!...", rapidamente exclamou.

Ela temia retaliação.

"Pretendo fazer Natsu assumir novamente esse posto até ela... se acostumar com você. Erga o rosto, Cecília. Tenho também outros assuntos para conversar... Isso. Agora vá à minha escrivaninha, segunda gaveta. Escolha com cautela a carta."

"Lady, mas-"

"Sim, nenhuma tem remetente, ainda assim, todas para você. Oito cartas para você Cecília. Só uma, tudo bem?"

Vi-a remexer os envelopes. Um dedo sobre os lábios, pensativa. Arrancou um. Levou ao rosto... Parecia ter percebido algo.

"Posso abrir?"

"Tem certeza?"

Assentiu.

Cecília segurava entre os dedos trêmulos o envelope. Com o olhar meticuloso examinava – e seus lábios pareciam dizer: irmão? – De alguma forma descobriu o remetente! E isso me chamou à atenção. Uma sensação de ansiedade e curiosidade a envolveu enquanto retirava a carta de dentro. Os seus olhos famintos corriam da esquerda para a diretamente rapidamente...

"Minha palavra é absoluta, Cecília. Mesmo... Para quem já me feriu antes."

Seus olhos de topázio cintilavam intensamente. Com a mão trêmula sobre os lábios, vi-a curvar-se, segurando a carta junto ao seio. Seu corpo traiçoeiramente vacilando, a fez cair de joelhos diante de mim. Num gesto de profunda devoção, engatinhou à mim, e agarrou meus pés e os beijou; e beijou.

"Obrigada... Obrigada..."

Tinha finalmente cedido.

"Cecília... Para seu irmão continuar – nesse trabalho –, deve se lembrar bem a quem serve... E a quem devota sua fé...", curvei-me para a alcançar, e seu queixo ergui usando a ponta de meu dedo. Seu corpo subiu, tomando uma posição mais decente, "Tudo depende exclusivamente de você..."

"S-sim, lady..."

"Hm... O inverno está passando..."

Todo seu corpo ficou tenso. O brilho de alegria e vida, ainda momentâneo, esvaiu-se como uma fumaça pálida, expelida pelos lábios. A cor do rosto se foi. Regida, sem expressão. Levei minha mão à sua cabeça.

"Não tenha medo."

Encarei-a.

"Eu prometi para você, não foi?"

Seus cabelos eu acariciei. Sedosos e macios. Usando a ponta de meus dedos. – Medo. Exalava medo. Desesperança. Enterrando seu coração no terror. Acho que, mesmo meu calor ser falso, tocou-a, afastando essa energia.

"Tem outra carta... Vou te entregar ela em duas semanas. Quando eu te der ela, transcreva e envie para eles. Sei que tem aquele pássaro – sei lá do que – mecânico escondido entre suas roupas...", estendi minha outra mão, a ponta de meus dedos tocaram sua bochecha, arrastando-se sutilmente, até cada um deles se encaixar perfeitamente em seu rosto. O segurando. Agarrando sem força, mas com uma firmeza que transmitia uma mensagem clara. Enquanto a encarava intensamente, sussurrei: "O destino, não apenas seu, mas de tantos outros, depende do que vai por na cartinha que vai escrever, Cecília... Se lembre bem disso..."

"Não irei te decepcionar..."

"Boa garota... Veja bem. Estou te confiando o destino de uma dúzia de pessoas! Confio. Plenamente. Em. Você. Para essa tarefa... Ah. E as outras sete... Caso faça direitinho, te deixo escolher mais uma."

Meu polegar traçava círculos na maçã de seu rosto, enquanto eu me erguia com cuidado, minha sombra obscurecendo-a ainda mais. Segurando seu rosto entre minhas mãos, podia sentir as batidas rápidas e descompassadas de seu coração, um ritmo frenético de ansiedade e temor. Escutava-o. Retumbando em meus ouvidos...

"Sabe por que Helena, após eu, também é sua senhora?..." Seus olhos encontraram os meus, cheios de confusão e curiosidade. "Ela é muito especial para mim...", murmurei, deixando minha voz cair para um tom mais íntimo. "Por isso você deve a servir com o mesmo amor qual devota-se à mim... Ah... Cecília... Quero que entenda: por Helena; ela ter aceitado meu pedido; ainda está aqui. O peso que você carrega é um sopro...", acariciei seus lábios com a ponta do meu dedo, observando sua cor rosada, que lembrava a suavidade de uma tulipa. Minha mão seguia movimentos uniformes, explorando cada contorno, abrindo-os levemente e depois puxando-os suavemente. Um suspiro escapou de meus lábios enquanto eu revelava: "Alivie o peso que você... em sua ignorância, a deu. Nem que morra para a fazer sorrir; você a deve tanto quanto a dívida de seus pais... Saiba disso. Vamos, repita comigo! Nem que eu morra..."

"A farei sorrir..."

"Isso mesmo, boa menina. Aprende tão rápido... Se não fosse tão tola, te tomaria de Wendy, acho", eu me levantei, e ela permaneceu ajoelhada diante de mim. Olhando-me debaixo. Tinha um sorriso sem graça, tímido nos lábios, "Repita mais uma vez".

"Nem que eu morra... a farei sorrir."

Delicadamente, deslizei meus dedos pelos seus cabelos negros, afagando-os com delicadeza. De vez em quando, puxava-os levemente antes de deixá-los cair. Com carinho, massageava o topo de sua cabeça, proporcionando-lhe um cafuné reconfortante.

"Muito bem..."

Murmurei.

"Repita isso todas as manhãs para não se esquecer... E quando... Sem querer quebrar copos... Essas escadas andam bastante lisas, não é?"

"Perdão..."

Suspirei, pesarosa. Observando-a: ela desviou o olhar.

"As escadas estão muito lisas...", eu a adverti: "Tome mais cuidado. Não estou em um bom momento para despesas inconvenientes..."

"Não te desapontarei, lady..."

"Assim espero, Cecília."

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