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Capítulo X

https://youtu.be/LT6PkdT2Dsg

Para melhor experiência, recomendo que escute essa música enquanto lê o capítulo.

I

À minha ordem arrancaram-a do armazém. Tão branca; quase azul. Chorava conforme fora carregada. Mal se aguentava de pé, os homens a levaram pelos braços ao meu quarto. Humilhada. Nua. Encarava seu rosto, prostrada aos meus pés. Apenas nós duas e mais ninguém...

Apenas nós...

Cobria a vergonha usando as mãos roxas.

"Realmente tem bons genes. Achei até que tinha morrido..."

Sentada na cadeira, observava seu corpo.

"Eu mandei se cobrir?"

"M-mas, lady!"

"É uma ordem, Cecília."

Chorosa, mostrou-me sua nudez.

"Minha irmã tem realmente gostos peculiares... Seu corpo não é tão... atraente quanto eu imaginava; só seu rosto vale algo. Nem se eu quisesse te venderia como ama de leite; e nem como mulher para algum soldado. – Me diga, o que você merece? Estou sendo piedosa... Sem choro! Ou te calo no tapa."

Tentava manter minha compostura.

"A hipotermia deve estar te matando por dentro bem aos pouquinhos. Daqui há pouquinho te dou um banho bem quente... Ande, diga: o que eu faço com você? Te entrego para a Corte, te vendo ou te expulso no frio?"

"O que for seu desejo..."

"Hum... Vejo que realmente esse tempinho lá fora deu um jeito nessa sua cabeça. Por que fez isso?"

Ficou quieta, de cabeça baixa, mordendo os lábios.

Ergui a mão. Os dedos estavam frouxos e preguiçosos. Nem direito apontar para ela eu fazia mais. Meus dedos poderiam até cair, não? Podre como ela era!...

"Filhos do Sol... Eu, filha de Hélio..."

Uma sutil chama tomava forma à frente da ponta de meu indicador.

"Eu falo! Eu falo! Por favor, piedade!"

"Hm. Se não me agradar, ou se mentir... Deve saber o que te aguarda. Ande, diga antes que eu perca a paciência com você!..."

"O-ok, lady..."

Abaixei minha mão, ajeitando-me na cadeira.

"Eu queria ferir Wendy... E se eu te atacasse, iria a machucar... Foi por isso!..."

Clamava.

"Uhum. E... Quem te deu o chumbo?..."

Pontunei.

"Chumbo em pó ainda por cima... Poderia explicar essa parte? Nem venha dizer que arrancou de alguma parede por aí... Quem. Te. Deu."

"Marveel's."

Isso me surpreendeu.

"Só sei disso. Foi quando estava com Wendy... Não os conhecia, mas eles sabiam que eu odiava Wendy. Muitas empregadas odeiam ela..."

"Novidade. O que eles falaram para você? Me dê uma descrição."

"Um homem entre vinte e vinte e dois anos pela voz. Tinha também uma mulher; dezoito, dezenove anos. Irmãos, acho. Me abordaram como se me conhecessem, me pagaram adiantado trinta moedas de ouro, se eu a matasse pagariam mais vinte; mas por você, cem... Foi durante uma das baladas dos Lockser! E-eu não pude ver os rostos... Estavam usando máscaras. Era uma festa de máscaras!... Por favor, não me mate..."

Balancei a cabeça bem devagar.

"Não vou."

"Não vai?..."

"Se você morrer, vão saber que foi descoberta... Sua vida é irrelevante para mim agora – é menos do que um inseto desprezível... –, não pense errado – será punida como exemplo também. – Tem sorte de seus pais terem te dado um corpo tão miserável... Mas acho que se você fosse para o Templo de Afrodite, poderia aprender boas lições. O que acha da ideia?"

Tensa, levando a mão à boca. A cor fugiu-lhe do rosto. Seu peito subia e descia. Percebia tão facilmente sua agitação. Balançava a cabeça, negando veementemente.

"Não... por favor!"

Sua voz sumia. As lágrimas brilhavam nos seus olhos. Minha raiva não passava...

"Ah. Que pena, isso poderia ser um bom passo para termos o carinho dos Heartfilia. De Lucy! Isso não seria bom?... Mas fez bem me contando tudo... É... Fez muito bem. Vá para o meu banheiro, eu esquento a água..."

O banheiro, tão agradável para ser usado de sauna. O azul da pele de Cecília se transformou em rosa, e depois em vermelho, à medida que a água quente ardia sua carne. Ela soltava gemidos agudos e implorava por misericórdia. Como qualquer animal, ela se debateu e chorou. Mas, com tanto amor, eu a segurava e lavava seu corpo com uma esponja áspera. Cada parte dela vim a conhecer.

De sua boca apenas saíam: perdão e palavras incompreensíveis no final...

Olhava minhas mãos. Rosadas, um tanto avermelhadas. Dolorosas pelo calor.  Três minutos se passaram, apenas três minutos. A punição oficial para algo assim, no fim, seria o suplício ou o calabouço, porém, a puni por mim mesma. Para a nobreza toda atitude tem a única virtude, a da honra – ergui a cabeça e ordenei para levarem-a para o quarto dos fundos ao eu sair de meu. O meu aviso para todos, qual o fim para traidores. O corpo de Cecília sendo arrastado pelos corredores, molhando o chão.

Quando só eu estava no quarto, perdi a força das pernas, com as mãos no rosto. Escorada na porta.

Olhava minhas mãos. Doíam. Doíam bastante.
Justiça; honra; orgulho. Como nobre, minhas atitudes devem apenas ser guiadas por aquela virtude que disse; a honra a qual foi de mim arrancada pela traição de Cecília. Mas não passava – fiz queimar sua pele; e as minhas mãos que ardiam... – A raiva passava, a dor aflorava. Trêmula. Batia a parte de trás da minha cabeça contra a porta, de leve. – Pensava demais...

A guerra pela sucessão havia começado muito antes do que eu poderia imaginar...

Mesmo para quem nem mesmo de verdade... era uma Marveel.

Isso me assustava muito.

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