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Capítulo VIII


https://youtu.be/N9r9V7wnOuo

Para melhor experiência, recomendo que escute essa música enquanto lê o capítulo.


I

Natsu fazia quase de tudo para mim, menos dar banho, de resto tinha tomado o lugar, esse antes de Helena. Se ele vestisse um terno, passaria facilmente por um empregado meu.

A letargia tomava meu ser, e isso era estranho. O ânimo tinha sido usurpado de minha alma, nem queria comer. E Helena também piorava, definhando, emagrecendo aos poucos. – Algo que vim a saber, por Natsu, tinha sido o pedido no mínimo peculiar de que ele fez à Helena; quando ela fosse ao banheiro, usasse, e se fosse o número um não desse descarga.

Ele me disse que a urina dela era pouca. Ele a obrigava a beber bastante chá, mas a pouca urina que saía tinha espuma. E ele fez o mesmo comigo, pedindo às empregadas para me encherem de chás durante o dia, para limpar meu corpo e avaliar também minha condição. A minha tinha espuma, era escura e quando saia queimava um pouco. Era infecção, afirmava! – Contra essa doença fomos impostas a bebermos chá de uva ursina, e de hidraste. Meu xixi tinha uma cor melhor, mesmo sentindo muita dor; ele afirmou que Helena estava como eu, só que pior. E que uma vez acabou não aguentando enquanto ia, como se não estivesse conseguindo segurar; e não estava – afirmava lastimado – que a carregou para o banheiro, pois seus pés pareciam tão fracos quanto os meus. – Parecia um doutor, agia como doutor, tinha ar de um druwido...

Gengibre, caju, cravo, canela, alho e romã, todas essas frutas faziam parte de nossas dietas ditadas por ele às cozinheiras. A comida, mascava na boca e engolia à força, minha boca estava sem gosto algum, logo, comer tinha se tornado uma penitência. Meu estômago doía, uma cólica infernal. No aperto na bexiga, ia para o banheiro – quando não carregada – , mas saía bem pouquinho xixi – o que preocupava Natsu. – Como ardia, e o cheiro era forte. – Como meu corpo doía, e a cólica! A fraqueza! Tornava tudo pior...

II

Dizer não é poder. Aprendi, encamada, quase presa ao meu quarto. Vou melhorar. Queria, mas falar não fazia meu corpo aceitar. Nesses momentos, observando a neve cair pela janela, os livros foram a saída de minha letargia. O tempo tinha um estado estranho, anormalmente lento, quase parado nos momentos de agonia. – Em minha virilha sentia uma pressão intensa e queimação. Pulsava irritantemente.

Um gosto de metal molhava minha língua constantemente, azedando o sabor da comida, arrancando os últimos fios de apetite. Nessa época acabei perdendo quase cinco quilos por recusar-me a comer, pois, vomitaria ou comeria menos da metade. Igual uma criança fazia birra, recusando; murmurando quando convencida a comer, do sabor horrível.

Quando me olhava no espelho do banheiro via algo estranho. Tinha olhos fundos, uma pele cinzenta enfeitada por erupções dolorosas que coçavam muito; lábios rachados, pálidos; cabelo seco e quebradiço. Meus olhos vermelhos, não de choro, derramavam lágrimas de frustração ao ver meu estado. Nem minhas unhas tinham cor; a perderam.

Para tomar banho precisava de ajuda...

Cécilia retirava minhas roupas, preparava a água. Segurava minha mão para que não caísse ou escorregasse, para me ajudar a mergulhar na banheira. Minha tez parecia fina, logo, tudo incomodava; até o linho. – Gentilmente esfregava-me o corpo. Para cima e para baixo... Usando uma esponja natural para arrancar as impurezas de meu ser. Hidratava meus cabelos. Seus dedos eram pequenos e suas mãos suaves, não sentia quase seu toque. Me secava e vestia de novo.

Nossa relação tinha melhorado, pois antes a única a qual tinha a permissão para isso era Helena. Helena essa de cama, sem previsão para melhorar...

"Lady, deve comer."

Tentava, Cecília, me convencer, sentada na beirada de minha cama. Segurando um garfo com prato cheio legumes em conserva, grãos e um pouco de carne. Meu jantar.

Natsu não estava, cuidava de Helena. Sua febre havia piorado e precisava de cuidados especiais...

"Não quero..."

"Se não comer, o senhor Natsu ficará preocupado."

Sua resistência à ele tinha diminuído, o tendo como uma boa pessoa e esforçada sob suas visão. Ela ainda ficava por perto, sem se revelar, quando estávamos a sós. Sentia seu cheiro por perto nesses momentos.

"Ele ajudou a preparar a comida, lady. Faça um pouco de esforço!"

Abri minha boca e recebi a garfada. O sabor horrível fez minha cavidade bucal se encher de saliva. Mais saliva, pior ficava. Queria cuspir. Mastigue, usando todo o esforço que tinha e não tinha até engolir.

"Horrível..."

"Também não sou tão chegada em legumes! Ainda assim, ordens dele. Ele parece uma governanta. Vamos, abra: aaaaaaa"

Mais uma garfada... Espetou e me fez comer.

"Quanto mais rápido, mais rápido terminamos isso."

"Tem gosto de ferro!..."

"Melhor ter gosto de ferro do que não ter gosto nenhum, garanto."

Deve ter feito uma careta de desdém.

"Ele continua com aqueles planos?"

"Uhum. Mas, mesmo ele revirando aqueles mapas, não há como, lady... Uma viagem demoraria, pelo que ele disse, cinco dias à cavalo. E como as linhas de trem estão ainda em construção..."

Suspirou, limpando minha boca usando um paninho.

"Só quando o inverno acabar vai ter como conseguir as levar para a capital... É muito perigoso com vocês duas tão doentes. E os cinco dias no melhor dos casos..."

Virei o rosto na terceira tentativa dela; Cecília balançava o garfo com um pedaço de cenoura bem pertinho de mim.

"É mesmo!"

"O qu-"

Rápida, enfiou a fatia de cenoura dentro de meus lábios.

"Não pode cuspir. Essa foi preparada diretamente por ele."

Uma verdadeira chantagista emocional.

"Hum!"

Comi à contragosto.

"Lady... seu professor está se dedicando muito por você. Não faça o esforço dele ser em vão... Se esforce mais um pouco, por favor. Coma só mais um pouco..."

Remexia os grãos.

"Só você pode fazer isso. Eu comeria por você se pudesse, mas não posso, lady... Ainda mais que essa comida tem um cheiro tão bom!..."

"Afe... Ok. Só para com esses joguinhos, Cecília! É irritante..."

Quase metade do prato.

"Ufe!... Pronto! Tira de perto agora, por favor", pedia cobrindo a boca, com medo de vomitar. Sentia subir, a língua se contorcer, meu corpo tremer e querer soltar. Não podia. Engolia de novo. "... Vinho; vinho, Cecília!", molhei a garganta com o Vinho Do Porto Valdouro Ruby. Era para ser doce, encorpado; persistindo seu sabor no final. "Doce ferro...", reclamava.

III

"Seria bom que você descansasse um pouco, meu doutor."

Eu brincava, ajeitando-me na cama.

Devia ser início de tarde.

"Estou bem, Carla; relaxe."

"Você mal tem dormido. Ágata me contou!"

"Ela está sabendo demais para o meu gosto!"

Zombou, tocando a barra da minha camisa de linho, usou os dedos igual pinça e segurou. Olhou-me de um jeito que falava: posso levantar?...

Puxou o tecido até quase os seios no meu mínimo aceno, só não mais, pois eu agarrava o pomo. A pele exposta, branquinha, somente deixava mais aguada a vermelhidão e machucados. Tateava sem pudor, lançando um olhar acusador contra mim.

"Hum... Estava se coçando de novo, Carla?"

"É que... Não dá pra resistir... Coça muito, parece dentro da pele..."

"Ok. Bem, se sou seu médico, mocinha, vou te receitar para nessas suas feridas compressas de camomila e gel de aloe vera... Hm... Deve me chamar, ou chamar uma das empregadas quando sentir muita vontade de se coçar. Eu falei que se coçar só vai piorar..."

Virada, a coberta sobre meu colo aos poucos desceu devagarinho, revelando minhas pernas, quais, numa análise rápida, ele sabia, estavam um pouco ainda inchadas, mesmo... os pelos ocultando um pouco. Sempre fazia careta, envergonhada dele me ver de forma tão íntima dando como se fosse nada.

"Mas coça muito!..."

"Eu sei. O inchaço parece ter melhorado um pouco. Me diga: como está se sentindo hoje?"

"Mais do mesmo..."

"Hum. Bom, não piorou pelo menos... Uma dúvida: vai sair hoje, garotinha?"

"Não, por quê?"

"Está bem bonita com essa maquiagem, mas é um pouquinho carregada demais – prefiro você natural. Quem fez?"

Afagou meus cabelos, sentando na beirada da cama. Usou um pano úmido para começar a limpar a maquiagem.

"Cecília."

"Oh. Cecilia. Legal. Ela tem boas mãos para isso, mas maquiagem não é boa nesse caso. Faz o nariz espirrar e deixa a pele ruim."

"Ela disse que se eu parecesse um pouco melhor... Você iria descansar melhor."

"Bobagens."

Deu-me um beijo no rosto.

"Mas uma boa atitude. Será que essa maquiagem ajuda com minhas olheiras?"

"Bobo. Homens usam maquiagem?"

"Que eu lembre? Não! Porém, não sou todo mundo. É para minhas olheiras, ou... Gosta delas?"

Provocava bem pertinho. Ousado, me segurou, atacando-me com cócegas repentinas!

"Para! Para! Ok; ok! Está na escrivaninha."

"Ah. Me ajudaria? Não sei fazer isso!"

"Eu? Não?..."

Ele queria me fazer ter ânimo para algo, nem que fosse para algo tão bobo quanto maquiá-lo.

"Sabia que gostava dos acabados!"

"Uma ova!"

O empurrei de leve. Realmente sentia um pouco mais de ânimo, já que não passava de uma brincadeira boba dele para me fazer sorrir, e esse seu esforço me cativava.

"Vem, me trás aqui."

Mandei, sentada. Minha cauda balançava de um lado para o outro. Com só Natsu no quarto conseguia... Me sentir bem em ser eu. Seu olhar apaixonado era independente. Seu zelo. O amor de cada gesto!... Isso me causava vergonha de antes ter ousado pensar aquilo.

Obediente, à minha frente, tinha um olhar zombeteiro. Uma vontade súbita de esbofeteá-lo fazia minha mão quase tremer, tinha aquele olhar de: você não vai conseguir!

Um desafio aceito jamais poderia ser abandonado. – Minhas habilidades dignas de uma artista, usando o rosto de Natsu, tornando minha tela, pintei a mais bela obra prima! Eh; um pouquinho bem caricata; talvez meio... Ok, nem no circo ele seria aceito.

"Perfeito!"

"Nossos conceitos de perfeito são um pouquinho diferentes, Carla."

Reclamava, o palhaço.

"Mais ânimo, Natsu! Se sinta honrado; nunca tinha feito isso numa outra pessoa. Foi o primeiro."

"Fui seu boneco de teste? É isso?"

"Um belo experimento."

"Ainda admite?!"

"Vem, deixa eu te limpar."

Ao levantar o pano, segurou meu pulso gentilmente, abaixando minha mão.

"Não; não. Eu disse para limpar?"

"Você não pode sair assim! Está horrível."

"Veja o lado bom: aí nenhuma dama terá olhares sobre mim."

"Alguma das empregadas... Diga o nome!"

"Ficou curiosa?"

Estalou o corpo todo, cheio de graça.

"Ah!... Quando você melhorar, essas damas vão parar de olhar para mim! Então vê se melhora logo..." Tentou fingir aquela pose, porém fraquejou, o sorriso escorregou, tentou rir e não conseguiu. Pegou fôlego, abraçando-me, num aperto forte, tão repentino. "Prometo: você vai melhorar..."

Minha cauda estava inquieta.

O abracei, fechando meus olhos para que escutasse o bater de seu coração também inquieto...

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