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Capítulo 1


Capítulo 1

Estava no clube tomando um café, esperava o término das aulas dos meus filhos: Tobias treinava futebol e a Luisa fazia balé, meus gêmeos de dez anos.

Havia um cartaz à minha frente com um casal dançando. Cheguei perto e não acreditei: inscrições para dança de salão no clube.

- Chegou à hora. – falei sozinha.

Se meu marido não quiser vir dançar comigo eu trago meu filho de quinze anos, o Jeremias. Outro que não dança nada! Neste caso, seria um investimento para minha futura nora.

Peguei as crianças e fui para casa pensando na dança.

À noite falei com meu marido:

- Tenho um convite para te fazer.

Ele não tirou os olhos do seu notebook, mas respondeu:

- Fale!

Fiquei quieta, pois queria mais atenção.

Depois de um tempo ele nem mais lembrava que eu estava ali e queria lhe falar. Fiquei chateada e o deixei sozinho com seu trabalho.

Naquela noite, eu fui deitar pensando na minha vida. Estava casada há vinte anos e não tinha o que reclamar. Morava numa casa linda, aquela que sempre quis, tinha filhos lindos e perfeitos, um trabalho que adorava, mas... Sentia falta de mais alguma coisa.

O quê?

Estranho... Eu senti uma tristeza aquela noite; uma vontade de chorar invadiu meu coração sem pelo menos pedir licença.

Quando meu marido entrou no quarto para dormir eu fiquei quieta. Ele acariciou meu cabelo e meu rosto, depois falou:

- Desculpe meu amor... Precisava acabar aquele relatório e não te dei atenção. O que você quer conversar comigo?

Não respondi, respirei fundo e virei na cama.

- Eu te amo - falou depois de deixar um beijo nos meus lábios.

Aquela frase aqueceu meu coração e dormi tranquila.

Na manhã seguinte, levantei no mesmo horário de todos os dias para preparar o café, pois meu filho mais velho frequentava a escola pela manhã. Meu marido levantou atrasado e mal tomou o café, pois ele deixava o Jeremias na escola antes de ir trabalhar.

Fui para meu atelier pintar um pouco antes dos gêmeos acordarem.

Fiquei uma hora sem conseguir fazer nada. Olhava as telas e não conseguia pensar em algo que me inspirasse começar uma nova obra. Olhei os catálogos e depois a agenda com pedidos... Nada me dava ânimo e vontade.

Voltei para o interior da casa e preparei o lanche das crianças antes de acordá-los. Na parte da manhã, além de fazer lição, eles teriam aulas de inglês.

Minha rotina era assim: levar as crianças nas suas atividades extracurriculares e conciliá-las com o meu trabalho. Na parte da tarde era mais tranquilo, pois eles iam para a escola. O mais velho já não me dava trabalho. Sempre foi muito estudioso e tirava ótimas notas.

E eu o que queria mais da minha vida?

Essa era uma pergunta que vinha me assombrando nos últimos tempos.

Depois que tive os gêmeos eu decidi parar de trabalhar fora de casa e me dedicar à família. Não me arrependo, pois participar mais de perto da criação dos meus filhos era uma parte muito boa. Fizemos essa escolha juntos, eu e o Pedro, meu marido.

Com certeza, se eu tivesse continuado a trabalhar, nossa situação financeira era muito mais tranquila. No entanto, ver as crianças crescendo e participando do seu dia a dia não tinha explicação. Era muito amor.

É trabalhoso? Sim. Mas, vale cada esforço por um sorriso, olhos brilhantes e a realização deles.

Comecei a me dedicar à outra paixão: a arte, pintar e desenhar.

No início montei um pequeno estúdio dentro de casa. E com o passar do tempo e muitas obras vendidas e encomendas eu construí um ateliê independente da casa, mas do lado. Trabalhava com uma agenda flexível, mas responsável.

Agora sentia um vazio de novo. Algo me faltava. Lembrei do cartaz do clube das aulas de dança de salão. Um calor surgiu no meu peito como se uma brasa que estivesse quietinha tivesse recebido um sobro.

Era isso!

No dia seguinte, quando as crianças estavam em suas aulas, eu fui à secretaria do clube para me informar sobre a dança de salão. Qualquer pessoa podia fazer, com ou sem par específico.

Estava decidido, se o Pedro não quisesse fazer ele ficaria de fora dessa vez, eu não. Vinte e dois anos de espera tinham sido tempo demais.

Cheguei em casa contei para minha secretária do lar e ela perguntou:

- Vai ter coragem de fazer sem o patrão? Duvido. Vocês fazem tudo juntos! Eu não imagino ele deixar você ir sozinha.

- Elaine... Chega uma hora que você tem que tomar frente e não ficar na lateral. Neste momento não tem haver com deixar ou não. Eu vou convidar, na verdade, até eu já tentei, mas ele não me ouviu. Caso não queira, eu vou fazer. Vai ser minha prioridade.

- Patroinha... – ela veio perto de mim – eu entendi isso. Mas duvido que ele vá ficar de fora. Quando ele perceber que a decisão já foi tomada, ele vai... Ah se vai...

Elaine estava trabalhando conosco há muito tempo. Veio antes dos gêmeos e já fazia parte da família. Uma pessoa de mil e uma qualidades, um amor. Além de uma ótima ajudante era minha amiga e ouvinte.

Sempre digo: quem tem uma boa funcionária não precisa de terapeuta. Conversamos muito e de tudo. É uma confiança mutua.

A noite fiquei mais tempo no ateliê para colocar em dia minhas pinturas. Pedro apareceu e sentou em uma das cadeiras.

- Podemos conversar?

- Claro.

Parei tudo, limpei as mãos e sentei a sua frente. Por um tempo ele ficou apenas me olhando.

- O que foi? – perguntei.

- Eu sou um idiota mesmo.

- Por que diz isso? O que aconteceu?

- Veja você! – apontou para mim – parou tudo com uma única frase minha.

- Você disse que queria me falar...

- Pois é... – ele levantou – é sempre assim... Está sempre pronta a ouvir e cuidar de todos nós. E... Eu... Não sei como falar...

Fiquei quieta e senti meu coração apertar.

- E? – perguntei voltando o olhar para uma tela.

- Estou em falta com você. Preciso te dar mais atenção e cuidar mais de você.

Respirei fundo e sorri.

- Isto eu concordo. – voltei e sentei no seu colo –acho que sei uma boa maneira de você se redimir desse seu lapso.

- Peça o que quiser... – disse com um sorriso maroto.

Pela sua cara de safado, ele estava pensando em outra coisa. Infelizmente eu iria decepcioná-lo.

- Quero que venha dançar comigo!

Levantou-me no colo.

- Melhor irmos para casa, pois eu danço melhor no nosso quarto, - falou com a boca no meu ouvido – um ritmo bom...

-Não senhor... Não é isso que estou falando... Quero fazer dança de salão no clube.

- O quê? Você está brincando não é?

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Sonhe... Realize...

A vida é um sonhar e realizar...

A cada sonho realizado um novo vem ao seu lugar...

E assim é a vida.

Quando sonhos ficam pelo caminho é como faltar alguma coisa na nossa vida. Por isso não permitam tentar e fracassar... Não conseguir realizar faz parte. O que não podemos é ficar parado e não correr atrás dos sonhos...

Por mais simples que seja nossos sonhos eles são nossos e merece respeito e atenção.

Seja feliz...

Beijos Lena Rossi

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