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27. everything you want, my queen.

VINCENT HACKER, point of view
Seattle, Washington DC – USA

Sinto que poderia assistir Tessa dormir por todo o tempo do mundo. Sua paz me traz paz, e não tenho vergonha de admitir isso.

Infelizmente, ela acorda depois de uns três minutos, e revira os olhos quando me vê a encarando.

─ Stalker... ─ ela murmura, virando para o outro lado. Dou risada, e ela me olha de novo. ─ Bom dia.

─ Bom dia, amor. ─ sussurro, sorrindo.

─ Amor?

─ É, amor. O que tem?

Ela faz uma careta.

─ Prefiro Alteza, ou Majestade. ─ é a minha vez de revirar os olhos.

─ Beleza, Alteza. ─ ela sorri. ─ Quer tomar café antes de ir?

─ Por favor! Tô morrendo de fome. ─ ela resmunga, se sentando. Meu sorriso morre no mesmo instante, apenas para voltar uns três segundos depois, ainda maior. ─ O que foi? Por que você tá sorrindo desse jeito?

Ela só precisou olhar para o lado, onde tinha um espelho, para entender. A reação dela não foi uma das melhores.

─ Puta merda, Hacker! O que você fez no meu pescoço? ─ ela se levanta imediatamente, ficando na frente do espelho e examinando as marcas. ─ Parece que você queria me matar asfixiada!

Cruzo os braços.

─ Quem pediu foi você, lembra? ─ ela fecha a cara ainda mais. ─ Inclusive, eu nunca imaginaria que você tem fetiche em enforcamento. Com uma carinha de inocente dessa, duvido que alguém sequer pensaria que você já perdeu a virgindade.

─ Muito engraçado. ─ ela reclama. ─ Como é que eu vou esconder isso, Vinnie? 

─ Não esconde. ─ dou de ombros. ─ Que todo mundo veja a depravada que você é em quatro paredes. ─ a provoco mais. 

─ Some daqui agora, Vincent Hacker. ─ ela murmura. No início eu nem me mexi, mas quando ela virou, com aquela cara de brava, eu levantei na hora. ─ E só volta com um kit de maquiagem completo pra eu conseguir esconder essa coisa!

Rindo, me visto e saio do quarto. Vou direto para o primeiro andar, onde fica a loja do hotel; procuro pela sessão de maquiagens, e não demora um minuto para alguém aparecer.

─ Posso ajudar? ─ a garota pergunta.

─ Moça, o que uma mulher usa pra cobrir.. marcas na pele? ─ pergunto, um pouco sem jeito. Ela saca na hora.

─ Qual é o tom dela?

─ Não faço a mínima ideia.

Por fim, acabei mostrando uma foto de Tessa para a moça ter pelo menos uma base de com que está lidando. Depois de poucos minutos, ela volta com um frasco pequeno e um pote redondo, com dois pincéis. 

─ Acredito que isso vá funcionar. 

Nem perguntei o que era, apenas paguei e voltei para o quarto 522. 

Tessa estava sentada no chão, na frente do espelho, tocando o próprio pescoço como se isso fosse resolver alguma coisa.

─ A vendedora disse que acha que isso resolve. ─ Tessa não me responde, apenas pega as coisas da minha mão e se tranca no banheiro.

Dou risada.

Enquanto ela se tranca no banheiro, me deito mais uma vez na cama, sorrindo igual bobo. Cara, como essa coisa de amor é estranha, né? Primeiro eu praticamente esbarro nessa menina linda, com a maquiagem borrada e chorando igual criança porque pegou o namorado a traindo; eu danço com ela, pra não ser um babaca, e depois cruzo o bairro até um parque fechado e a ajudo a invadir. Uma semana depois, a gente sai de novo. Mais uma semana, e ela me beija. Mais uma semana, e eu já sorrio quando ela aparece, e fico triste quando ela vai.

Amor não é tempo, é conexão. Eu posso muito bem ter me apaixonado por Tessa Channing no momento em que ela disse que fazia stream na Twitch jogando Valorant, uma hora depois de nos conhecermos. E isso não faria do meu amor mais ou menos verdadeiro.

A única verdade é que eu amo aquela garota, e poderia agradecer de joelhos a mãe dela por comprar essas passagens para Santa Monica. Só Deus sabe o que eu faria se tivesse que cruzar o país e deixá-la aqui.

Tessa só sai do banheiro meia hora depois, totalmente diferente. Nenhuma marca estava visível, nem em seu pescoço e nem as mais claras em seu busto; o vestido estava menos amassado e ela sorria. Ótimo, o bom humor voltou.

─ Melhor? ─ pergunto, de braços cruzados e sorrindo.

─ Muito melhor. ─ ela responde, lívida. ─ Você tá me devendo um café da manhã bem caprichado antes de me levar de volta.

─ Tudo o que você quiser, minha Rainha. ─ brinco e ela me dá uma cotovelada, sorrindo. ─ Vamos.

O Six Seven, mesmo sendo um dos restaurantes noturnos mais visitados por turistas, funciona integralmente, ou seja, você pode passar lá a qualquer hora do dia e pedir qualquer coisa. Então levo Tessa lá mais uma vez, e ela pede, sem brincadeira, cinco coisas diferentes. Não atrevi zombar dela por isso, porque sabia que ela não ia deixar o lance das marcas passar batido tão fácil e irritar ela talvez não seja uma boa ideia agora, então apenas a ajudei a atacar toda aquela comida antes de irmos embora.

No carro, ela parecia mil vezes melhor, mais feliz e animada – eu poderia dizer que foi pela nossa noite ontem, mas tenho quase certeza de que é apenas porque ela tá de estômago cheio. Em dado momento, ela conectou o próprio celular no som do carro, e colocou uma playlist só com músicas da One Direction.

Ela cantou todas as músicas – Little Things, Eighteen, Midnight Memories, No Control, Live While We're Young, You & I e Drag Me Down –, exatamente todas elas, até eu parar o carro em frente ao quintal da casa dela. Ela parecia radiante.

─ Quer entrar? ─ ergo as sobrancelhas. É a primeira vez que ela me chama, de fato, pra casa dela.

─ Claro que quero. Sua mãe tá em casa? Adorei ela.

─ São quase onze da manhã, então ela provavelmente tá no trabalho. Ela já pediu as contas, mas vai trabalhar até a próxima sexta, pra dar um mês e o pagamento cair inteiro. ─ ela revira os olhos. ─ Enfim. A gente pode tomar um banho, pedir alguma coisa pra comer e assistir Barbie. ─ ela diz, piscando aqueles cílios enormes que eu adoro.

─ Ok, primeiro de tudo: pedir alguma coisa pra comer? Tessa, eu acabei de gastar quase setenta dólares em café da manhã, pra onde aquela comida toda foi? ─ ela ri. ─ E segundo: nada de Barbie, a gente vai ver Pókemon.

Ela começa a argumentar.

─ Pókemon, ou nada feito.

─ Cara, como você é chato! ─ ela bufa, mas desiste. ─ Tá! A gente assiste Pókemon. 

Quinze minutos depois, Tessa está vestindo um pijama com desenhos de unicórnios – que é sua roupa do dia a dia, ela diz –, e eu estou apenas com a calça jeans e de cabelo molhado pelo banho. Ela pediu duas porções de batata frita com cheddar em alguma lanchonete, e me disse, com essas palavras, pra colocar o desenho do bicho amarelo.

E, cara, eu não desejaria estar em qualquer outro lugar agora.

O27 | povs da tessa: adoro comer.  nai minha melhor amiga <3. ainda bem q me formei. eita ja tenho 18 anos. vou sair de seattle ufa.
povs do vinnie: tessa?? tessa!! tessa <33

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