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14. you-know-who.

TESSA CHANNING, point of view
Seattle, Washington DC – USA

Eu não tinha noção alguma do tempo; não sabia se ainda era tarde, ou noite, ou madrugada, ou se já havia amanhecido. Tudo o que eu sabia era que Dante ama Ari, enquanto eu passava as páginas do livro.

Quando percebi, já estava na última linha da última página do livro. Chocada, o fechei e coloquei de lado.

Eu acabei um livro em quatro horas. Menos, talvez.

─ Tessa! Visita! ─ minha mãe grita.

Tenho o tempo de apenas me sentar na cama quando meu quarto é invadido por três pessoas – Nailea, Rose e Sophi.

Depois de segunda-feira, nós quatro passamos a ficar muito mais tempo juntas. Nai já era minha amiga desde o primeiro ano, mas Rose e Sophi são novidades. Eu e Nai nos formamos em poucos dias, mas Rose e Sophi ainda têm um ano pela frente.

─ É por isso que você não nos respondeu? ─ Nai questiona, apontando para o livro. Assinto. ─ Achei que tinha sido sequestrada.

─ Eu fui. Por Ari Mendoza e Dante Quintana. ─ sorrio para ela.

─ Não faço ideia do que você tá falando agora, então vamos direto para o assunto. ─ Nai diz.

─ Festa do pijama. Na minha casa. ─ Rose diz e bate palmas, animada.

─ Vamos misturar doce com salgado, tomar muita coca-cola, fazer as unhas, o cabelo e fofocar enquanto assistimos um clichê da Netflix e lamentamos por nossas vidas pacatas. ─ Sophi diz, com falso entusiasmo. ─ Yay!

Rose faz uma careta e belisca o braço dela.

─ Eu sei que você também está animada, Soso. Não precisa fingir. ─ Sophi revira os olhos, mas sorri.

Ergo as sobrancelhas.

─ Primeiramente, que horas são?

─ Oito e vinte. ─ Nai responde. ─ Já falamos com a sua mãe, e ela foi super de boa. Agora levanta a bunda daí e arruma uma mochila com pijama e escova de dentes.

Não tento negar, porque sei que preciso disso. Sair com Vinnie ontem – e depois acabar assistindo Barbie em vida de Sereia 1 e 2 no quarto dele – fez bem em me distrair, mas no instante em que volto para a realidade, perde todo o efeito.

Por isso, pego uma bolsa pequena e coloco o meu pijama – um com desenhos de dinossauro, que eu admito que é curto e apertado para a minha idade –, pantufas, meu carregador e escova de dentes. Acompanho as garotas até a saída e me despeço da minha mãe.

Como Rose havia dito, iríamos para a casa dela. Ou seja, a casa que eu estava há vinte e quatro horas atrás. É normal eu esperar ver Vinnie aqui, certo?

Mas não vejo.

Tento não parecer frustrada, e acho que consigo, já que nenhuma das três comenta nada sobre o assunto.

Exatamente como Sophi disse no meu quarto, comemos doce e salgado e bebemos muita coca-cola. Mas essa não é a parte mais empolgante.

─ Hora da fofoca, senhoras. ─ Nai se remexe no colchão, ficando sentada. ─ Alguma novidade que queiram contar? ─ ela olha direto pra mim.

─ Vocês já sabem que eu estava aqui ontem a noite. Pra que me fazer contar? ─ resmungo.

─ Detalhes, Tessa. Detalhes.

Reviro os olhos.

─ Nós fomos a uma pista de skate na saída da cidade, conheci dois amigos dele e tal... Enfim, eu acabei me machucando e ele me trouxe aqui.

─ Isso explica aquele comentário dele sobre o band-aid da Barbie. ─ Sophi murmura.

─ Isso. Depois disso ele disse que Barbie era ridículo, e eu o fiz assistir dois filmes comigo, contanto que eu assistisse Pokémon com ele depois. ─ mexo os ombros. ─ Foi isso. Ele me levou embora um pouco depois da meia-noite e pronto.

Ainda tenho três pares de olhos curiosos sobre mim.

─ O quê?

─ Não rolou nada? ─ Nai questiona, desconfiada. ─ Olha, eu sei que esse lance do você-sabe-quem ainda é bem recente, mas você é minha melhor amiga, eu te conheço, e sei que se você realmente amasse aquele cara, você estaria no fundo do poço nesse exato momento. Então tem a total possibilidade de acontecer alguma coisa entre você e o Vinnie.

Suspiro.

─ Você tá certa. Mas não rolou nada, mesmo assim. ─ mexo os ombros. ─ E nem acho que vá rolar. Somos amigos.

─ Tessa, ─ olho para Rose. ─ vai por mim, esse negócio de amigos não vai durar muito tempo.

Sorrio, envergonhada.

─ Sua vez, Nai. Quais são as novidades?

─ Então, talvez... ─ ela coça a nuca. ─ Tá, vou falar de uma vez. Eu fiquei com aquele ajudante do professor de educação física.

Meu queixo cai. E não só o meu, o de Sophi e Rose também.

─ Você o quê?

─ Sem julgamentos! ─ ela aponta um dedo para nós três. ─ Foi na after-party do baile, ele estava lá e acabou rolando.

─ Você sabe que ele tem vinte anos, não sabe? ─ Sophi pergunta.

─ Sei. Mas não é como se eu fosse casar com o cara. ─ ela revira os olhos. ─ Rose, sua vez.

Rose suspira e encara as mãos sobre o colo.

─ Eu fiquei com uma garota. ─ um silêncio mortal se instalou. ─ E eu meio que gostei.

Olho para Nai, depois para Sophi.

─ Rose... E o Kio? ─ pergunto, porque lembro de Vinnie comentando sobre suspeitar que ela e Kio estavam namorando mas não tinham coragem de assumir para os pais. ─ Vocês não namoram?

─ Não! ─ ela faz uma careta. ─ O Kio era minha dupla em espanhol ano passado, e viramos amigos. Ele me convidou para o baile porque tinha vergonha de pedir para uma outra garota.

Sorrio para ela.

─ Ah, então não tem problema. ─ Rose suspira. ─ Agora os detalhes.

─ É! Onde? Quando? Quem? ─ Nai questiona.

As bochechas de Rose ficam vermelhas.

─ Na noite do baile, em uma das zonas escuras. ─ ela sorri fraco.

─ Ainda não disse com quem.

É nesse momento que alguém bate na porta. A pessoa abre uma fresta e coloca apenas a cabeça para dentro; é uma mulher, loira e sorridente.

─ Oi, meninas! Trouxe umas besteiras pra vocês. ─ a mulher entra, e nesse ponto já tenho certeza de que é a mãe de Rose.

─ Você é a melhor, tia! ─ Nai comemora.

Ela coloca uma bandeja com pedaços de bolo de chocolate em cima da cama e se prepara para sair.

─ Rose provavelmente já avisou, mas se ouvirem qualquer grito, não chamem a polícia, é só o meu filho escandaloso. Vinnie não está em casa ainda, então é menos um barulhento. Boa noite para vocês. ─ ela manda um beijinho antes de sair.

Cada uma de nós pega um pedaço de bolo, e Nai filma Rose com a boca lambuzada de chocolate, avisando que vai postar no Instagram.

─ Ok. Sophi, sua vez. ─ Rose diz. Sei que ela está fugindo da pergunta, mas não vou insistir.

─ Não tenho nada de interessante para contar. ─ ela mexe os ombros. ─ Eu sou lésbica, isso conta?

─ Claro que conta! ─ Nai sorri. ─ Gostar de mulher é muito bom, não é?

Dou risada.

─ Todo mundo aqui gosta de mulher, é isso? ─ intercalo o olhar entre as três.

─ Depende. Se isso for uma confissão de que você também gosta, então sim. ─ Nai pisca.

─ Somos oficialmente o grupinho LGBT. ─ Rose brinca, sorrindo.

Depois de mais um trilhão de fofocas – todas contadas por Nai e Rose, que sabem tudo de todo mundo –, chegou a hora em que toda aquela coca-cola pesou na minha bexiga.

─ Vou ao banheiro. ─ aviso elas e saio do quarto.

Eu sabia o caminho, já que usei o banheiro ontem, então não precisei pedir nenhuma instrução.

Eu só não contava que o banheiro não estaria vazio quando eu abrisse a porta.

O14 | ME AJUDEM COM O SHIPP DESSES DOIS!!!!!!!
quem me seguir na simp4liebregts ganha beijo

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