37. birthday sex.
TESSA CHANNING, point of view
Los Angeles, California – USA
Vinnie apareceu apenas uma hora depois, sem o casaco, com o rosto vermelho e o hálito de cerveja.
─ Uma hora pra dar oi pra todo mundo? ─ provoco, sem deixar de sorrir. Ele revira os olhos.
─ Com ciúmes? ─ ele provoca de volta.
─ De você? Nah. ─ balanço a cabeça, e ele ri. ─ Mas é melhor você pensar dez vezes antes de tentar me fazer de besta. Eu sei exatamente como te afetar. ─ o beijo muitas vezes enquanto falo.
─ Eu sei bem disso, Alteza. ─ ele responde. ─ E eu amo todos os meus carros inteiros na garagem, muito obrigada. ─ ele beija minha bochecha. ─ Quer beber alguma coisa?
Balanço a cabeça positivamente, e ele me pega pela mão, indo comigo para mesa de bebidas. Pegamos uma garrafa de cerveja cada um, e brindamos antes do primeiro gole.
Ele parece tão leve, tão feliz. E estou feliz por ele. Por nós.
─ Quem termina primeiro? ─ ele inclina a cabeça e a garrafa, sem começar a beber.
─ No três! ─ contamos até três antes de colocar a garrafa na boca e beber. Ele ganhou. Pedi revanche; ele ganhou mais uma vez. ─ Não vale, você tá roubando!
─ E o que vai fazer se eu estiver? ─ ele cruza os braços, depois de deixar a garrafa vazia sobre a mesa. ─ Eu soube que se alguém enganasse a Rainha, eles decapitavam.
Sorrio.
─ E depois eu que tenho fetiche em enforcamento, hã? ─ provoco, e ele semicerra os olhos.
─ Engraçadinha. ─ ele murmura, chegando mais perto. ─ Mas é, a única masoquista aqui é você.
Abro a boca, insultada.
Ok, talvez não seja cem por cento mentira. Mas e daí? Ele não pode falar essas coisas em público.
─ Não fica bravinha, Alteza. ─ ele me puxa pela mão quando tento sair de perto dele, manhosa. ─ Eu sei que lá no fundo você gosta.
Eu também sei. Por isso eu fico brava.
─ Sabe... Eu que deveria estar bravo. ─ ele diz. Franzo a testa.
─ Bravo? Por quê? ─ questiono.
Ele lambe os lábios e sorri fraco.
─ Tessa, o Aaron quer te foder desde que colocou os olhos em você. ─ ele murmura.
Engasgo com o oxigênio, surpresa demais para sequer responder.
─ Você nunca percebeu mesmo? ─ ele pergunta. Balanço a cabeça. ─ É verdade, no entanto. Nós dois conversamos, tipo, uma semana depois que eu voltei pra cá. Ele admitiu que te adorou, e eu sei como é extremamente difícil de resistir a você.
Cacete.
─ Ele me jurou que nunca tentaria nada, é claro. E julgando pela sua expressão de surpresa, que não mudou até agora, acho que ele honrou o juramento. ─ ele dá de ombros.
─ Meu Deus. ─ murmuro, querendo olhar para onde eu sabia que Aaron estava, mas me contive. ─ Eu nunca imaginaria. De verdade.
─ Eu percebi. ─ ele brinca, abraçando meus ombros. ─ Mas fica tranquila, ele vai superar isso logo.
Ai, meu Deus, eu tô vivendo um romance literário! Tipo em "O Acordo", quando o Logan quer a Hannah, mesmo sabendo que ela é namorada de Garrett. Caralho, caralho, caralho.
─ Chocada demais? ─ ele questiona, sorrindo. ─ Sabe, eu me permiti imaginar como seria, você sabe... Nós três, sei lá.
Arregalo os olhos.
─ Beleza, a julgar pelos seus olhos quase pulando pra fora do rosto, vou chutar e dizer que você nunca fez a três. ─ ele diz, querendo rir.
─ Você já? ─ questiono. Vinnie não responde, mas move o olhar do meu rosto para algo atrás de mim; olhando por cima do ombro e seguindo o seu olhar, encontro Maddy e Jordan dançando juntos e rindo. Minha boca se abre mais uma vez. ─ Com eles?
─ É. Bons tempos. ─ ele sorri. ─ Foi antes de o Aaron se mudar para o apartamento; era aniversário da Maddy, estávamos muito bêbados e... Sei lá, aconteceu.
─ Aconteceu? ─ ironizo. ─ E você acha que no seu aniversário, nós muito bêbados, chamaríamos o Aaron e... Sei lá, aconteceria?
Vinnie cerra os olhos, em silêncio.
─ Tessa, Tessa... ─ meu nome sai como um aviso. ─ Mais duas cervejas e talvez eu pense sobre isso...
Dito e feito. Tomamos mais duas, três, quatro cervejas. Vinnie estava mais feliz do que nunca, e eu estava indo pelo mesmo caminho.
Em dado momento nos juntamos com Maddy e Jordan no meio do salão, dançando com eles. Maddy puxou meu corpo contra o dela e dançamos juntas.
─ Vinnie acabou de me contar sobre vocês três, no seu aniversário. ─ falo em seu ouvido. Ela ri em resposta.
─ Eu não me lembro de metade das coisas que aconteceu naquela noite. ─ ela diz, sorrindo. ─ Só me lembro de ter sido bom. Ótimo, na realidade.
Sorrio de volta.
─ Mas como vocês chegaram nesse assunto? ─ desvio o olhar, e ela arfa. ─ Olha, deve ser estranho, mas se vocês quiserem, eu tô dentro.
Gargalho.
─ Não é isso, sua boba. ─ ela faz um biquinho. ─ Ele me disse que o Aaron... ─ deixo o final no ar, e felizmente ela entende.
─ Eu ficaria contente só de assistir os dois, então imagina participar... ─ dou risada. ─ Tessa, se você curtiu a ideia, e se sente confortável... Por que não?
É. Por que não?
Depois do fim da música, encontro Vinnie dançando com Jordan. Ele sorri quando me vê e me puxa para dançar com eles.
─ Vin?
─ Sim, Alteza? ─ ele sopra na minha orelha.
─ Você já pensou? ─ sinto o corpo dele paralisar atrás do meu por uns três segundos, antes de ele voltar a dançar, mas agora mais lento.
─ Sim. ─ me viro para ele, segurando seus braços, com um pequeno sorriso em meus lábios. ─ Por favor, me diz que tem algum quarto nesse lugar. Não posso esperar até chegarmos em casa.
─ Esperar não é uma opção. ─ sorrindo, ele balança a cabeça. ─ Depois do banheiro tem uma escada, sobe e me espera lá. Eu vou lidar com o Aaron.
Vinnie assente.
─ Se comporta, Alteza. ─ ele deixa um tapinha na minha bunda antes de seguir o caminho que o indiquei.
Encontro Aaron encostado no mesmo lugar de antes, com um pé apoiado pra cima e uma garrafa de cerveja na mão direita. Vou até ele.
─ Tessa. ─ ele diz, virando para me olhar quando encosto na parede ao lado dele. ─ Aconteceu alguma coisa? Cadê o Vinnie?
─ Lá em cima. ─ aponto a cabeça para a janela do pequeno armazém em cima do salão, e ambos podemos ver Vinnie daqui, debruçado e sorrindo para nós.
─ Por que caralhos ele tá lá em cima? ─ Aaron questiona. ─ Ah, já sei. Ele tá muito bêbado, subiu, e agora precisa de ajuda pra descer. É isso?
─ Na verdade não. ─ coloco a mão em seu braço. ─ Nós precisamos da sua ajuda, mas não é para isso.
─ E como... ─ aperto seu braço, interrompendo sua fala. Percebo os olhos dele se arregalando gradativamente, e mordo o lábio inferior com leveza. ─ Isso é algum tipo de teste? Não vou cair nessa.
Dou risada.
─ Aaron Liebregts. ─ falo seu nome. Ele suspira. ─ Não é nenhuma merda de teste. Eu soube que você me quis, e nem eu e nem Vinnie somos contra novas experiências, então... O que me diz?
Aaron intercala o olhar entre eu e Vinnie, na janela. Ele luta por trinta segundos, até desistir e pegar minha mão.
Subimos juntos até o lugar onde Vinnie estava, e ele trancou a porta assim que passamos.
Aaron paralisa no lugar, enquanto Vinnie tira o casaco e eu solto o meu cabelo do penteado que havia feito, sabendo que ele atrapalharia.
─ Gente, eu não sei se... ─ Aaron começa, claramente nervoso. ─ Vocês têm certeza disso?
Sorrindo para ele e Vinnie, atravesso o lugar, parando em frente a Aaron. Passo os dedos entre seu cabelo preto curto e prendo um punhado na minha mão, trazendo sua cabeça para trás e capturando sua boca com a minha.
Mesmo com a música alta lá embaixo, tenho certeza que conseguiria ouvir o barulho de um alfinete caindo nessa sala. Aaron estava chocado demais para reagir, e Vinnie apenas nos observava.
Aaron olha para Vinnie, e os dois se encaram por longos segundos. Depois que o meu loiro balança a cabeça para cima e para baixo, o moreno volta a me olhar, sorrindo.
─ Vamos fazer isso, então.
Volto para o lado de Hacker e puxo o seu rosto para mais perto do meu, juntando meus lábios com os dele e iniciando um beijo, porém não demoro muito encerrá-lo e olhar para Aaron, que nos observava atentamente.
O chamo para se juntar a nós dois e ele não hesita em caminhar para mais perto. Com uma mão na nuca do loiro, levei a outra para a do moreno, olhando fundo nos seus olhos e, novamente, o beijo, sentindo o olhar de Vinnie sobre nós.
Separei os meus lábios do moreno, e em seguida olhei entre ele e Vinnie, com um sorriso nada inocente em meu rosto. Faço gestos com a cabeça para ambos se beijarem e, para a minha surpresa, eles sequer hesitam.
Posso dizer que estou aguardando por essa cena há algum tempo, e estou completamente molhada com esses dois beijando. Umedeço meus lábios e entro no meio do beijo deles, iniciando um beijo triplo lento, porém bem intenso.
As mãos dos garotos, passeiam por todo o meu corpo, apertando cada parte e não deixo de fazer o mesmo em seus corpos. Desço as minhas mãos, parando especificamente em seus membros, que já estão eretos, e os aliso ainda por cima do tecido que estão vestindo.
Os lábios de Aaron agora estão na lateral do meu pescoço, deixando beijos molhados por todo o local, me dando arrepios. Não demora muito para o loiro fazer o mesmo.
No céu. É lá que agora estou me sentindo.
Cuidadosamente, começo a tirar as suas roupas, sendo ajudada pelos próprios, que não se pouparam em retirar as minhas também; não imaginava que haveria tanta reciprocidade. Agora, nossas peças de roupas estavam espalhadas pelo chão, as únicas coisas que nos cobriam eram as roupas íntimas – no meu caso, apenas a calcinha, já que a minha roupa não precisava de sutiã.
Passamos o olhar pelo local, à procura de algo que nos deixasse mais a vontade e confortável. Porém, sem sucesso. Estamos em uma sala média, com cadeiras empilhadas e caixas de papelões.
Suspiro frustrada.
Vinnie então toma a iniciativa de pegar uma das caixas e abri-la, colocando-a aberta no chão, em seguida pega o seu casaco e coloca sobre ela, o que não adianta muita coisa – e até seria engraçado se nós três não estivéssemos desesperados.
─ Única alternativa... ─ ele divaga, vindo até mim e me dando um selinho.
─ Já fiz em lugares piores. ─ Aaron comenta, rindo.
Paramos o papo e voltamos a nos beijar, os três, para buscar novamente o clima. Continuei beijando Vinnie, enquanto Aaron descia seus beijos pelo meu corpo. Arfei entre o beijo com o loiro, assim que senti a ponto dos dedos de Liebregts contra a minha intimidade, movimentando o mesmo na região.
Desço a minha mão pelo abdômen de Hacker e enfio a mesma dentro de sua cueca, agarrando o seu membro e começando a masturbá-lo. Gemi entre o beijo, assim como ele; enquanto o tocava, Aaron fazia o mesmo em mim. E puta merda, é tão difícil se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo.
Em dado momento, estávamos tão eufóricos e tão desesperados por isso, que não suportávamos mais ficar em pé.
Aaron me colocou de quatro no chão e foi para trás de mim, enquanto Vinnie estava em minha frente, e eu o chupando. O moreno passava a língua por toda a minha intimidade, me arrancando altos gemidos e dificultando com que eu continuasse concentrada no pau de Vincent.
A mão do loiro vai até os meus cabelos, prendendo alguns fios entre seus dedos e movendo a minha cabeça com uma velocidade a mais contra o seu membro.
Liebregts parou de me chupar, pegou uma camisinha perdida no amontoado de roupas e a colocou, não demorando para me penetrar e soltar um gemido baixo e rouco. Suas mãos pousaram em minha cintura e a mesma me puxava contra ele, em movimentos de vai e vem. As estocadas dele eram rápidas e fortes, me fazendo sentir um misto de dor e prazer.
Não imaginei que isso seria tão bom.
Minutos depois, os meninos trocaram de posição. Hacker deitou sobre o papelão e eu fui por cima do mesmo, enquanto descia e subia sobre o seu pau completamente duro, Vinnie levou o seu polegar ao meu clitóris, mexendo na região sensível e me fazendo ir à loucura. Aaron está em pé ao meu lado, se tocando e olhando para nós dois. O puxo para mais perto, colocando o seu pau na minha boca, chupando-o enquanto cavalgava no meu namorado.
Sinto o seu líquido em minha boca e um gemido alto saiu pelo seus lábios. Mesmo com uma certa aversão ao gosto, não hesito em engolir seu gozo, enquanto o moreno continua se estimulando, até se liberar completamente minha boca.
Não eu sei como estou conseguindo fazer isso tudo ao mesmo tempo.
Volto a minha atenção para Vincent, indo beijá-lo; seus braços rodeiam a minha cintura e me pressiona contra seu corpo rígido. Ele começa a mexer o seu quadril rapidamente, me estocando com precisão. Eu gemia em seu pescoço e ele no meu.
Meu corpo já dava respostas, minha intimidade pulsando e apertando fortemente o seu membro internamente. Vinnie me soltou de seus braços e tomo controle novamente da situação, minha mão direita vai até o seu pescoço, apertando-o levemente, vendo-o sorrir com o gesto. Continuo rebolando sobre ele e sentando sem dó. Jogo a minha cabeça para trás, nossos gemidos estão em sincronia, logo sinto o meu líquido escorrer em seu pau. Mas não paro, até ter certeza que o loiro atingiu o seu limite, pouquíssimos segundos depois de mim.
─ Isso foi sexy pra caralho. ─ ouço Aaron murmurar, e Vinnie apenas balança a cabeça em concordância, ainda se recuperando.
Sim, com certeza foi.
O37 | cabaré abriu cedão hoje nekkkkkkamei vcs desconfiando q o aaron era talarico
hot lindo feito pela deusa bwbepoetry
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