Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

25. on three.

TESSA CHANNING, point of view
Seattle, Washington DC – USA

Fiz minha mãe de consultora de moda por quase uma hora inteira. Eu não tinha ideia de qual vestido usar, ou quais sapatos, ou brincos, ou a cor do batom, ou se eu deixava o cabelo solto ou amarrado. Foi uma confusão tão grande que, no fim, Pamela Channing me abandonou.

Acabei usando um vestido azul cobalto, com o busto colado, a saia solta e uma fenda que ia da metade da coxa até os pés. Calcei um salto preto, porque era o que mais combinava, e deixei o cabelo solto. Não passei muita maquiagem, apenas o que já estou acostumada a passar. Borrifei muito perfume, coloquei algumas coisas – tipo celular, batom, carteira e coisas do tipo – dentro de uma bolsa de mão preta e, por fim, estava pronta.

Vinnie bateu na minha porta dez minutos depois, e só aí eu percebi que ele e minha mãe ainda não se conheciam.

─ Sra Channing, é um prazer finalmente te conhecer! ─ Vinnie diz, e pisca pra mim quando abraça minha mãe.

─ Nada de Sra Channing, por favor, Pam é o suficiente. ─ minha mãe sorri. ─ Então você é o famoso Vinnie? ─ sim, mãe, o cara é famoso de fato. ─ A Tessa faltou pular da janela de tanto nervoso.

─ Mãe! ─ repreendo. Ela me olha rindo.

─ Se divirtam, mas não tanto. ─ ela pisca. Enquanto eu coro violentamente, Vinnie ri. ─ Me manda mensagem se não for voltar hoje, ok?

─ Ok, mãe. Tchau. ─ puxo Vinnie até o lado de fora e bato a porta.

Ele fica me encarando, com um sorrisinho de canto e as mãos nas costas. Reviro os olhos.

─ Você tá linda. ─ ele sussurra, se inclinando para me beijar. Sorrio. 

Vinnie está usando uma calça jeans escura e uma camisa social preta com as mangas dobradas até os cotovelos, mostrando suas tatuagens em seu braço.

─ Você também. ─ respondo. Ele sorri e me dá o braço, me levando até o carro. ─ Onde vamos?

─ Jantar fora. ─ é tudo o que ele responde. É claro que eu sabia que iríamos jantar; não dá pra andar de skate de vestido, e festa em plena quarta-feira não é uma boa ideia. Ele sabe que eu perguntei onde vamos jantar, só quer fazer surpresa – como sempre. Mas não reclamo, não hoje.

Vinnie dirigiu por, pelo menos, quarenta minutos. De vez em quando ele me olhava e sorria, mas não dizia nada; na maior parte do tempo ele manteve a mão direita na minha coxa, e só tirava para trocar a marcha do carro vez ou outra.

Ao invés de seguir pela avenida, ele entra para a estrada de acesso à rua de hotéis. O encaro, confusa, mas ele não diz nada. Vinnie passa por muitos hotéis, até girar o volante e entrar para o estacionamento do The Edgewater, simplesmente um dos hotéis mais caros de Seattle, a beira mar.

─ Vincent Hacker... ─ a frase morre na metade assim que ele entra no estacionamento coberto, iluminado por luzes brancas e amarelas.

─ Vamos? ─ ele chama, descendo do carro. Vinnie corre ao redor do carro e abre minha porta, estendendo o braço para me ajudar. ─ Por favor, não me diga que você é das que não gosta que gastem dinheiro com você e blá blá blá?!

─ Meio que sim, mas prometo que não vou falar nada essa noite. ─ faço um x com os dedos sobre a boca e ele sorri. ─ Mas que isso é maluquice, com certeza é.

─ Ter dinheiro sobrando na conta e querer gastar com a minha gata é maluquice?

─ Sua gata? ─ ergo as sobrancelhas.

─ Minha gata. ─ ele sorri e me beija. ─ Com fome?

─ Sempre. ─ respondo e ele ri.

─ Ótimo, porque eu vou vou te encher de comida hoje. ─ ele pega meu rosto com as duas mãos e roça o nariz de leve no meu. ─ E não esquece de mandar mensagem pra sua mãe, porque vamos dormir aqui essa noite.

─ Sim, senhor.

Cruzamos o estacionamento até uma das portas de vidro; passamos por um corredor claro até uma outra porta, dessa vez marrom, e entramos de fato no hotel.

─ Posso ajudar? ─ pergunta a recepcionista.

─ Fiz uma reserva no nome de Vincent Hacker para hoje. ─ ele diz. ─ Com o restaurante incluso.

A recepcionista digita alguma coisa no computador e logo nos olha de volta.

─ Suíte 522? ─ Vinnie assente. A mulher alcança o armário atrás dela e pega um cartão. ─ Essa é a chave do quarto e a comanda do restaurante, qualquer dano ou perda e será cobrada uma multa.

─ Tudo bem, obrigada. ─ ele pega o cartão magnético e saímos de lá. Entramos no elevador e ele aperta o botão do andar seis.

O nome do restaurante daqui é Six Seven, e fica nos andares seis e sete. Nunca vim aqui, mas já passei pela praia e sei que a vista deve ser incrível.

E é. Uma das coisas mais bonitas que eu já vi. Mesmo de noite, o céu está ligeiramente claro – não o normalmente preto, mas um azul não tão escuro. Cheio de nuvens e estrelas. E o mar está agitado, as ondas subindo e batendo. É maravilhoso.

Vinnie apresenta o cartão para uma segunda recepcionista, dessa vez a do restaurante, e ela nos leva até uma mesa bem ao lado da janela, dizendo que um garçom já viria anotar nossos pedidos, e saiu.

─ O que achou? ─ ele pergunta.

─ É incrível! ─ respondo, sorrindo. ─ Nunca fui em nenhum lugar assim.

─ Fico feliz que a sua primeira vez seja comigo. ─ ele brinca e, sorrindo, reviro os olhos. ─ Você costuma sair muito pra jantar e essas coisas?

─ Só em ocasiões especiais, mas já faz um tempo que eu não vou em algum restaurante. ─ respondo. ─ E você?

─ Minha mãe usa qualquer desculpa pra ir em qualquer restaurante da cidade, ela é meio viciada nisso. ─ rimos. ─ Mas também já fazia um tempo que eu não saía pra jantar. Principalmente em Los Angeles, nenhum dos meus amigos perdia tempo se arrumando, a gente só pedia um delivery e pronto.

Sorrio.

─ Você quase nunca fala dos seus amigos de lá. Como eles são?

─ Incríveis, sério! ─ o sorriso dele se alarga. ─ Somos em quatro: eu, Jordan, Aaron e Maddy. Jordan é o mais bagunceiro e engraçadinho, vive fazendo piadinha e essas coisas. Aaron é mais na dele, ele é o nosso cozinheiro – quando não pedimos comida pronta – e foi ele que decorou o apartamento inteiro. A Maddy é tipo uma mãe, mas uma mãe louca e alcoólatra. Ela e o Jordan não querem assumir nada, mas todo mundo sabe que eles se gostam e vivem se pegando as escondidas.

─ Eles parecem legais.

─ Eles são o máximo. Eles já sabem de.. nós, ─ ele vacila um pouco. ─ e querem muito te conhecer.

─ Também quero conhecer eles. Talvez um dia eu te visite, quem sabe. ─ mexo os ombros.

No momento em que Vinnie ia dizer alguma coisa, um garçom parou na nossa mesa. Ele anotou nossos pedidos – muita carne e uma garrafa de vinho tinto que Vinnie escolheu – e logo saiu.

─ Tessa, eu tenho uma coisa pra te contar. ─ ele diz, aflito.

─ Eu também tenho uma coisa pra te contar. ─ falo, sorrindo fraco. Ele parece surpreso.

─ No três?

─ No três.

Baixinho, contamos até três. No fim, falamos juntos:

─ Preciso voltar para Los Angeles em duas semanas.

─ Eu e minha mãe vamos para a Califórnia em um mês.

Eu não poderia dizer quem ficou mais surpreso. Ou aliviado.

O25 | ninguem separa meu tessinnie nao hein

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro