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Livro que virou filme


Jogos Vorazes – Suzane Collins.

Fins justificam meios? Uma causa nobre justifica atos de violência? Existem limites éticos em uma guerra? Do que somos capazes quando acuados, ameaçados e submetidos às mais degradantes formas de se controlar a autonomia de alguém? A fome é causa justa para o roubo? O medo autoriza um homicídio? Essas são algumas das questões que podemos extrair das páginas desta brilhante obra da escritora Suzane Collins. Claro, não poderei fazer uma analise profundamente detalhada deste livro, pois para tal necessitária de muito mais que uma postagem semanal. Se você deseja esclarecimentos mais específicos sobre a obra de Collins, sugiro ler "Hunger Games – a filosofia por trás do Jogos Vorazes, Gresh, Lois H.", onde a autora faz uma minuciosa averiguação acerca do texto de "Jogos Vorazes". Aqui, contudo, focarei em um volume em especial da trilogia e as lições que dele podemos extrair.

Amigos Hunger games é um dos melhores livros que já li sobre o tema distopia. Nele a escritora nos apresenta Panem, seus treze distritos duramente subjugados, e a capital. Um ponto interessante desta trilogia é as formas como a Capital mantem o controle sobre os distritos. Seja com a fome, seja com o medo, o povo mantem-se abatido, fraco, incapaz de ensaiar uma revolução. ¾ Mas qual é essa lição, Wagner? ¾ Ora, um tirano tolo pensaria em manter-se no poder derrotando os inimigos todas as vezes que este levantasse-se, já em Panem a revolução é destruída já na alma do povo. A esperança é contida como em um bonsai: cortando aqui, prendendo ali, de modo a jamais deixa-la crescer mais que o necessário. A Capital arranca crianças dos braços de suas famílias e as manda a jogos brutais, mas ainda lhes mantem dozes de esperança. Mantem a chance de uma sobreviver, e a possibilidade desse distrito afastar-se da fome por um ano.

"Mas Wagner, você vai falar de Katniszinha, Peeta e do Gale, oh my god, Gale!"

Bom, os personagens são muito bem construídos, mas não julgo interessante mencionar aqui mais um febril triângulo amoroso entre tantos outros que encontramos nas páginas de bons livros. Sabe, caro interlocutor, ao invés de conversarmos sobre suspiros apaixonados, que tal analisarmos a relação de Katniss com a revolução? É nítido na obra da já mencionada escritora que a personagem é mais que uma indômita revolucionária ou uma sobrevivente que, por ser protagonista e narrar a história, sabemos que irá sobreviver. Nos livros ou nos filmes (que, diga-se de passagem, agradaram-me), podemos notar a relação da personagem com o movimento que visa romper seus grilhões e enfim livrarem-se da tirania da Capital. Katniss é uma figura que inspira os soldados. Um alguém mais valioso antes das batalhas que durante estas. O Tordo é um símbolo. Um ícone. Uma fonte de inspiração para todos que compartilham de seus ideais. Um alguém que com discursos inspirados consegue acender no coração de bravos guerreiros as chamas da batalha e o desejo de vencer. Um alguém que mesmo depois da própria morte ainda consegue ser eterno e fazer arder corações nas labaredas inextinguíveis dos seus sonhos e objetivos. ¾ Fala sério, Cara, vai deixar de falar do, Oh my god, Gale, por isso? Pessoas assim só existem nos livros. ¾ Poxa, diz isso não. Na história houve tantas pessoas que, apesar de mortas, ainda vivem por intermédio de suas ideias. ¾ Tá viajando na maionese, Wagner! Diga pelo menos um então. ¾ Bom, posso citar Nelson Mandela, Martin Luther king, Gandhi, Tiradentes. Ou, em um viés pessimista, o próprio Adolf Hitler, que ainda tem seus preceitos seguidos por pessoas desvairadas que tentam justificar seus atos desprezíveis nas palavras de alguém pior ainda.

"Mas vai, fala do meu Gale, por favor."

Ok. Algo que chamou minha atenção em "Jogos Vorazes", prioritariamente no filme, foi a diferença entre os pontos de vista de Katniss e Gale. Gale é um típico guerreiro cego. Tem um objetivo e o persegue. Um alguém capaz de dar a própria vida em nome da causa justa. Claro, Katniss também daria a própria, mas o bonitão, assim como morreria em nome da liberdade, não apresenta qualquer objeção a matar pessoas inocentes para atingir a glória da vitória. Um claro exemplo de pessoa que justifica as próprias condutas nos objetivos almejados.

Bom, antes das últimas considerações, ressalto que a adaptação cinematográfica de Hunger games me agradou. Senti falta de algumas cenas dos livros que, na minha opinião, eram indispensáveis. Mas em um panorama geral, seja no que tange os atores, em especial Jennifer Lawrence, efeitos especiais, figurino e cenários tudo me satisfez. Com exceção do terceiro, recomendo todos os filmes da franquia.

Bom, para fechar o texto de hoje, vamos refletir sobre as questões suscitadas no primeiro paragrafo: fins justificam meios? Há regras na guerra? Bom, é corriqueiro nos telejornais deparamo-nos com notícias vindas de países em constante combate. Novas que relatam bombardeios em hospitais, escolas, praças... Idosos, doentes, mulheres e crianças mortas de forma impiedosa.

Existe causa que torne aceitável tais matanças? Amigos, não importa qual a base da batalha, se é a de um povo "santificado" contra outro pecador, ou entre iguais divididos pelos muros de um conflito de ideias, aquele que fere dirá "eram necessários sacrifícios"!

Então, amigo, vamos conversar: em sua opinião, caro leitor, quais são os limites que devemos ter nas batalhas da vida? Quais as maiores guerras que travamos diariamente em nossas rotinas? Fins justificam meios? Existem guerras que valem a pena serem batalhadas?

Vamos Conversar?

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