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Texas

Bucky sentiu o corpo sendo sacudido sem a menor delicadeza. Antes de escutar a voz, sabia que era Sam quem o sacudia e assim que despertou, tateou em busca de uma almofada e tacou, com força em Sam. 

-Hey! Isso não vale! Eu tive o trabalho de vir aqui para não te deixar para trás e sou recebido assim?! 

Bucky enterrou a cabeça na curva do braço do sofá, resmungando qualquer coisa ininteligível. 

Sam revirou os olhos e tacou uma almofada de volta em Bucky. 

-Levanta logo, Oh Rapunzel! Você tem vinte minutos para entrar naquele carro! Se não, a gente te deixa para trás! 

Tacando a almofada em Sam mais uma vez, Bucky levantou e foi tomar um banho, resmungando. Como queriam que ele se arrumasse em vinte minutos, se só o cabelo dele levava vinte minutos para secar? Fora que pretendia fazer a barba, já que estava com a aparência de um urso peludo. 

Cinquenta minutos depois, Bucky fechou a porta do quarto e devolveu as chaves na recepção. Indo até o carro, constatou que Steve e Natasha ainda estavam de mau-humor e Siena e Sam pareciam um pouco perdidos sobre isso, no banco de trás. 

-Achei que ia demorar mais, sabe? Não mandamos você sair em vinte minutos... - Steve reclamou. 

Como Bucky sabia, exatamente, qual era o problema, não se deu ao trabalho de responder como gostaria. Apenas bufou de leve. 

Natasha deu a partida no carro, se pondo na estrada. Depois de quase trinta minutos de um silêncio tenso e incômodo, Siena e Sam começaram a brincar de pedra, papel ou tesoura. 

Evitando pensar no quanto isso soava ridiculamente infantil ao saber que ele era o Falcão e ela, uma ex-assassina super treinada, Bucky ficou observando-os. 

Quer dizer, nem ele percebeu, mas ficou observando Siena e o sorriso que ela dava, vitorioso e orgulhoso, cada vez que ganhava de Sam. 

Era fácil gostar dela, quando Siena não estava tentando ser insuportável. Depois de três meses de convivência forçada (e de quase a perderem, claro) Bucky conseguia enxergar nela um "que" de infantilidade. 

Não, infantilidade não. Um "quê" de ingenuidade. O que era um paradoxo enorme e irônico.... Uma ex-assassina e golpista, além de ladra e oportunista, sendo ingênua e fofa. 

Bucky não conseguiu deixa de pensar que também era extremamente irônico o fato dela ser uma mulher fatal e linda (e extremamente sexy, embora Bucky não admitisse nem sob tortura), e ao mesmo tempo, ser tão delicada e frágil. Quase uma menina, mesmo com 28 anos. 

Bucky enxergava em Siena alguém que foi obrigada a crescer muito rápido, mas mesmo assim, recusou-se a deixar a infância e a pureza escapar totalmente.  

Depois de três meses, verdadeiramente, entendeu os motivos que levaram Fury a querer salvar ela de uma prisão (e quem sabe, cadeira elétrica, como o pai). 

Acabou percebendo que encarava Siena durante tempo demais e desviou o olhar para a estrada, não sem antes perceber Natasha e o sorriso enigmático, olhando-o pelo retrovisor. 

Ainda ia descobrir o que as duas escondiam e porquê. Ah, isso ia... 

Steve e Bucky estavam quase enlouquecendo com a cantoria no banco de trás, já que Siena já tinha melhorado o suficiente para fazer versões à capela de várias músicas atuais, tendo como Backing vocal, Sam Wilson. 

Isso era torturante. 

Conversando pelos celulares, Bucky e Steve combinaram de arrancar a língua de Sam e tacar em alguma privada, além de amarrar com fita durex a boca de Siena para o resto da vida. 

Steve talvez estivesse brincando. Bucky já não tinha tanta certeza sobre isso. 

A noite caiu e ele mesmo assumiu a direção do veículo, já que não havia mais necessidade de vigiar Siena constantemente. Pararam em um posto de gasolina para reabastecer e fazerem um lanche e assim que Natasha voltou com um café para ele, Bucky puxou um cigarro do bolso, se afastando um pouco de todo mundo, enquanto escutava Sam indagar se ninguém queria roubar um Impala 67, para a fuga deles parecer mais ainda aquela série chamada Supernatural.

Aparentemente, Siena também curtia. 

Já estava na metade do cigarro e da xícara de café, quando sentiu alguém puxando o cigarro da boca dele e tragando junto. 

Bucky rolou os olhos. 

-Tem uma loja de conveniência há dez metros daqui, Siena. Compre seus próprios cigarros! 

Siena riu. Uma risada melodiosa e que pareceu penetrar na pele de Bucky e se instaurar em seus músculos, como se simplesmente, morasse alí. 

-Não sabe dividir, Tenente Barnes! Que feio! 

-Eu sei o que eu gosto de dividir e o que eu não gosto. E cigarro não é uma delas. 

Siena encostou em um poste, soltando uma baforada de fumaça. 

-Por quê você fuma? 

-Hábito. 

-Tá... Mas como adquiriu? 

-Foi na Guerra. Os Soldados fumavam para aliviar a tensão. Quando voltei a ser eu, foi uma das primeiras coisas que me ajudou a manter o foco e fazer lembrar de quem eu sou. 

Bucky abriu os olhos, levemente surpreso por ter falado tanto. Ou melhor, ter se explicado tanto. Antes que Siena pudesse reparar em algo, ele puxou o cigarro da mão dela e voltou a puxar a fumaça, para dar de ombros, enquanto acendia mais um, e questionar: 

-E você? 

-Darla fumava. Foi ela quem me deu meu primeiro cigarro... Eu devia ter doze. Parei alguns anos atrás, mas confesso que você me fez ter vontade de voltar. 

Bucky engasgou com a fumaça, fazendo Siena arregalar os olhos e bater nas costas dele. 

-Ah, meu Deus! Você está bem? 

Bucky arfou, sentindo ar puro entrar em seus pulmões e confirmou com a cabeça. Siena pegou o outro cigarro e enfiou na boca. Bucky se controlou para não socar ela, já que percebeu, pela postura, que ela estava o provocando. 

"Você me fez ter vontade de voltar..."

Uma frase que claramente se referia ao cigarro, mas por que ele teve a impressão que podia ser outra coisa? 

Depois disso, ficaram em silêncio, lado a lado, observando as estrelas do céu e o movimento dos carros na estrada, dividindo o mesmo cigarro. 

Bucky tinha plena e total consciência de que isso era um gesto muito íntimo, mas pareceu tão natural e simplista... 

Uma buzina foi ouvida e os dois se viraram, levemente alarmados, para ver Sam na direção, os chamando com o braço. 

Minutos depois, estavam novamente no carro, na parte de trás com Natasha (que não deixou Steve sair do carona após uma intensa discussão, que Bucky sabia ser provocada por ciúmes). Quando estava quase cochilando em cima da porta, Bucky sentiu Siena cutucar a coxa dele com o dedo indicador. 

Olhou ao redor, percebendo que Natasha e Steve já tinham capotado, mas Sam parecia firme e atento na direção. Olhou nos olhos dela. 

-Sim? 

-Se importa se eu deitar um pouco em cima de você? Minha barriga tá dolorida ainda... 

Bucky respirou fundo três vezes antes de assentir e abrir o braço. Siena se acomodou nele, com a cabeça em seu peito e o braço na sua coxa. Bucky sentiu o coração disparar de medo quando percebeu que o corpo dela encaixou, perfeita e exatamente, no corpo dele. 

-Eu já levei alguns tiros antes... Mas por que esse dói tanto? 

Bucky levou alguns segundos para perceber que Siena falava com ele. E com um imenso choque, percebeu que tinha o braço de metal firme na cintura dela, enquanto Siena o prendia alí com o próprio braço. 

Ignorando o pânico crescente dentro do peito, falou baixo: 

-A bala era soviética, de um tipo especial. Ela era achatada e não tinha uma ponta perfurante, o que faz com que, ao penetrar em um corpo, doa muito mais. 

-Porque ela não tem ponta. 

-Isso. Ou seja, seu corpo não foi perfurado por uma bala. Ele foi invadido e forçado a abrir caminho com violência. - Bucky deu de ombros. - Ao menos, essas balas tem a vantagem de não penetrarem tão fundo assim. 

-Grande vantagem! - Siena resmugou. 

Bucky percebeu que ela o cheirava. De novo. E dessa vez, não tinha sido apenas impressão. 

Minutos depois, Siena dormia profundamente. Bucky tomou a liberdade de puxar a blusa dela e o canto do curativo, e ver que já não parecia tão ruim quanto no dia anterior, porém, claramente inflamado. 

-O GPS disse que vamos chegar em cerca de quatro horas. - A voz de Sam fez Bucky estremecer. - Isso dá... Umas sete da manhã, mais ou menos. É melhor você descansar. 

Bucky encarou Sam pelo retrovisor e deu de ombros. 

-Não tô com sono. 

-Claro... 

Bucky revirou os olhos e olhou para a estrada novamente. 

-Bucky? Ela tá dormindo? 

-Aham. 

-Qual é a da Siena? 

Bucky o encarou de novo. 

-Como assim? 

-Ela não tentou só te matar, não é? 

Bucky ficou em silêncio e a olhou. Obviamente, tinha acontecido muito mais coisa, mas o que? 

Pensando nisso, acabou dormindo sem nem ao menos perceber. 

Foi só quando sentiu a mão de Siena na sua coxa, subindo, enquanto o beijava na bochecha, próximo à boca, que começou a despertar. Siena pulou para o lado, provavelmente, de susto e começou a sacudir ele. Minutos depois, quando finalmente, despertou, percebeu que não era Siena quem o sacudia. Era Steve. 

-Hey, cara... Acorda! Chegamos... 

Bucky pulou de susto e o encarou. 

-Foi você quem me beijou? 

-O que?! 

-Você me beijou? 

-É óbvio que não! Tá maluco?! Por que eu ia beijar você? 

-Para me acordar?! 

-Você tá levando muito à sério os apelidos que o Sam te dá! 

Steve revirou os olhos, dando passagem para Bucky sair do carro. 

-Mas se serve de consolo, Bucky, você devia estar sonhando. 

Bucky fechou a porta, mas abriu em seguida, assim que viu que a jaqueta ficou presa. 

-Sonhando? 

-É... Você tava gemendo. 

Bucky corou, fechando novamente a porta do carro. Agora se lembrava claramente, do sonho. 

-Eu devia estar tendo um pesadelo, não um sonho. -Mentiu. 

Steve cruzou os braços e deu um pequeno sorriso. 

-Bucky, eu sei diferenciar seus grunhidos de pesadelos ou lembranças, desses. Você estava, claramente, gemendo. E parecia estar gostando. Estava sonhando com quem?

Bucky ignorou e passou reto, andando por um gramado até uma casinha branca e quadrada, com um telhado vermelho, uma varanda frontal e uma bandeira enorme dos Estados Unidos pendurada em um mastro, embaixo de uma enorme janela. 

Steve o seguiu. 

-Aposto que estava sonhando com a Siena. 

Bucky não se abalou por fora. 

-Seria a última pessoa que eu sonharia. 

-Então, por quê estava gemendo o nome dela? 

Bucky escorregou e quase foi ao chão, mas Steve o segurou a tempo de evitar. 

-Eu não estava, não! 

-Estava... - Steve fez uma imitação da voz de Bucky. - Oh... Siena... Isso...Ah! 

Bucky tacou a sacola que segurava com força, em cima de Steve, que começou a rir, histérico.  

-Seu filho de uma... - 

Bucky tentou articular, mesmo achando graça da situação, já que tinha lembrado de uma parecida, mas com papéis invertidos e envolvendo Natasha. Steve o interrompeu. 

-Olha a língua, Tenente! - Steve continuou rindo. - Sua sorte foi que Siena pediu para não te acordarem porque você cuidou dela de noite e saiu na frente. Agora, Natasha pediu para conferir se você morreu. 

Bucky bateu o pé. 

-Será que eu informo que estava morrendo de prazer? Até porquê, tá meio evidente ainda...

Steve quase gritou quando viu Bucky correndo atrás dele com as mãos esticadas, como se o quisesse esganar. E queria mesmo. 

Só pararam quando deu uns tapões na nuca de Steve e perceberam Siena e Natasha sentadas na varanda, com duas xícaras de café na mão, cada uma. 

Catando as roupas que se espalharam com a cena, Bucky pegou o café da mão de Natasha e entrou na casa, indo direto para o chuveiro e entrando debaixo da água gelada, com roupa e tudo. 

Siena ia, mesmo, acabar enlouquecendo ele. 

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