Sam dirigindo.
Pov Autora: BATEMOS 1K DE VISUALIZAÇÕES! AAAAAAAAAAAAAH 💥❤💥❤💥❤
MUITO OBRIGADA A QUEM ACKMPANHA, EU ACHEI QUE NEM CHEGARIA A ISSO 😅😍💖
E EU SEI, NOME DE CAPÍTULO ESTRANHO MAS QUANDO VCS LEREM, VÃO RIR E ENTENDER! 😅😂✌
Tony e Steve colocaram Richard sentado em uma cadeira da mesa da cozinha. O sangue dele manchava o chão, tingindo com várias gotas o azulejo.
Sam e Bucky observaram, quietos, enquanto Steve fazia um torniquete com a camisa de Richard, que ele mesmo rasgou. Siena e Natasha entraram na cozinha. Siena estava toda suja de terra.
Tony olhou para Siena.
-Da próxima vez, será que você pode avisar antes de decidir matar todo mundo?
-Eu não tentei matar ninguém! - Siena se defendeu.
-Bem, quase me matou do coração! - Sam exclamou.
-Desculpe! - Siena o abraçou de lado e olhou para Richard, que ainda choramingava. -Ah, para de drama! Foi só um tiro!
Richard a encarou, com ódio no olhar.
-Só um tiro?! Sabe como essa merda dói? Ou só sabe atirar?
-Eu já estive do mesmo lado da arma várias vezes, para de drama!
Tony sentou e voltou a puxar o notebook para ele, olhando com curiosidade para Richard.
-Quem é o trombadinha?
-Um traficante.
Natasha informou, amarrando Richard na cadeira com uma corda que tirou de debaixo da pia da cozinha. Steve continuou mantendo Richard sentado na cadeira.
Tony rolou os olhos.
-Exclareceu muito!
Siena olhou para Bucky, com a testa franzida. Bucky retribuiu o olhar. Siena bufou e cruzou os braços.
-Eu não acredito que você achou que eu ia matar todo mundo!
Todos os olhares se voltaram a Bucky que sentiu as bochechas ficando vermelhas.
-Eu não achei...
Siena sacudiu negativamente a cabeça e deu um soco no peito dele, depois outro.
-Será que nem se lembrando de mim você consegue deixar de desconfiar?! Imbecil!
Siena virou as costas e saiu correndo escada acima. Bucky ia atrás, mas Steve o impediu.
-Deixa, Bucky. Você chateou ela...
-Eu?!
Natasha passou por eles.
-Eu vou falar com ela. Já volto.
Tony seguiu Natasha com o olhar e gritou, antes que ela saísse do campo de visão.
-Trás a doidinha aqui, Natasha! Eu tenho que tirar a pulseira!
Um silêncio ficou instaurado na cozinha. Sam foi fazer mais café. Bucky continuou apoiado na pia, observando Richard que olhou para ele. E riu.
-Agora entendi porquê ela não me atendeu mais... Você está comendo ela!
Antes que pudesse pensar, Bucky acertou um soco no nariz de Richard com a mão verdadeira. A cadeira caiu para trás, ele gemeu e arfou quando atingiu o chão. Todos o olharam.
-Ele mereceu. - Sam sacudiu os ombros e voltou a atenção ao pó de café.
-Tira ele do chão, não consigo me concentrar com alguém gemendo assim! - Tony reclamou e Steve levantou a cadeira.
Bucky continuou o encarando.
-Melhor eu que você...
Richard não disse mais nada.
Cerca de dez minutos depois, Siena entrou pela cozinha, claramente ainda aborrecida. Natasha foi atrás.
-Estica o braço! - Tony mandou e enfiou outra pulseira no braço de Siena, mas não fechou.
Colocou um lacre em cada ponta e deixou em cima do braço dela. Voltou a teclar.
Quando a luz vermelha da pulseira original se apagou, a da nova acendeu. Tony sorriu.
-Voi lá!
Steve franziu a testa.
-O que você fez?
-Confundi os sinais da pulseira e forjei uma ordem para a troca delas. Esse lacre aqui, indica que a pulseira está fechada em torno do braço dela, mas sabemos que não é verdade. Destruí o sinal da primeira e coloquei na segunda. Agora, só falta o chip.
Tony abriu a mochila e pegou um alicate de corte, cortando a pulseira antiga. Então, tirou álcool, gaze, um bisturi e vários band-aids de dentro da mesma mochila, olhando para Natasha.
-Essa parte é com você, Natasha. Mas espera eu dar o aval.
Siena respirou fundo,depois que Rony autorizou.
-Sabe o que vai fazer, né?
-Claro. - Natasha pegou o braço dela. - Mas sabe que vai doer um pouco, né?
-Eu aguento.
Com cuidado, Natasha deu um pequeno corte sob a pele de Siena, revelando o chip micro-epidermico. Natasha pegou uma pinça do bolso e puxou, colocando em uma gaze e dando a Tony, que colou com fita durex na pulseira nova.
-Temos que tomar o cuidado de deixar as duas sempre juntas.
-Ou? - Bucky questionou.
Tony o olhou como se Bucky fosse a coisa mais entediante do mundo.
-Ou o Governo descobre que a sua namorada conseguiu se livrar de uma coisa ou outra!
-Não somos namorados! - Siena e Bucky reclamaram.
-Ah, não? - Sam, Steve e Natasha indagaram, surpresos.
-Não. - Os dois voltaram a responder juntos.
Tony revirou os olhos novamente e fechou o computador, esticando a mão para Natasha.
-O Combinado?
Natasha tacou uma chave para ele. Tony sorriu e percebeu todos os olhares, inclusive de Richard.
-Espera... Vocês não acharam que eu ia fazer isso de graça, acharam?
Steve bufou.
-Achei que você era filantropo...
-Achei que você não ia querer ajudar a filha do homem que tentou te assassinar! - Tony guardou a chave na mochila. - Além disso, valeu a pena. Eu achava que o Bucky e você eram gays!
Os dois fizeram careta. Sam começou a rir, histérico. Steve o encarou.
-Você sabe que por mim, já tinha ido embora, não sabe?
-Sei. Mas já passou a hora do almoço e eu estou com fome! - Tony se esticou na cadeira. - Dona aranha, o que temos para comer?
Um tiro.
Todos se entreolharam, montando a guarda. Mais um tiro. Dessa vez, acertou a janela.
Siena pulou de susto e pegou a arma na cintura que Bucky reconheceu como a da Natasha. Tony apareceu dentro da armadura em segundos e Steve saiu correndo, voltando com a metralhadora de Bucky, o Escudo do Capitão América e mais algumas armas.
-O que é isso? - Bucky indagou.
Natasha pegou um projétil no chão e ergueu para ele.
-Munição soviética. Sem número de série e sem ponta.
Siena suspirou, mas gritou em seguida, quando outra bala passou pelo braço dela, zunindo, e atingiu a cabeça de Richard.
-Ah, Não! - Natasha gritou, quando sangue respingou em todos.
Tony terminou de vestir a armadura completa.
-Saiam logo! Eu dou cobertura!
-Vão! Eu vou dar cobertura também! - Siena gritou.
-Mas, Sien... - Sam tentou argumentar.
-Vai, porra!
Bucky puxou Sam no exato segundo em que uma bala atingiria o local onde o Falcão estava. Siena se escondeu entre a janela e a parede. Bucky saiu correndo, catando algumas armas e documentos, descendo as escadas e trocando tiros, protegido pelo escudo de Steve. Correram até o carro, com Sam na direção.
-Estão todos aí?
-Falta a Siena! - Bucky informou.
Sam revirou os olhos.
-Eu sei que falta a Siena!
-E vamos sair sem ela? - Natasha perguntou, horrorizada.
-Claro que não! - Sam acelerou o carro e fez uma curva angulosa que os jogou de um lado a outro do banco. - Se Segurem! Vamos pegar essa doida!
Sam invadiu a calçada e contornou a casa, atropelando umas quatro pessoas com armas. Tony trocava tiros com outros, voando pelo céu.
Alguns metros a frente, Sam viu um homem cair, atingido no peito por um tiro que não veio de Tony. Depois, percebeu que devia ter mais cinco mortos.
Um único tiro no coração.
Siena era boa mesmo.
Começou a buzinar e estacionou em frente a porta da cozinha, metendo a mão na buzina e abrindo a porta de trás do carro.
-Vem logo, Sie! A carona chegou!
Siena pulou pela janela, com uma pistola na mão e pulou direto dentro do carro.
-Achei queia demorar mais!
Sam deu marcha-ré, fazendo uma curva de costas, enquanto jogava o carro na rua. Natasha bateu com a cabeça no cotovelo de metal de Bucky.
-Desculpe, Nat!
-Sem problem... Aaaaaaaaaaah!
Sam perdeu a direção do guidão por segundos, fazendo o carro rodar em volta do próprio eixo durante alguns segundos.
Bucky achou que vomitaria.
-Ótimo! Vamos morrer! - Siena exclamou.
Sam olhou pelo retrovisor e viu dua motos vindo em direção a eles e atirando.
-Não vamos! - Sam berrou, metendo o pé no acelerador. - Eu estou no volante!
-É por isso que vamos morrer! - Siena reclamou.
-Vai mais rápido, Sam! - Steve gritou.
-Tô tentando! - Sam berrou de volta, fazendo uma curva repentina.
O carro andou dez metros de lado, antes de voltar a andar de frente.
-Quem decidiu que o Sam era piloto de fuga?! - Bucky gritou, agarrando Natasha e Siena quando Sam fez mais uma curva.
Natasha e Siena berraram e sentaram, juntas, no colo de Bucky. Steve se agarrou no painel do carro.
-Eu era piloto de fuga!
-Você era da aeronáutica! - Bucky rebateu.
-Piloto de fuga de avião! Não é tão diferente!
Sam fez mais outra curva e acelerou. O carro trepidou por varios minutos.
-Meu carro! Meu carrinho! - Natasha choramingou, pendurada no pescoço de Bucky.
Sam freou de repente, fazendo as motos avançarem vários metros, por não cosneguirem parar. Todos foram arremessados para frente.
Sam deu marcha-ré e andou vários metros de costas, até viraro volante e voltar a correr de frente, passando entre casas para chegar a outra rua.
-Você não fazia isso nos aviões, Sam! - Steve gritou, em desespero.
-Não, isso eu aprendi nos video-games!
Bucky conseguiu se levantar de cima de Natasha, depois que Siena saiu de cima dele. Os dois se encararam. Mais uma curva. Bucky esmigalhou Siena contra a porta e acabou segurando os dois seios dela, quando esticou a mão para frente para evitar o impacto, em vão.
-Desculpe! - Bucky berrou, Siena arfou
-Ai, caramba! Isso dói, Bucky!
-Desculpe mesmo!
-Steve?! - Natasha chamou.
-O que?
-Se eu morrer agora, quero que saiba eu te amo!
Steve riu.
-Jura?
-Aham!
-Amo você também, Nat!
Bucky não teve tempo de achar fofinho. Sam deu outra guinada brusca. Siena caiu deitada no colo dele. Sam conseguiu colocar o carro em linha reta.
-Não vou falar que te amo! - Siena reclamou, saindo do colo de Bucky.
-Não pedi para falar que me ama! - Bucky retrucou, cruzando os braços.
-Ótimo!
-Ótimo!
Sam começou a rir e acenou com a cabeça.
-Só para vocês saberem, eu amo todo mundo, menos esse imbecil aí atrás!
Por um momento, todos os cinco esqueceram a tensão de minutos atrás e começaram a rir.
O silêncio reinou no carro durante os próximos quarenta minutos. Tony ligou avisando que tinha conseguido prender gente suficiente e que a Shield do Texas já estava tomando as providências.
Sam dirigia, sempre em linha reta, porém, s vezes, fazia uma grande curva para um lado ou outro desviando a rota. Bucky olhou ao redor.
-Sam, já passamos por aqui.
-Eu sei.
-Passamos por aqui quatro vezes.
-Bucky, eu sei!
-Você está fazendo o que, cara?
-Garantindo que não estamos sendo seguidos, Soldado. Relaxa. Tá comigo, tá com Deus!
-Agora eu estou bem mais relaxado, muito obrigado.
Sam bufou. O silêncio voltou a reinar no carro. Os ouvidos atentos de Bucky captaram um soluço. Virando o pescoço para a esquerda, observou Siena, virada para a janela com o cabelo na frente do rosto.
Ela estava tensa. E deu mais um soluço. Bucky sentiu o coração quebrar. Ela estava chorando. E provavelmente, a culpa era dele.
Quase se socou. Era óbvio que Siena não ia matar eles. Bucky bufou. Estava lutando consigo mesmo para decidir se falava com ela ou pedia desculpas direto. Teria sido melhor sem tanta platéia.
Respirou fundo e abriu a boca.
Siena se voltou para frente, enxugando as lágrimas e falando firme.
-Sam, acho que não estamos mesmo sendo seguidos. Pode ir para algum lugar.
Sam suspirou.
-Okay... Mas eu não sei nem onde estou! Alguém pode ligar o GPS?
Bucky deixou os ombros caírem, se amaldiçoando por deixar a oportunidade passar. Estava sendo uma tortura ficar do lado dela e não poder pegar nem na mão de Siena. Ainda mais por ela estar espremida ao máximo contra a porta, para não encostar nele.
Steve entregou o celular e Sam colocou no sistema de GPS um destino há nove horas e meia dali.
A noite caiu com rapidez e eles começaram a sentir muito sono e tédio. Sam trocou de lugar com Bucky minutos depois de quase sair do acostamento e bater em um carro por ter cochilado. Ainda faltavam quatro horas para chegar ao destino.
Bucky não conseguia acreditar que não tinham passadi nem 24 horas ainda de que estava derretendo nos braços de Siena e já estavam brigados novamente.
-Você está bem, cara? - Steve pôs a mão o ombro de Bucky.
Ele olhou rapidamente pelo retrovisor, mudando a marcha. Siena dormia abraçada com Natasha, que estava deitada em cima de Sam. Os três dormiam profundamente.
-Eu estou chateado. - Bucky admitiu. - Eu magoei ela. Mas não fiz de propósito! Eu, realmente, achei que ela ia atirar!
Steve assentiu.
-Entendo você. Sério...
Bucky bufou.
-A gente estava tão bem, ontem. Que ódio! Ainda bem que morreu!
Steve fez uma careta e desviou o olhar. Óbvio que Bucky sabia que Steve não aprovou a morte de Richard, mas não foi ele que mirou nem puxou o gatilho, então...
Steve disse que assumiria a direção do veículo depois que eles fizeram uma pausa em um posto de gasolina para reabastecerem o carro e o estoque de comida.
Bucky reabasteceu o dele de cigarros e se surpreendeu quando Siena arrancou um dos cigarros da boca dele e começou a tragar junto, observando a estrada.
Ele não esboçou reação, a não ser, puxar de volta o cigarro.
Siena bufou.
-Não sabe dividir, não?
-Não.
Siena suspirou.
-Bucky?
-Que?
-Eu não ia atirar no Steve nem no Sam. Desculpa se pareceu que sim. Só que não ia dar tempo, sabe? O Richard estava com uma arma apontada na sua direção. Eu nem raciocínei, quando eu vi, já tinha atirado na direção dele e...
Bucky interrompeu Siena, puxando ela pelas bochechas e capturando a boca dela. Sua linguas dançaram em sincronia, enquanto Siena segurava as duas mãos de Bucky. Uma delas, a de metal, fugiu para o cabelo de Siena, puxando de leve, embolando os dedos na nuca. Siena acompanhou a curva do braço dele, apertando de leve o metal.
O cigarro tinha sido jogado no chão e Siena chegou a cambalear para trás quando Bucky a agarrou pela cintura. O beijo foi partido com alguns selinhos longos e as testas ficaram grudadas.
-Me desculpe, Beija-flor?
Siena assentiu, jogando os braços no pescoço de Bucky e voltando a pegar a boca dele com a própria.
Uma buzina alta e estridente foi ouvida, interrompendo o momento. Siena lançou um olhar mortal a Sam, que sorriu, cinicamente, e fez um sinal com a mão para eles irem para o carro.
Bucky entrelaçou os dedos nos dedos de Siena e a puxou junto, o que a deixou muito vermelha. Entraram na parte de trás, junto com Steve.
Siena foi falando o caminho inteirinho. Quando não estava falando, estava cantando junto com o rádio. Quando não estava fazendo nenhum dos dois, estava assobiando.
Bucky só queria ter uma fita durex para colocar na boca dela.
Quando já estava ficando de saco cheio e percebendo, enfim, que Siena estava nervosa e por isso não calava a boca, Bucky venceu o orgulho pelo bem de todos e a puxou para o colo dele, a beijando.
Bucky percebeu quando todos os três suspiraram aliviados. Ao menos, beijando, Siena não falava, nem cantava, muito menos assobiava.
Na verdade, depois que venceu a timidez dos cinco primeiros minutos, Bucky até estava curtindo mesmo aquele momento. Tanto que só reparou que o carro parou, quando Steve o sacudiu.
-Hm? - Bucky soltou a boca de Siena e olhou abobalhado para o amigo.
-Chegamos, Bucky!
Bucky franziu a testa e olhou ao redor.
-Aonde?
-Na... Casa? Sei lá... O ssm chamou de refúgio.
Bucky voltou a olhar ao redor.
-Steve, estamos no meio do nada!
-Não é no meio do Nada! - Siena pulou para fora do carro. - Estamos no Maine.
Bucky franziu a testa. Estavam estacionados no acostamento de uma pequena estradinha. Havia uma trilha para dentro do mato. Sam, Natasha e Siena já tinham ido na frente e só restou a Bucky e Steve, os seguirem.
Quando uma clareira se abriu, Bucky reconheceu o lugar. Olhou rapidamente para Siena, que sorriu, maldosamente.
Foi alí que eles tinham ficado inúmeras vezes.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro