Nos conhecíamos?
Pov autora: Oooie, pessoal que está visualizando! Como vão? Espero que bem! Vim atualizar essa fic que, oficialmente, virou o meu amorzinho! ♡ Eu amo esse capítulo! Espero que gostem também!
Podem ler ♡
Assim que os papéis foram assinados, Bucky ligou para Fury, ainda sem acreeitar na própria sorte. Havia mesmo conseguido convencer ela com aquele papo furado ou ela só estava esperando o próximo agente aparecer para aceitar?
Informou a Fury tudo e, por segurança, ela foi transferida em um carro forte da Shield, já que, obviamente, havia a possibilidade dela ter feito isso, apenas para escapar.
Assim que chegaram na Shield, Siena foi para um lado, Bucky para o outro. É claro que, mais tarde, Bucky teve que resumir tudo para Sam, Steve e Natasha, além de ser obrigado a escrever um relatório para entregar no dia seguinte.
Já era tarde da noite quando ele sentou no chão da sala para escrever. Todos tinham ido dormir, portanto, o silêncio no apartamento era algo agradável aos ouvidos de Bucky.
Mas antes que começasse o relatório, Bucky pegou a foto de Siena, do arquivo, e começou a observar melhor. Claramente, na foto, ela estava menos magra e não parecia irritada, chateada ou confusa.
E era mesmo a mulher mais linda que Bucky já tinha visto.
Bucky franziu a testa, aproximando a foto. Siena era extremamente famíliar e ele ficou intrigado como parecia saber, exatamente, o que falar ela para convencê-la. Além, é claro, de ter tido a impressão de que sabia demais sobre ela: Que el ela estava incomodada com as algemas, o porquê disso, que ela ia ceder...
Conhecia ela de algum lugar. Bucky tinha certeza. Mas de onde? E por quê ele não se lembraria? Tudo bem que a mente dele era equivalente à um espelho quebrado e que ele tinha um monte de lacunas a serem preenchidas, e que talvez, isso nunca vá acontecer.... Mas, sim. Bucky Barnes conhecia Siena Books.
Afinal... Ele não tinha se apresentado a ela e ela o chamou de Soldado.
Okay... Era Paranóia, Bucky pensou. Ele era famoso, um monte de gente conhecia o Soldado Invernal... Não explica nada.
A questão era: Depois de forçar a mente e analisar muito a foto dela mais nova (talvez uns doze anos antes?), Bucky sabia que conhecia ela. E precisava saber urgentemente de onde.
Só não conseguiu resposta nenhuma nas duas primeiras semanas após esse encontro. Quando expressou essa impressão, Sam foi o primeiro a se manifestar, afirmando que ele pode ter sido um caso dela. Bucky logo descartou a possibilidade. Dentro de cinco a sete anos teria sido com ele. Não tinha rolado. Antes disso, com o Soldado Invernal, o que não fazia sentido algum. O Soldado era treinado para obedecer, e apenas isso.
A Não ser, que ele tenha desobedecido...
Bucky tratou de afastar esse pensamento.
A Hydra nunca permitiria um caso, ainda mais com uma pessoa comum.
Duas semanas depois, quando já havia um mês do encontro deles e Bucky já não ligava se tinha conhecido ela ou não, foi chamado novamente na sala de Fury.
Imaginando o que poderia ter ocorrido, novamente, se encaminhou para lá e bateu antes de entrar.
Quando foi autorizado a entrar, Bucky não esperou Fury pedir. Se sentou na frente dele e esperou.
Fury suspirou.
-Obrigado por me poupar palavras, Soldado.
-Disponha.
-Bem... Eu o chamei aqui pelo mesmo motivo da outra vez. Ou melhor, pela mesma motivação.
Bucky reprimiu um bocejo. Já era tarde da noite e ele estava com sono. Muito sono.
-Enfim, Soldado... Siena aceitou, com sua ajuda, claro.... Ela aceitou o acordo firmado com o governo e a Justiça desse país. Só que ela tem que começar os trabalhos imediatamente.
- Tá...
-Bucky? Sabe onde eu quero chegar?
Bucky sabia, óbvio. Suspirou fundo e se ajeitou na cadeira.
-Você quer que eu seja babá de uma mulher de 28 anos... É isso?
Fury revirou os olhos.
-O termo babá é muito forte. Que tal se usássemos tutor?
-Dá no mesmo, Fury!
-Eu sei. Mas sempre gostei de eufemismos. Enfim, Bucky... Você precisa acompanhar ela na rotina e, de noite, ela volta para cá, para dormir. Siena vai usar uma pulseira eletrônica para ser monitorada. E, pelo que conversei com ela, Siena parece animada para começar a redimir os erros do passado. Então, o que me diz? Você pode ser tutor dela?
Bucky ficou em silêncio. Um longo tempo.
-Eu a conhecia... Não conhecia?
Fury ergueu as sombrancelhas e deu de ombros.
-Conhecia? Não faço idéia... Ela não me contou nada assim... Mas faz sentido do porquê perguntou umas mil vezes por você.
Mais silêncio. Então, Bucky bufou se levantando.
-Okay. Vou ser tutor dela. Diga à Siena para estar aqui as oito em ponto e que eu odeio atraso. Boa noite, Fury.
-Bucky?
Ele virou e encarou Fury.
-Obrigado.
-De nada!
Mais tarde, na cozinha do apartamento, Bucky estava praticamente em uma crise nervosa, aparentemente, sem motivo algum. Comia tudo que tinha pela frente, bebia compulsivamente as cervejas na geladeira, passava os canais da televisão sem se concentrar em nada, batia as pernas, sem nem ao menos, perceber...
-Bucky? Você tá bem, cara?
Natasha sentou na frente dele, na mesa, observando a quantidade de lata de cerveja espalhada e as pernas batendo por baixo da mesa.
-Por que eu não estaria?
Natasha colocou as duas mãos nos joelhos dele e o encarou, obrigando Bucky a parar de bater as pernas.
-Quer me contar algo, Sargento?
-Tenente. - Bucky corrigiu. - Sabe aquela garota? Siena?
Natasha deu de ombros.
-A que você cismou que conhecia? Sei...
-Aceitei a vaga para ser tutor dela. Mas não sei se fiz a coisa certa... E se isso tudo não passa de um plano e, de repente, ela foge?
Natasha balançou a cabeça.
-Ela não vai fugir.
-Como você sabe?
-Eu conversei com ela, Bucky. Quem sugeriu você para tomar conta dela fui eu.
-O que?! Por que?!
Natasha suspirou.
-Você estava aí, enlouquecendo querendo saber mais sobre ela... É óbvio que eu ia tentar ajudar. Além disso, as opções de Fury eram Steve ou o Tony. E convenhamos... Tony ia ser uma piada. Steve, uma manteiga derretida. Você era melhor mesmo.
Bucky cruzou os braços.
-Como sabia se eu ia aceitar?
-Não sabia. Foi uma sugestão, Bucky. - Natasha se inclinou para frente e pegou algo na mesa. - Mas, isso aqui, me diz que sim, você ia aceitar.
Bucky puxou a foto de Siena (que tinha "esquecido" de devolver) e guardou no bolso.
-Não tem nada a ver! Eu podia ter recusado...
-E por quê não recusou?
Bucky chegou a abrir a boca para dizer que tinha sido por causa do dinheiro, mas ele sabia que era mentira. E Natasha tinha a irritante mania de sempre saber quando ele, ou Steve e Sam, mentiam. Se sentindo frustrado, deu de ombros e tomou outro gole de cerveja.
-Não sei... Talvez eu tenha ficado curioso com ela.
-Só curioso?
-O que mais?
Natasha deu de ombros. Levantou e bagunçou os cabelos de Bucky ao passar.
-Boa noite, Bucky! Eu vou dormir um pouco agora.
Bucky reclamou, tirando a mão de Natasha do cabelo dele.
Acabou não conseguindo dormir. Só deu um ou dois cochilos e já estava na hora de levantar.
Depois de um café da manhã rápido, saiu correndo para a Shield e entrou na sala de Fury às sete e meia em ponto. Dez para às oito, enquanto os dois discutiam sobre os tipos de tarefas que deveriam ser feitas com Siena, bateram na porta.
Bucky se ajeitou na cadeira. Fury respirou fundo, e após uma troca de olhares, ele gritou:
-Pode entrar!
Maria Hill enfiou metade do corpo para dentro da sala e deu um meio sorriso.
-Bom dia, Chefe. Olá, Barnes. A Senhorita Books está aqui.
-Peça para ela entrar, Hill. - Fury respondeu.
Hill acenou com a cabeça e deu espaço para Siena passar.
A presença dela era quase como um furacão. Imponente, forte, decidida. Siena estava vestida inteiramente de preto, com uma jaqueta de couro marrom. Os cabelos estavam presos em um coque volumoso e desleixado e ainda se percebia uma cara de sono que deixava claro que tinha acordado há pouco tempo.
Bucky trocou um olhar com ela e Siena sorriu.
-Bem, não preciso fazer as apresentações formais, já que vocês já se conheceram. Eu achava melhor que você não saísse hoje, Books. O Bucky vai te mostrar como as coisas funcionam por aqui, e amanhã, estão liberados para exercerem funções externas.
Os dois agradeceram e se retiraram da sala. Mas não foram muito longe. Pararam na porta, no corredor e se encararam.
-Então... - Siena cruzou os braços.
-Então, o quê?
- O que vamos fazer?
Bucky coçou a nuca, olhando de um lado a outro. Respirou fundo e ao invés de responder, perguntou:
-Nós já nos conhecíamos?
Siena perdeu a postura. Bucky observou quando ela fechou a boca e cruzou os braços, virando para o lado, parecendo ofendida.
-O que foi, Siena?
-Humpft....
Bucky franziu a testa. E cruzou os braços junto.
-Isso é um sim?
Siena o encarou de lado. Depois, franziu a testa. Bucky esperou. Ela deixou cairos braços e os apoiou na cintura.
-Você não se lembra?
-Se eu me lembrasse não estava perguntando!
Siena piscou. Depois respirou fundo e começou a andar para longe de Bucky. Ele a seguiu.
-Eu fui paga para tentar te matar umas duas vezes. E você tentou me matar umas duas também. Nos vimos umas quatro ou cinco vezes. E só.
Bucky respirou mais aliviado. Então não estava ficando louco. Ele, realmente, conhecia Siena.
Bucky começou a tomar a dianteira e ir apresentando os lugares para Siena. Informou onde ela poderia ou não entrar, com quem ela podia ou não falar, o que cada andar comandava, qual que ela podia o encontrar caso se desencontrassem...
Quando, então, terminou o turno de apresentações, Bucky estava na recepção da Shield e Siena parecia tonta.
-Você tá bem?
-É muita coisa para decorar... - Siena deu de ombros. Bucky acenou em concordância.
-É... Mas como eu vou ficar com você esse primeiro mês, então, me seguindo, você não vai ter problemas...
Ouviu-se um barulho alto, mais ou menos como um motor. Siena desviou o olhar, constrangida. Bucky riu.
-Tá com fome?
-Um pouco...
Bucky respirou fundo.
-Okay... Vem, vamos comer. - Ele fez um sinal com a cabeça para ela o seguir. - Você gosta de comida italiana? Tem um restaurante aqui perto que... Siena?
O coração de Bucky deu um salto, olhando ao redor e não a vendo. Então, percebeu que ela estava parada na porta da Shield e e suspirando , aliviado, voltou.
-O que foi?
-Eu tenho permissão para sair?
-Claro! Só tem que voltar para dormir... E isso aí é mais para vigiar, caso você fuja.
Siena continuou parada.
-Eu tô sem fome... - Ela deu de ombros, parecendo constrangida.
Bucky se deu conta de uma coisa...
-Você Não tem dinheiro, né?
-Não nas contas desse país.
Bucky ignorou a informação. Deu um leve sorriso.
-Não tem problema. Eu pago. Vem.
Puxou ela pelo pulso e saíram andando até o tal restaurante.
Talvez, ela nem fosse tão difícil de conviver.
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