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I Will Always Love You, Dear.

Pov Autora: Abaixem paus e pedras, eu cheguei! 😂😂😂🤦🏻‍♀️ Gente, me desculpem, fiquei dez dias sem aparecer! Mas trouxe, para compensar, um capítulo enorme e muuuuuuuuito amorzinho (Siena e Bucky estão precisando, não é? 🥰)

Queria agradecer os novos leitores pelos comentários e favoritos! E dizer que não vou mais atrasar! E avisar que essa fic já tem um final decidido e vai ser no capítulo 40! ❤😪

E é isso!

Bjs

Ps: Fiquei com preguiça de revisar KKKK desculpem os erros!

Fury não ficou para passar a noite no Chalé. Tinha ido até lá escondido, não poderia ficar muito tempo para não levantar suspeitas, já que, para todos os efeitos, ele também estava atrás do grupo. 

Siena se recusou a falar com todo mundo depois disso. E, sim, isso incluía até mesmo Bucky, para a surpresa de todos os membros do grupo. 

Assim que chegou na casa, saiu correndo na direção do porão e pegou a roupa de dormir, indo para o banheiro e se trancando lá dentro.  Ficou cerca de dez munutos apenas chorando, sentada sobre o vaso sanitário.  

Ela odiava a forma como foi manipulada pelo próprio pai por causa de dinheiro. Odiava a forma como brincaram com os melhores sentimentos dela. Tud bem, era irracional ela gostar do Soldado Invernal considerando que sabia tudo que ele tinha feito. 

Mas ela também tinha feito muita coisa. Tinha treze anos quando matou a primeira vítima. Ainda se lembrava de não querer fazer, mas se lembrava também da surra que tinha levado quando disse que não faria. E não queria levar outra surra. 

Essa primeira morte destruiu um pedaço da alma dela que nunca mais estaria inteiro. E cada morte seguinte rachava ainda mais sua alma. 

Era um monstro. Não adiantava o que dissessem. 

E talvez, por isso, ela tenha se identificado e gostado tanto do Soldado. Ele era um monstro também. Um assassino. Ele a entenderia e não a julgaria. 

E mais que isso: Quanto mais tempo eles passavam juntos, mais humano ele ficava. E mais Siena achava que a vida estava dando uma segunda chance a ele. 

Chorou mais lembrando do momento exato em que informaram que eles não se veriam mais e que ela era uma cobaia. 

As dores que ela sentiu não eram apenas corporais, eram mentais. 

Então, veio esses poderes, habilidades... Esse castigo. 

E ela decidiu que nunca mais usaria. Mas precisou. Precisou controlar todas as balas para acertar aquelas pessoas e sobreviver sozinha depois que fugiu. Precisou manipular a mente de todos que acabavam a achando e tentavam entregar ela para as autoridades ou para quem a queria morta. Até o dia em que cansou e se deixou ser capturada. 

Sabia que o destino seria igual ao do pai e o acolheria de bom grado. 

Mas então, foi parar na Shield de alguma maneira e sabia que ele estava lá. Sempre soube. Só não tinha tido coragem de se aproximar ou procurar. Ele estava bem e feliz. Já era o bastante. 

Já estava há muito tempo sem usar os poderes quando se apaixonou por Bucky novamente. Mesmo sendo babaca e imbecil... 

Mas ela sabia que ele não comia chocolate e mesmo assim, toda semana tinha chocolate na gaveta dele. Sabia que ele odiava conversar antes do meio dia e mesmo assim, puxava um assunto ou outro com ela. Sabia que ele tentava a afastar de propósito e, ao mesmo tempo, tentava ser menos idiota e mais maduro na presença dela, a ponto de evitar discutir com Sam para provar que "Estava deixando de ser um imbecil!", nas palavras dele. 

Havia prometido que não usaria mais aqueles poderes. Mas não resistiu a dar uma olhadinha na mente dele dentro daquele carro apertado. E se surpreendeu de perceber o sentimento forte em todas as lembranças que ele tinha dela. 

Lutou muito contra isso, mas não resistiu a fazer com que ele "sonhasse" aquelas lembranças que só existiam na cabeça dela. A sonhar acordado com um beijo ou um abraço. Não resistiu fazer ele ficar na dúvida se a conhecia ou não. 

Ele estava apaixonado desde antes deles irem para o Texas. Só não queria admitir.

Talvez tenha escolhido os meios errados. Mas não eram os fins que justificavam os meios? 

Ela sabia que precisaria contar sobre essa habilidade. Sabia que uma hora ou outra ele ia descobrir. Todos iam. E então, iam todos ficar com raiva dela por ter escondido aquilo que era. 

Siena levantou do vaso e tirou lentamente a roupa, se encarando no espelho. Como poderia parecer uma pessoa normal e ser tão estranha por dentro? 

Entrou debaixo do chuveiro e da água quente, esfregando a pele com uma esponja até que a pele morena estivesse quase roxa. Até que ardesse. 

Se enxugou mecanicamente e colocou a roupa. Exitante, saiu de dentro do banheiro e não viu ninguém. Correu para o quarto que dividia com Bucky, ou melhor, o sótão. Trancou a porta e deitou na cama, abraçando o travesseiro. 

Dormiu em algum ponto. Mas pouco. E não descansou quase nada. Na verdade, acordou mais cansada que antes. Olhou ao redor, sentindo frio. E lembrou que tinha trancado a porta. 

Se enrolou na manta e devagar, saiu pelo corredor. Acabou passando pelo quarto de Darla e ouviu... 

Arregalou os olhos e tampou a boca, segurando o riso. Deu uma pequena olhadinha para dentro do quarto de Darla e percebeu que Samuel Wilson tinha uma bunda muito bonita. E que a irmã era mais safada do que pensou que fosse. 

Não que Siena pudesse julgar, já que ela mesma não era santa. 

Controlando a vontade de rir, continuou seguindo em frente. Natasha e Steva deviam estar dormindo. Passou discretamente por Clint e Bruce que discutiam sobre uma partida de futebol na cozinha e foi parar na sala. 

Suspirou. 

Bucky estava deitado de bruços, todo torto no sofá. Siena venceu o orgulho. Não queria falar com ninguém, mas isso não significava que não queria a presença de ninguém. 

Especialmente de Bucky. 

Deu um jeito de se encaixar nas costas de Bucky, entre ele e o sofá, e os cobriu com a manta. Bucky se remexeu e levantou a cabeça, sem abrir os olhos. 

-Sie? 

-Sou eu. - Ela falou baixinho, fazendo carinho na nuca dele. - Posso dormir aqui? 

Bucky concordou e virou de frente para ela, a agarrando como se fosse um ursinho de pelúcia. 

Enfim, relaxou e dormiu. 

Bucky acordou horas depois, sentindo o calor de Siena contra seu corpo. Olhou ao redor rapidamente e percebeu que estavam sozinhos na sala. Então, lentamente, tirou algumas mechas do cabelo cacheado da frente do rosto dela e a beijou. 

Suave. 

Apenas um pequeno encostar de lábios. 

Em seguida, a abraçou com mais vontade e paixão. 

-Vocês me dão diabetes! 

Bucky estremeceu o corpo inteiro e observou Natasha sentar na beirada do sofá. Bucky fez sinal para ela falar baixo e Natasha obedeceu, levando uma caneca de café à boca, enquanto Bucky apoiava a cabeça na coxa dela.

-Eu falei com o Tony ontem, antes de dormirmos. Ele está terminando de desbloquear a pasta secreta da Sie no governo. 

-E o que você acha que vão achar? - Bucky sentiu Natasha penteando o cabelo dele, enquanto dava de ombros. 

-Não faço idéia. Mas espero que isso nos dê alguma vantagem! - Natasha deu um sorrisinho. - Está pronto para invadir a Casa Branca? 

Bucku deu uma leve risada e confirmou. 

-Eu acho que eu nasci pronto para fazer todo tipo de besteira possível, Natasha. 

Natasha deu uma pequena risada e coçou os olhos. 

-Ao menos, você sempre foi assim. O pior é aturar o senso moral do Steve... 

Bucky revirou os olhos. 

-Quem mandou gostar dele? Agora atura! 

Natasha bocejou e esfregou os olhos novamente. 

-Acho que vou dormir mais um pouco... 

-É uma boa idéia! - Bucky concordou. - Você parece cansada... Está bem? 

-Não se preocupa, Tenente Barnes. Eu estou bem! Só preciso dormir! Cuidar de sete crianças dá trabalho! 

Bucky deu uma risada, levantando a cabeça do colo dela e deixando que Natasha sumisse no corredor. 

Acabou dormindo de novo minutos depois, enquanto se concentrava em contar as batidas do coração de Siena sob sua orelha. 

Quando acordou, horas depois, Siena não estava mais no sofá. Olhou ao redor. Ela estava limpando a estante cheia de livros de Bruce. 

Bucky pôs as mãos embaixo da cabeça e a a observou, com um sorriso imbecil no rosto. Ela estava de costas, com um short jeans e uma blusa dele. Os cabelos estava soltos e armados e, enquanto ela esfregava a poeira, claramente irritada, tendo um ataque de espirros, Bucky pensou na sorte que teve. 

Talvez, não fosse mesmo o cara certo para Siena. Mas a amava. E ao invés de abrir mão do mulherão que Siena era para que ela fossr feliz, decidiu: Ia se tornar o homem que Siena merecia. E o primeiro passo seria dar um jeito de fazer com que Siena sorrisse mais. 

Amava o sorriso dela. 

-Cadê todo mundo? 

-Ui! - Siena exclamou, deixando um livro cair no chão e se virando, com a mão sobre o coração. Bucky reprimiu a risada. - Nossa, Bucky! Que susto... 

Bucky levantou meio corpo do sofá e sentou, esfregando os olhos. 

-O pessoal saiu. - Siena virou de costas de novo e voltou a esfregar a estante com um pano úmido. - Tinham que ir no mercado e na farmácia, além de sei lá mais o quê... Enfim, só tem nós dois. 

Bucky continuou a observando, enquanto olhava ao redor e montava um plano. 

-E por quê você decidiu que tinha que fazer faxina? 

-Porque a quantidade de poeira atacou a minha rinite. 

Bucky assentiu, concordando e soltando um longo bocejo. Levantou do sofá e avisou que ia ao banheiro. Siena  concordou, mudando de móvel sem dar muita atenção. 

Bucky trocou de roupa, penteou os cabelos e pegou o celular escolhendo uma música qualquer, só para dar um clima. 

Desceu as escadas devagar e achou Siena esfregando o mesmo pano na frente da televisão com tanto afinco que Bucky achou que a tela podia se partir.  Esperou o acesso de espirros passar, controlando a vontade de rir, e ligou o som do celular, fazendo Siena entremecer de susto, ao mesmo tempo que a puxava pela cintura. 

-Ai, caramba! - Siena riu, de leve, enquanto Bucky a prendia firmemente pela cintura e começava a cantar a letra da música. O queixo de Siena caiu. - Bucky, você está com febre? 

Bucky franziu o cenho, rindo. 

-Não, Boneca. Por quê? 

-Você está fazendo o que? 

Bucky reprimiu a risada, colando ainda mais o corpo de Siena contra o dele e a beijando. 

-Bucky... 

-Dançando, Siena. - Bucky deu mais um beijinho demorado. - O que parece? 

Siena ergueu as sombrancelhas e o encarou, surpresa . 

-Sério?! 

-Sério! - Bucky riu e buscou a boca dela de novo.  

Siena se aconchego mais ao corpo dele, balançando de um lado a outro. Era incrível Bucky estar dançando... Ela nem achava palavras para isso. 

Bucky a rodou e fez com que ela jogasse o corpo para trás, arrancando um beijinho de Siena, equilibrada pelo joelho e as mãos firmes dele. Siena deu uma risada e se soltou um pouco mais quando a música mudou e passou para uma mais agitada. 

Bucky cantou mais um trecho, fazendo algumas caretas engraçadas, arrancando mais risadas de Siena. 

-É sério... O que deu em você...? 

Mas Siena não completou a frase. Bucky esbarrou na lixeira e deixou o lixo cair no chão. Uma nuvem de poeira entrou pelo nariz de Siena e ela teve um acesso de vinte e doia espirros, contados por Bucky. 

Quando o acesso de espirros passou, os dois tiveram um acesso de risadas de fazer a barriga doer. 

E quando enfim acabou, Bucky ainda estava abraçado a Siena no meio da sala. Ela chegou a ficar embaraçada e corada com o jeito que Bucky a olhava: Os olhos dele chegavam a estar mais azuis e o sorriso dele seria capaz de derreter qualquer coração. 

-Sabe? Eu estive pensando... - Bucky fez um carinho na bochecha de Siena, pondo o cabelo para trás da orelha dela.- Você tem passado por muita coisa nesses meses, Sie. E eu não tenho sido a pessoa que você merece... 

Siena rolou os olhos. 

-Ah, por favor! Não começa a se achar insuficiente... 

-Não! - Bucky interrompeu. -Escuta, meu amor... Eu não tenho sido a pessoa que te dá alegria no meio de tanta escuridão, como você é para mim. Quero dizer, você sabe que eu te amo, sabe? Eu falo isso o tempo todo... Mas acho que esqueço de demonstrar o quanto eu amo você e a sua companhia. Você estava tão tristinha ontem e seu sorriso é tão lindo! 

Pausa. Bucky puxou Siena pelo rosto e tascou vários beijos em todos os lugares que a boca dele alcançava, a fazendo rir e se debater até conseguir se soltar. 

Siena se jogou no colo de Bucky e ele a segurou pela cintura, enquanto a rodava e a beijava. 

Se separaram segundos depois.

-Eu já disse que você é o melhor namorado desse mundo? 

Bucky riu, negando. 

-Acho que se eu não estiver com chocolate, não. 

-Palhaço. 

-Menti, Sie? 

-Eu vou te dar uns tapas, hein! 

-Eu prefiro uns beijos! 

Siena sorriu e se pendurou no pescoço dele de novo, o beijando. Se afastou, sorrindo. 

-Bucky... 

-Ih, Meu Deus... - Bucky suspirou. - Lá vem! O que foi? 

Siena controlou a vontade de rir e abraçou o pescoço de Bucky, dando alguns beijinhos pelo rosto dele. 

-Você me ama muito? 

-Mais do que achei que seria possível! - Bucky respondeu e franziu os olhos. - Por quê? 

-Posso fazer trancinha no seu cabelo? 

Bucky fechou os olhos, pedindo paciência a Deus. Siena aguardava, com expectativa. Quando ele assentiu, ela deu um gritinho de felicidade e saiu correndo para pegar as presilhas e o pente. 

Cinco minutos depois, Bucky estava jogado no chão da sala enquanto Siena penteava e trançava o cabelo dele, falando sem parar sobre o caso da irmã com Sam. 

Quando não havia uma única mecha de cabelo sem trança, Siena quase pulou, empolgada, pedindo para que Bucky fosse cozinhar com ela. 

-Cozinhar? O que? O almoço? - Bucky perguntou, levantando do chão. 

-Não! Bolo! Eu tô morrendo de vontade de comer bolo! 

Okay, tudo bem. Ele podia fazer um bolo com ela. A seguiu até a cozinha observando Siena enquanto ela procurava os ingredientes e ele organizava a louça. 

-Está bem... Como fazemos o bolo? 

Bucky encarou Siena. 

-Você não sabe fazer bolo? 

-Você sabe? 

-Claro! 

Siena deu um sorriso e fez uma cara de impressionada. 

-Olha, ele é prendado! Assim já pode casar... 

Bucky riu, tomando a dianteira e começando a colocar os ingredientes em uma bacia. 

-Isso foi uma indireta, Siena? 

-Foi. 

Bucky deixou um ovo cair no chão, espatifado. Ergueu uma sombrancelha para ela, que riu alto.  

-O que foi? Não pensou em casamento ainda? 

Bucky riu, sem graça. 

-Pensei, até... 

-A lua de mel não vale como casamento, Bucky! 

Ele deu uma risada, misturando os ingredientes. 

-Não pensei em Lua de Mel... Eu pensei na ironia da gente morar junto, brigar o tempo todo, mas dormir juntinho... 

Siena balançou a cabeça, entendendo, e sentando no balcão da cozinha. Observou ele despejar a massa na assadeira e enfiar no forno. 

-Ainda tem sexo. - Siena comentou. - Não é casamento. 

Bucky riu, enxugando as mãos depois de lavar. Se encaixou entre as pernas de Siena e a puxou pelo quadril, beijando o pescoço dela. 

-Se depender de mim, sempre vai ter... 

-Até quando eu estiver velha, gorda e feia? 

Bucky franziu a testa e a encarou, deslizando as mãos pelas coxas de Siena. Céus, ele tinha uma verdadeira tara por essa parte do corpo dela. 

-Você nunca vai ficar feia, amor! Você é linda! 

-Eu vou ficar velha, e provavelmente, vou engordar. É o natural. 

Bucky voltou a beijar o pescoço dela, dessa vez, do outro lado. 

-Eu também vou ficar velho e gordo... Ainda vai me querer ou vai arranjar um novinho? 

Siena deu uma risada alta, beijando Bucky apaixonadamente. 

-Você tem um soro no seu sangue, Bucky! Nunca vai engordar assim... E já é velho! 

Bucky franziu os olhos e puxou Siena pro colo dele, a fazendo embolar as pernas no quadril de Bucky para não cair, enquanto a levava para a sala, sem interromper o beijo. 

Jogou Siena no sofá e deitou por cima dela. 

-Ainda acha que eu sou velho, Beija-Flor? 

Siena sorriu, negando, puxando a blusa de Bucky para fora do corpo dele. 

-Por quê tudo que a gente faz termina em sexo, Sie? 

Siena riu, sentindo Bucky enfiar as mãos por dentro da blusa dela até os seios. Esticou mais a cabeça para trás, deixando Bucky alcançar livremente o pescoço dela, enquanto puxava os cabelos da nuca dele e recebia um gemido em resposta. 

-Porque você é tarado, gostoso e tem um fogo infinito. 

Bucky a encarou. 

-E você não? 

Siena deu um risada e o puxou para um beijo, rodando e ficando por cima. 

-Eu não resisto a você e não sou santa. Acho que somos uma ótima combinação, não? 

Bucky levantou de uma vez, prendendo Siena entre os braços e subiu as escadas até o quarto vazio mais próximo. 

Darla e Sam foram os primeiros a entrar em casa, com certa pressa. Sabiam que todo mundo tinha saído, indo para lugares mais longes enquanto preferiram ir até a farmácia mais próxima para conseguir um momento à sós. 

Darla não era o tipo que se envolvia rapidamente e nem se apegava aos casos que tinha. Mas algo em Samuel Wilson despertava esse desejo insano dentro dela. 

Talvez fosse a forma que ele a irritava o tempo todo e depois, dava carinho quando ninguém estava vendo. Muitas mulheres poderiam se sentir irritadas com isso, mas Darla não. 

Ela também preferia ser fria na frente de outras pessoas e só revelar algum tipo de carinho entre quatro paredes. 

E Sam também não se incomodava nem um pouco com isso. Achava bonito que Bucky e Siena não se desgrudassem e nem tivessem vergonha de se beijarem na frente dos outros, assim como Steve e Natasha. Quer dizer, eles eram tão "discretos" que Sam interrompeu, sem querer, um momento íntimo de Bucky e Siena na cozinha na semana anterior e um de Natasha e Steve no quintal naquela semana. 

Mas esse tipo de demonstrações não servia tanto para ele. Preferia demonstrar o que sentia durante o ato e depois. Preferia ficar abraçado, de pés juntinhos e pernas emboladas, sem ter o risco que alguém interrompesse. 

Era inegável a atração que sentiu por Darla desde o primeiro segundo. Nem podia acreditar que Siena e ela eram gêmeas. E ainda achava estranho como podiam ser tão diferentes. 

E se surpreendeu depois de dormir com Darla pela primeira vez, o quão carinhosa ela era. Discreta na frente de todo mundo e uma manteiga derretida com ele. 

A combinação perfeita para acabar com o coração de Sam. E sinceramente? Ele queria isso. 

-Tá sentindo esse cheiro, Sam? - Darla questionou, interrompendo o beijo que eles estavam dando, após largarem as sacolas na mesinha da sala. 

-Que cheiro, doida? 

-De bolo! 

Sam fungou o ar, fazendo graça, o que a fez rir discretamente. 

-É, tô... Será que alguém já chegou? - Sam questionou, amaldiçoando mentalmente quem quer que tivesse chegado. 

Darla olhou em volta saindo do colo de Sam e sentando no sofá. 

-Ou vai ver, nem saíram! - Darla apontou para uma blusa jogada no chão, junto com produtos de limpeza e um pano qualquer. 

Sam suspirou. 

-Bruce e Clint saíram antes de nós para encontrar o Tony... 

-Só pode ser a Nat e Steve ou a Siena e o Bucky. 

Sam negou. 

-Natasha e Steve ainda estão no mercado. É a Siena e o Bucky. 

Darla bufou, cruzando os braços. Sam pegou uma mecha do cabelo dela e ficou brincando de passar pelo rosto de Darla, até ela se irritar. Então, se debruçou sobre ela e a beijou até perder o fôlego. 

-Sam... - Darla tentou brigar com ele, mas ficou com a voz fraca quando Sam a beijou atrás da orelha. 

-O que você acha que eles estão fazendo, Darla? Não vão nem escutar enfiados naquele porão... - Mais um beijo atrás da outra orelha. - Eu prometo ser discreto... 

Darla riu. 

-Você é um idiota! 

-E você é uma irritante! 

Levantaram do sofá e foram se beijando, com pressa, pelo corredor, enquanto a jaqueta de Sam, o casaco de Darla e a blusa dele ficavam para trás. 

Sam sentiu uma porta atrás dele e procurando a maçaneta com a mão, abriu puxando Darla para dentro. 

-Mas o que...? 

-Ah, meu Deus! 

-Darla?! 

-Siena?! 

-Sam! O que...? 

-Caramba, Bucky! Tampa essa bunda branca! 

-Sai daqui! 

Bucky tacou um travesseiro em Sam, enquanto Siena caía na risada, tampando o corpo com um lençol. 

Sam e Darla saíram correndo do quarto e fecharam a porta. Siena se contorcia de rir, enquanto Bucky começava a ficar mais do que vermelho, ficava quase roxo. 

Siena o puxou pelo cabelo e o fez olhar para ela. 

-Se você parar agora, eu juro que eu te mato, Bucky! 

Bucky negou, beijando Siena enquanto murmurava um "Não vou parar!".

Enquanto isso, Sam e Darla seguravam a risada no sofá da sala, quase tendo um treco. 

-Ai, que constrangedor! 

Darla concordou, encarando Sam de lado. 

-Olha.... Eu realmente acho que o Bucky devia tomar um sol naquela bunda! 

Sam riu de quase cair do sofá. E finalmente pararam de rir.

-Acabou o clima, né? 

Sam negou e puxou Darla para ele. 

-Só se for para você. 

Daela negou. 

-Para mim, não.  

-Ótimo! Vem cá, gatinha... 

Os dois começaram a se beijar de novo e assim que Darla pulou no colo dele,  porta da frente abriu. 

-Chegamos, pessoal! - Clint avisou e viu Darla saindo do colo de Sam. 

Sam o fuzilou com os olhos e esfregou o rosto. 

-Puta que pariu, hein, Clint! 

Clint e Bruce caíram na risada e pediram desculpa, passando rapidamente pela sala. 

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