Fuga II
POV Autora: Ooie, gente! 💘 Estão prontos para os últimos dez capítulos dessa fanfic?? 🤧
Queria só avisar que a partir de agora os capitulos vão ficar mais compridos, eu acho... Espero que vocês gostem e eu não decepcione vocês! 😐😍
Enfim, é isso...
Podem ler! ❤
Bjs 💋
Enquanto o grupo jantava silenciosamente na sala de Jantar de Bruce, Darla e Siena evitavam se olhar, assim como Sam e Bucky. E é claro que os outros quatro tinham percebido isso, embora não tenham comentado nada.
-Sie... - Bruce chamou, fazendo ela estremecer e Sam ter um pequeno acesso de risos, compartilhado por Siena.
Darla e Bucky continuaram encarando o purê de batatas no prato.
-Hum-Hum... Sim, Bruce?
Todos se entreolharam. Siena chegava a estar vermelha de tanto tentar conter a risada.
-Conseguimos com a ajuda da Natasha e do Tony, desbloquear aquele arquiv...
Antes que Bruce pudesse continuar, Natasha enfiou a mão na boca dele o calando. Ninguém entendeu absolutamente nada.
Mas Natasha fez um sinal com a cabeça para ele não falar, enquanto emendava algum assunto idiota sobre um cliente que ela viu no mercado.
-Nat? - Steve chamou confuso.
Natasha já tinha reparado desde o momento em que entrou na cozinha mais cedo, mas achou que estava ficando relativamente doida e com mania de perseguição.
Porém, naquele segundo, ela viu de novo e dessa vez, não deixou para lá. Estava alí, no cantinho entre a geladeira e a lava-louças.
O pontinho vermelho piscante.
Sem interromper o falatório sobre o cliente parrudo que queria passar na fila preferencial por achar que obesidade era uma deficiência, e sob o olhar interrogatório daqueles sete, Natasha levantou.
Pegou um garfo, andou até o pequeno vão entre os eletrodomésticos, e puxou.
Havia uma escuta gravando.
O queixo de todos caíram quando Natasha a colocou em cima da mesa.
Como eles ficaram algum tempo em silêncio, apenas olhando um para a cara do outro e sem acreditarem naquilo, a escuta parou de gravar.
Ou seja, havia alguém controlando a escuta ao vivo.
Lentamente, todos levantaram das cadeiras, e se afastaram como se aquilo fosse explodir. E começaram a vasculhar a cozinha e sala.
Minutos depois, Sam voltou com mais uma escuta da sala. Igual. Mesmo sistema.
Eles sabiam que não podiam falar sobre isso ou demonstrar que descobriram as escutas.
Steve tomou a frente, saindo da cozinha e voltando com o escudo e um caderno com caneta. Começou a rabiscar.
"Primeiro de tudo, precisamos acessar as câmeras de segurança da casa para determinar quando isso entrou aqui. Se distribuam e procurem no resto dos cômodos. Não falem nada sobre isso ou a pasta desbloqueada. Peguem suas coisas e se reunam aqui em alguns minutos. Vamos ter que avisar ao Fury."
Natasha puxou a caneta da mão dele.
"Não vai ser preciso. Acabei de receber uma mensagem dele. Fury mandou que saíssemos daqui em direção a Washington.".
Bucky franziu a testa e escreveu, puxando o lápis da mão de Natasha.
"Como ele pode saber que íamos precisar dele agora?".
Natasha deu de ombros e mostrou a mensagem a Bucky, no celular.
Siena parecia em choque aos olhos de todos. Mas na verdade, estava tentando vasculhar a mente de cada um, vendo as lembranças para determinar se havia alguém os traindo.
Vasculhou até os momentos e que nenhuma dessas merdas estavam acontecendo. E suspirou aliviada quando não achou nada. Na mente de ninguém...
Então, ficou branca.
-O que houve, Siena? - Steve foi o primeiro a reparar.
Siena tinha entrado na mente de alguém que não eram nenhum deles. Na mente da pessoa que aproveitou o exato momento em que Bucky e Siena foram para a sala aos beijos e instalou o gravador naquela tarde. E depois, o exato momento em que Ela e Bucky foram para o quarto, para instalar na sala. E estava de guarda, esperando a próxima ordem, do lado de fora da casa, escondido atrás de umas plantas.
Siena não respondeu, andou até a porta da cozinha, segurando a arma de Natasha firmemente entre as mãos. Atirou a esmo e fez a bala percorrer o caminho que sabia que atingiria o homem.
Escutaram uma exclamação aguda de dor segundos depois, enquanto Siena usava o que conseguia da mente para manter o homem parado no lugar.
Bucky e Steve entenderam segundos depois e saíram correndo para o pegar. Assim que apareceram com o rapaz que não devia ter mais que vinte anos, Siena caiu sobre os degraus da escada da cozinha, com o nariz sangrando.
-Ai, meu Deus! Seu nariz...
Natasha caiu ao lado dela, tirando o casaco e ajudando a enxugar o sangue que caía em gotas grossas, enquanto Bucky, Clint e Steve prendiam o rapaz a uma cadeira.
-Eu estou bem! - Siena exclamou, irritada.
Toda vez que se esforçava demais acontecia isso. Ainda mais, considerando que há anos não usava a telecinese tão intensa e fortemente assim.
Invadir mentes era muito mais fácil e prático. Mas conter um homem à distância, que mostrava resistência...
Tinha sido demais.
Sam apareceu com um saco de gelo, enquanto Bruce orientava Siena, para conter o sangramento nasal. Ele tremia da cabeça aos pés e Natasha fez um carinho no ombro dele, dizendo para ele ir descansar, que assumiria dalí. Bruce concordou e sumiu dentro da casa.
Tudo que eles menos precisavam era de uma emergência verde.
-Tá legal, garoto. - Clint terminou de amarrar o garoto na cadeira e o encarou, seriamente. - Quem é você?! E o que você quer?
-Como conseguiram me atingir?! Era impossível do ângulo onde eu estava!
O menino parecia verdadeiramente perdido. Mas antes que alguém pudesse responder, Natasha cutucou Bucky e apontou os gravadores. Com um pequeno soco da mão metálica, os pequenos aparelhos viraram um emaranhado de fios e placas.
-Você tem duas escolhas, moleque! - Darla comentou. - Ou fala por bem, ou fala por mal.
O garoto engoliu em seco. Bucky o analisou e ele não parecia fazer muita idéia do que dizer.
-Não precisa! - Siena se levantou dos degraus da cozinha e andou até a frente do menino. O olhar dela podia ter derretido ou fritado o garoto. - O nome dele é Colin Stewart. Ele é viciado em cocaína e um homem pagou cerca de quinhentas pratas para ele enfiar as escutas aqui.
Silêncio. O queixo do garoto caiu.
-Você é bruxa?
Siena não moveu um músculo.
-E qual era o objetivo? - Steve questionou para Colin.
-Não faço idéia, tá?! Eu não fiz perguntas!
Siena observou o sangue escorrendo do ombro dele e desviou o olhar.
-Ele estava esperando uma segunda ordem para invadir a casa e sequestrar alguém em troca de mais quinhentas pratas.
O rosto de Colin perdeu totalmente a cor, enquanto o queixo dele caía ao chão, praticamente.
-Como ela pode saber isso?! Vocês são praticantes de magia?!
Siena suspirou. E sem paciência alguma, faz uma xícara voar e explodir na cabeça de Colin que berrou e se debateu tanto, que fez a cadeira tombar para trás com um verdadeiro estrondo.
-Quem era o homem? - Natasha perguntou.
Bucky andou até o menino e levantou a cadeira dele.
-Não sei! Não faço id...
-Alexander Pierce.
Natasha e Steve se entreolharam. Depois olharam para Siena.
-Como é?! - Indagaram, juntos.
Siena desviou o olhar da mente de Colin e os escarou.
-Alexander Pierce. Esse é o nome.
-Como ela faz isso?
-Cala a boca, garoto! - Darla reclamou.
Natasha sentou na mesa da cozinha e encarou os outros.
-Quando o Bucky se libertou da Hydra, era esse cara o diretor da Shield. E ele era membro do alto Escalão da Hydra também.
Bucky cerrou os punhos. Se ele não estivesse morto, teria sido uma das primeiras pessoas que teria procurado, querendo vingança. Ainda lembrava das humilhações e agressões gratuitas daquele homem apenas para demonstração de poder.
-Acontece que ele está morto.
-Ela é maluca. Ele não falou o nome dele.
Todos olharam para Colin. Siena suspirou e confirmou.
-Realmente, ele disse que o nome dele era George Wesley.
Colin abriu a boca e quase desmaiou de medo. Siena andou até a cadeira que estava sentad anteriormente e sentou, massageando as têmporas. A cabeça e corpo todo doíam.
-Eu sei quem é Alexander Pierce. Na época que eu namorava o Soldado Invernal, ele fazia parte da minha experiência. E eu tenho certeza que foi esse homem que se apresentou como George e combinou de dar mil dólares para esse molequinho...
-Me põe na sua cama e vamos ver quem é o molequinho, vadia!
Um instante de silêncio foi feito. Bucky chegou a pensar em arrebentar a cara do garoto, mas uma faca voou direto no tiro do ombro, o fazendo berrar e se debater. Siena suspirou.
-Por quê todo moleque acha que eu ia querer ir para a cama com eles?!
Siena girou o dedo apenas para dar mais efeito e a faca girou para a esquerda, depois para a direita.
-Quero dizer... Na boa? Tem que ser muito homem para me aguentar, sabe, Colin? Garanto que você não ia aguentar dez minutos e ia vir com a desculpinha que eu sou muito gostosa para você!
Todos olhavam um pouco surpresos para Siena. Ela puxou a faca com as próprias mãos e tacou longe.
-E advinha, Moleque?! Eu sou mesmo muito gostosa para um imbecil igual a você!
-Vad...
Colin foi calado com um soco. E ficou quieto, na medida do possível.
Siena esfregou as mãos na blusa e respirou longamente.
-Primeira conclusão do Projeto Pégasus: Ele te deixa gostosa. Segunda conclusão: Ele te deixa forte. Terceira conclusão: Ainda bem que te deixa forte, porque a partir do momento que você vira uma gostosa, você tem que aprender a lidar com esse tipo de moleque e escrotos o tempo todo.
Ninguém dizia nada. Só Natasha e Sam acabaram rindo da forma descontraída que Siena falou. Bucky a encarou, apenas.
-Sabe, eu podia ter socado ele.
-Você é lerdo, amor. E eu agradeço a intenção, mas não sou indefesa.
Bucky deu um pequeno riso.
-Graças a Deus!
Siena sorriu de lado e Steve pigarreou, acabando com o clima.
-Okay, sabemos que Alexander não está morto. E que está atrás de nós. O que vamos fazer?
-Matar ele. - Darla deu de ombros.
-Ninguém encosta um dedo nele. - Bucky avisou. - Alexander é meu.
Um instante de silêncio, enquanto Darla franzia a testa e indagava a Bucky:
-Alexander? Eu estava falando do moleque alí na cadeira!
Siena e Sam explodiram em risadas, enquanto Steve, Clint e Natasha a encaravam, seriamente. Bucky soltou um pequeno suspiro. Não estava com clima para brincadeiras.
Siena ergueu o corpo da cadeira dela e se debruçou sobre a cadeira do garoto.
-Não vai ser preciso. Eu sei exatamente o que fazer com o menino.
Ele engoliu em seco.
-Colin, Colin, Colin... - Siena o encarou.
Ela manipulava e embaralhava uma lembrança sobre a outra, até que aquele momento e o nomento em que Colin foi abordado por Alexander estivessem fundidas e embaralhadas.
Então, começou a tecer as lembranças, bem devagar: Ela pagaria 500 pratas para que ele chamasse Alexander e mais 500 para ele o sequestrar. Estava apenas reportando o andamento do pedido quando escorregou (uma pequena lembrança de seis anos antes) e caiu em cima de uma pá, machucando o ombro.
Mas naquele minuto, ele ia esperar eles saírem, pacientemente, e só então, chamar Alexander.
Quando Siena voltou a realidade, Clint teve que a amparar, pois quase tinha caído direto no chão.
-É para matar o Alexander? - Colin perguntou, surpreendendo todo mundo.
Siena deu um leve sorriso.
-É para o sequestrar. Lembra? A gente conversou isso de manhã.
Colin sorriu, assentindo.
-Claro! Lembro sim!
Siena desfez o nó da corda e liberou a saída do garoto, para o espanto de todos. E é claro que Siena sabia que ele nunca ia encontrar o Pierce, mas isso o manteria ocupado por muito, muito tempo!
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