Amor
Pov Autora: Aviso! Para quem ainda não pegou a deixa, apesar da Gif, acima, ESSE CAPÍTULO É HOT 💥💥💥
E um hot beeeeem safado! (Não explícito, nem com palavras de baixo calão, apenas um hot safado e detalhado).
Portanto, se não gostam, é só esperarem o próximo capítulo 🤭😏💥
Bucky e Steve conseguiram, naquela tarde, algumas informações sobre o projeto Pégasus com Wanda e Visão. Algo a ver com um um fator sanguíneo novo e diferente.
Repassaram todas as informações para Fury imediatamente, de forma que só terminaram de trabalhar lá pelas sete da noite, que foi quando a campainha tocou.
Bucky correu para abrir a porta, mas era Richard parado com mais um buquê de flores. Contou até dez antes de abrir um falso sorriso.
-Pois não, Richard?
-A Siena está?
Antes que Bucky pudesse responder, Natasha apareceu por trás dele sorrindo com empolgação.
-Richard! Olá! Nossa, quanta gentileza! Tenho certeza que quando Siena chegar vai amar as flores...
-Ela não está? - Richard pareceu decepcionado.
Bucky sorriu internamente. Natasha negou.
-Não, saiu com o Sam. E vai demorar a chegar. Eu mesma estou de saída já! Steve e eu vamos para uma feira.... Quer ir conosco?
Richard olhou para Bucky. Depois, para Natasha. E para trás deles. Steve veio vestindo a jaqueta e com as chaves do carro. Dei um oi para Richard.
-Melhor não, Nat. Mas se puder entregar as flores para ela e dizer que passei...
Natasha sorriu.
-Claro! Eu digo! Tchau, Richard!
Richard acenou e saiu. Só quando contornou a casa e desapareceu, Siena e Sam saíram da cozinha.
-Ele já foi? - Siena questionou, se jogando no sofá.
-Já. - Natasha esticou as flores. - Onde eu ponho?
-Na lixeira! - Bucky respondeu.
-Apoiado! - Sam fez coro.
Natasha ignorou e obedeceu Siena, que pediu para ela colocar em qualquer vaso na cozinha.
Bucky percebeu que os três estavam vestidos. Ergueu uma sombrancelha e olhou para Siena. Ela estava de shorts e blusa. Claramente, não ia sair, por estar deitada no sofá, passando os canais da televisão.
Steve respondeu a pergunta mental de Bucky.
-Hey, nós vamos sair um pouco, tá? Conseguem não se matar até voltarmos?
Siena resmungou algo no sofá e Bucky assentiu.
-Nós vamos voltar tarde. - Natasha avisou, colocando o casaco que Steve deu, olhando nos olhos de Bucky. - Não precisam esperar acordados. Vamos voltar tarde.
Sam concordou, animado.
-Tá tendo um Festival de música Country e churrasco, acredita? Depois do cinema, vamos para lá. Vocês tem certeza que não querem ir?
Antes que Bucky respondesse, Steve deu um tapa no ombro de Sam.
-Sam, já falamos para você! A Siena está com cólica e alguém tem que tomar conta dela.
-E o Bucky com dor de cabeça, né, Bucky?
Bucky sorriu para os dois e concordou. Steve sabia, então...
Eles arrastaram Sam até o carro e Bucky ficou na janela observando quando dobraram a esquina. Virou para Siena e viu o sorriso dela, largada no sofá.
-Já foram?
-Já!
Siena pulou do sofá e correu até ele, pulando no colo de Bucky que a ergueu pelas pernas com facilidade, a beijando, enquanto andava, cegamente, até o sofá.
Quando sentiu o joelho bater no móvel, virou e sentou com Siena em seu colo. Se separaram com vários beijinhos.
-Por que eu acho que você tem algo a ver com esse cinema, Sie? - Bucky indagou, brincando com alguns cachos dela.
Siena sorriu, enquanto apoiava os braços no pescoço dele.
-Eu não tenho culpa, Bucky! Eu estava com muita cólica e você, com muita dor de cabeça! Além disso, o Sam tinha esse encontro com uma amiga da Natasha e o Steve estava muito animado para esse festival...
Bucky riu, beijando a boca de Siena.
-Você é impossível, Sie!
-E você adora! Não negue! Eu estou sentindo isso, tá?
Siena se jogou para o lado e deitou enviesada sobre as pernas de Bucky, segurando no pescoço dele. Bucky a puxou pelas pernas e ajeitou a mão nas costas dela.
-Vamos assistir um pouco de televisão? - Siena questionou. - Vai passar Supernatural daqui a pouco!
Bucky concordou, enquanto Siena colocava no canal. Ela estava vestida com um pijama comum. Shorta rosa, blusa branca... Mas agora, de perto, tinha passado uma leve e discreta camada de maquiagem, feito mais cachos nos cabelos e cheirava incrivelmente bem.
Bucky aproveitou que Supernatural passava na televisão e prendia a atenção toda dela, para esticar o olho. Uma olhava dentro do decote comprovou que a roupa de Siena só era inocente por fora.
Ela vestia um sutiã vermelho, de renda. Ajeitou ela sobre o colo dele e tentou prestar atenção em Sam e Dean.
Mas o olhar dele acabava parando nela.
Não no corpo espetacular que estava fazendo um peso quente e gostoso em cima dele.
No rosto dela. Na forma como olhava, concentrada e roía a unha sempre que alguma cena mais tensa aparecia. Em como os cabelos pareciam sempre bagunçados (afinal, ele tinha acabado de contribuir para isso).
Se Siena não era a mulher mais linda do mundo todo, Bucky não sabia quem era.
Teve que esperar torturantes quarenta minutos até que ela prestasse atenção nele novamente.
-Foi emocionante esse, não foi?
Bucky voltou a realidade.
-Foi?
-Você não viu?
Bucky deu de ombros.
-Não prestei muita atenção, sabe? Eu estava pensando em outra coisa.
Siena assentiu, levantando de cima dele e indo parar atrás de Bucky, sentando no apoio do sofá.
-O que você está fazendo?
-Relaxando você. - Siena foi direta, apertando os ombros de Bucky.
As mãos pequenas dela eram delicadas, mas fortes. Bucky sentiu um arrepio percorrer as costas. Deixou-se fechar os olhos e aproveitar a sensação.
As mãos de Siena eram ágeis e práticas. Apertavam onde tinham que apertar, como se soubesse, exatamente, o que estava dolorido no corpo dele. As mãos dela escorregaram para a cabeça de Bucky, puxando os fios quase negros para trás e friccionando os dedos, bem de leve, no couro cabeludo dele.
Bucky chegou a soltar um longo suspiro. Sem perceber, se encaixou entre as pernas de Siena e foi relaxando a ponto de encostar sua cabeça na barriga dela.
-Tá gostando, Soldado? - Siena sussurrou perto da orelha dele.
A voz dela não era nada mais que um sussurro rouco, extremamente sensual. Bucky deu um pequeno gemido quando Siena chupou o lóbulo da orelha dele e desceu do encosto do sofá, se encaixando entre ele e Bucky. Bucky sentiu o estômago derreter quando ela o puxou pelo peito, as mãos posicionadas entre os braços dele.
Bucky não teve outra reação, se Não, se render r deixar ela o acariciar, enquanto ele encostava as costas no peito dela e a cabeça em seu pescoço.
As mãos dela subiam e desciam , circundavam, iam de um lado a outro, tateando, procurando, arranhando.
Bucky começou a ter a respiração acelerada, mas não conseguia fazer nada. Literalmente, tinha se perdido nos braços dela. Siena tornou a sussurrar:
-Você gosta disso, Bucky?
Bucky assentiu. Siena o arranhou, com as mãos por dentro da blusa.
-Responde com palavras.
-G-Gos-T-to...
Bucky sussurou, gaguejando de volta.
Siena foi até a orelha dele, lambendo o que alcançava do pescoço de Bucky.
-Hoje, eu estou no comando, Soldado. Entendeu?
Bucky voltou a assentir. Siena voltou a arranhar ele.
-Você entendeu?
-Entendi...
Siena o apertou entre os braços e passou as pernas na cintura dele, repousando, de propósito, o pé em uma parte sensível. Provocando. Instigando.
-Sabe... Você me disse que queria fazer amor comigo. Ainda quer, Bucky?
-Q-Quer-Ro.
Siena sorriu, contra a orelha dele.
-Você só vai fazer amor comigo se for meu, então, acho melhor pararmos aqui...
Bucky pegou as pernas dela e não deixou que se afastasse.
-Eu sou completamente seu, Siena.
-Acho que ainda não...
Bucky a encarou, virando o corpo para ela. Buscou a boca de Siena, que não ofereceu resistência.
-Então... M-me faça seu. Me faz seu, Siena.
Siena puxou a blusa dele e expôs o peitoral definido, a barriga chapada e musculosa, as costas fortes e torneadas, cheias de cicatrizes. Sienas passou, de leve, os dedos por cada uma delas, sentindo Bucky estremecer e se arrepiar em cada uma.
Siena pôs a mão na maior: A que prendia o braço de metal na pele dele. Beijou várias e várias vezes o local, até sentir que Bucky relaxou novamente.
-Você fica muito mais sexy com ele, sabia? - Siena sussurrou.
-Não acho. Mas sei. É o que todas dizem...
Sienas arranhou ele com vontade, fazendo Bucky arfar.
-Não menciona as outras, Bucky! Viu como você ainda não é meu?
Bucky respirava com dificuldade. O pé de Siena fazia um pesi gostoso nele e quando ela o tirou, ele quase chorou de frustração.
Siena mordeu a orelha dele.
-Quanto mais você citar elas, Bucky, menos eu vou sentir que você é meu e menos você vai ter o que quer.
Bucky suspirou, amando cada segundo daquele joguinho.
-Você é má, Sie.
-Você quer ser amado, Bucky. Eu só estou exigindo entrega total. Menos que isso, não vamos fazer amor.
Bucky mordeu a boca. Siena voltou a deixar o pé no ponto de prazer dele, que quase se derramou em prazer, alí mesmo.
Siena recomeçou a massagem nas costas e a trilha de beijos. Quando sentiu que Bucky estava muito relaxado, abriu a bermuda dele e enfiou a mão por dentro, sentindo quando ele estremeceu e prendeu a respiração.
Bucky sabia que não ia aguentar muito tempo. Mas, analisando, parecia que era bem isso que Siena queria.
-Você já é meu, Soldado?
-Sou.
-E as outras?
-Não sou delas.
Siena estalou a língua e puxou o rosto dele.
-Resposta errada, meu amor. Vamos tentar de novo, está bem?
Siena tirou a blusa e o sutiã, encostando o seios nas costas de Bucky. Sentiu quando ele ficou tenso e tentou se remexer, para sentir melhor. Siena riu.
-Calma, homem... Você já vai fazer o que quiser com eles, eu prometo. - Siena voltou a beijar Bucky e o encarou nos olhos. - O que você costumava fazer com os seios das outras, Soldado? Vai fazer igual comigo?
Bucky assentiu, louco para passar a mão em qualquer outro lugar que não fossem a suas pernas.
-Eu vou fazer melhor do que eu fazia...
Siena suspirou. Beijou a boca dele e depois, o virou de frente de novo.
-Tem noção que você está deixando tudo mais difícil, não? A gente já podia estar se amando, Bucky. Você já podia estar aliviado e eu satisfeita...
Bucky gemeu. Não conseguia mais raciocinar. As mãos de Siena puxaram o pouco da cueca dele para baixo, fazendo o membro dele saltar.
Siena riu, uma risada rouca e sexy.
-Isso tudo é pra mim ou você fica assim para qualquer uma?
Bucky não conseguiu deixar de pensar que ela não parecia nem mesmo a mulher do dia anterior, morta de vergonha de pedir camisinha.
Talvez, tivesse sido mesmo muito melhor mesmo esperar. Um pouco de preparo e ela ia acabar com ele...
-Você ouviu minha pergunta, Bucky?
Siena o apertou e Bucky gemeu, um pouco alto. Tentou subir as mãos pelos joelhos dela, mas Siena o estapeou.
-Você fica assim para qualquer uma?
-Nenhuma me deixa assim, Sie... - Bucky segurou a mão dela e impediu o resto dos movimentos. - Por favor, eu não vou aguentar...
-Eu sei, Bucky.
-Vamos logo lá para cima... - Bucky virou e a encarou.
Siena sorriu, maliciosa e negou.
-Não. Você ainda não me deu a resposta que quero. Eu já falei que é você quem sai perdendo...
Siena tirou a mão dele da dela e voltou a apertar, esfregar, acariciar. Bucky começou a se contorcer, perdendo o controle. Siena mordia o ombro dele.
Bucky levou mais alguns segundos para se derramar em prazer, sussurrando o nome de Siena e deixando a cabeça cair no pescoço dela. Ofegando, quase não ouviu quando ela perguntou:
-As outras fazem isso, Bucky? Elas te deixam assim?
-Que outras?
Siena sorriu. Levantou do sofá e tirou o short, catando as roupas dele. Jogou a blusa dele para Bucky, que a olhava maravilhado. Ela era igual ao que ele se lembrava. Talvez, um pouco mais gordinha. Mais ainda assim, maravilhosa. Perfeita. Incrível.
-Melhor limpar essa bagunça, Bucky. Acho que você não vai querer que descubram nossa brincadeira...
Siena mordeu a boca e saiu correndo, escada acima.
Bucky levou minutos inteiros para se recuperar e manter o controle a ponto de deixar tudo organizado de novo. Tacou a blusa direto dentro da máquina de lavar e subiu as escadas, de dois em dois degraus.
Primeiro, Bucky foi direto ao quarto dela, mas não a achou. Então, foi ao dele. Nada.
Escutou a risada dela. Bucky se dirigiu ao quarto de Steve, mas ouviu a porta do de Sam bater atrás dele. Ou ele achava que tinha sido.
Mas tinha sido o da Natasha. Porém, não a achou. Então, viu ela sair correndo do banheiro e entrar no dele, rindo.
Bucky correu atrás. Antes que ela pudesse fechar a porta, se enfiou dentro do quarto, rindo, enquanto erguia Siena no colo.
-Gosta de joguinhos, é, Siena? - Bucky jogou ela na cama, analisando cada cantinho que do corpo dela que estava de fora.
-Eu amo joguinhos, Bucky. - Siena sentou na cama e puxou ele pelos quadris, se apoiando para ficar cara a cara com ele. Deu uma lambida no rosto dele. - E você adora também, pelo visto.
Bucky riu, enxugando o lugar onde a língua dela tocou.
-Ainda está no comando, Siena?
-Eu tô no comando até o fim da noite, Soldado. - Siena tateuou o peitoral dele. - Se quiser a recompensa maior, vai ter que me obedecer.
Bucky riu, assentindo. Tinha acabado de lembrar que Siena e ele fizeram isso (Essa autoridade dela, essa submissão dele, essa perseguição) há anos atrás. A lembrança tornou tudo melhor.
-O que eu tenho que fazer?
-Tira a calça.
Bucky obedeceu, sem vacilar.
Siena riu, ainda ajoelhada na cama.
-Nossa, ele é obediente!
-Sie... - Bucky protestou.
Ela riu de novo. O olhou de cima abaixo. E sorriu, se jogando nos travesseiros.
-O que você quer fazer, Soldado?
-O que eu quero fazer?
-É... Vem cá! - Siena chamou ele com o dedo. - Me conta o que você quer.
Bucky se jogou por cima dela, a beijando fortemente. Depois, foi até a orelha dela.
-Eu quero você louca por mim, Sie.
-É? Quer?
-Uhum... Quero.
Siena sorriu. Inverteu as posições, ficando por cima e pegando as mãos de Bucky, levando até os seios.
Encaixou o quadril no quadril dele e rebolou. Bucky não sabia o que fazia, se continuava prestando atenção aos seios dela ou se se concentrava em sua situação... Um tanto quanto delicada.
Siena rebolou até o limite dele. E simplesmente parou. Bucky arfou.
Siena saiu de cima dele e deitou na cama.
-Eu acho que ainda estou muito vestida, não?
Bucky não precisou ouvir duas vezes. Com a mão tremendo, rasgou a delicada calcinha de renda e perdeu o fôlego, igual quando sonhava com ela.
-Vem aqui... - Siena chamou e ele foi até ela. Siena o abraçou. - Me diz que se lembra de mim. De tudo.
-Eu me lembro, Sie. De tudo.
-Você se lembrava, não se lembrava? Só não queria admitir...
Bucky acariciou o rosto dela, a beijando. Siena sorriu.
-Admite que lembrava, antes daquele dia, no shopping.
-E-Eu... Não sei s-se eu...
-Lembrava, Bucky. - Siena afirmou, com segurança, levando a mão para a cueca dele e o acariciando de novo. - E vou dizer até do que você se lembrava, Bucky. Do dia na floresta. Do dia naquele acampamento. Daquela noite no hotel... Não é?
Bucky encarou Siena estupefato. Como ela podia saber? Não tinha como, não tinha contado os sonhos para ninguém...
Siena puxou a cueca dele e o fez deitar. Lambeu toda a extensão de Bucky sem tirar os olhos dos olhos dele.
-Você deve estar me perguntando como eu sei...
Pôs Bucky na boca de novo, arrancando gemidos dele.
-Eu não sabia que você tinha sonhado com os três lugares... Espero estar fazendo jus aos sonhos...
-Você é melhor que nos sonhos... - A voz rouca de Bucky a cortou.
Ele a viu ficar vermelha e lamber ele todo de novo, antes de sorrir.
-Você quer saber como eu sei?
Bucky assentiu, se contorcendo embaixo dela de novo. Siena pegou a camisinha no criado mudo e jogou para ele, que se atrapalhou um pouco na hora de abrir o pacote. Siena riu e pegou da mão dele, abrindo por Bucky, que corou e morreu de vergonha.
Siena pulou por cima dele se encaixando perfeitamente ao corpo dele. Bucky sentou e a agarrou pela cintura, a beijando com paixão. Siena se entregou, enquanto Bucky a auxiliava nos movimentos.
Ela era tão quente, úmida, apertada...
Se deu conta de que os suspiros não eram mais suspiros. Os dois gemiam, com satisfação, excitação, vontade.
Bucky se virou e deitou Siena, penetrando ela novamente e estocando, bem devagar. Siena se contorcia.
Como viu que não aguentaria mais tempo, colocou a mão entre os dois e iniciou movimentos no ponto sensível dela.
Siena já não gemia, ela gritava quase.
Bucky se sentia o melhor homem no mundo, enquanto, enfim, colocava os seios de Siena na boca.
Ela estava louca por ele.
Bucky se derramou de prazer de novo e ficou ofegante, trêmulo. Beijava Siena como se sua vida dependesse disso. Mesmo assim, deu mais algumas estocadas, sem parar os carinhos com os dedos.
Quando deu por si, estavam na segunda rodada seguida. Não sabia se dava para morrer de prazer, mas sentia que era isso que aconteceria. Ele morreria de prazer nos braços da mulher que amava.
E foi sussurrando isso, mesmo que inconsciente, que se deu conta de que o vazio que sempre sentiu, era ela.
Era Siena que faltava para o completar. A peça do quebra-cabeças que o intrigava, o torturava, o fazia ter dores de cabeça tentando se lembrar.
Como tinha sido capaz de esquecer a mulher que o tratou como pessoa, como homem, não como uma máquina?
Siena o entendia. E assim como ela era uma pessoa, ela via a humanidade dentro daquela besta que ele um dia foi.
Siena era tudo que ele precisava e odiou o fato de a esquecer, de ter a abandonado, de ter a feito sofrer, chorar...
Ela era dele. Tão dele. Bucky tinha vontade de a pôr em um potinho e proteger da maldade do mundo, enchendo ela de amor e carinho.
Siena podia ter sido má um dia, mas ela era a mulher que ele amava. E amava muito. Com todo seu ser. Mesmo que não se lembrasse.
A amou durante um ano completo e a amaria por mais vários e vários anos.
-Eu te amo... Ah, Deus... Te amo, Sie... Te amo... Te amo... Ah, eu... Ah...
Siena estremeceu embaixo dele e gritou. Bucky, enfim, saciou a vontade e saiu de dentro de Siena.
Siena ficou um longo tempo parada, apenas encarando o teto, junto a Bucky. Suas mãos dadas em cima da cama. Bucky, que se recuperou primeiro, jogou um lençol sobre eles e a abraçou, com força. Beijou inúmeras vezes a bochecha dela, mordendo, carinhosamente, no fim e a fazendo sorrir.
-Eu te amo, meu Beija-Flor! Como te amo!
Siena virou o rosto para ele e sorriu.
-Foi por isso, Bucky.
Bucky franziu a testa. Do que ela estava falando?
-Eu sei que você sabia quem eu era porque eu escutei você gemendo meu nome de noite.
O rosto de Bucky corou completamente. Siena sorriu.
-E eu sei que você sonhou com a gente na floresta, no acampamento e no apartamento porque foram as únicas ocasiões em que você disse que me amava. E você gemia e dizia que me amava.
Bucky enterrou o rosto no travesseiro, de tanta vergonha. Se amaldiçoou por parecer um tarado. Mas ela tinha levado ele a loucura. Era o mínimo que aconteceria, Não é?
-Bucky? - Siena riu, achando graça. - Se serve de consolo eu também é sonhei com a gente, um montão de vezes.
Bucky resmungou qualquer coisa. Siena o puxou pelos cabelos até olhar para ela.
-Eu também amo você, meu amor. Me desculpe não ter ido atrás de você... Eu queria te proteger. Eu queria deixar você voltar a sua vida. Eu achei que você falava aquelas coisas e que nunca ia cumprir. Mas eu te amava, Bucky. E amo ainda mais esse homem que está todo envergonhado aqui na minha frente. Me desculpe... Só queria que você fosse feliz...
Bucky a calou com um beijo. Não demorou muito para eles estarem enrolados em lençóis e ofegantes pela terceira vez.
Também, não demorou nada para caírem exautos depois de várias promessas e juras de amor. Nenhum dos dois se importava se teriam tempo para cumprir ou se iam ficar juntos por tanto tempo assim. Mas eles precisavam: Precisavam dessas promessas e dessas juras e precisavam um do outro. E isso... Isso eles tinham.
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