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Um Estranho em nossas Vidas

Judy acordou sonolenta ainda sobre o sofá do apartamento de Rubens, porém percebia que estava com uma coberta de tecido grosso e um travesseiro confortável.
Ao olhar para a mesa ao lado ele tomava seu café com pão de queijo e deu um sorriso, oferecendo uma xícara para a garota.

A menina se levantou e indo em sua direção, já começou a se servir, falando:

- Eu preciso de carboidratos em meu café da manhã. Você tem aveia?
- Bom dia pra você também.
- Sem sentimentalismo Jensen. A propósito temos que voltar para a base hoje. O comandante Christian deve estar preocupado conosco.
- Eu já falei com ele e expliquei o que aconteceu. Mais tarde iremos para o quartel e entregaremos o relatório da reunião dos mafiosos.
- Por que não me acordou? Eu poderia ter relatado minha versão.
- Sim. Quando você estava distraída devorando um x-burguer. - Afirmou o soldado rindo da adolescente.
- Isso foi golpe baixo, ok? Eu nem sabia que aquilo era tão bom. Você fez de propósito para me tirar da missão.
- Não seja rebelde, Judy. Estou só brincando.
- Acho melhor mesmo. E me passe o café por favor. - Disse a loirinha fingindo aborrecimento.

Rubens ficou observando a garota novamente com certo afeto e imaginando o quanto ela era poderosa e quais seriam os limites dos seus poderes.
Curioso sobre seu passado e suas lembranças, ele resolveu tocar no assunto:

- Judy...
- Diga, Jensen.
- Você sabe o que aconteceu com você no passado?
- Como assim?
- Sua família...

A jovem loira ficou encarando o soldado com seriedade e mordendo um pão de queijo, disse para o amigo:

- Minha única família são as forças armadas americanas. Eles me treinaram para ser quem sou hoje! Não lembro e nem tenho vontade de saber quem foram meus pais.
- Entendo.
- E já chega desse assunto, temos trabalho a fazer.
- Você que manda, senhorita.

O ex-soldado da SEA resolveu não prolongar ainda mais essa história, pois sabia que aquilo era um assunto delicado e proibido, onde o sargento Spencer certamente o recriminaria por especular o passado da mais poderosa arma do exército.

Com o intuito de descobrir mais sobre ela, Rubens sugere que no caminho poderiam passar no Macdonalds, pois seria próximo ao horário de almoço quando fossem a base militar.
Desconfiada de sua atitude, Judy disse:

- Ok... Mas teremos que ser rápidos. Temos um relatório muito importante para entregar.
- Não se preocupe com isso. O relatório já está pronto e o capitão já sabe do conteúdo do documento. Aliás, se você gostou daquele lanche, vai adorar os hambúrgueres dessa lanchonete! - Disse ele com um sorriso
- Onde você quer chegar com isso, Jensen?
- Pra lugar nenhum. Só acho que não é por que estamos em missão, que devemos abrir mão de se divertir. Concorda?

A garota loira encarava o soldado com ar de suspeita e tentava entender o que passava em sua mente. Porém, com o objetivo de cumprir as tarefas oficiais, ela finalizou:

- Tudo bem, senhor Rubens. Faremos do seu jeito, mas apenas por que realmente nunca provei nada igual e mesmo não sendo da minha preferência, você e eu somos parceiros de equipe agora.
- Isso aí Judy, toca aqui! - Falou ele com a palma da mão estendida para cumprimentar a menina.

A jovem revirou os olhos, mas acabou dando um pequeno soco em sua mão, onde ele perde o equilíbrio e acaba caindo da cadeira pelo golpe.

- MEU DEUS! VOCÊ ESTÁ BEM?
- Estou sim, obrigado... Essa doeu.
- Foi mal. As vezes não tenho noção exata da minha própria força.
- É, eu percebi. - Disse Rubens se levantando do chão e com dor nas costas.

Neste momento, Craby retornava para o restaurante reencontrar seu chefe.
Collins estava o esperando na calçada ao lado de dois seguranças particulares e com cara de poucos amigos.
Ao ver seu agente, ele questionou sua demora, alegando que a reunião já havia terminado fazia mais de 20 minutos.

- Me perdoe senhor, é que...
- Mas não importa! A sua sorte é que consegui fechar mais um sócio para o senhor Mitchell. Esse negócio de mutantes tá dando muito lucro pra gente.
- Isso é ótimo.
- Porém, nem tudo está perfeito. Existem pessoas dispostas a acabar com nossos planos e eu já imagino quem seja.
- Do que o senhor está falando?
- Veja só isso... - Collins entregou para Craby uma microcâmera quase invisível.

Ao observar o minúsculo objeto na palma de sua mão, o executivo afirmou para o seu agente.

- Achei essa pecinha tecnológica na gola do meu terno, quase não percebi. Certamente se trata de algum tipo de espionagem clandestina. E suspeito que seja daquele intrometido do Rubens Jensen, mas desta vez ele não vai conseguir.
- O que deseja que eu faço, senhor?
- Quero que leve ao nosso laboratório e descubra a origem desse objeto. Tenho que saber pra quem o Jensen está trabalhando e rápido! Ele pode virar uma pedra no sapato em nossos esquemas, acredite em mim!
- Será senhor? Ele me pareceu sincero...
- Está duvidando de mim, agente Craby?!
- Não senhor, jamais!
- Então obedeça minhas ordens, sem questionar!
- Certamente! - Disse o mutante com certo receio em discordar de seu superior

Mais tarde no laboratório clandestino da máfia, Craby levou a câmera para a pesquisadora responsável, doutora Kerry.
Uma mulher formada em tecnologia e pesquisas científicas no Texas.

Iniciou seus estudos logo após a invasão dos alienígenas na terra, chegou a trabalhar temporariamente na Área 52, mas tempo suficiente para ser contratada pelo poderoso Mitchell Miller em suas novas descobertas.
O homem ofereceu uma boa oportunidade de emprego em seu laboratório secreto, alegando que era para o bem da humanidade, onde ela nem imaginava as verdadeiras intenções do poderoso político.

Kerry Heinz continuava exercendo seu papel, em troca de muita grana e silêncio. Mas ao mesmo tempo ela e o agente Craby eram muito amigos e tinham uma bela amizade fora dali, mas procuravam manter o profissionalismo na frente dos colegas.

Ao rever o amigo, ela deu um sorriso largo e disse:

- Espero que não tenha esquecido meu café como da última vez.
- Sem açúcar e com leite, como sempre.
- Exatamente. Parece até que você me conhece!
- Se eu fosse humano, te chamaria para sair comigo.
- Engraçadinho. O que trouxe pra mim desta vez? Fora o meu café?
- Isto daqui.

A mulher olhou curiosa para a microcâmera, analisando cada detalhe, onde Craby afirmou:

- Preciso que você investigue a origem desse objeto. O senhor Collins quer saber quem está nos espionando.
- Interessante, parece muito bem desenvolvido, vai demorar algumas horas, mas eu vou descobrir.
- Obrigado Kerry.
- Você sabe que faço isso por você e não por ele. Não gosto do jeito que ele te trata!
- É o meu trabalho.
- Mas você não precisa aceitar tudo o que ele diz amigo.
- Eu não me importo. Além disso, você sabe o que acontece quando fico com muita raiva.
- Sim, eu mais do que ninguém, sei. Temos que avaliar novamente seu sistema nervoso, já faz uns dias que não examinamos você.
- Depois a gente vê isso. Por enquanto apenas descubra de onde isso veio por favor.
- Pode deixar amigo. Eu te aviso assim que terminar.
- Obrigado Kerry

Nesse momento, Rubens e Judy almoçavam no Macdonalds, muito felizes por sinal e sem imaginarem que estavam sendo observados por alguém.
Contente com o lanche, enquanto devorava as batatas fritas, a garota adolescente comentou ao parceiro de equipe:

- Você ... Tinha razão... Isso é uma... Delícia
- Vá com calma, pequena! - Disse Rubens rindo e constrangido com a fome da menina
- Isso... Com certeza... Vai pro relatório... Você teve culpa... Por me sabotar... Com essa maravilha...
- Acho que você é a única adolescente da América que nunca tinha provado um hambúrguer.

Inesperadamente, Judy começou a olhar ao redor desconfiada de alguma coisa, chegando a parar de comer.
O ex soldado de elite estranhou seu comportamento e perguntou:

- O que houve? Ficou séria de repente.
- Já teve a sensação de estar sendo observado?
- Sim. Várias vezes. Por que?
- Meu instinto me diz que tem alguém nos vigiando.
- Deve ser impressão sua.
- Eu não costumo errar, Jensen!
- Ok. O que você quer fazer?
- Vamos dar o fora daqui. Já passamos tempo demais nesse lugar.
- Você que manda, parceira.
- Mas leve um Big Mac para a viagem. E com fritas por favor!
- É claro. - Afirmou o homem rindo

Após algumas horas, Craby retornou ao laboratório averiguar com sua amiga pesquisadora, se já havia conseguido algum resultado.
Assim que o viu, ela deu um sorriso simpático e disse devolvendo a micro objeto:

- Que bom que voltou, amigo. Infelizmente não consegui detectar exatamente quem criou essa incrível câmera minúscula, mas a origem é das forças armadas americanas. Porém algo me deixou intrigada.
- O que? - perguntou o mutante curioso
- Sabemos que o exército é bem poderoso e se desenvolveu bastante nesses últimos anos, após conseguirem tecnologia alienígena depois da guerra. Porém, sabemos que esses equipamentos especiais não são assim tão acessíveis, nem mesmo aos soldados.
- O que quer dizer? Onde está querendo chegar?

A pesquisadora pegou o aparelho das mãos do homem e usando uma lupa, mostrou um número de patrimônio desconhecido...

- Esse código é inexistente, ou seja, não quer ser reconhecido. E por se tratar do exército americano, não duvido nada que a OM esteja por trás disso.
- A OM? Quem são eles?
- Você é meio lerdo as vezes, Craby.
- Desculpa.
- Eu vou te explicar...

A Ordem Maior, são um grupo de soldados de elite, criados no interior das forças armadas, secretamente. São mais eficazes que a própria SEA.
O governo que pediu a criação dessa tropa com receio de algum oficial corrupto comprometer o exército, pois no passado tiveram sérios problemas com membros desonestos que usaram o poder de forma errada.

A OM sempre dá suporte para o exército nas horas difíceis, mas suas identidades são mantidas em máximo sigilo, para que informações internas não possam vazar. Dizem até que eles escondem mais segredos que a Área 52.

- Que loucura. E como você sabe disso tudo?
- Eu já trabalhei na Área 52, lembra? Foi pouco tempo, mas fiz amigos importantes lá dentro.
- Interessante. De qualquer forma vou avisar o senhor Collins sobre isso.
- Ok.

Algum tempo depois, Craby contou ao seu chefe sobre a possível descoberta da doutora Kerry.
Ao ouvir seu relato, o político sorriu com perversidade em seus olhos e disse:

- Bom trabalho, Craby. Podemos não saber ainda quem está por trás disso, mas de uma coisa eu tenho certeza.
- O que, senhor?
- Rubens Jensen está envolvido até o pescoço nisso! Ele não me engana!
- O que vai fazer?
- Vou mandar uma surpresinha pra ele. Um presente de boas vindas! Hahahahahaha

Craby acabou rindo sem graça, não entendendo direito o que Collins pretendia e quais eram seus planos contra o ex-soldado da SEA.

Neste momento, Judy e Rubens já estavam no apartamento, onde eles se preparavam para na manhã seguinte, ir até a base militar entregar o relatório das investigações para o capitão Christian.
Enquanto comia outro lanche do Mac, a garota mutante, disse:

- Que tipo de pessoas se beneficia com a desgraça alheia? Enxergam os mutantes como mercadorias!
- O mundo é mais perverso do que você imagina, pequena Judy.
- Eu não entendo. Aliás tem muita coisa que ainda tenho que entender.
- O que, por exemplo? - Perguntou Jensen curioso, enquanto bebia uma cerveja
- Não sei dizer ao certo. As vezes tenho lembranças das quais sinto que já vivi no passado. Acontecimentos terríveis, sei lá!
- Melhor você procurar não pensar nisso, pequena. - Falou ele preocupado
- Mesmo não querendo saber do meu passado, memórias invadem minha mente. É a primeira vez que falo isso com alguém.

Rubens observou a adolescente, e começava a enxergar ela como humana e não apenas como uma arma militar, como afirmavam os soldados do exército.
Sentando-se ao seu lado no sofá, ele acariciou seus cabelos e disse:

- Saiba que pode contar comigo, Judy. Mesmo parceiros de equipe, saiba que sou seu amigo.
- Valeu Jensen. De verdade.

A menina abraçou o soldado com ternura e carinho, onde Rubens também se emocionava com aquele gesto inesperado da garota. Até que de repente...

- MAS SE VOCÊ CONTAR PRA ALGUÉM, QUE EU TENHO ESSES PENSAMENTOS, VOCÊ É UM HOMEM MORTO!
- NÃO SE PREOCUPE, FICA CALMA! - Respondeu Rubens rindo de nervoso, tentando acalmar Judy.

No entanto, algum tempo depois, já ao anoitecer, Rubens foi fechar a janela do seu apartamento, e ao olhar lá fora, avistou um objeto voador flutuando em sua frente.
O policial achou aquilo um pouco estranho, mas ignorou e fechou a janela sem questionar, porém, assim que deu as costas, vários disparos de armas de fogo invadiam o local.

Imediatamente ele se abaixa e pede que Judy fizesse o mesmo, que se assusta e pergunta o que estava acontecendo.

- EU NÃO SEI! TEM ALGUMA COISA VOANDO LÁ FORA E QUER NOS MATAR!
- PRECISAMOS FAZER ALGUMA COISA!
- MINHA ARMA ESTÁ AO SEU LADO, TENTA JOGAR ELA PRA MIM...

Se não bastasse tudo aquilo, surgem vários outros drones misteriosos que começam a metralhar o apartamento de Jensen.
A garota consegue pegar a arma do amigo e ao jogar para ele, Rubens se levanta rapidamente e se esconde atrás de uma parede e inicia uma troca de tiros com os drones.
Entretanto, não havia como competir com tantos inimigos, pois os disparos dos objetos eram em maior número e não cessavam.

Judy escondida sob uma mesa, ela estende seu braço e usa seus poderes psíquicos para mover os objetos uns contra os outros, causando várias explosões.
Mesmo sendo eficaz em suas habilidades, ainda não era o suficiente para deter tantos drones, que insistiam em tentar atingir os dois.

Quando tudo parecia perdido, os objetos começaram a serem derrubados por tiros de fuzil tático.
Milhares de drones eram misteriosamente destruídos por alguém que auxiliava.
Ao olhar para o outro lado do prédio, a adolescente mutante avista um sniper mascarado ajudando eles no ataque, deixando ela surpresa.

- QUEM É AQUELE?! - Perguntou ela

Rubens olhou de relance, enquanto disparava e comentou:

- ESSE CARA DENOVO?! EU NÃO FAÇO IDEIA! OUTRO DIA ELE APARECEU AQUI E TENTOU ME MATAR!
- E POR QUE ELE ESTÁ NOS AJUDANDO?!
- NÃO SEI JUDY, OK?! NÃO SOU EU QUE FAÇO AS REGRAS, DE QUALQUER FORMA É MELHOR APROVEITAR, TODA AJUDA É BEM VINDA AGORA!

Assim que eles conseguiram derrotar os objetos desconhecidos, a loirinha avista o rapaz se levantando e fugindo pelo terraço do prédio.

- Isso não vai ficar assim! Eu quero saber quem é esse maluco!
- Espere Judy! Aonde você vai?!
- Tenho que descobrir quem ele é! Não precisa me seguir, você não me alcança!
- O que?!

Judy salta da janela numa altura de quase 30 metros e consegue pousar sem muita dificuldade no chão.
A adolescente começa a correr atrás do misterioso homem, que ao olhar para trás se assusta com a garota na sua cola.

O desconhecido montou numa moto preta e tentava fugir da jovem, mas ela foi mais esperta e usando novamente seus poderes, fez a motocicleta freiar bruscamente, fazendo ele ser arremessado para frente em alta velocidade.
Quando tentou se levantar para correr, Judy o agarra por trás, o derrubando no meio da rua.

- Paradinha aí colega! Quem é você?!
- Me solta, garota!
- Tira essa máscara de militar, quero ver sua cara!

Assim que ela tirou sua touca ninja, a adolescente sentiu algo estranho pela primeira vez em sua vida, Judy ficou paralisada ao olhar para o rosto do atirador de elite.
Seu coração disparou de emoção ao ver tamanha beleza masculina, o misterioso homem era apenas um jovem rapaz de olhos claros e feição angelical.

A menina o soltou ainda em choque, onde ele fica espantado com sua atitude e vestindo sua máscara novamente, ele montou em sua moto e vai embora sem dizer mais nada.
Judy não entendia o motivo de deixar ele livre, mas pela primeira vez na vida, ela sentia algo que não compreendia, um sentimento tão forte que ela mesma não sabia explicar.

Judy Cooper estava prestes a descobrir o que era o amor...

Rubens Jensen: O que eu fiz pra merecer isso?! Do nada, surgiram drones querendo me matar 😩😩. E quem é aquele rapaz afinal? Ele é meu amigo ou inimigo? 🤨.
De qualquer forma sinto que estou progredindo junto com Judy, sinto que ela tem segredos do passado escondidos, porém tenho que ter cautela nas perguntas, afinal estamos em missão militar 🫡.

Agora mais do que nunca, quero saber quem está tentando me prejudicar e irei até o fim 😠

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