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Parabéns para Mim

Judy finalmente estava completando seus dezoito anos de idade ( de acordo com seu registro científico), porém mesmo sabendo do seu próprio aniversário, ela resolveu ficar quieta e esperar que alguém ao menos pudesse se lembrar.
Afinal após todos esses anos no exército, as únicas pessoas que realmente faziam questão de recordar essa data era sua falecida amiga, doutora Brooke e às vezes também o general Rillston, que a presenteava com um bolo confeitado e obrigava os soldados a participarem da pequena confraternização, onde até hoje ela consegue se lembrar da cara aborrecida do sargento Spencer, batendo palmas para ela forçadamente.

No entanto, após as mortes da pesquisadora e do general em uma missão no Egito, os anos se passaram como se fosse os mesmos.

No entanto, Joe sabia que era aniversário da jovem loira e preparava uma surpresa especial, onde ele conversava com Carmem a respeito, através de um holograma em seu comunicador no pulso:

- Tenho certeza que ela ficará feliz com o presente que irei dar para ela. - Disse ele empolgado
- Nossa Joe, realmente eu fico feliz em te ver desse jeito feliz, sabia? Mas tem certeza que está se apaixonando pela garota certa?
- Judy é incrível, ok? Além do mais foi o próprio senhor Rubens que me pediu pra cuidar dela.
- Sim, mas ela sente o mesmo por você? Da última vez você me contou que ela tem um lance com um carinha estranho atirador.
- Eles não estão mais juntos, ele traiu a confiança dela, algo que eu jamais faria.
- Fico feliz por você amigo e espero que não se machuque, você é um rapaz maravilhoso.
- Valeu Carmem.

Ao ser perguntada sobre a entrevista com Stewart para alavancar sua carreira de atriz internacional, a moça de sorriso largo, esclareceu que estava dando tudo certo e ainda completou:

- Eu não ia dizer nada, mas você é um grande amigo. Conversei com o Stewart por telefone e ele me disse que o pai dele me adorou e pediu para ir até a agência dele semana que vem pessoalmente.
- Nossa, que bacana. Qual agência?
- Já ouviu falar da agência Lion: O lar das Estrelas?
- Acho que sim, pelo menos esse sobrenome me lembra alguém.
- Essa agência pertence ao empresário renomado, Robert Lion, um investidor no ramo de petróleo, mas quem administra é o Stewart.
- Aquele playboy é um sortudo. Mas fico feliz por você Carmem, e boa sorte na sua entrevista, tenho certeza que será aprovada.
- Obrigada meu amor e manda meus parabéns para a Judy Cooper.
- Pode deixar.

Neste momento, Judy terminava seu treinamento e já se preparava para retornar ao seu quarto de descanso, até que o sargento Spencer se aproximou dela e disse:

- Meus parabéns projeto J.
- Sério? Por que? - Disse ela com um pequeno sorriso contente
- Pelo seu progresso. Percebo que está ficando cada vez mais focada e ficando cada vez mais forte, isso será essencial para a sua próxima missão.
- Ah... Obrigada, sargento. - Comentou ela um pouco desanimada - O senhor sabe que dia é hoje?
- Sei sim... Hoje você completa a sua maioridade.
- Você se lembra?
- Como poderia esquecer? Seus registros científicos estão conosco e isso mostra que a sua responsabilidade deve ser ainda maior com as forças armadas!
- Claro, o senhor tem razão. - Falou Judy com um olhar sério, porém com os olhos marejados

Spencer não se importou com a emoção da jovem mutante e se retirou sem dizer mais nada.

No meio do caminho até o seu recinto, ela acaba se encontrando com Joe pelos corredores, onde ela se sente animada novamente, pois sabia que jamais seu grande novo amigo ia esquecer uma data tão importante.
Porém ao passar por ela, o soldado se conteve em não abraça-la e muito menos lhe dar os parabéns por seus dezoito anos.
Como se fosse um dia comum, ele apenas disse ao passar por ela:

- E aí, como vai Cooper? Bom descanso pra você.
- Oi... Valeu Joe... - Respondeu Judy decepcionada

Quando entrou em seu quarto particular, a menina deitou-se na cama e abraçando seu travesseiro começou a chorar demasiadamente, começava a sentir na pele a dor do abandono, justamente em um dia tão especial como aquele.
Lembranças com Rubens Jensen foram inevitáveis, recordava mais uma vez das piadas ácidas do ex- parceiro de investigação, dos lanches deliciosos que dividia com o ruivo em seu apartamento lotado de cervejas e até no dia que ele caiu da cadeira quando ela deu um toque nele, fazendo a garota rir.

No entanto, agora ela tinha a certeza que estava sozinha e sem ninguém, quando nem ao menos o seu melhor amigo e que dizia que gostava dela não se lembrava do seu aniversário.

- Que falta a senhora me faz, doutora Brooke. - Disse ela se recordando da cientista morta no passado, lembrando que todos os anos, aquela mulher de figura materna levava ela para passear nos jardins da base, para que pudesse sair um pouco daquele local cheio de laboratório e pesquisas.

Ainda em lágrimas, ela olha para o lado de fora, o céu já estava escurecendo e as luzes da cidade de Los Angeles já começava a se acender.
Observando os prédios ao lado, veio a imagem de Evans lhe dando um beijo e um abraço apertado, imaginando que se não tivessem discutido aquele dia, hoje ela poderia estar em seus braços.

Com saudades do amado e afim de procurar conforto em alguém, Judy se retira da base e vai até o terraço do prédio abandonado, ver se conseguia se encontrar com ele e quem sabe ele pudesse perdoá-la de alguma maneira.

Neste momento, Joe se arrumava em seu quarto militar, onde dividia com mais 3 colegas. O recruta vestia uma camiseta um pouco mais apertada para exibir um pouco seus músculos e passava um gel em seus cabelos, deixando eles mais espetados ainda, e acaba sendo alvo de gozação dos rapazes ao lado:

- Ele é muito otário! Pensa que aquela garota durona vai querer saber dele!
- Se duvidar ela vai dar outra surra nele como da última vez aquele dia nos treinamentos.
- O cara é apaixonado por uma arma militar, isso que eu chamo de amor.. Hahahahahahaha....

Enquanto os garotos riam de Joe, ele não se importava com as críticas, pois todo seu pensamento estava voltado para ela e pegando um buquê de rosas vermelhas ele se dirigiu até o leito particular de Judy.

Quando chegou ao local, viu que a porta estava trancada, estranhando aquilo ele olhou pela janela redonda que dava visão pelo cômodo principal e percebeu que não havia ninguém no interior do quarto.
Inesperadamente surge alguém ao seu lado e pergunta:

- O que faz aqui, soldado?
- Ah... Olá comandante Christian... Eu vim ver a senhorita Judy. Mas parece que ela não está.
- Eu vi ela saindo alguns minutos atrás pelas filmagens de monitoramento, mas não sei pra onde foi.
- Entendi, obrigado senhor. Eu vou indo nessa então.
- Espere garoto...

Joe fica surpreso com a abordagem repentina de seu superior e pergunta:

- O que houve, senhor?
- Desde a saída de Rubens Jensen, percebi que você tem se aproximado bastante da proj... Da senhorita Cooper.
- Sim, ela é minha amiga também. Aprendi a enxergá-la com outros olhos, muito mais do que uma oficial e muito menos como uma arma.
- Entendo e respeito sua escolha, rapaz. Só saiba que eu não sou contra essa amizade, se ela te faz bem assim como o agente Jensen... Continue ao lado dela, independente de qualquer coisa.
- Obrigado comandante, de verdade.
- Não somos nós que decidimos o destino de ninguém, muito menos tratar uma garota como uma arma... Judy Cooper deixou de ser a projeto J há muito tempo...

O homem apenas deu um sorriso de canto meio triste e se retirou, deixando Joe confuso e um pouco emocionado com suas palavras.

Enquanto isso...

Judy estava no terraço do prédio abandonado, o mesmo lugar em que sempre se encontrava com Evans Clark, porém desta vez ela estava sozinha.
Aproveitando aquele momento solitário em pleno aniversário de dezoito anos, ela resolveu sentar-se no mesmo lugar que costumava e ficou admirando a cidade de Los Angeles, toda agitada e repleta de pessoas cheias de sonhos e deveres.

Por um instante, ficou imaginando pela primeira vez quem ela era realmente, antes disso tudo acontecer.

O que eu estava fazendo em Chernobyl?

Quem eram aquelas pessoas com um bebê, dentro de uma casa simples na floresta?

Quem era aquele homem forte que me tratava com tamanho amor e carinho?

Por mais que ela se esforçasse, Judy não conseguia se lembrar desses fatos e nem como eram seus rostos, deixando a menina ainda mais angustiada e deprimida.
Se deixando levar pela emoção, ela apenas olhava para si mesma através de um reflexo de um espelho quebrado ao lado e disse:

- Parabéns pra mim...

Emocionada ela começa a chorar novamente, sentada na beirada do prédio, onde chegou pensar em se jogar daquele edificio e dar um fim naquilo tudo e também em suas memórias perdidas.
Ao se inclinar um pouco para a frente, Judy observava lá do alto toda a movimentação da cidade e começava a imaginar em um mundo sem ela e que talvez a vida de todo mundo seria melhor sem sua presença na terra.

Porém, seus pensamentos são interrompidos por uma voz repentina, que surge bem ao seu lado no terraço:

- Então você está aqui! Finalmente te encontrei espertinha... Tava se escondendo?

Judy olha para o lado e avista Joe, todo arrumado e sorridente, carregando um buquê de rosas vermelhas e perfumadas.
Sem conter a emoção, Judy se aproxima do amigo e lhe dá um abraço apertado e emocionante, chegando a deixar lágrimas escorrer em seu ombro esquerdo.

Meio sem entender direito o que estava acontecendo, o jovem soldado fica surpreso com sua atitude inesperada e abraçando a loirinha, passou a mão em seus cabelos e disse:

- Está tudo bem?
- Agora está sim... Como você me achou?
- GPS, graças ao seu comunicador das forças armadas eu consegui te localizar.
- Entendi... O que veio fazer aqui? E essas flores?
- Na verdade são pra você.
- Pra mim?
- Feliz aniversário senhorita Judy Cooper. A mais linda e poderosa soldada de elite do exército americano.
- Bobo. - Comentou ela sorrindo e abraçando o buquê

Os dois se sentaram no chão, encostados em uma coluna de pedra, próxima a porta de emergência enferrujada.
O garoto observando ela cheirando as rosas, deu um sorriso de canto e disse:

- Me desculpe não ter te parabenizado antes, eu queria te fazer uma surpresa.
- E isso foi uma surpresa! Nunca pensei que você fosse capaz de me encontrar aqui e muito menos me trazer um presente tão lindo.
- Você merece.
- Mas o mais importante do que tudo isso, foi o fato de você se lembrar de mim no meu aniversário... Você foi o único que lembrou.
- Tenho certeza que se o Rubens estivesse aqui, ele se lembraria.
- Acho que sim... E provavelmente ia me encher o saco pra beber no Bar das Onze e Meia.
- É a cara dele. Hahahahahahah....

Os dois acabam rindo juntos, totalmente descontraídos com aquela conversa amigável e leve.
No entanto, sem imaginarem, Evans Clark havia acabado de chegar no mesmo local que eles e fica os observando há alguns metros afastado e escondido.
Para piorar a situação, Joe percebendo que o clima parecia favorável por uma investida, ele se arrisca e da um beijo em Judy, que não estava esperando por aquilo.

Assim que ela notou o que estava acontecendo, afastou delicadamente o rapaz e pediu que ele não fizesse isso novamente, deixando ele constrangido.

- Me desculpe...
- Eu gosto de você Joe. Mas é apenas como amigo, preciso que saiba disso.
- Eu só achei que... Talvez você e eu...

O diálogo do casal é interrompido pela presença do Nefilin, que aparece ao lado deles e com um semblante furioso e com os olhos cheios de lágrimas.

- Então era esse o motivo de você me deixar! Você estava com outro e ainda teve a ousadia de levar para o NOSSO ESCONDERIJO!
- EVANS?! NÃO É NADA DISSO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO.
- EU NÃO ESTOU PENSANDO EM NADA, EU VI! POR QUE NÃO ME DISSE A VERDADE, JUDY?!
- ME DEIXA EXPLICAR...
- AGORA EU ENTENDO O QUE O MASTODONTE ME DISSE! QUE A VERDADE IA ME LIBERTAR!!

O jovem soldado do exército presenciando aquela situação embaraçosa, se aproximava de Clark e disse:

- Ei cara, é melhor você se acalmar. A culpa foi minha ok? Acontece que...
- CALA A BOCA, IDIOTA! - Afirmou o garoto sniper dando um soco violento no rosto de Joe, que é jogado do outro lado.
- NÃO MACHUCA ELE, CLARK!

Judy ao ver aquilo fica assustada e com raiva, fazendo com que ela usasse seus poderes psíquicos e arremessasse o seu amado contra uma parede do edifício, caindo sobre alguns escombros.
O rapaz se levanta aborrecido e arrancando o colar dourado de seu pescoço, ele jogou no chão e disse:

- Vocês se merecem!...
- Por que está fazendo isso?! Não é justo! - Falava Judy em prantos

Evans de costas, prestes a se retirar na beirada do edifício, parou por um segundo e se virando disse:

- SABE O QUE NÃO É JUSTO, JUDY?! EU VINHA PRA CÁ TODAS AS NOITES, DESDE O DIA QUE VOCÊ FOI EMBORA... POR QUE EU TINHA ESPERANÇAS EM REVÊ-LA! PARA QUE EU PUDESSE TE EXPLICAR O QUE ACONTECEU, MAS AÍ VEM O DESTINO E ME TRAZ A VERDADE!... VOCÊ NUNCA ME AMOU... TALVEZ VOCÊ NEM SAIBA O QUE É ISSO! TALVEZ ESTEJAM CERTOS.... TALVEZ VOCÊ SEJA UMA ARMA!

Evans da as costas para Judy e dando saltos enormes ele acaba indo embora.
A garota loira que estava chorando copiosamente, secou suas lágrimas, enxugando seu rosto com determinação e tomada pela fúria, ela pegou o colar dourado de volta e disse:

- Tudo isso por culpa daquele maldito mutante! Ele está tirando todas as pessoas que eu amo da minha vida!.... Eu vou acabar com você Craby Walker!! Nem que seja a última coisa que eu faça!!



Rubens Jensen: Hoje eu acabo de me lembrar, que é o aniversário da Judy ❤️🥺 minha eterna parceira de investigação do exército americano.
Mesmo convivendo poucos meses com aquela garota, foi mais do que o suficiente para que eu pudesse enxergar muito mais do que os outros vêem ☺️. Ela é uma menina extraordinária e uma pena que tentaram transformá-la em uma arma militar, porém eu sei que ela é muito mais do que isso, por que eu conheço o seu coração nobre 🥹❤️.
A verdade era que se eu estivesse por lá, teria dado um forte abraço naquela teimosa e espero que onde ela estiver, esteja bem e feliz 😕.

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