Não se metam com a minha Gangue
Craby e Kerry foram imediatamente até o laboratório secreto de observação, tentar encontrar alguma pista que levasse ao paradeiro do jovem atirador, que ajudou Rubens Jensen a destruir os drones de Collins.
Mesmo ambos recebendo ordens do malfeitor, eles tinham seus próprios planos e serviço de inteligência a favor deles.
Ao se sentar em frente ao computador, a doutora Heinz começou a vasculhar as câmeras de segurança que tinham próximos ao prédio do ex-soldado da SEA, onde seu parceiro disse:
- Odeio quando o Collins pede algo de imediato para nós. Ele se sente acima do bem e do mal.
- Todos nós sabemos que ele é apenas um fantoche nas mãos do verdadeiro dono dessa máfia.
- Sim, o senhor Mitchell Millers. Aquele homem me dá medo. Tem algo nele muito estranho.
- Ouvi dizer até que ele não é humano. E o pior é que Collins trata ele como um deus!
- A sorte do senhor Mitchell é que ele tem muitos defensores, a máfia dele tá crescendo cada vez mais. Qual o nome do grupo dele?
- O comitê. São apenas 10 membros particulares que dominam toda Europa e o ocidente. E o nosso chefe supremo, doutor Mitchell é quem dá as cartas!
- Bizarro. E aí, já encontrou alguma coisa?
- Deixa eu ver...
Observando as imagens, finalmente a mulher encontra o jovem sniper correndo pelas ruas e sendo seguido por Judy, até conseguir agarra-lo a tempo.
A dupla também avistou quando a adolescente tirou o capuz do garoto, revelando seu rosto e sua identidade. Mas não entenderam quando ela soltou o jovem para que ele escapasse em seguida, pilotando novamente sua motocicleta.
- Por que ela o soltou? - Perguntou Craby
- Eu não sei. Eles parecem trocar algumas palavras e ela deixa ele ir embora, que estranho.
- Dá um zoom no rosto dele, podemos tentar descobrir quem ele realmente é.
- Exato!
Ao aproximarem a imagem do rosto do rapaz, o computador imediatamente conseguiu identificar a identidade do atirador.
- Pronto! Agora podemos ver quem é esse malandrinho! - Disse a mulher empolgada
Nome: Evans Clark
Idade: 23 anos.
Origem: Americano
Biografia: Nascido no Texas, Evans Clark cresceu no interior da cidade, junto com sua mãe. Órfão de pai, acabou tendo muita crise de ansiedade e depressão, passando por psiquiatras e psicólogos.
Um grupo desconhecido resolveu ajudar o garoto, não apenas lidando com sua dor, mas também o treinou para ser um soldado de elite.
Atualmente ele faz parte dessa organização, onde trabalha clandestinamente para eles, em missões particulares, propriamente ditas.
- Só isso? - Indagou o mutante
- Sim. Achei estranho, a maioria dos civis tem suas identidades completas nesse sistema. O dele achei muita pouca coisa.
- Teremos que investigar pessoalmente e pensar se devemos atacar ou não.
- Com certeza. Collins quer ele morto, mas primeiro temos que averiguar a situação. Ele perdeu o pai muito cedo.
- Isso deve ter sido difícil pra ele. Porém, quem será esse grupo que o acolheu?
- Boa pergunta. Vamos lá!
Enquanto isso, Rubens conversava com Judy em seu apartamento, até que ele teve uma ideia, afim de descobrir de fato quais eram os verdadeiros poderes da jovem adolescente.
Ao ver que ela assistia tv com muita atenção, sobre notícias sobre o tráfico de mutantes, ele comentou:
- Está preocupada né?
- O que?... Hã?... - Respondeu ela distraída
- As notícias sobre o que estão fazendo com os mutantes.
- Sim! É muita maldade. Tenho mais raiva ainda ao saber quem está por trás disso tudo, Collins!
- Exatamente. Mas ele não é o cabeça da máfia. Existe gente mais poderosa envolvida.
- Temos que descobrir quem é o chefe deles logo, Jensen!
- Pode deixar parceirinha. Mas queria te dizer algo importante, que talvez poderá ser útil.
- O que é?
- Quando eu trabalhava na SEA, existia uma sala especial de treinamento, onde nós soldados usávamos para melhorar nossas habilidades e desenvolver nosso raciocínio e inteligência.
- Interessante, continue...
- Era uma sala virtual, podia se transformar em qualquer ambiente que você imaginasse, era quase real. Estive pensando que talvez você pudesse ir até lá e...
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
A menina começou a rir do policial, deixando Rubens constrangido e sem entender direito o que estava acontecendo.
Ao perguntar o motivo da graça, ela respondeu:
- Desculpe Jensen! Mas eu não preciso de uma sala virtual para ficar mais forte ou mais esperta.
- Talvez fosse necessário. Nós não sabemos que tipo de inimigos teremos pela frente.
- Eu sou muito mais poderosa do que você imagina! Quer lutar comigo?
- O que?!
- Vamos, me enfrente se for capaz! - Disse ela desafiando de forma humorada o amigo
- Eu não vou fazer isso. Não vou bater em você ...
- Está com medo de levar uma surra de uma adolescente? Cadê o grande soldado da SEA?
- Não vou cair na sua conversa, Judy. Esquece!
Aborrecida pelo homem ter se recusado a lutar, a jovem mutante faz uma proposta para o militar.
- Vamos fazer um acordo? Se você conseguir me dar um soco, eu aceito esse treinamento que você disse.
- Ótimo, isso será fácil!
- Mas se eu te derrotar, você vai me pagar uma pizza naquele bar novo que abriu.
- Você só pensa em comida, garota?
- Vai amarelar?
- Feito!
Neste momento, Craby e Kerry percorriam pelas ruas de Los Angeles com a Ferrari moderna da doutora.
Ao olhar para o radar em sua mão, o mutante falou:
- O garoto está caminhando sozinho por aquela rua mais escura.
- Ótimo, pegamos ele.
O veículo entrou numa rua abandonada, praticamente sem saída e repleto de mendigos e ratos andando pelas calçadas.
Evans ao ver que estava sendo seguido, ele olhou para trás e acabou sendo iluminado pelos faróis reluzentes do carro luxuoso de Kerry.
Quando a dupla saiu do automóvel, ele perguntou:
- Quem são vocês?
- Tenha calma, jovenzinho. Não viemos te machucar. - Disse Craby
- Não é isso que estou preocupado.
- Só queremos fazer algumas perguntas.
- Melhor vocês darem o fora daqui o quanto antes. Não sabem com quem estão se metendo
- Pra quem você trabalha, Evans? - Perguntou a doutora
- Como sabe meu nome?!
- Sabemos de muita coisa. Melhor você nos acompanhar!
- Isso é impossível. - Comentou ele dando um pequeno sorriso debochado
- Melhor você cooperar conosco, garoto. Não sabe do que somos capazes! - Disse Craby
- E nem vocês a nós!
Inesperadamente, os mendigos que estavam ao redor, tira suas vestes, e apontavam suas armas para a dupla espiã, revelando suas identidades.
Havia uma linda garota de traços asiáticos, um homem de cabeça raspada e brincos, um anão barrigudo e um outro ser enorme com mais de 2 metros de altura, e músculos imensos, onde era o único desarmado.
O ser colossal apenas encara os dois e falou com uma voz grossa:
- Dêem o fora! Conhecemos pessoas como vocês!
- Nós viemos em paz. - Disse Craby
- Não temos nada pra falar. Agora saiam!
- Isso não vai ficar assim! Nós vamos voltar!
- Estaremos esperando! - Disse Evans sorrindo
Sem escolhas, a dupla retorna para o carro e vão embora, deixando aquela gangue para trás.
No entanto, Rubens e Judy subiram até o terraço do prédio para lutarem e não despertarem os vizinhos dos andares. O policial olhando sua parceira em uma certa distância, disse:
- Tem certeza que quer fazer isso?
- Se estiver com medo, fique tranquilo, eu não vou te matar Jensen.
- Se a Sara visse uma coisa dessas, iria rir de mim.
- Quem é Sara?
- Deixa pra lá. Vamos a luta...
- Vamos ver do que você é capaz...
Rubens foi o primeiro a atacar e partir pra cima da adolescente com os punhos fechados, pronto para dar um soco na garota, pois sabia o quanto ela era poderosa.
A loirinha apenas deu um pequeno sorriso com a boca fechada e somente desviou do golpe com muita facilidade e deu um chute em suas costas, fazendo Jensen ser arremessado de cara no chão.
Mesmo um pouco machucado, ele se levantou sorrindo com o rosto arranhado e comentou:
- Eu sabia que seus ataques eram bem fortes! Você tem uma força impressionante.
- Você luta feito uma garotinha! - Provocou Judy
- Acho que serei obrigado a usar minhas técnicas secretas de artes marciais.
- Estou começando a ficar com sono...
O homem correu até a jovem mutante preparado para dar outro soco, e ao ver que seria outro ataque em vão, a adolescente já se preparava para desviar, porém, Rubens a enganou e conseguiu dar uma rasteira na garota, onde ela cai no chão assustada.
Mesmo assim, ela tinha uma velocidade surpreendente e escapa do soco do amigo bem a tempo, deixando ele bater no chão violentamente.
- Caramba! Essa doeu! - Disse ele assoprando a própria mão
- Confesso que você foi um pouco esperto Jensen. Meus parabéns. Mas essa luta é minha!
- Melhor você preparar para treinar na sala virtual da SEA!
- Vou te dar uma chance maior ainda. Tente atirar em mim!
- O que?! Você enlouqueceu menina?!
- Prometo que não vou desviar! Hahahahahaha
- Eu não vou fazer isso, nosso trato era...
- Então é melhor dar essa luta encerrada. Nunca irá me vencer de mãos vazias, tente me atingir de qualquer jeito e serei sua aluna na SEA!
- Não posso fazer isso!
- NÃO SEJA COVARDE, CORAGEM SENHOR BUNDA MOLE!
Rubens se irrita com Judy e apontando sua arma para a garota, ela da outro sorriso e chama com a mão em forma de provocação.
Porém, ele não consegue e ao abaixar a sua pistola automática, Judy parte pra cima e com uma voadora arranca o arsenal de sua mão e derruba o parceiro sobre alguns tijolos.
Ela pega a arma no ar e apontando para o rosto do amigo, falou:
- Nunca sinta pena do inimigo.
- Eu não poderia te machucar.
- Tem certeza? - A loirinha de olhos azuis deu dois disparos na palma de sua própria mão e as balas não perfuram sua pele.
- O QUE?!
- Eu avisei que sou mais forte do que você imagina, Jensen!
- Estou incrédulo!
- Agora você tá me devendo uma pizza. Vamos nessa.
- Ok, você venceu! Me ajuda a se levantar daqui.
- Você que tá precisando de treinamento.
Entretanto, Craby e Kerry voltavam para o laboratório na Ferrari, até a doutora perceber que seu amigo mutante estava suando e tremendo ao mesmo tempo.
Preocupada com sua saúde, ela perguntou:
- O que está havendo com você, parceiro?!
- Nada... Eu estou bem!
- Não, você não tá bem! Está tendo outra crise como aquelas!
- Do que você está falando?! JÁ DISSE QUE ESTOU BEM, KERRY!
- A síndrome da fúria! Precisamos ir rápido para o laboratório!
- DROGA!
- Aguente firme e procure se controlar, Craby!
- ANDA LOGO!
Assim que chegaram ao laboratório, o homem mutante saiu do veículo arrancando a porta com violência, fazendo o objeto ser arremessado longe.
Assustada, Kerry pede para que o amigo deitasse na maca de exames, onde ele reclama:
- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!
- Você tem que fazer isso! Por favor!
- ENTÃO SEJA MAIS RÁPIDA! ANTES QUE EU TE FAÇA EM PEDAÇOS!!
Quando a cientista amarrava seus braços para aplicar a seringa contendo a vacina, Craby se enfureceu ainda mais, escapando das correntes que o prendiam.
Metade do seu corpo já estava se transformando, aumentando ainda mais sua força surreal. Sem saber ao certo o que estava acontecendo, ele agarra o pescoço da mulher com brutalidade e ergue para o alto, tentando enforca-la.
- EU VOU ACABAR COM VOCÊ!
- Me escute amigo... Te imploro...
- CALADA! MORRA EM SILÊNCIO!
- Sou eu... Kerry... Sua melhor amiga...
- EU NÃO TENHO AMIGOS!
- Uma vez... Você me disse... Que me amava...
- ...
O monstro apenas encarava a jovem, e aquelas palavras fizeram ele soltar o seu pescoço, mesmo que ainda estivesse furioso. Porém, Kerry aproveitou a chance e aplicou a seringa em seu pescoço enorme, fazendo ele urrar de dor, dando golpes nas prateleiras do local e derrubando as mesas de experiências.
Sem forças e perdendo a consciência, Craby desmaia no chão do laboratório, voltando a sua imagem original.
Massageando seu próprio pescoço dolorido e exausta, Kerry disse sozinha:
- Dessa vez foi por muito pouco. Preciso encontrar a cura logo para ele!
Enquanto isso, Judy e Rubens comiam pizza no novo bar que abriu no centro da cidade.
Ao dar um gole de chopp, o policial olhou para a caneca grande e comentou:
- Que delícia! Me lembra as bebidas de um velho bar em Chicago. Qual o nome desse lugar?
- Bar das Onze e Meia. É um nome estranho, mas o ambiente é agradável. - Disse a garota
- O que?! Sério?!
- Sim, por que?
- É quase o mesmo nome do Bar das Onze, onde eu e meus amigos frequentavam.
- Legal.
Judy fica observando o amigo e percebe o quanto ele ainda sentia falta do seu passado e com a intenção de ajudar o parceiro, a loirinha de olhos azuis deu um pequeno sorriso e falou:
- Quer saber, Jensen? Gostaria de treinar nessa sala virtual da SEA em Chicago!
- Você... Você fala sério?!
- Sim, por que não? Eu ganhei a aposta, mas fiquei curiosa com esse lugar.
- Mas o comandante Christian...
- Não se preocupe com ele. Direi que estaremos em missão. Quer ir ou não?
- Lógico que sim! Você vai adorar!
- Espero mesmo! - Disse ela com um sorriso
Rubens Jensen: Finalmente vou retornar para Chicago rever meus amigos da SEA 🥹🥹.
E o melhor de tudo é que terei a chance de deixar a pequena Judy mais forte ( se é que isso é possível 😅).
Ela me deu uma surra naquela luta, mas jamais teria a coragem de atirar naquele anjo. Judy Cooper é como se fosse um membro da minha família ❤️.
Quero ver a cara deles quando eu voltar 😌. Uma pena a Sara não estar presente 💔. Espero que Spencer ou o exército não me prejudique desta vez.
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