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Empasse

No dia seguinte, Rubens e Judy arrumavam suas coisas, antes de partir para a base e entregar o novo relatório para o comandante Christian.
A jovem adolescente parecia mais determinada do que nunca e nem se quer quis tomar seu café matinal, deixando seu parceiro surpreso e preocupado.

- Sério mesmo que não vai tomar seu café?
- Temos trabalho a fazer, Jensen. O relatório precisa ser entregue ao comandante e já estou ansiosa para a próxima missão.
- Eu entendo, mas vá com calma, senhorita.
- Não posso perder tempo com bobagens. Esses monstros precisam ser detidos.
- Você está se referindo a quem, exatamente?
- A qualquer um que entrar em meu caminho! Lembre-se que também sou uma arma do exército!
- Sim. Mas também uma jovem adolescente que precisa de orientação!
- Não enche! Vamos logo! - Disse ela se retirando do apartamento, meio aborrecida

Rubens pega sua jaqueta e seus óculos escuros e a acompanha, mostrando uma cara de insatisfeito e se lembrando mais uma vez como era complicado lidar com adolescentes, independente de onde eles sejam.
Não demorou muito até que eles chegassem até a base militar, onde os soldados logo os recepcionaram, incluindo Joe que não via o investigador há algum tempo.

- Olá Jensen. Como tem passado?
- Como vai Joe? Tenho passado por poucas e boas, depois que cheguei em Los Angeles.
- Eu imagino. Ter que investigar sobre esses casos de mutantes deve ser difícil. O sargento Spencer tem discutido bastante com o comandante Christian.
- É mesmo? E por que?
- Isso eu não sei, cara. Mas o nome da projeto J não sai da boca deles.
- Chame-a de Judy. Esse é o nome verdadeiro dela.
- Desculpe, é a força do hábito. Ainda não tenho a mesma visão que a sua, sempre me acostumei a enxerga-la como arma militar.
- Eu entendo. Mas é melhor nós começarmos a mudar isso, ela é muito mais especial do que você imagina.

Neste momento, surge o sargento Spencer caminhando pelos corredores da base, e ao passar por Rubens ignorou sua presença e foi cumprimentar Judy do outro lado:

- Bem vinda de volta, projeto J. Fico satisfeito com seu retorno.
- Obrigada sargento.
- A sua conduta e resistência naquele sequestro foi impressionante. Meus parabéns!
- Fico lisonjeada, mas eu gostaria de descobrir mais sobre aquele rapto, senhor.
- Estamos averiguando para descobrir, senhorita J. Mas tudo indica que realmente foi aquele monstro mutante do agente Craby.
- Exatamente. Eu quero caça-lo! Prender não será suficiente senhor. Faço questão de acabar com aquela criatura com meus poderes militares!
- Fica tranquila. Se continuar conosco, em breve ele será seu.

Ao ouvir a conversa próximo dele, Rubens se aborrece com a abordagem que o oficial fez para a garota e chegando bem ao lado da adolescente, encarou o sargento e disse:

- Agradeço sua preocupação com ela, Spencer. Mas Judy é minha parceira e nós dois estamos investigando esse caso. Não precisamos de ajuda de soldados mascarados suspeitos denovo.
- Percebi mesmo que você a protege bem, deixando a arma mais importante do exército vulnerável em seu apartamentinho. Acho que ela deveria voltar a trabalhar para nós.
- Isso não é decisão sua! Mas sim do comandante Christian!
- Concordo. Com licença, senhorita. - Disse ele se despedindo de Judy
- Às ordens, sargento. - Respondeu a loirinha

Assim que ele se retirou, a menina olhou para o ruivo e nervosa, comentou:

- Qual é o seu problema?!
- O que disse? Do que você está falando?
- O sargento Spencer parece ser o único que quer mesmo me ajudar. Você finge que se importa comigo, apenas por ego masculino!
- Você acha que isso é um jogo?! Estamos no meio de uma investigação federal!
- Exatamente, Jensen! E aquele ser me sequestrou e tentou me matar, assim como matou a doutora Brooke!
- Sei que você o odeia, mas tem que deixar essa sua vingança de lado! Craby não te sequestrou, ele foi apenas uma cobaia para os planos do Spencer! Será que você não vê isso?!
- Vamos ver o que o comandante vai decidir!

Judy vai embora para outro setor da base, deixando Rubens sozinho. No entanto, Joe observou toda a cena constrangedora e se aproximando do amigo, comentou:

- Cara, eu sinto muito por isso. Te avisei que ela era difícil.
- Ela é só uma adolescente. Logo isso passa. Mas o sargento Spencer vai pagar caro.
- Você acha mesmo que ele é culpado? Spencer é um dos militares mais respeitados do país. Já chegou até ganhar um prêmio pelas mãos do presidente.
- Isso não significa nada, Joe! E esse presidente também não aprende nunca. Não é a primeira vez que ele confia em pessoas erradas.
- Do que você está falando?
- Nada, esquece.

Nesse momento, Craby retorna ao laboratório secreto de sua amiga cientista. O homem mutante se transformava em humano novamente aos poucos, mas estava nitidamente exausto, devido aos ataques dos militares no prédio abandonado.
Assim que ela o viu, correu para ajudá-lo e o colocou sobre uma cama hospitalar. Ele abriu os olhos lentamente e ao ver ela deu um sorriso satisfeito.

- O que houve com você, grandalhão? Por onde esteve?
- Quase me pegaram de jeito desta vez.
- Quem?! - Perguntou Kerry assustada
- Os militares. Eu tentei salvar aquela garota e quase morri pelas mãos dos soldados.
- Que garota? A Judy Cooper?!
- Ela mesma. Ela tinha sido sequestrada por homens encapuzados e eu tentei salva-la, mas foi em vão. Os militares chegaram primeiro e pensaram que eu fui o responsável.
- Minha nossa! Por que você foi tentar salvar ela, seu idiota? Já não bastasse o que aconteceu no passado?!

Craby ficou sério de repente e olhando para o teto do laboratório, ele ficou pensativo sobre suas atitudes e o grande risco que correu em nome da adolescente. Então ele com uma única lágrima no olho direito, disse:

- Se eu tivesse morrido, teria partido feliz.
- Como pode dizer isso?
- Você sabe muito bem, que eu sou o responsável por traumatizar parte do passado daquela menina. Eu estava fora de si e quando me transformei aquele dia pela primeira vez, senti um ódio descontrolado.
- Mas você não teve culpa...
- Tive sim! Eu me ofereci para receber aquela dosagem suspeita para curar minha ansiedade e acabou piorando tudo. Me tornei um monstro terrível. Se não fosse pelo doutor Collins eu estava preso ou morto!
- Você diz como se não soubesse que tudo aquilo foi planejado. O senhor Willian sabia dos efeitos colaterais, por isso sugeriu que você tomasse na época.
- Talvez sim. Mas isso não muda o fato que eu provoquei aquela tragédia com a Judy e eu tenho que consertar isso!
- Como pretende fazer isso?
- Investigando é claro.

No entanto, na base militar, Rubens e Judy são chamados para o escritório do comandante Christian. Ambos se dirigem ao local sem conversarem, deixando o clima ainda mais tenso entre os parceiros de investigação.
Ao entrarem o oficial pede que eles se sentassem, e ao pegar o relatório, dando uma lida por cima daquelas palavras, ele comentou para a dupla:

- Hmmm... Quer dizer que agora tem nefilins pelo meio? E você conseguiu resgatar um deles da delegacia da cidade.
- Exatamente, comandante. Eles eram alvos da máfia do doutor Mitchell. Estavam dispostos a vendê-lo com um preço ainda maior do que um mutante comum no mercado negro.
- Interessante.
- Mas não podemos esquecer senhor, que nem todos os mutantes são inofensivos. Existe um deles que quase me matou, e ele trabalha para o doutor Willian Collins! - Afirmou a loirinha
- Nós já sabemos disso Judy. Mas o foco aqui é desmascarar e acabar com essa máfia misteriosa que está causando um grande impacto na sociedade.
- Mas sem deter essas criaturas, poderão matar vários inocentes. Assim como ocorreu com a doutora Brooke!
- Sim, mas...
- Ok, já chega dessa discussão! Senhorita J pode se retirar por favor. Eu quero conversar em particular com o senhor Rubens Jensen.
- Mas senhor...
- É uma ordem! - Afirmou o superior
- Entendido, comandante! Com licença.

Quando ela foi embora, o oficial então olhou para o ex-soldado de elite com seriedade. Se levantou e pegando alguns papéis importantes, colocou sobre a mesa com fotografias dele e a jovem Judy, bebendo em Chicago.
O homem ruivo ficou perplexo ao ver aquelas fotos e perguntou como eles sabiam que estavam em Chicago e quem foi que tirou aquelas imagens.

- Quem faz as perguntas sou eu, senhor Rubens. Eu fui informado que você esteve em Chicago sem a minha autorização, e mais uma vez desobedeceu minhas ordens. Te avisamos para não expor nossa maior arma secreta.
- Eu fiz isso para ajudá-la! Graças a mim, ela está começando a se lembrar do seu passado obscuro que vocês esconderam!
- Mas você não foi chamado para se meter na vida dessa garota! Ela é uma arma militar! Concordei em te convocar para solucionar o caso dos mafiosos!
- Também estamos investigando sobre isso, senhor Christian! Collins está na minha mira!
- Eu gosto de você, Rubens, acredite! Mas estive conversando com o sargento Spencer e ele me convenceu que o melhor a se fazer no momento é retirar você do caso. Está colocando a vida dela em risco e também a nossa corporação.
- O que?! Vai dar ouvidos para aquele bandido?!
- Olha o linguajar!

Rubens se levanta aborrecido com aquela notícia e pegando um pouco de café na máquina de expresso, ele deu dois goles.
O comandante também se levantou e guardando aquelas fotos em uma gaveta de arquivos, colocou a mão sobre o ombro dele e disse:

- Retorne para o Brasil. Não era isso que você queria? Vá rever sua namorada, deixe que eu resolvo as coisas por aqui.
- O que o senhor acha que eu sou?! Eu vim em busca da verdade e vocês me chutam como se eu não fosse nada?!
- Vá por mim, senhor Rubens. Você não vai querer entrar nessa guerra. Você está fora do caso e pode me entregar seu distintivo militar.
- O senhor vai se arrepender por confiar em um criminoso como Spencer!
- O sargento tem um poder aquisitivo muito grande aqui dentro e é bem protegido por forças internacionais. Quer mesmo enfrentar ele?
- Apenas lamento como uma autoridade como o senhor, se tornou um covarde! Não merece este cargo! - Finalizou Jensen colocando o distintivo sobre a mesa.

O comandante apenas lamentava a ida daquele homem, era como se tivesse sido obrigado a tomar aquela atitude.
Rubens estava tão nervoso e que nem se quer queria se despedir de ninguém, portanto ele encontrou Judy no meio do corredor, onde ela o encarou e disse:

- O que o senhor Christian te disse? Não importa, temos muito trabalho a fazer.
- Estou fora do caso.
- O que? Como assim?! Do que você está falando, Jensen?!
- Exatamente o que você ouviu. Fui exonerado do cargo e agora vou ir embora de volta ao Brasil.
- Mas, por que?! - Falou ela em voz alta
- Pra falar a verdade nem eu sei. Mas não importa, o legal agora é que terei tempo para rever minha vida e minhas escolhas.
- Sim, claro. - disse a menina com um olhar sério, mas os olhos cheios dágua - Somos profissionais! Talvez seja melhor assim!
- Você vai ficar bem?
- Estou ótima! Agora me dá licença...

Assim que ela deu as costas, Rubens a pegou pelo braço e sem pensar duas vezes, a deu um abraço apertado, fazendo a menina chorar em seu peito, deixando até mesmo ele emocionado.
O ex-soldado pegou em seu rosto com as duas mãos e vendo lágrimas escorrer pelos seus olhos azuis, ele disse:

- Eu te amo, entendeu? Não se esqueça de tudo o que você aprendeu e continue indo em busca do seu passado. Você é muito especial!
- SE VOCÊ ME AMASSE DE VERDADE, NÃO IA ME DEIXAR SOZINHA!
- Não depende só de mim, Judy! Existem outros fatores que causaram essa decisão! Um dia eu volto para te buscar!
- VOCÊ É COMO OS OUTROS! FINGEM QUE SE IMPORTAM COMIGO, MAS APENAS ME VÊ COMO UMA PORRA DE UMA ARMA MILITAR!
- Não! Jamais, e você sabe disso meu amor...
- ADEUS JENSEN... - Disse ela se retirando apressada e chorando pelos corredores da base.

Sem conter as lágrimas, Rubens também se emociona e indo embora, ele escuta alguém chamando seu nome, ao olhar para trás, ele avista Joe:

- Ei cara! Você foi mesmo dispensado do caso? Todo mundo já está sabendo.
- Sim, garoto. O comandante achou melhor eu ficar fora disso. Talvez eles estejam certos, eu estava apenas atrapalhando a Judy.
- Mas você sabe que não é isso. Eles tem muitos podres escondendo e agora com a sua demissão, isso apenas se concretizou!
- Quer um conselho, Joe?
- Claro, adoraria!
- Fica longe desses caras, principalmente do Spencer, ele é muito perigoso! Mas me faça um favor, se possível.
- É só me dizer, Jensen!
- Cuide bem da Judy! Não deixe que nenhum mal aconteça com ela e não a trate como uma arma! Ela é uma garota que precisa de amor!
- Pode deixar, senhor Rubens. E obrigado por tudo, boa viagem de volta ao Brasil!
- Valeu garoto, até logo! - Disse o homem com um sorriso triste

Rubens Jensen: Esse foi um dos dias mais tristes da minha vida 💔😢. Nunca imaginei que fosse me despedir da jovem Judy tão cedo 🥲.
Como pode eles terem me colocado fora do caso, justamente quando eu estava prestes a descobrir sobre o sargento Spencer? 🤔😡.
Porém, espero que Joe cuide bem dela como eu pedi pra ele, vou sentir falta daquela menina rebelde 💔 amo ela, como se fosse minha filha.
A ideia de voltar ao Brasil também é muito boa e voltar a ver minha garota, mas sabendo que parte do meu coração pede para continuar em Los Angeles 😭❤️.

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