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A parte que me Faltava

Evans acabou contando para Shaula sobre a verdadeira história de Craby Walker e que ele não havia mencionado sobre o assassinato da doutora Brooke na Área 52.
Dispostos a descobrir o real motivo dele não contar esse importante detalhe, ambos retornaram para o Mundo Isolado e confrontar o agente mutante sobre o que estava acontecendo.

Craby estava reunido com Mastodonte e Harry, conversando no bar do Sr. Zumbi, relatando sobre suas missões secretas e as vezes clandestinas que Collins obrigava ele a fazer.
O líder dos Nefilins bebendo um gole de vinho tinto, disse:

- O importante é que agora você está conosco.
- Obrigado pessoal, principalmente a você Mastodonte por permitir que eu contasse a minha história.
- Uma história INACABADA, você quis dizer! - Afirmou Shaula surgindo inesperadamente ao lado de Evans.
- Eu descobri tudo Craby! Você mentiu para nós e traiu a confiança de nosso povo! - Falou Clark
- O que?! Do que vocês estão falando?! Eu falei a verdade, juro!

Mastodonte se levanta do banco com cara de poucos amigos e encara o casal ao seu lado.
Em seguida ele também olha para o agente mutante e perguntou:

- O que está acontecendo afinal?! Por que estão acusando o agente Craby dessa forma?!
- Acho melhor ele contar a verdade! Explicar sobre a morte da doutora Brooke! - Disse Evans
- O que?! Quem te contou isso?!
- Então é verdade, né?! Seu FARSANTE! - Vociferou Shaula
- Eu deveria... - Falou o sniper tirando seu bumerangue de aço, pronto para atacar.

No entanto Harry se mete entre eles e afastando eles do agente mutante, deu a chance dele explicar melhor sobre isso, aborrecendo a jovem coreana que protesta:

- Pra que dar ouvidos pra ele?! Pra escutar outra mentira?! Se toca Harry
- Shaula tem razão! A Judy me contou tudo e eu não confio nele!

Harry observando a situação, reparou no colar dourado que Clark carregava em seu pescoço e nas enormes asas de Shaula já abertas em forma de combate.
O Nefilin de cabeça raspada, ficou na frente dos adolescentes e recriminou suas atitudes precipitadas:

- Que vergonha, Evans!
- O que? O que eu fiz?!
- Está nítido que você faz isso por estar preso em alguém que você ama e não por necessariamente acreditar na inocência deste homem! Tudo que a Judy disser pra você, serve como lei, por que está apaixonado por aquela garota. Aprenda a ver a situação além dos seus próprios olhos...

Evans fica em silêncio e abaixa a cabeça, se sentindo culpado pelas palavras de Harry, pois no fundo sabia que ele dizia a verdade.
Shaula da um pequeno sorriso cínico, como se tivesse gostado da bronca que o jovem mestiço recebeu de Harry, um dos Nefilins mais sábios da equipe. Entretanto, ela também não escapou de um sermão, fazendo ela ficar surpresa.

- E você senhorita Shaula! Não deveria se comportar dessa maneira com alguém que está predestinado a ser seu futuro marido! Mas sinto que no fundo você não o ama de verdade, está fazendo por ego ferido, pois sabe que Evans também não sente o mesmo, mas gostaria que ele sentisse.
- O que?! Ah.. como você...
- Ainda não terminei! Percebo que ultimamente está tendo fazer coisas para provar alguma coisa. A questão é, quer provar o que? Ser uma das Nefilins mais poderosas do mundo, não é o suficiente pra você? Ou existe uma ambição que ainda não conhecemos?...

Ao dizer isso, a menina deixa uma lágrima escorrer do seu olho esquerdo, com uma raiva enorme de Harry, onde ela se retira apressada, voando até a superfície novamente.

Craby fica assustado com aquela cena e agradeceu o homem de brincos pelo apoio emocional, porém o Nefilin não se sente satisfeito e apontando para Walker, afirmou:

- Apesar de tudo, vejo culpa em seus olhos, senhor agente, deve ter sido por esse motivo você não ter contado essa importante parte de seu relato.
- Você matou mesmo a doutora Brooke? - Indagou Mastodonte curioso
- Sim...

Todos ficam assustados com a revelação, menos Harry, que pede que ele se sentasse e dissesse a parte que faltava de sua história.

- Tudo que eu falei pra vocês anteriormente é verdade! Juro por toda minha família. Mas essa parte mais traumática da minha vida, depois do acidente da minha esposa e meus filhos, eu não contei por que tive medo de que não fossem entender...
- Eu já ouvi a versão da Judy, agora eu quero ouvir a sua! - Disse Evans se sentando ao lado de Robby.
- Tudo bem...

Assim que fui levado para a Área 52, me aplicaram uma dosagem tranquilizante, com capacidade de fazer adormecer 1 elefante adulto.
Sim, a minha força quando estou transformado em mutante é surreal, esse também foi um dos motivos do meu descontrole psicológico.
Nas primeiras horas eu não me recordo de nada, apenas ao abrir os meus olhos e perceber que estava acorrentado em uma maca hospitalar, nos braços e nas pernas.

Tentava me levantar, mas não conseguia, eu ainda estava meio tonto pela forte dosagem e minha visão estava turva.
Muitas pessoas de fardas do exército passavam em minha frente, atravessando os corredores e armados com seus fuzis táticos, sem se importarem com a minha presença, era como se eu não existisse.
Cheguei a cogitar que talvez estivesse morto e aquilo fosse outra dimensão, mas tudo se esclareceu com a chegada de um homem forte com um braço esquerdo robótico e um olho de ferro, tipo andróide.

- Boa tarde senhor Walker, eu sou o general Rillston das forças armadas americanas.
- Onde estou? Que lugar... É este?
- Aqui é a nova Área 51, ou Área 52 como preferir. Um lugar escondido do governo e que poucas pessoas tem acesso, você é um privilegiado, sabia?
- O senhor é um bom piadista... Para um general.
- Já me disseram isso. O fato é que você foi vítima de um experimento clandestino.
- Experimento?!
- Isso mesmo. Confesso que você é um dos mais fortes do nosso laboratório, não sei como você ainda conseguiu sobreviver.
- A verdade é que...
- O que?
- Eu tomei todas as dosagens de uma vez... Eu realmente queria dar um fim em minha vida.

Eu acabei relatando ao general Rillston tudo o que me aconteceu, expliquei sobre a minha tentativa de suicídio e também quando presenciei o trágico acidente de carro que dizimou minha família inteira.
Por incrível que pareça, aquele homem ciborgue tinha um coração humano e foi super generoso comigo e chegou a se oferecer para ajudar na minha recuperação, mas alertou que eu não poderia sair daquele lugar tão cedo.

Eu tinha tantas perguntas, mas aquele militar disse que tudo seria esclarecido no momento certo, porém até hoje não obtive todas as respostas.
Depois de me acalmar por completo, os cientistas me soltaram e me fizeram uma bateria de exames laboratoriais, eu tomava banho gelado praticamente todos os dias, e aquilo pra mim era uma tortura.

Eu avistava alguns seres estranhos sendo levados por militares, tipo reptilianos em forma humana, outros pareciam criaturas de outro planeta.
No entanto, o que mais me chamou atenção era que todos os cientistas davam uma atenção maior para uma menina pré adolescente, loirinha e dos olhos azuis.
Eles ficavam interagindo com ela, oferecendo brinquedos, comida e etc.
Eu não conseguia entender qual era o motivo de uma criança estar presa naquele lugar, como se fosse um mutante.

Curioso com aquilo tudo, eu abordei um homem de jaleco, segurando uma pasta nas mãos, anotando.

- Ei! Me diga por favor, o que há de errado com aquela garotinha? Por que vocês a prenderam aqui?
- Sinto muito, mas isso é assunto confidencial. Sugiro que retorne ao seu leito e aguarde novas instruções.
- E quando vou embora?! Eu tenho que dar o fora desse inferno!
- Procure se acalmar, senhor...
- EU ESTOU FARTO DE FICAR CALMO!...

Nervoso e peguei o cientista pelo colarinho e o prensei contra a parede do corredor, deixando ele assustado e os olhos arregalados.
Ao olhar para meu reflexo em um espelho na minha frente, avistei meu rosto ficando desfigurado e meus músculos crescerem na mesma hora, fazendo eu largar ele e pedir desculpas pelo ocorrido, porém ele apenas correu e avisou aos soldados que eu precisava de outro tranquilizante, pois dizia que eu representava perigo para todos.

Imediatamente eles me prenderam novamente, me acorrentando e me levando para uma sala isolada, como se fosse aqueles quartos brancos, onde são internados as pessoas com problemas mentais. Porém, desta vez a tortura foi ainda pior...
... Além de estar acorrentado dentro de uma camisa de força, eles soltaram uma sirene com um som bem agudo, como se fosse um zumbido no último volume, invadindo o meu cérebro de uma forma avassaladora, fazendo com que eu me enfurecesse completamente.

Não demorou muito para que eu começasse a me transformar em uma criatura mutante e conseguisse até mesmo quebrar as correntes, deixando os cientistas abismados com meu poder, entretanto eles me observavam do lado de fora, através de um espelho falso. Eu sabia que eram eles, pois minha visão ficava bem aguçada depois que virava um monstro e eles faziam a mesma coisa com a menina loirinha.

Por sorte a sala era projetada para seres fortes como eu, então mesmo com meus socos poderosos, nada afetava o local.
Antes que possam me julgar mais uma vez, quero que entendam que quando eu me enfureço e viro aquela coisa, eu não tenho controle sobre minha transformação, me sinto como se fosse um animal usando meu instinto de sobrevivência e atacasse qualquer predador que surgisse pela frente.

Horas mais tarde eu acordei em meu quarto novamente, mas desta vez não estava preso na maca e de longe avistei o general Rillston discutindo com alguns cientistas, e assim que ele olhou para o lado e me viu, disfarçou a conversa e foi até mim, com um sorriso amarelo.

- Vejo que me parece melhor, senhor Walker.
- O senhor chama isso de melhor?
- Não se preocupe, que logo isso vai acabar e lamento por sua família.
- Minha vida está acabada, general! Não tenho mais motivos pra viver...
- Não diga isso, rapaz. Você ainda é um homem jovem e tem toda vida pela frente. Pode ser que os motivos de sua felicidade se foram, mas não significa que eles não possam voltar.
- Minha esposa e meus filhos estão mortos! Como poderiam voltar?!
- Eu não quis dizer exatamente eles... Mas um novo motivo para seguir em frente. Tenha fé meu rapaz, a vida é cheio de surpresas para quem tem coragem!

O general Rillston era um bom homem, eu gostava dele e sempre me deu bons conselhos, mesmo que a maioria dos cientistas me olhavam diferente.
Entretanto, eu não era o único que tinha uma pessoa ao lado, aquela garotinha loira sempre recebia visitas frequentes de uma jovem doutora cientista.
O nome dela era Brooke, só me recordo do seu primeiro nome. Era uma mulher alta de cabelos loiros, assim como da menina, onde alguns a chamavam de projeto J, eu não entendia nada daquilo, nem sei por que tratavam aquela mocinha como uma aberração.

Se existia um monstro ali dentro, era eu. Afinal, eu me sinto culpado até hoje pela morte da minha família, pois se não tivesse tomado aquelas pílulas que o senhor Collins me receitou, nada disso teria acontecido.

Com o passar dos dias, a visita da doutora Brooke para aquela garotinha eram cada vez mais frequentes, eu de longe avistava a mulher abraçando a garota como se fosse sua filha, aquela cena linda me fez lembrar dos meus filhos, onde eu chorava sozinho naquele leito hospitalar.
Até que um dia antes do ocorrido, algo chamou minha atenção, aquela cientista entrou em meu quarto e sorrindo me trouxe uma bandeja de doces. Antes que eu pudesse perguntar, ela me disse:

- A minha amiguinha está fazendo exames de sangue hoje e infelizmente não vai poder comer esses doces de leite. Gostaria que você ficasse com eles.
- Sério? Muito obrigado, doutora.
- O Rillston me falou sobre seu caso, nem imagino o que você passou, mas de qualquer forma saiba que Deus sempre nos colocará em uma nova estrada. Você não está sozinho, meu bem.
- Obrigado, mesmo.

Nesse instante surgiram alguns soldados do exército e afastaram a mulher da minha presença, eu ouvia frases pesadas de alguns militares ao meu respeito...

O que você está fazendo aqui? Não vê que aquilo é um mutante?

Pode ser contagioso, melhor você ficar longe dele

Você é muito boazinha com esses monstros, Brooke.

Eu me sentia um lixo ao ouvir todas aquelas atrocidades.
No dia seguinte percebi vários pesquisadores andando pra lá e pra cá, todos apressados, como se estivessem esperando alguma coisa acontecer. E infelizmente nesse dia eu não encontrei mais o general Rillston, mas havia um sargento linha dura que mal olhava para as pessoas ao redor e cara de poucos amigos.
Sim, era o sargento Spencer em carne e osso e sempre teve o jeito linha dura.

Inesperadamente quando eu estava distraído em meus pensamentos, ouvi um alarme soando por toda a Área 52, era um barulho ensurdecedor.
Fechei a porta do meu quarto, mas nada adiantava, parecia que aquele som invadia minha mente mais uma vez, fazendo com que eu gritasse de desespero e ódio.
Sem escolha, eu saí do meu leito e comecei a caminhar pelos corredores da base secreta, com as mãos em minha cabeça, tentando me controlar de alguma maneira.

Avistava soldados correndo e cientistas se escondendo em seus laboratórios. Eu tentava perguntar para alguém o que estava acontecendo ali dentro, mas os militares apenas me empurravam e diziam para eu sair da frente.
Me deparei com criaturas desfiguradas devorando corpos de funcionários e muitos enfermeiros correndo e chorando desesperados. O caos tinha se instalado na Área 52 e eu nem sabia o motivo, apenas uma guerra entre mutantes e os oficiais do exército.

Completamente apavorado e confuso acabei sendo dominado por aquela força maior. Me transformei em um monstro asqueroso novamente e comecei a percorrer e invadir os laboratórios, totalmente descontrolado e sem rumo.
Eu destruía tudo que avistava pela frente, mesas, prateleiras e até alguns kamlions que tentavam me atacar, mas eu esmagava eles com as minhas mãos grandes.
Sem destino algum, eu invadi uma sala, mas não era uma sala comum, era a conhecida Sala Sul...
Lá onde ficava a doutora Brooke e a menininha, quando avistei elas, o meu pensamento era recuar e pedir desculpas, mas o meu instinto selvagem falava mais alto e cheguei a atacar violentamente a jovem pesquisadora.

Infelizmente eu lembro quando peguei uma barra de ferro com a ponta espetada e joguei contra a criança, mas a mulher se jogou na frente dela e recebeu o ataque mortal. Por dentro eu estava despedaçado ao ver aquela tragédia, era como se tivesse revivendo tudo o que passei quando vi minha esposa morrer dentro daquele carro.
No entanto, eu não tinha controle sobre meus movimentos e ao encarar a loirinha assustada quando me viu, que já estava em lágrimas, ela mudou sua expressão facial, ficando totalmente séria.

Ela apenas levantou seu braço e me levitou do chão, apenas usando seu poder psíquico e me arremessou violentamente contra a janela de vidro, que protegia o local, fazendo eu cair de vários metros até o chão, gravemente ferido. A única visão que eu tive naquela noite chuvosa, antes de desmaiar, era um carro surgindo ao meu lado e descer uma mulher, que prestou socorro ao me ver naquele estado... O nome dela é Kerry Heinz, minha melhor amiga e o meu motivo de estar vivo... Em outras palavras, ela era a parte que me faltava.

Assim que Craby terminou seu relato emocionante, Evans se levantou e disse:

- Eu sinto muito por tudo isso. A Judy precisa saber a verdade...
- Espere, Clark! - Avisa Harry - Ela virá no momento certo.
- O que? Não devo chamá-la?!
- Não. A verdade vai encontrá-la, cedo ou tarde. Não tente apressar o destino de alguém, isso pode ser perigoso.
- O que vamos fazer?

Craby Walker olhou para seus novos amigos ao redor e falou:

- Agradeço o apoio de vocês e por ouvirem finalmente a verdade. Mas o fato é que agora eu preciso acertar as contas.
- Acertar as contas? - Perguntou Robby
- Exatamente. Preciso encontrar minha amiga Kerry e explicar o que está acontecendo e também dar um ponto final no meu tratado com o doutor Collins! Desta vez ele vai ouvir umas verdades...

Rubens Jensen: Ás vezes eu fico imaginando que tipo de desculpas eu terei que contar para Cibelle quando voltar ao Brasil 🤔.
Claro que você deve estar se perguntando, é só dizer a verdade. O problema é que minha vida é tão louca, que se eu disser o que de fato aconteceu comigo, é mais fácil ela pensar que eu estava com outra mulher 😅😬.

Se eu sobreviver até o fim dessa missão, eu direi a ela na beira do mar, tomando cerveja, que tudo isso foi por amor ❤️🍻 E o quanto ela é sortuda por ter um homem como eu 😶‍🌫️

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