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Capítulo 2: Inicialização

  Na quarta semana aproximadamente, o garoto chorava cada vez mais, e eu já não tinha mais o que dizer para o acalmar, ele não queria se alimentar, só conseguia fazer ele comer as vezes, e com bastante dificuldade, eu entendia que o menino sentia muito a falta da mãe, da casa, além do mais estava com medo, vivendo em uma mata que só causava medo e pavor a ele. Nenhuma criança deveria passar por tudo isso, ser tirado da família, de tudo, e ser jogado em uma floresta só com a roupa do corpo, mas estava perdendo um pouco da paciência, tanto eu como ele estávamos estressados, com medo, cansados, quase perdendo as esperanças de conseguirmos voltar para casa, precisei ter uma conversa séria com o garoto.

—Peterson, me escute agora, eu sei que você quer voltar para casa, ver sua mãe, mas precisamos ser fortes, e eu sei que você é um garoto muito forte, ficar sem comer te deixará doente, aqui não temos remédios, nada do tipo, então por favor se alimente, sua mãe ficaria feliz se o garotinho dela não estivesse comendo? Tenho certeza que não—Tentei persuadir ele a comer.
—Sim, m...mas por que me trouxeram aqui?—Peterson me perguntou com os olhos enchendo de lágrimas.

—Disso eu não sei, no entanto temos que nos manter vivos, e fortes, até sairmos daqui, e iremos, eu e você, está bem?—Respondi tentando confortar ele—Tá bem, des…desculpa—O garoto respondeu com uma expressão muito triste, que me deu uma pontada no coração.

—Não precisa se desculpar, agora vamos comer?—Falei esboçando um sorriso.

    Naquele dia consegui fazer com que ele comesse bastante, e ainda bem que ele comeu tudo, tínhamos que nos manter bem alimentados. Depois fomos dormir, já era noite, estávamos cansados, caminhamos bastante durante todo dia, que não resultou em nada. Acordei com um barulho, o dia estava começando a nascer, olhei em volta e não vi nada, tentei voltar a dormir mas ouvir de novo o som que me fez acordar, então decidi ver o que era. Vi um movimento à minha esquerda, assim que eu me virei e foquei minha visão, meu corpo estremeceu. A criatura que vi naquele momento era semelhante a um lobo, porém, duas vezes maior, mas não foi só isso que me fez estremecer de horror, esse animal tinha quatro olhos, uma boca enorme com presas muito grandes e bem afiadas. Como eu disse, ele tinha a semelhança de um lobo, mas nas costas dessa criatura havia quatro pernas, bem parecidas com as da aranha, e na ponta tinha ferrões, o resto do corpo desse animal, se é que posso chamar isso de "animal" estava muito dilacerado, tinha partes do corpo que dava para ver os ossos, era uma visão terrível. Deduzir que aqueles uivos que ouvi naquele lugar  poderia ser dessa criatura.

     Com o máximo de cuidado tentei me afastar desse ser horripilante, mas ele percebeu minha presença, e deu um grande salto em minha direção. Corri com todas as forças que eu tinha, me afastando do local onde o garoto estava, seria muita burrice ir para perto dele. Esse "lobo"  era muito rápido, porém caía muitas vezes, o motivo provavelmente era por estar tão dilacerado, essas quedas dele, foi minha salvação, isso me ajudou a escapar por um tempo. Fiquei muito preocupado com Peterson, e se outro desse animal apareceu onde o garoto está? Essa era a minha maior preocupação naquela hora, eu queria voltar para saber se ele estava bem, mas não poderia arriscar ir e levar aquele ser monstruoso comigo. Esses pensamentos me distraíram, e fez com que uma das pernas que brotavam da costas dele me atingisse , por sorte foi com a lateral, não com o ferrão, com isso fui jogado contra uma árvore, mas antes que ele me alcançasse me joguei em um pequeno barranco próximo que dava para um lago. Caí no lago, tentei imediatamente localizar o animal, e o achei rápido, ele estava à minha direita, a uns vinte metros. A criatura não viu onde eu estava, parecia não enxergar muito bem, só fui perceber essa característica depois, naquela hora só pensava em escapar. A aberração estava tentando me farejar, procurei a arma que eu tinha encontrado perto do local onde despertei, mas não encontrei, sempre a levava na cintura, olhei em volta e avistei ela um pouco distante, metade dentro do lago e a outra metade na terra. Submergir para ir pegar ela, assim que a peguei, apontei para aquela coisa monstruosa, eu queria acertar o tiro na cabeça do animal, no corpo seria muito provável que não derrubaria.

     Na posição que ela se encontrava, não dava para acerta um bom tiro, pensei por um tempo no que fazer, qualquer movimento um pouco mais brusco e esse animal ouviria, correr não daria certo, uma hora ele me alcançaria. Em toda a minha vida, nunca precisei criar tanta coragem como naquele momento minha estratégia era chamar a atenção da criatura, ela iria vir na minha direção, eu colocaria a arma na direção da cabeça dela e puxar o gatilho, não fazia ideia de como funcionava essa arma, mas eu não tinha escolhas. Dei um grito, chamando o "lobo', o animal se virou para mim e veio na minha direção, a mira já estava na cabeça dele, antes que ele começasse a correr, apertei o gatilho. Da arma saiu uma pequena esfera de energia que quando encontrou o seu alvo, explodiu a cabeça daquele animal, logo após isso, o corpo da criatura se desfez em minúsculas partículas, isso me deixou mais perturbado do que a aparência daquele ser. Fui até o lugar onde ele foi abatido, e não tinha nada, nem um mínimo de vestígio que ele esteve ali e foi morto. Fiquei imóvel por um tempo, tentando digerir tudo aquilo, precisava de um tempo, quase fui morto por uma aberração, e que o corpo simplesmente se desintegrou completamente. Mas eu tinha que ir ver o garoto, estava muito preocupado, se um desses animais encontrasse ele, muito provável que o matariam em um instante. Voltei correndo, por sorte o dia já estava clareando, achei com facilidade o local onde deixei Peterson. Encontrei ele chorando, com os joelhos pressionados contra o peito.

—Calma, calma, estou aqui—Falei levantando ele.
—Eu pensei que você tinha me abandonado—Me respondeu chorando o garoto.

—Eu nunca vou fazer isso Peterson, nunca, agora vamos sair daqui, esse lugar não é seguro—Respondi dando um abraço nele.

     Nos afastamos o máximo possível daquele local, não arriscaria a minha segurança e a do garoto, ficando naquela área. Perto de anoitecer, paramos para descansar e fazer algo para comer, tinhamos também que preparar o local onde passaríamos a noite dormindo. Depois que nos alimentamos eu deitei e fiquei olhando para o céu, o garoto fez o mesmo e se deitou próximo de mim.

—Cadê as estrelas?—O garoto me perguntou apontando para o céu—Parece que não há estrelas nesse nosso novo céu, mas temos a lua, linda e majestosa como sempre—Respondi.

—Era mais bonito com estrelas—Ele disse cruzando os braços e fazendo cara de bravo.

—kkkkkk, sim garoto, era mais bonito—Falei cruzando os braços também.

—Será que elas vão voltar?—Peterson perguntou com uma expressão um pouco triste—Não sei…mas vamos torcer para que elas voltem, se não a lua ficará solitária—Respondi, foi a única coisa que consegui pensar para responder.

     Ficamos conversando um pouco, coisas bobas, o garoto fazia muitas perguntas, como qualquer criança, não demorou muito, e ele adormeceu, o cobrir com um cobertor improvisado de folhas, depois fui me deitar, estava muito cansado, meus olhos já não queriam ficar abertos. Quase caindo no sono, vi ao longe algo se materializando, tentei abrir mais meus olhos, me levantar, mas o sono me dominou e eu dormi.

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