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Capítulo 29

Ana

Marcela é a mulher mais baixa que existe. Deus do céu como eu a odeio. Como pode uma mulher ser capaz de tamanha atrocidade contra seu próprio filho?

Foi por muito pouco que ela não matou Patrícia com quantidade de medicamentos que ela fez a pobre mulher tomar.

Assim que chegamos no pronto socorro meu primeiro pensamento foi que Marcela estava ali e por um instante eu quis ir até ela e dizer tudo o que está trancado na minha garganta, mas além de isso ser inútil, Patrícia precisava de mim nesse momento.

Ajudei nos primeiros procedimentos e assim que ela estava fora de perigo a deixei sob os cuidados da equipe do plantão. Preciso descansar, estou esgotada.
Enquanto deixava o hospital meu telefone tocou, atendi aflita sem nem conferir quem era. Meu coração batendo forte pela possibilidade de ser notícias de Léo.

— Alô!

— Oi filha, eu vi a notícia do que aconteceu. Como que ele está?

—Ai mãe! — desabo em lágrimas e minha mãe espera pacientemente até que eu consiga falar — Foi horrível. Eu o atendi quando ele deu entrada. Como pode? Ela tentou matar o filho pra ter ele de volta.

— Oh filha, eu sinto tanto, meu bem. Christian deve estar arrasado.

— Ele está destruído, mãe. E eu não tenho ideia de como ajudar. Se eu pudesse tirar a dor dele eu tiraria. — ouço ela rir.

— Desculpe filha, não estou rindo de você. Você o ama.

— Sim, eu amo Christian.

— Isso me deixa tão feliz, querida. Cuide dele filha, esteja ao lado dele nesse momento tão difícil.

— Eu vou mãe.

— Traga ele para cá, eu faço uma comidinha pra vocês.

— Ótima ideia. Vou ligar pra ele.

Dentro uber a caminho de casa liguei para o Chris. A princípio ele não queria, insistiu em ir para o hospital, mas o convenci que a ir para minha casa era o melhor nesse momento.

Assim que cheguei em casa tomei um banho e vesti uma roupa confortável. Quando chego na sala, o vejo sentado no sofá com uma caneca fumegante em mãos. Minha mãe está sentada na poltrona próxima.

— Eu me sinto tão impotente, tão culpado. — assume ele, suas palavras saindo cheias de dor e sofrimento.

— Não diga isso. Você não tem que se sentir assim. — minha mãe o adverte.

— A minha mãe tem toda razão. — me sento ao lado dele e entrelaço os nossos dedos — Você sempre foi incrível com o Léo. Não se culpe por uma mãe que cometeu uma atrocidade.

— Aquela vaca nem pode ser chamada de mãe. Que as vacas me perdoem pela ofensa. — diz minha mãe fazendo Christian dar um sorriso fraco — Ao menos fiz você sorrir, filho. Bom, vou até o supermercado comprar algumas coisas.

— Ela é uma figura. — diz ele soltando a caneca na mesinha de centro.

— Ela é! Dona Carla é o tipo de pessoa que move o mundo para ajudar alguém.

— E a filha dela também é. — diz ele me puxando para seus braços.

Me acomodo entre suas pernas, Christian beija meus cabelos e um suspiro escapa de meus lábios.

— Queria tanto poder fazer mais. Quem me deram pudesse proteger você e nosso pequeno de todo o mal. — digo ele me abraça forte.

— Você disse nosso. — Chris sussurra contra meu pescoço me fazendo rir.
— Eu sou apaixonada por aquele menino.
— Eu sei disso e esse é um dos motivos que me faz te amar.
— Eu também te amo. — viro o rosto e recebo um beijo calmo.

Não sei por quanto tempo ficamos assim, apenas nossa sentindo. Mas ainda assim minha mente não conseguia parar e sei que a dele também não.

— Tá dormindo?

— Não, pensando. —responde ele com um suspiro.

— Em que?
— Que não levei o Léo pra andar no pedalinho da Redenção. — sua voz embarga.

— Você vai levar! — me viro de frente para poder olhar em seus olhos — Aliás, nós vamos levar. E vamos comer algodão doce. Melhor ainda, vamos fazer um super piquenique com aquele bolo de chocolate da Paty.

— Por que eu não te achei antes? — ele entrelaça nossos dedos.

— Aí você não teria o Léo.

Chris me dá um beijo calmo e volta a me puxar contra seu corpo e me aconchego em seu peito. Ficamos ali em silêncio, apenas nos sentindo, cada um em seu mundo.

Mais tarde quando minha mãe voltou, ela preparou uma refeição para nós. Mesmo já tendo passado do almoço ela insistiu que a gente comesse "algo de verdade". Assim que ficou pronto comemos enquanto minha mãe nos observava. Eu podia ver nos olhos dela que ela queria fazer algo, ajudar de alguma forma, mas infelizmente, não tem nada que a gente possa fazer a não ser esperar.

— Obrigado pela comida, Carla. — diz Chris ao se levantar para deixar seu prato na pia.

— Que bom que gostou, meu filho. Agora vocês dois tratem de descansar um pouco.

— Não quero dormir, Carla. Tenho medo que...

—Não termine essa frase, nosso gurizinho tá se recuperando e assim que ele sarar vai precisar do pai forte e saudável.

— Minha mãe tem razão amor, tu vai tomar um banho e a gente vai dormir um pouco.

Resignado Chris me seguiu até o banheiro do meu quarto. Ele entrou no chuveiro deixando a água quente lavar seu corpo tenso. Eu queria deixá-lo à vontade, mas ao mesmo tempo não queria deixá-lo só, então fiquei ali observando ele mecanicamente esfregar cada parte de seu corpo. Era tão doloroso vê-lo assim no automático. Eu sabia que ele estava lutando para ser manter firme, mas ver aquele homem forte e carinhoso tão abalado a deixava com o coração apertado.

Assim que ele acabou seu banho, nos aconchegamos na cama, buscando conforto um no outro. Eu estava tão exausta, mas não conseguia acalmar seus pensamentos, não conseguia parar de pensar em todos os quadros possíveis e em tudo o que podia acontecer de ruim.

Nunca fui uma mulher religiosa, mas sempre tive fé em Deus, então em silencio fiz uma oração para Léo acordar.

Acordei de madrugada com meu telefone tocando, meu coração apertou quando vi que era do hospital. Chris ainda dormia então fui atender na sala.

— Doutora Ana falando. — tentei soar firme, mas o medo fluía pelo meu corpo.

— Aqui é a enfermeira Leticia. Estou ligando para avisar que o seu paciente Gustavo Muller veio a óbito.

— A família foi avisada?
— Sim, o médico plantonista comunicou.

— Ok, obrigada por avisar. — encerro a ligação e me atiro no sofá.

Minha primeira sensação foi de alívio por não ser o Léo, mas logo em seguida veio a culpa por ter sentido isso. Uma criança havia morrido. Como médica aprendi a lidar com a morte, mas diante de tudo o que aconteceu e do medo de perder Léo não conseguia ter o mesmo distanciamento emocional e lagrimas silenciosas rolaram por meu rosto.

— Ana, o que houve? — perguntou, a voz cheia de angústia.

— Calma, Chris. Não é o Léo. É outro paciente do hospital. — passo meus braços por sua cintura o abraçando o mais forte que consigo.

Ouço Christian suspirar e em seguida sinto ele me abraçar de volta.

— Vamos voltar pra cama. — peço e ele assente.

Puxo Christian pela mão, e voltamos juntos para o quarto. Chris ainda está esgotado, posso ver. Eu também estou, mas não acho que nenhum de nós volte a dormir. Mesmo assim nos deitamos, ele me puxa para perto, envolvendo-me em seus braços, e sinto seu coração batendo contra meu peito.

O silêncio que se segue é pesado, mas reconfortante.

— Ana. — ele sussurra depois de um tempo.

— Sim? — respondo sem me mexer.

— Obrigado. Eu não sei o que faria sem você.

Sinto meu peito se encher de emoção.

— Você não precisa agradecer. Eu amo você e amo o Léo. Vamos passar por tudo isso juntos. Agora tente desacansar mais um pouco.

Ele suspira novamente, dessa vez um pouco mais aliviado.

Fico acariciando seus cabelos enquanto faço minha oração para essa tormenta passar. Quando percebo que sua respiração está pesada, me permito esquecer tudo isso e deixar meu corpo relaxar.

Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!

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