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Capítulo 22

Christian Grey

Enquanto dirigia de volta para casa depois de largar Ana em seu apartamento, fiquei pensando em tudo o que falamos. Foi uma noite importante para nós dois, decisiva eu diria. Hoje descobri muito sobre e ela e entendi seus motivos para querer ir devagar nesse nosso relacionamento. Se é que podemos chamar assim.

Só que no instante que vi em seus olhos que ela me queria tanto quanto eu, não aguentei, beijei seus lábios e matei a saudade que eu estava da sua boca. Não queria parar, queria mais, muito mais dela, mas me contive. É no ritmo dela que as coisas vão acontecer.

Eu estava extasiado e podia ver que ela também compartilhava do mesmo sentimento, mas também era notável que no meio de todo esse clima de romance e alegria, havia uma mancha escura pairando no ar. Um misto de medo e raiva pela possibilidade de Marcela estar usando Léo, ou pior, de ela estar fazendo algo ao nosso filho. Não é como se eu não tivesse cogitado essa possibilidade, mas a cada nova descoberta sobre o caráter de minha ex, mais me preocupo com meu filho.

Quando Ana me contou sobre as suas suspeitas eu precisei de todo meu controle para não ir até aquela casa arrancar Léo daquele lugar que um dia chamei de lar, mas me contive. Preciso agora ter em mente que não é a hora de ser impulsivo, tenho que fazer isso de maneira inteligente e acima de tudo dentro da lei.

Logo que cheguei em casa mandei um e-mail para meu advogado relatando tudo o que Ana me contou. Amanhã assim que chegar no escritório falo melhor com ele. Agora tudo que preciso é descansar. Me desfiz de minhas roupas e me joguei na cama, mas antes de me entregar ao cansaço mandei uma mensagem para ela.

"Boa noite. Sonhe comigo porque eu vou sonhar com você. ❤️"

Quase que de imediato ela me respondeu.

" Vou sonhar é com aquela massa...🤭 Boa noite, Christian!"

Rindo, larguei o celular na mesinha de cabeceira e logo adormeci. Acordei na manhã seguinte antes mesmo de o despertador tocar. Fiz minha corrida, tomei um bom café e fui bem cedo para o trabalho.

— Bom dia! — cumprimentei Fernanda que como de costume sorriu educadamente ao responder.

Fui direto para a minha sala e enquanto esperava meu computador iniciar, mandei uma mensagem de bom dia para Ana. Ela não respondeu, deve estar ocupada. Deixei meu telefone de lado e foquei minha atenção na minha caixa de e-mails. Dentre os inúmeros recebidos estava a resposta do meu advogado. Cliquei apressando na mensagem e confesso que me decepcionei ao ler que seria bem difícil provar qualquer tipo de maus tratos ou abuso físico da parte de Marcela com o que eu relatei. Segundo doutor Diego, precisamos de algo mais concreto para isso, mas ele me aconselhou tentar a guarda compartilhada enquanto observaríamos essa suspeita.

— Droga! — resmunguei.

Respondi a ele pedindo que nos reuníssemos o mais breve possível para conversarmos melhor. Em seguida, como fazia todos os dias liguei para Patrícia.

— Oi senhor Grey. Bom dia! — atendeu ela.

— Bom dia, Patrícia! Como vão as coisas por aí?

— Calmas, senhor. Dona Marcela viajou por alguns dias para um Spa. Então Léo está mais tranquilo.

— Bom saber disso, Patrícia. Já sei o que vou fazer. Depois te ligo de novo.

Encerro a chamada sem esperar por sua resposta e quase que imediatamente disco para o celular de Marcela. No segundo toque ela atende, respiro fundo buscando a máxima tranquilidade, afinal como disse meu advogado precisamos ser espertos.

— Olá, maridinho! — diz ela com a voz suave e doce, como se eu não conhecesse.

— Ex marido! Bom dia, Marcela. Estou ligando para saber de nosso filho.

— Nosso menino está ótimo e eu também já que não perguntou.

— Que bom ouvir isso. Acho então que vou pegá-lo para passear. Que horas fica bom pra ti.

— Não estou em casa, melhor deixar para outro dia.

— Me diga a hora que você estará disponível que passo na sua casa. — ela suspira, não quer que eu saiba da sua viagem.

— Precisei viajar, volto em alguns dias.

— Então perfeito, Léo fica comigo por esses dias até você voltar. — disse firme.

Ela tentou protestar, mas sabe que não teria desculpa para me dar que me impedissem de pegar Léo.

— Certo! Mas a babá vai junto.

— Claro, combinado! — Marcela desliga na minha cara furiosa e eu saboreio essa pequena vitória.

Tornei a ligar para Patrícia e expliquei tudo o que combinei com minha ex. Pedi que ela arrumasse tudo pois assim que me liberasse do mais urgente no escritório iria buscá-los. Assim que encerrei a chamada vi que Ana tinha respondido meu bom dia com uma foto dela. Ela estava linda com seu jaleco branco e um coque no cabelo sentada na cafeteria.

A legenda dizia: "Pausa para uma dose de café. Bom dia!"

Salvei a foto e me foquei no trabalho. Por volta do meio-dia já havia conseguido resolver tudo que exigia a minha presença, então avisei a Fernanda que trabalharia de casa na parte da tarde. Peguei os documentos que precisava ler e assinar e parti para a casa da Marcela e ao chegar lá fui recebido por um menino alegre e carinhoso.

— Papai! — gritou ele pulando no meu colo e eu o abraço apertado sentindo um misto de alívio e preocupação.

— Oi filho, que abraço gostoso. Você tá bem?

— Ahan. É verdade, pai? — pergunta ele com aqueles olhos grandes e cheios de curiosidade.

— O que? — ele se remexe para que eu o solte.

— Que você veio me buscar?

— Sim, senhor.

— E eu vou ficar na sua casa? — assinto sorrindo.

— Vai lá pegar sua mochila.

Léo pula do meu colo e corre escada acima em busca de seus pertences e assim que ele retorna saímos. Paramos para almoçar num restaurante caseiro que eu gosto muito, tomamos sorvete e depois fomos para meu apartamento.

Enquanto o elevador subia até meu andar, Léo literalmente quicava de ansiedade e assim que abri a porta, meu filho correu pelo corredor abrindo todas as portas até encontrar o que procurava e a contar pelo grito que ele deu, encontrou.

Patrícia soltou uma risadinha baixa me fazendo lembrar de sua presença. Ela estava parada ao meu lado segurando suas coisas acanhada, sem saber o que fazer ou como se portar.

— Pati, nessa casa as coisas vão funcionar de maneira diferente da casa da minha ex. — expliquei — Eu não quero que exista nem um tipo de separação como tinha lá. Tudo o que tem aqui nessa casa é para todos. Coma o que quiser, na hora que quiser, quero que faça as refeições conosco, que assista televisão, que faça o que quiser na hora que quiser. — ela me dá um sorriso — Eu preparei um quarto para você, como não conheço seus gostos coloquei aquilo que eu achei importante, mas por favor se por acaso você precisar de algo me diga. Não deixe de me falar.

— Obrigada, senhor Grey. — diz ela com notável emoção na sua voz.

— Não precisa agradecer. Bom, eu preciso trabalhar um pouco mais. Qualquer coisa me chame. Vou estar no meu escritório.

Patrícia sorriu para mim e eu fui para o escritório que montei aqui em casa. A tarde foi produtiva e agradável. Dividi meu tempo entre trabalho e o meu filho. Léo estava tão feliz, solto. E nada nesse mundo me deixa mais feliz.

Desliguei meu notebook assim que terminei de responder o último e-mail. Léo estava na sala assistindo desenho enquanto Patrícia terminava de fazer um belo bolo de chocolate.

— Humm... — gemi quando senti o aroma do bolo misturado ao aroma de café que vinha da cafeteria.

— Espero que o senhor não se importe.

— É claro que não, era exatamente disso que a gente precisava, né filho.

— Sim! — gritou Léo pulando assim que Patrícia colocou o bolo sobre a mesa.

Pati serviu Léo de suco de laranja e uma generosa fatia do bolo, depois serviu uma para mim junto de uma caneca de café. Ela ficou ali parada meio sem jeito, sorri para ela indicando a cadeira vazia ao meu lado.

Meu telefone começa a tocar, só então eu me dou conta de que deixei no escritório. Me levanto para ir buscá-lo, mas Léo já correu na minha frente.

— Tio! — grita meu filho animado — Sim, eu vou ficar um montão com o papai, tio. — ele escuta atento — Tá. — diz ele me entregando o celular.

— Oi.

— Venham jantar aqui. Estamos com saudade. — diz meu irmão.

— Tá bem, combinado.

— Traz a namorada. — ouço Kate gritar.

— Diz pra ela que vou tentar. — respondo antes de encerrarmos a chamada.

Léo pulou de alegria quando contei que íamos na casa dos tios.

Voltamos para mesa e terminamos de lanchar. Meu filho se lambuzou todo com a cobertura do bolo. Não resisti e tirei uma foto dele e mandei para Ana e quase de imediato ela respondeu.

" Lindo da tia. Quero um pedaço desse bolo" — dizia a mensagem dela.

Respondi sorrindo:

"Vai custar um beijo. Posso te ligar?"

" Espertinho você! Claro. Meu paciente faltou a consulta, estou descansando."

Apertei o botão de chamada de vídeo e ela atendeu logo depois do primeiro toque.

— Oi, Christian. — disse ela com um sorriso estonteante.

— Oi. Como foi teu dia?

— Até que foi normal e o seu?

— O meu foi bom. Trabalhei do escritório pela manhã, depois peguei o Léo. Ele vai passar uns dias aqui.

— Que coisa boa, Chris.

— É a tia Ana? — Léo curioso espia a tela do telefone.

— Oi meu amor, sou eu sim. Tudo bem?

— Sim. Tia, eu vou fica um montão com o papai. Sabia tia que eu tenho um quarto tri legal. Você tem que ver. — ele despeja tudo de uma só vez.

— Que legal, Léo. Eu vou, qualquer dia desse eu vou aí conhecer teu quarto.

— A gente ligou pra te fazer um convite. Você quer jantar com a gente? Meu irmão nos convidou pra jantar na casa dele e eu — Léo faz uma careta pra mim e eu me apresso em corrigir — nós, queríamos muito que você fosse.

— Ai Chris, não sei se é uma boa ideia. Eu nem conheço seu irmão.

— Pofavo Tia. — meu filho faz uma cara fofa — Tia Kate tem nenê, vamos tia.

— Não aceito não como resposta. Te pego as 20.

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