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Capítulo 2

Anastasia

Não acredito que essa noite possa ficar ainda mais maluca. Cá estou eu, sentada no bar com um homem que não conheço, mas que me salvou de um apuro essa noite.

— Por favor, uma cerveja e para a senhorita? — ele me olha de canto.

— Você toma cerveja?

— Sim. — responde rindo.

— Pensei que você fosse um cara de bebidas sofisticadas.

O analiso por um momento, roupas elegantes, relógio de marca, aparência refinada. Definitivamente ele é o tipo de cara que eu imaginaria tomando um whisky num desses bares sofisticados da cidade e não aqui.

— Qual o problema com uma boa e velha cerveja?

Seu sorriso se amplia por conta da minha avaliação. Eu coro e ele solta uma risada.

— Não, nenhum. Só não achei que era a sua. Eu te acompanho na cerveja. — me apresso em responder na tentativa de desviar a atenção de mim.

Ele acena ao barman que nos entrega duas long necks de heinecken e se afasta. Christian segue me olhando e a intensidade do seu olhar me deixa desconfortável, mas de um jeito bom.

— Obrigada!

— Pelo que?

— Pela cerveja e por ter me ajudado.

— Sem problemas. — ele sorri — Você não é muito disso aqui né? — ele acena ao redor sinalizando a nossa volta.

— Não, dá para contar nos dedos as vezes que eu sai e você?

— Já fui, antes de me casar.

— Ah você é casado. — ele nota meu desconforto e se apressa em explicar.

— Eu era. Até a pouco tempo. Separei tem alguns dias.

— Sei.

— É sério, estou falando a verdade. — dou um gole na cerveja ainda sem saber se é só cantada ou se o cara lindo ao meu lado está sendo honesto. — E você, tem namorado ou marido?

— Não! Solteira. Não tive muito tempo para pensar nisso nos últimos tempos. — ele me encara confuso — Sou médica, terminei a residência agora, hoje pra ser mais específica, — estou começando a tagarelar — então os últimos anos foram de muito estudo e trabalho, não sobrou muito tempo para curtir.

— Hum médica. E você cuida do que de corações quebrados? — Christian leva sua mão ao peito e faz uma careta fingindo dor.

— Não, de criancinhas. — ele faz beicinho me arrancando uma risada — E você faz o que?

— Empresário, sou CEO de uma rede de hotéis.

— Que legal, seu trabalho deve te fazer conhecer lugares incríveis. Eu amo viajar, meu sonho é ver a neve um dia. — ele me dá um sorriso.

Deus, esse sorriso deveria ser proibido de tão perfeito. Me esqueço do mundo encarando a perfeição de seus lábios. Será que são tão macios quando parecem. Christian aproxima seu rosto do meu, mas antes que nossas bocas se toquem o telefone dele toca,

Ele solta um suspiro e retira o aparelho do bolso. Sua expressão muda ao ver quem o chama.

— Desculpe por isso. — ele ignora a chamada e me dá um sorriso, mas já não é o mesmo de antes.

Christian coloca sua mão sobre a minha e torna a se aproximar. Minha respiração acelera pela expectativa e quando nossos lábios se tocam eles se encaixam perfeitamente. Seu beijo é calmo e lento, mas ao mesmo tempo cheio de intensidade. Sinto sua mão na minha nuca, ele segura meu cabelo com firmeza, sua boca se torna mais avida, sua língua explora cada cantinho recém descoberto e meu corpo se aquece.

Também levo minhas mãos aos seus cabelos e o puxo contra mim. Christian geme conta minha boca causando arrepios. Eu quero mais, preciso de mais desse homem, mas antes que eu consiga dizer algo, o telefone dele volta a tocar.

Christian se afasta e outra vez encara o aparelho irritado.

— Desculpe, linda. Eu preciso atender. — ele me dá um selinho e se afasta já com o celular no ouvido — O que você quer? — ouço ele dizer ríspido.

Seja lá quem for que está do outro lado está deixando Christian muito irritado. Observo de longe ele seu semblante bravo enquanto ele passa sua mão por seus cabelos. Meu telefone toca. Busco o celular na minha bolsa e estranho ao ver que se trata do hospital.

— Alô! Só um minuto. — Saio caminhando em busca de um lugar menos barulhento — Oi, pode falar.

— Boa noite doutora Anastasia. Aqui quem fala é o Vagner, enfermeiro. Estou ligando para avisar que sua mãe deu entrada no hospital e vai entrar em cirurgia de emergência.

— O que? Eu estou indo para aí. — encerro a chamada já correndo para a saída.

Entrei no primeiro taxi que vi na frente do bar. Lágrimas de medo rolavam por meu rosto. Eu falei com ela mais cedo e ela não disse nada sobre não se sentir bem.

Por sorte a essa hora da madrugada o trânsito fluía bem e chego rápido ao hospital.

— Boa noite, doutora. — me cumprimentou a recepcionista que não recordo o nome.

— Boa noite. Ligaram para mim avisando que minha mãe deu entrada.

— Vou verificar doutora. — ela busca no sistema — Sim, ela chegou com dores abdominais. Foi atendida pelo doutor Mateus Gomes e nesse momento está em cirurgia. Assim que terminar eu peço que o doutor venha falar com a senhora.

— Obrigada!

Solto um suspiro aliviado, dor abdominal não é sintomas de nada grave

Então minha mente me sabota trazendo todas as piores possibilidades. Balanço a cabeça espantando meus pensamentos desagradáveis, e além do mais Mateus é um dos melhores daqui.

— Vai ficar tudo bem!

Recosto na poltrona da recepção, fecho os olhos e tento relaxar. Então me lembro de Christian, sua boca, seus olhos, seu sorriso.

— Merda! — abro os olhos e me sento de supetão me dando por conta só agora de que sai tão nervosa do bar que nem disse nada a ele. — Nem o telefone peguei. Sou uma idiota!

Talvez tenha sido melhor assim. Ele não me pareceu tão livre assim e em poucos dias eu estarei bem longe de São Paulo. Isso se minha amada mãezinha estiver bem é claro.

Ainda não me conformo de ela não querer ir junto comigo.

— Mãe, a senhora precisa ir comigo.

— Ana, minha filha já tivemos essa conversa. Meu lugar é aqui. Minha vida é em São Paulo. Estou feliz por você meu amor, mas não quero voltar aquele lugar.

— Eu não quero ficar longe da senhora — digo chorosa.

— Ah minha menina, eu sempre estarei com você. O amor que sentimos uma pela outra sempre será o que nos une. Vá atras dos seus sonhos, conquiste tudo o que desejar. E eu estarei aqui te aplaudindo.

Mesmo antes de ter a confirmação da vaga no hospital eu já tinha decidido que queria voltar para lá e tudo o que mais queria era minha mãe comigo. Essa foi uma das tantas vezes que tentei convence-la a se mudar junto comigo, mas não teve jeito.

— Doutora Ana. — chama um enfermeiro — A cirurgia acabou, o doutor vai falar com a senhora.

— Obrigada! — acompanhei o enfermeiro até o consultório do doutor Mateus.

— Oi Ana, senta. — disse o médico gentil. — Bom a sua mãe deu entrada no hospital com fortes dores abdominais e vomito. Fizemos alguns exames e foi constatada uma crise de apendicite.

— Meu Deus, ela não disse nada sobre estar sentindo dor. Eu vivo brigando com ela para fazer revisões periódicas da saúde, mas ela não me escuta.

— Normal. Casa com médico geralmente é assim. — brinca ele — Mas voltando, fizemos uma apendicectomia por laparoscopia. Como você sabe essa é a opção menos invasiva e que possibilita uma recuperação mais rápida. Ela ainda está sobre o efeito da anestesia, mas você já pode ir vê-la.

— Obrigada, Mateus. — aperto sua mão e ele sorri gentil.

— Não tem nada que agradecer. Não preciso te explicar os cuidados na recuperação né, mas qualquer coisa pode me ligar.

— Pode deixar que eu vou cuidar dela e mais uma vez obrigada!

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