Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

Anastasia Steele

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Isso só pode ser algum tipo de castigo divino. Tive vontade de sair dali correndo, mas me mantive serena e profissional. Ao menos eu esperava que sim.

- O que está acontecendo com ele, mãe? - perguntei assim que me acomodei na cadeira.

- Marcela, meu nome é Marcela. - A loira exuberante me encarou com um sorriso no rosto. Ela era ainda mais linda de perto. A mulher envolveu o filho em seus braços beijando seus cabelinhos antes de me responder - Meu filho está com febre e vomitando muito, doutora. - disse com a voz doce.

- A senhora sabe identificar se ele ingeriu algo que possa ter causado isso?

- Não. Eu cuido muito da minha família. Faço questão de supervisionar o que ele consome. - diz ela e no canto da sala vejo a baba balançar a cabeça.

- Entendi. O Leonardo tomou alguma medicação? - a mulher nega, olho para babá que segue em silêncio - Certo. Léo a tia precisa te examinar. Vamos deitar na maca um pouquinho? - o menino está abatido, mas mesmo assim faz o que peço - E o braço, melhorou? - pergunto, ele olha para sua mãe e depois pra babá antes de me responder afirmando com a cabeça. - Que bom. Agora conta pra tia o que tu tá sentindo.

- Enjoado, minha cabeça dói, tia.

- E a barriga dói? - ele nega. - Tá, mas a tia vai aperta só um pouquinho pra examinar - Prontinho, acabou. - Pode voltar pra mamãe, Léo. - afago os cabelos dele sorrindo, mas o menino não me sorri de volta.

Volto a me sentar frente a frente à mulher. O jeito que ela me olha me deixa desconfortável, me faz acreditar que ela sabe. Afasto o pensamento e também a imagem dela nos braços de Christian.

- Bom, ao que parece se trata de uma virose, mas eu quero mantê-lo aqui para mais alguns exames.

- Não compreendo, doutora. Qual o seu interesse em manter meu filho aqui? - sua pergunta me soa sarcástica. Estou sendo paranoica, isso deve ser apenas coisa da minha cabeça.

-. Preciso descartar qualquer outra possibilidade antes de fechar o diagnóstico. - respondo de maneira tranquila, não quero que a família suspeite que estamos investigando. - Vou acompanhar vocês até o quarto onde ele ficará. Vamos?

- Vão indo na frente que eu já encontro com vocês. Preciso avisar meu marido.

- Vamos dar uma voltinha, Léo? - ele assente e em silêncio sua babá se levanta para nos acompanhar.

- Patrícia, preciso da sua ajuda. - Marcela diz e vejo a expressão da babá mudar - Quero que você pegue alguns pertences pessoais dele. - explica ela.

- Sim, senhora.

- Não se preocupe querido, elas já vão nos encontrar. - tranquilizo ele.

Deixamos a emergência e atravessamos a área dos consultórios. Léo olha tudo à nossa volta.

- Aquela é a minha sala. - aponto para a porta com uma bailarina desenhada.

- Aquela é mais legal. - ele aponta para a porta com desenho de um menino lendo.

- Você gosta de ler?

- Eu ainda não sei ler sozinho, mas meu papai sempre lia para mim. - não me passa despercebido que ele fala do pai no passado e me pergunto porquê - A tia Pati também. - diz ele enquanto esperamos o elevador chegar.

Assim que as portas se abrem eu as seguro para que ele entre. O menino bate o pezinho impaciente e me pergunto se isso é algo que ele herdou de seu pai.

Pare de pensar nesse homem. - reprende minha consciência.

- Chegamos. - sigo com eles até o balcão da enfermagem, a enfermeira sorri educada, mas posso ver em seus olhos a confusão por me ver ali - Esse é Leonardo Bittencourt Grey, eu o trouxe para fazer a internação.

- A senhora podia ter nos chamados, doutora. Não precisa trazer os pacientes até o andar.

- Eu sei, obrigada. Mas como eu estava com tempo livre resolvi dar uma volta com esse gurizinho. - ela sorri para Léo.

- Ah meu menino, graças a Deus! - Marcela surge no corredor acompanhada do Doutor Thiago, o chefe da emergência. Ela pega o filho nos braços chorando. - Eu fiquei tão preocupada, meu amor. Não sabia onde você estava, querido.

- Mas eu disse a senhora...

- Ah o senhor me desculpe, eu estou tão nervosa. - ela me interrompe - Meu filhinho está doente e esse lugar tão grande. - seu choro aumenta - Me perdoem, eu tive medo.

- Não se preocupe, senhora Grey. Nós entendemos perfeitamente e pedimos desculpas pelo mal entendido. - meu chefe me encara furioso - Joana, por favor leve a senhora Grey e seu filho até o quarto. - ele pede a enfermeira - Doutora Ana, a senhora pode me dar um minutinho?

- Doutora, que diabos aconteceu aqui? - questiona ele assim que nos afastamos.

- Foi apenas um mal entendido doutor. A mãe disse que ia avisar o pai enquanto eu o trazia para a internação. Acho que ela esqueceu.

-Acredito que quando a senhora foi admitida lhe informaram das regras e protocolos desse hospital.

- Sim, doutor.

- Então a senhora sabe que esse tipo de atitude não condiz com a conduta esperada pela senhora, doutora Ana. Não é de sua alçada conduzir os pacientes. Faça apenas o que lhe cabe.

Meu chefe se vira e sai sem me dar a chance de responder qualquer coisa. Fico ali parada tentando conter a raiva e as lágrimas que ameaçam rolar por meu rosto. Ela fez de propósito, Marcela quis me ferrar.

- Ana, o que houve? - Renata se espanta quando entro na sala dos médicos. Solto um suspiro. Vim aqui para me esconder, queria apenas ficar sozinha. Não quero contar a ninguém, mas ao mesmo tempo preciso. Minha amiga segura minhas mãos e me leva até o sofá. - Pode falar, eu estou aqui.

- Eu estou tendo problemas com a mãe do meu paciente. - ela me encara pacientemente - É complicado de explicar aqui amiga, mas essa mulher me odeia e tentou me ferrar com Doutor Thiago. Eu tenho que ir, a gente se fala depois.

- Ah pode apostar que sim, doutora. A senhora vai me explicar essa história direitinho no bar essa noite. - faço uma careta para ela - E nem ouse fugir de mim.

O restante do dia passou relativamente tranquilo. Atendi mais alguns pacientes no meu consultório e também na emergência. Léo passou a tarde fazendo os exames que eu pedi e como esperava não mostraram nada. Eu estava evitando, mas tinha que voltar lá e falar para a mãe dele que seu filho de fato tinha só uma virose.

- Com licença. Como você está Léo?

O menino pareceu não gostar de me ver ali. Ele se mexeu desconfortável e olhou com medo para sua mãe. Patrícia que estava sentada na cadeira no canto do quarto não ergueu a cabeça para me olhar. Estranho, muito estranho tudo isso.

- Tô bem. - disse Léo quase em um sussurro.

- Bom, os resultados dos exames do Léo e não mostraram nada. De fato, é apenas uma virose.

- Ainda bem! - bufa Marcela - Nós já podemos ir embora então?

- Senhora Marcela...

- Senhora Grey, por favor. - corrige ela.

- Claro. Senhora Grey, mesmo com os exames todos bons, eu gostaria de manter seu filho em observação por essa noite ao menos.

- Você só pode estar brincando! - grita ela - Afinal o que você quer de nós?

- Senhora, quero apenas garantir que seu filho terá o melhor cuidado possível.

- Você está insinuando o que?

- O que está acontecendo aqui? - Doutor Thiago entra no quarto.

- Que bom que o senhor chegou. Essa sua médica se nega a liberar meu filho. - Marcela começa a chorar.

- A senhora pode me explicar, doutora. - meu chefe está fervendo de raiva.

- Eu disse a senhora Grey que mesmo com os bons resultados dos exames, eu quero deixa-lo em observação.

- Eu quero fazer una reclamação, doutor. Eu posso? - ela apoia as mãos no peito do meu chefe que afaga seu braço meio sem jeito.

- Não é necessário, eu vou resolver tudo para a senhora. Não se preocupe. Volto já. Me acompanhe, doutora.

O sigo sabendo que ele mais uma vez vai me repreender. Assim que nos afastamos tento explicar a ele.

- Doutor Thiago, eu...

- Não! Nem comece. Não quero ouvir suas desculpas. Você vai assinar a alta desse paciente imediatamente. Entendido?

- Mas doutor, eu suspeito que o menino seja vítima de maus tratos.

- Doutora, a senhora por acaso sabe quem é aquela mulher? Sabe quem é a família dela?

- Não sei, doutor. Mas sei que preciso zelar pelo bem estar da criança.

- Ela é de uma das mais importantes e tradicionais famílias da cidade e gente como eles nunca fariam nada desse tipo. Corrija já esse erro terrível e libere essa pobre mãe e o filho.

- Sim, doutor.

Respirei fundo assim que meu chefe me deixou sozinha, coloquei meu melhor sorriso no rosto e voltei ao quarto de Léo.

- Oi Léo, voltei. - tentei soar agradável, ele era só uma criança e não tinha culpa de nada disso - Doutor Thiago e eu conversamos e optamos por dar alta a seu filho. - disse me dirigindo a Marcela que me encarava com um sorriso no rosto - Vou assinar a documentação e já, já uma enfermeira vem pra tirar o soro.

Normalmente daria meu número a família e deixaria claro que estou à disposição, mas para essa mulher não. Por mais que o pequeno mereça o melhor atendimento, o melhor que eu faço é ficar longe dessa família.

Deixei o quarto agradecida por esse dia ter finalmente acabado. Tudo o que eu queria agora era ir pra casa ver uma série com minha mãe, mas assim que entrei na sala dos médicos me lembrei que eu tinha combinado com Renata e Isa de sair.

- Não adianta tu fazer essa cara. Vamos sair sim! - Isa colocou as mãos na cintura me fazendo rir.

- Tá bem, eu me rendo. Vou só pegar minhas coisas.

Renata estava nos contando do enfermeiro novo que ela está de olhos enquanto seguíamos na direção da saída, mas ao passar pela recepção meu sangue gelou ao vê-lo ali parado.

- Ana, nós precisamos conversar. Por favor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro