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CAPÍTULO 8 - PÃE

Não revisado. Curte e comenta muito pra sair a parte 9 mais rápido. 🔥

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Charlotte.

Estou em estado de desespero que nunca senti antes.

Lembro de ter ficado em um estado parecido quando eu tinha 8 anos e havia uma apresentação do dia das mães na escola. Todas as mães das minhas amiguinhas estavam presentes.

Eu não tinha mãe.

Estava quase chorando e procurando um rosto conhecido na plateia, quando encontrei o do meu pai, ele vestia uma blusa e uma calça rosa, estava com um sorriso enorme e fez um joinha com a mão para me dar coragem.

Lembro que meu desespero passou rápido e não fiquei mais incomodada que só a minha mãe não estava presente, porque eu tinha meu pai. E meu pai sempre foi tudo pra mim.

Hoje é diferente, a sensação de desespero não passa, estamos sentados na sala, Fran está ao meu lado, me abraçando. Ben não entrou com a gente e meu pai está no outro sofá, olhando pro teto. Parece a ponto de chorar ou entrar em estado de histeria total.

Acho que meu rosto está ficando inchado de tanto chorar. Estou grávida, sou adolescente, não sei mais o que pensar.

Não estou com raiva de mim ou de Ben por termos sido irresponsáveis, estou desesperada por não saber o que vai acontecer de agora em diante.

Eu acho lindo crianças, já pensei em ser mãe, claro, mas não tão nova, não com 17 anos e morando com meu pai.

— Vai ficar tudo bem, querida. — Fran já sussurrou essas palavras pra mim um monte de vezes, espero que em algum momento eu passe a acreditar em suas palavras e possa me acalmar. Não suporto mais chorar.

— Não sei se posso fazer isso sozinho — meu pai resmunga, parece estar falando sozinho e com a gente ao mesmo tempo. É difícil saber.

— Estou aqui, Julio. Não vou deixar vocês sozinhos.

Meu pai move a cabeça e olha diretamente pra sua mulher, ele parece agradecido, e também parece querer ficar a sós para se resolverem.

— Somos uma família. Ben e eu somos tão responsáveis quanto vocês dois. Julio, eu sei que vai ser difícil para você nos próximos meses, mas Ben é o pai e isso nunca vai mudar. Vamos fazer uma coisa de cada vez, certo? Mas tenho certeza de que ele vai querer participar de tudo, é algo com que vamos precisar lidar da melhor forma.

Meus pai suspira alto e forte.

— Eu sei, eu sei. — diz, grosso, esfregando o rosto. Me sinto um pouco mais aliviada, ele sabe... Mas não quer dizer que concorda.

— Você sempre será o pai de Charlotte e ela sempre será sua garotinha, isso nunca vai mudar. Ela só vai estar passando por novas fases agora, e vai precisar muito da gente. Se você permitir, quero estar com ela, mesmo que Ben não possa estar, entendo a situação que ele mesmo se colocou. Mas vocês precisam ter respeito um pelo outro, se não pela boa convivência, façam por esse bebê. Ben é imaturo, pelo que vimos, mas você é um homem, Julio. Sei que vai fazer as coisas darem certo.

— Não depende só de mim, e sinceramente, preciso de tempo para processar isso tudo.

— Você tem 9 meses. — Fran diz, como uma sentença. — Oito, no máximo.

Estou em silêncio, observando a conversa deles. Pelo menos não estou chorando mais. Percebo quando meu pai fica olhando para Fran, eles tem muita o que conversar, por isso me levanto.

— Com licença, vou ver como Ben está. — Saio da sala sem ouvir um protesto, então sigo até a porta da frente, onde encontro Ben ao telefone. Ele desliga assim que me vê e abre os braços.

Corre na direção dele e me aconchego em seu peito.

— Vida, como você está? — Sua voz me acalma, ele diz de forma tão doce que é como se estivesse enviando um caminhão de conforto para o meu coração.

— Grávida. — Dou de ombros como se não fosse nada de mais, tentando fazer uma piada, mas não tem nada de engraçado, e meu corpo treme.

— Não chore, minha vida. Eu te amo, farei tudo por vocês, não deixarei que nada lhes falte e jamais sairei do seu lado.

— Você promete? — Aperto ele com força.

— Com a minha palavra e a minha vida.

— Com quem estava falando?

— Meu pai. Ele vai resolver a situação sobre a minha moradia.

— Como assim? — Agora ele tem minha total atenção, ainda em seu peito, levanto a cabeça e olha pro seu rosto.

— Vou me mudar, Charlotte, não posso mais morar aqui.

— A sua mãe está conversando com meu pai, acho que ela convence ele para você ficar. Por favor, não vá embora. — Eu murcho a boca e Ben faz uma careta.

— Sinto muito, minha deusa. Mas não é uma coisa ruim, vamos ter uma casa agora. Pra mim, você e o bebê.

— Ele vai comprar uma casa pra você?

— Acredito que sim, meu pai resolve as coisas dessa forma. Ele não é ligado a sentimentos, só ao dinheiro.

— Caramba, ele é muito rico! — Tenho me afastar, mas Ben não me solta e me aperta mais em seus braços.

— As coisas vão mudar só um pouco, mas será por um bem maior. Não acredito que seu pai me deixe levar você pra morar comigo, por enquanto, mas isso vai acontecer. Vocês dois — Ele me vira de lado e acaricia minha barriga, me deixando emocionada. — Ainda vão morar comigo.

— Você não está assustado com essa notícia? Porque eu estou. — Confesso.

— Um pouco, imagino que para você seja mil vezes mais assustador, queria poder passar por algumas coisas por você, não queria te fazer passar por isso. Sinto muito, Charlotte.

— Ben, você quis me engravidar de propósito? — Dessa vez ele deixa que eu me afaste, mas não vou longe, apenas dou um passo para trás e apoio as mãos em seus bíceps.

— Charlotte, não queria te engravidar logo na primeira vez, ainda mais por você ser nova. Mas não sou burro, sabia que tinha a possibilidade quando gozei dentro de você. E não me assustou, saber que eu poderia engravidar a pessoa por quem estou perdidamente apaixonado e obcecado, não me assusta tanto assim. — ele faz uma pausa, olhando dentro dos meus olhos. — Tem uma parte de mim crescendo dentro de você. Caralho, o maluco obcecado dentro de mim está fazendo uma festa agora!

— Você não é maluco, Ben. Mas preciso ser sincera também, isso tudo ainda me assusta... Você é muito louco.

Ele dá uma risada de leve, me abraça em seguida.

— Não tem escapatória, vida, essa não é uma opção. Nosso destino é ficarmos juntos para sempre. O que pensa disso?

— E se você me trair algum dia?

— Eu me mato antes que isso aconteça. — Ele nem pensa pra falar, arregalo os olhos e volto a olhar pro seu rosto.

— Que horror!

— Não tem a menor possibilidade alguém me atrair além de você, Charlotte. Isso para mim soa como um absurdo, me enjoa só de pensar. É o mesmo que pensar em você com outro, sinto até um gosto azedo na boca.

Ele faz uma careta e eu fico lá, parada, olhando para ele. Ele é realmente um maluco possessivo, e eu sou o seu alvo.
Isso me assusta ou me conforta?
Não sei dizer.

— Vai passar a noite aqui? — Mudo completamente de assunto, e Ben não se incomoda. Apoia as mãos na minha cintura e aperta.

— Não, voltarei para o hotel, meu pai deve resolver a questão da casa ainda essa semana. Vamos nos falar mais por telefone, mas virei aqui todos os dias. Vou te levar e te buscar na escola.

— Eu realmente queria que você ficasse — digo, acariciando seu pescoço.

— Não me fale, estou doido pra te levar pro seu quarto e te foder novamente.

— Estou menstruada.

— Quem se importa?

— Eu me importo.

— Você ganhou dessa vez, mas me avisa quando for embora, vou cair matando em cima de você. Fico duro só de pensar na sua boceta moendo meu pau novamente. — Ele está com o rosto próximo ao meu, a boca quase encostando na minha vida. Tudo que diz é verdade, sinto seu pênis endurecendo e pressionando minha barriga. Mordo os lábios, igualmente excitada.

— Onde vamos transar, se você não mora mais aqui?

— Não se preocupe com isso. Eu dou um jeito. — Ele finalmente me beija, estou com receio do meu pai aparecer e fazer um novo escândalo por eu estar aos beijos com meu meio-irmão na calçada de casa, mas não me afasto e retribuo o beijo.

— Vida, não chore mais, tá certo? Espero que minha mãe continue aqui, assim você pode contar com ela também.

— Eu te amo, Ben. — Engulo a vontade de chorar, o beijando sem parar.

— Eu te amo, minha deusa. E amo esse bebê, farei tudo por vocês. Me peça o mundo e eu lhes darei.

— Se cuida, por favor!

— Vida, não fica preocupada comigo. Se cuide você, se alimentar corretamente, como a médica disse, não se estresse e nem faça muito esforço. Tudo que você quiser, e só me ligar e pedir, tudo bem?

— Até se for um desejo louco às 3h da manhã?

— Principalmente se for isso. — Ben riu, sua risada era música para os meus ouvidos.

Ficamos lá abraçados por pouco tempo, pois Fran apareceu para conversar com Ben. Ela parece ter ficado chateada pelo James, pai de Ben, não ter conversado direito com ele e apenas ter oferecido uma casa. Eu estava um pouco distante enquanto eles conversam, mas perto o suficiente para ouvir tudo.

— Ele ficou louco? Como assim, dar uma casa a você? De onde esse otario tira tanto dinheiro?

— Negócios ilegais. — Ben diz, como se estivesse falando que o céu é azul. Fran desacredita e lhe dá um puxão de orelha, nunca vi ela fazer isso e Ben faz cara feia.

— Não diga umas besteiras dessa, Benoah! Isso é coisa séria.

— Certo. — É somente o que ele diz.

— E eu achando que aquele ordinário iria lhe dar um sermão e por juízo na sua cabeça. Te dar uma casa? Caramba, você só tem 17 anos.

— Quase 18.

— Você não tem responsabilidade para cuidar de uma casa. Se bem que não é uma má ideia, não vou conseguir pagar um hotel para você ficar pra sempre, estava pensando em alugar uma kit net para você, por enquanto. — Ele falava sem parar, às vezes o olhava com raiva, mas na maior parte do tempo, com amor. — Olha só o que você foi me aprontar, logo agora que íamos conviver juntos de novo, eu estava com saudades disso. Poxa, Ben...

— Mãe! — Ben quase grita, ela se assusta e eu também. Ben segura seus ombros. — Eu sinto muito, saiba que, apesar de você não morar comigo, foi mais a minha mãe do que o meu pai foi pai. Eu sou grato por isso, apesar de nunca ter lhe dito nada. Você não tem mais que se preocupar comigo, vai ficar tudo bem. Já sou homem, e vou ser pai, lembra?

— E você lá sabe como ser um pai, Ben? Estou tão preocupada. — Fran derrama uma lágrima pela primeira vez, os meus olhos se enchem de lágrimas também.

— Eu vou aprender, dona Francisca. Passei a vida toda sabendo o que não é ser um pai. É só eu fazer tudo diferente. — Ben parecia tão carinhoso como a mãe agora, como eu nunca tinha visto antes.

— Ah, Ben. — Eles choram e se abraçam — Não, só Fran chora, e eles se abraçam — e para não atrapalhar, me viro lentamente e caminho até a entrada da casa.

Quando me viro, eles ainda estão se abraçando, mas Ben está olhando pra mim, ele faz um sinal com a mão, dizendo que vai me ligar, e eu sorrio. Entro em casa para lhes dar privacidade e encontro meu pai na cozinha.

— Pai, o que está fazendo?

— O almoço.

— Quer ajuda?

— Você está se sentindo bem para ajudar?

— Claro, pai.

— Só não chegue muito perto do fogo, sua mãe dizia que era perigoso quando estava grávida de você. Ela fazia comida com um pano enrolado na cintura. — Meu pai dá um risada de leve. Nem parece perceber que falou da minha mãe, fazia alguns anos que isso não acontecia.

— Pai?

— Sim? — Ele se vira, e eu o abraço forte.

— Me perdoa. Eu te amo.

— Eu também, Charlotte, isso nunca vai mudar.

Ficamos assim até Fran entrar e pensar em sair para nos deixar em nosso momento, mas a chamo para um abraço também. Ela volta a chorar, mas sei que não é pelo momento, é por Ben. Meu pai percebe também e a abraça mais apertado, eu saio de perto e deixo ele consolar sua esposa.

Começo a lavar o arroz pro almoço, eles cochicham sobre Ben. Ouço meu pai suspirar e pedir desculpas para Fran. Seu que sua vontade é não ter o Ben morando aqui por um bom tempo, mas não quer dizer que ele não entenda como é para uma mãe não ter o filho por perto.

Acho que agora ele entende, Fran divide suas dores com ele. Quero ter isso com Ben, dividir minhas dores e alegrias com ele, quando a gente for morar juntos. Estou ansiosa para isso, mas sei que meu pai não ia permitir.

Não é um assunto para hoje, a gente se concentra no almoço e coloca a energia toda nisso, tentando fingir que não está tudo um caos. Comemos em silêncio, um lugar na mesa de quatro cadeiras está vago.

Vejo Fran olhar algumas vezes para o lugar de Ben com pesar, entendo ela, também sinto muita falta dele. Penso nele comendo sozinho no restaurante do hotel, passando o dia sozinho no quarto, ou andando pela cidade e pensando na nossa situação.

Tenho vontade de chorar de novo, mas me seguro até subir pro meu quarto.

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Tem alguém chorando aí??

Gente, não imagino muito o pai do Ben ou o pai da Charlotte, nunca pensei em como eles seriam realmente. Mas depois de uma leitora falar que o pai do Ben era gostoso, mesmo sem saber como ele era, comecei a imaginar ele e o senhor Julio. Kkkkk

Não quero tirar a imagem que vocês já formaram na mente do perfil dele, mas tenho duas fotos pra quem também não tinha imaginado nada. Kkkkk

Pai do Ben (sabemos onde Ben aprendeu a fumar).



Pai da Charlotte (a Fran tá bem, né?):

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