Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 5 - DESEJO

Não revisado. Vote ⭐ e comente 🫶🏽
____________________

Benoah

Eu estava com muita raiva por ter que me mudar para uma casa nova, com pessoas que eu não conhecia e um delas sendo o novo namorado da minha mãe.

Até me deparar com ela.

Charlotte Simon era diferente das garotas do país onde eu morava. A maioria das garotas lá eram brancas, loiras, olhos azuis e sem graças. Charlotte não, ela era deslumbrante com seus cabelos picotados, como se ela mesma tivesse cortado, os olhos escuros como os meus, um corpo cheio de curvas e uma língua muito atrevida.

Na primeira vez que a vi, nós dois nos reparamos mutuamente, e fizemos pouco caso um do outro aparentemente. Mas, naquele momento, a única coisa que eu pensava era que aquela garota seria minha e de mais ninguém.

Charlotte e eu adotamos fácil o papel de irmãos que vivem brigando, eu estava puto com meu pai e adotei a máscara indiferente que aprendi com ele. Charlotte não agia diferente, então no começo ignoramos a presença um do outro e quando tínhamos que nos falar, parecia um sacrilégio.

Ela me encantava ao mesmo tempo em que me irritava, principalmente quando resolvia usar saias. Quando as vestia em casa me deixava louco, mas ir pro colégio com um bando de filhos da puta doidos pra tirar uma casquinha do que era meu? Alí ela passou a conhecer o verdadeiro eu e me decidi que ela precisava saber que era minha e que eu não deixaria ninguém mais chegar perto dela.

Foda-se se minha mãe era mulher do pai dela, estava pouco me lixando para rótulos, ela só não seria minha se não quisesse, mas lhe dei essa opção. E Charlotte obviamente me queria, ela gostava de discutir comigo, sabendo que me tirava do sério e amava me ver assim.

Era uma filha da puta provocadora e eu amava isso.

Passei a sonhar com ela, dormindo e acordado, não tirava mais Charlotte da cabeça, fiquei completamente obcecado. Tinha minhas dúvidas de que um dia a provaria de todas as maneiras que eu queria, pensei que, se acontesse, demoraria uma eternidade até Charlotte confiar em mim. Mas, a minha garota inocente não conhecia muito dos prazeres da vida e logo se entregou a mim. Ela me fez pirar, completamente!

Passei a comprar seu remédio, mas deixei escondido no meu quarto. Com medo dela esquecer, fiz uma rotina de lhe dar um comprimido toda vez que a gente chegava do colégio e subimos para tomar banho. Eu ia até o quarto, pegava e entregava no quarto dela, com uma garrafinha de água. Aos finais de semana eu lhe dava depois do almoço, e quando estávamos fora, eu lembrava de levar o comprido e entregava para ela escondido deles.  

Estava tudo indo bem, Char vivia com um sorriso no rosto, assim como eu gostava de vê-la. Não faltava um dia de aula para ficar perto dela, mas me irritava que eu estudava tudo aquilo que já sabia, já que o ensino na outra escola era diferente e bem mais avançado.

Almoçamos juntos, com sua amiga Alena, que tinha certo medo de mim no começo, mas depois se acostumou. Quando passei a andar com elas, todo mundo passou a andar ainda mais longe delas, todos tinham medo de mim depois do que fiz com aquele escroto e isso me agradava pra caralho.

Charlotte era minha, ninguém tinha que chegar perto do que é meu mesmo.

Não estávamos transando, depois da primeira vez, achei que seria melhor esperar a primeira cartela de comprimidos antes de fazer amor com minha vida de novo. Mas, brincávamos muito, quase todos os dias durante as tardes sozinhos em casa. Algumas vezes eu ia a academia a tarde, mas não queria que Charlotte fosse comigo, tinha muitos homens no horário que eu ia. Os dias que eu ia, normalmente eram os mesmos dias que Charlotte fazia aula de inglês online com uma professora paga pelos nossos pais.

Nos dias que estávamos sozinhos em casa o negócio pegava fogo. Pedi pra Charlotte me deixar chupar ela e foi excitando ver seu rosto corado de vergonha só com o meu pedido. Depois seu rosto ficou corado de tanto gritar com minha boca trabalhando na sua boceta, a fiz gozar duas vezes nesse dia com minha boca e meus dedos.

Um dia, ela pediu o mesmo, pediu pra me chupar, mas não deixei, sabia que ia ficar louco de tesão por ter sua boquinha atrevida em volta do meu pau, mas não queria perder o controle e machucar ela. Sabia que se Charlotte colocasse a boca no meu pau, ia ficar tão maluco com a visão que não me aguentaria de vontade de socar até sua garganta.

Talvez quando ela já tivesse transado comigo mais vezes, eu poderia esperar também.

Charlotte não se discutiu, gostava de me beijar, de rebolar no meu colo e esfregar a boceta em mim até me fazer gozar com a fricção. Depois já fizemos espanhola e gozei na sua cara e nos seus peitos. Charlotte não gostou de ter o rosto cheio de porra e falou que a fiz de puta. Nesse dia a gente discutiu e brigamos feio, ela ficou 3 dias sem falar comigo e fui torturado por seu silêncio.

Fiquei puto e deixei os três dias passarem até chegarmos da escola e ela subir pisando duro. Viemos o caminho em silêncio, como nos dois dias anteriores, fui até meu quarto pegar o último comprimido da cartela e depois peguei a garrafa de água. Levei até seu quarto e a encontrei sentada na cama tirando os sapatos e pronta para tirar as roupas pra tomar banho.

Descalça, andou até mim de cara feia e pegou o remédio e a água com brusquidão. Infelizmente para ela, eu achava fofa sua cara de brava, me deixava igual um cachorrinho por ela. Mas acho que minha mina estava com saudades das nossas discussões e eu precisava atiçar seu fogo para ela reagir e voltar a falar comigo.

Sei que eu pegaria pesado agora, mas ia resolver tudo depois, precisava deitar no sofá aconchegado no seu corpo vendo um filme. O dia frio estava pedindo por isso e de hoje não ia passar.

— Nunca vi uma putinha ficar com raiva por tantos dias, normalmente elas são mais abertas. — falei, parando bem na sua frente, olhando seu rosto. Ela ficou vermelha na hora, engoliu o remédio com dificuldade e levantou a mão. Poderia ter segurado, mas deixei ela me dar o tapa na cara.

— Seu imbecil! — Não satisfeita, minha garota fechou as mãos em punho e começou a socar meu peito, não causando dor nenhuma, tadinha. — Eu te odeio, Ben Kingdom!

— Mas eu te amo, minha putinha. — Continuei brincando com a minha vida e segurei seus pulsos com as minhas mãos, andei pra frente até chegar em sua cama, onde a empurrei até cair deitada e subi em cima dela.

— Filho da puta, desgraçado! Sai de cima de mim!

— Vida, você ficou três fucking dias sem falar comigo! — Continuei segurando seus braços enquanto ela se debatia embaixo de mim, furiosa.

Linda. Ela era tão linda.

— Eu vou gritar e pedir socorro! — Como não soltei, ela fez o que disse, gritava e pedia socorro, como se eu fosse um lunático. Abaixei a cabeça rapidamente até a sua e a beijei, mas Char mordeu meus lábios com força, tirando sangue de mim.

Fiquei de pau duro.

— Deixa eu explicar, vida!

— Explicar o que? Que você gozou na minha cara como se eu fosse uma puta e agora me chama exatamente assim?

— Vida, não foi de propósito, me desculpe! Não sabia que não ia gostar. Eu te pedi desculpas várias vezes, você nem quis me ouvir.

— Eu ouvi, Benoah, não sou surda!

— Não posso mais ficar longe do seu corpo e não vou, Charlotte — falo bem sério para ela.

— Não é você quem decide! Vai gozar na cara das suas putas que você comia na sua antiga escolha — grita.

— Isso de novo? Não aceito que fique citando as minhas vadias, elas nem estão aqui para se defender.

— Desgraçadooooo! — agora ela berra. Porra, peguei pesado.

— Estou estou brincando! Vida, por favor, me escute. — Ela consegue se soltar, me bate e me chupa, arranha meus braços e meu pescoço. — Vida, é brincadeira!

— Está me machucando!

Imediatamente saio de cima dela e penso que Charlotte vai se levantar e correr de mim, mas ela vira de lado e começa a chorar. Fico desesperado, completamente.

— Não! Vida, não. Não chore. — Subo na cama de novo e me deito na sua frente, puxo seu corpo para mim e a abraço contra sua vontade e com força, mas Char só chora e não me abraça de volta. — Eu só queria que você voltasse a falar comigo, Char. Sabia que ia ficar puta com minhas brincadeiras, foi de propósito, só queria ouvir sua voz e ter sua atenção. Tudo que falei foi uma brincadeira, me perdoa.

— Babaca — resmungou, o rosto escondido no meu peito e as bochechas molhadas de lágrimas.

— Sou, um babaca, idiota, imbecil. O que você quiser me chamar. Mas só perdoa e não chora mais, o que você quer que eu faça por você?

— Quero chocolate Diamante Negro.

— Tá bom, vida, vou comprar pra você. Algo mais?

— Depois quero marshmallow e abacate.

— Temos um saco de marshmallow em casa que eles comparam, mas não temos abacate.

— Mas eu quero! — Ela voltou a chorar e eu segurei seu rosto para ela me olhar.

— Considere comprado! O que mais você quer?

— Me leva pro sofá e quero minha coberta rosa da Hello Kit.

— Sim, vida. Agora mesmo! — Saio da cama e pego ela nos meus braços. Consigo descer as escadas sem nenhum incidente e coloco Charlotte deitada no sofá. Corro pro andar de cima e pego o maldito cobertor no seu guarda-roupa, aquela porra não cobriria a nós dois.

Aconchego o corpinho pequeno embaixo da coberta e pego minha carteira no aparador.

— Vai ficar bem sem mim?

— Não demora!

— Tá certo, minha bravinha.

— Ben! — ela grita quando já estou abrindo a porta.

— Sim, vida?

— Meu beijo. — Pede com um biquinho e uma carinha dramática. Corro até o sofá e beijo seus lábios. Sentia falta dos seus beijos, mas logo ela me empurrou e disse que ia me matar se eu demorasse demais.

Fui achar o chocolate na terceira loja que encontrei, também comprei mais marshmallow e na feira achei o abacate maduro. Quando cheguei, Charlotte assistia a um filme de romance bem clichê de princesa na televisão, mas se levantou quando me viu.

— Você quer uma vitamina? Isso não combina muito com o que pediu.

— Não! Vamos para a cozinha. — Ela parecia mais animada e fui atrás dela, feliz por satisfazer o seu desejo.

Ela pegou um refratário e pediu pra eu amassar os abacates, enquanto isso arrumou os marshmallow na travessa de vidro e pediu para colocar os abacates amassados em cima.

— Amor, acho que essa mistura não vai ficar boa, onde você viu isso?

— Em nenhum lugar, só estou com vontade. Estou com água na boca só de olhar. — Os olhinhos dela brilharam quando arrumou os chocolates em pedaços por cima do abacate e do marshmallow, então ela levou para derreter no forninho.

— É sério que você vai comer isso?

— Sim, qual o problema? — ela fez cara feia pra mim.

Fiquei mudo, ela não parecia ter me perdoado totalmente, mesmo com seus doces e nem quando a abracei por trás e beijei seu pescoço. Assim que o aparelho fez um bip ela se desvencilhou de mim e correu para pegar a travessa com uma luva.

Ela catou uma colher rapidamente e voltou para a sala com a travessa inteira. Achei que ela pegaria apenas uma quantidade. Fui atrás e me sentei ao seu lado, sem a merda de uma coberta para me esquentar. Fiquei olhando Charlotte comer aquilo com vontade.

— E então, está gostoso?

— Uma delícia, quer provar? Mas só um pouquinho. — Ela pegou um pouco da mistura inusitada e colocou na minha boca. Horrível!

— Eca, não ficou bom. — Fui até a lixeira e cuspi, depois peguei uma lata de  refrigerante na geladeira.

— Obrigada, vida! — Char pegou a lata da minha mão e devorou a travessa inteira com o meu refrigerante.

— Satisfeita?

— Muito! — Coloquei a travessa na mesa de centro e Charlotte deixou eu me acomodar atrás dela no sofá.

Assistimos aquela porcaria de filme toda, mas quase não prestei atenção, fiquei boa parte do tempo cheirando seus cabelos, beijando seu ombro e acariciando sua pele macia.

— Charlotte — sussurrei em seu ouvido assim que o filme acabou.

— Diga, meu pudimzinho.

— A cartela do remédio acabou, acho que já podemos transar de novo.

— Sério? Hoje?

— Agora, se você quiser. Mas depois vamos ter que nos apressar para arrumar tudo antes deles chegarem, já são quase 17h.

— Hoje não estou afim, e amanhã vai chegar uma saia nova pra mim, um modelo diferente e bem curto. — Ela se virou pra mim, sorrindo.

— Só pra mim? — Beijei seus lábios, sorrindo também, e mordi de leve.

— Só para você, meu lindo. — Charlotte levanta minha blusa somente para alcançar o cós do meu short e enfia mão por dentro da minha cueca, alcançando meu pau. Fecho os olhos e solto um gemido rouco, fico duro em sua mão na mesma hora.

— Caralho, vida... — sussurro quando ela começa a bombar e seus lábios pressionam meu pescoço.

— Crianças, cheguei! — A voz do senhor Julio, pai de Charlotte, nos assustada tanto Charlotte retira a mão mais rápido que o flash e eu me ergo do sofá descontrolado, caindo atrás dele com um baque surdo no chão.

— Pai, chegou cedo. — Ouço a voz de Charlotte, mas não consigo ver o seu rosto, estou deitado no chão, mas levanto a cabeça para ver o senhor Julio na porta da sala e um pouco em choque.

Não sei o que ele viu. A entrada da casa tinha um pequeno corredor de dois passos até chegar na sala, com vista para a cozinha também, o andar de baixo era amplo e aberto. Acho que Júlio não me viu deitado no sofá com Charlotte, mas me viu caindo dele pro chão e talvez tenha visto Charlotte se levantando também.

— O que estava acontecendo aqui? — Ele pergunta, ainda parado, olhando de mim para ela e para a bagunça em volta. Me levanto e fico parado também, encarando ele.

— Como assim? — Char tenta fazer uma cara de quem não entendeu a pergunta, mas sua respiração está acelerada, o peito sobe e desce rapidamente.

— Por que Ben caiu do sofá e por que você estava no sofá? Vocês estavam deitados juntos? — Porra, ele estava ligando a cena e desconfiado. E não estava nem um pouco errado, ele sabe o que viu.

— Não! — Charlotte responde rápido, na defensiva. Mas ele tem uma cara de quem não vai acreditar em nada do que dissermos, então falo a verdade.

— Estávamos.

— Você sabe que isso é errado, não é? — Julio está ainda mais sério, olhando só para mim agora e se aproximando um pouco mais.

— Ficar deitado com minha irmã no sofá? Não estávamos fazendo nada, senhor Julio, só vendo um filme. — Ele olha pra TV, onde os créditos ainda estão subindo.

— Charlotte — Pai olha para a filha, esperando confirmação. Infelizmente Charlotte está muito nervosa e isso está estampado na sua cara.

— É verdade, papai.

Julio respira fundo, coça a nuca, mostrando estar nervoso com a situação, mas sabendo que precisa fazer algo. Por isso, ele olha diretamente para mim.

— Não acho que isso seja certo. Não quero os dois deitados juntos e sozinhos no sofá e nem em outro lugar, entendeu, Ben? Charlotte não é sua irmã de verdade, você é homem e sabe muito bem o que está fazendo.

— E o que estou fazendo? — Sustento seu olhar, esperando que diga que estou aliciando sua filhinha. Ele não sabe de porra nenhuma!

— Ben! — Charlotte chama minha atenção e olho para ela, aceitando que devo ficar quieto e ouvir seu pai.

— Arrumem essa bagunça. Sua mãe já vai chegar. — Senhor Julio não está nada feliz, depois de falar, se vira e sobe as escadas.

Charlotte imediatamente corre para arrumar as coisas e eu a sigo, deixando a casa impecável antes da minha mãe chegar.

Sei que fomos longe demais, isso é um alerta pra gente parar de se pegar na sala, temos dois quartos no andar de cima para fazer o que quisermos. Julio não demora nada no banho, ao contrário dos outros dias desde que cheguei aqui, ele está desconfiado da gente e não está errado.

Só não quero ninguém se metendo na minha vida e nem no nosso relacionamento. Independente do que ele ache, Charlotte é minha. Ela já foi sua, ele já cuidou dela, já fez o seu papel de pai, agora é a minha vez de cuidar dela.

Julio não sabe do que sou capaz pela sua filha. Inclusive passar por cima dele.

Quando minha mãe chega em casa, a janta já está pronta. Julio chama Fran na nossa frente e diz que precisa conversar com ela a sós, mostrando que vai abrir a boca grande e contar tudo que viu. Eles saem da cozinha e Charlotte e eu esperamos até eles voltarem.

Minha mina está nervosa, a ponto de chorar, mas acalma ela pegando sua mão, que logo larga a minha. Ela suplica com o olhar para eu não piorar as coisas, e eu a deixo em paz. Me afasto dela e vou até o outro lado da cozinha, cruzando os braços e aguardando.

Quando Fran volta, está sozinha. Penso que vai me chamar para um sermão ou para me mandar embora. Mas, ela apenas se vira para Charlotte e com um olhar doce a chama para conversar a sós.

Porra, Charlotte vai contar tudo pra minha mãe!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro