CAPÍTULO 3 - CALCINHA NOVA
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O final de semana chegou e era dia de fazermos a trilha em família. Estávamos todos nós aprontando e Fran tinha feito alguns lanches saudáveis pra gente. Eu estava no quarto terminando de arrumar minha mochila e pensando nos beijos roubados que Ben tem me dado desde o começo da semana, quando fizemos aquilo no sofá e eu beijei pela primeira vez.
Por incrível que pareça, ele acorda cedo e me leva e me busca na escola todos os dias. A gente estuda na sala e se beija bastante também. Não conservamos muito e não fomos além, ele parecia um pouco constrangido por causa da última vez.
Calcei um sapato, conferi se minha calça legging estava legal no corpo e fui até a garagem onde todo mundo estava guardando as coisas na mala do carro. Fran chamou meu pai pra ir até a cozinha pegar alguma coisa pesada e assim que eles saíram da garagem Ben se aproximou de mim, segurando minha cintura e me beijou rapidamente na boca.
— Ben! Já falei pra não fazer isso quando eles estiverem em casa, é perigoso. — sussurrei, o repreendendo. Meu coração ficou até disparado de medo de alguém nos pegar.
— Não sei se está sabendo, mas eu adoro o perigo. — O idiota piscou pra mim e entrou no banco de trás do carro quando nossos pais apareceram.
Me acomodei ao lado de Ben no carro, tinha uma mochila entre a gente, era grande, por isso ele se aproveitou dela e passou a mão por detrás pra ninguém ver e enfiou a mão por debaixo da minha bunda quando fui sentar. Arregalei os olhos pra ele e ergui um pouco a bunda pedindo pra ele tirar a mão só com o meu olhar.
Ben apenas sorria, ele não temia o perigo. Meu pai começou a falar com a gente e precisei fingir que não tinha uma mão embaixo de mim que me apalpava.
— Vocês querem escolher uma música, meninos? — Fran quis saber.
— Fique à vontade, irmãzinha. — Ben sorriu, se virando pra mim. Mordi os lábios, pois seus dedos estavam me causando coisas pelo corpo e eu tinha medo de abrir a boca e gemer.
— Hã. Na-não — gaguejei.
— Está tudo bem aí, filha?
— Acho que é muito cedo para ela. — Ben respondeu por mim. Ainda estava escuro do lado de fora, mas ele sabia que eu não estava nem um pouco com sono agora.
— É para ver o pôr do sol, quem faz trilha sai cedo mesmo, mas tenho certeza de que vocês vão amar. — Fran estava muito empolgada. Ela mesma ligou o som alto e escolheu uma música que eu nem conhecia direito.
Com muita custo, consegui tirar a mão de Ben de onde estava e ele fez uma cara de decepcionado. Revirei os olhos e comecei a mexer no meu celular, mas logo Ben contou para eles e meu pai confiscou o aparelho.
— Viagem em família. Nada de celular, mocinha.
— Te odeio — sussurrei para Ben. Mas ele não estava nem aí, apenas sorria e ajeitava o pau nas calças só porque sabia que eu estava olhando.
Decidia a ignorar ele, entrei na onda da minha madrasta e ficamos cantando no carro, percebi meu pai sorrindo enquanto dirigia e Ben era o único que parecia desconfortável e sutilmente nervoso. Acho que não estava acostumado com essas coisa de família.
Quando chegamos ao local, encontramos com nosso guia, contrato por Fran que achou ele em algum site. Tinha mais umas três mulheres também para subir a trilha com o guia. Fomos apresentados e começamos a explorar o caminho que só tinha mato em volta e um caminho reta onde podíamos ver o céu ficando claro enquanto ia amanhecendo.
O guia nos explicava algumas coisas, contava história e o grupo começou a interagir, principalmente meu pai e a mãe de Ben. Com isso, ele e eu fomos ficando mais para trás do grupo. Ben parecia estranhamente quieto, então resolvi puxar assunto com ele.
— E então, naquele dia da briga, o que você falou no ouvido do Josh?
— Não foi uma briga, Char. E eu apenas falei para ele não chegar mais perto de você.
Não pude acreditar no que ouvi.
— Você não tem o direito de falar isso pra ninguém que queira se aproximar de mim. Machista!
— Conheço como obsessão — resmungou baixinho.
— O que disse? — Eu estava ficando maluca também, ele não deve ter falado isso que eu acho que ouvi.
— Eu disse pra você prestar atenção a sua frente. Cuidado onde pisa.
— Resolveu ser educado e protetor hoje?
— Só quando se trata de você. — Sério, eu estava sonhando?
— Eu não acredito nessa pose calma, você não é assim. O que está rolando?
— Isso é uma droga, preferiria estar em um quarto sozinho com você. — Ben olha pra mim e pisca. Os cabelos suados grudam na testa e ele parece ainda mais bonito em contraste com a natureza. Olho pra frente, nossos pais estão longe suficiente, ainda bem.
— Não fique falando essas coisas perto dos nossos pais. — Resolvo mudar de assunto. — E então, você tinha alguma namorada lá onde você morava?
— Mudou da água pro vinho assim? — Ele apressou mais o passo para ficarmos mais perto do grupo e encarou mais o chão do que a mim.
— E então?
— Não sei bem.
— Como assim?
— Eu não namoro. Mas saía com umas meninas.
— Não tinha ninguém especial? — Tipo aquela garota das várias fotos que tiraram juntos e ela postou no Instagram? Perguntei em pensamento.
— Por que isso agora, está com ciúmes? — Me olhou rapidamente, achando graça. Dessa vez eu que resolvi desviar o olhar.
— Só quero saber se você fazia aquilo que disse sobre o talher cair no chão sem querer, já que sabia tanto.
— O pessoal lá fazia muito isso, mas eu não, nunca precisei.
— Mentiroso.
— É verdade, eu não precisava. Só precisava pedir e elas me mostravam.
Engoli uma risada e apenas engasguei, engolindo o humor disfarçado de raiva pelas suas palavras.
— Como assim? Você falava: ei, me mostra a sua calcinha?
— Exatamente assim.
— Imbecil. — Na mesma me distanciei e alcancei nosso pais, ficando entre eles. Já deu de ouvir as baboseiras de Ben que me deixava passando mal de raiva.
O restante do caminho percebi que Ben tentava ficar ao meu lado ou tentava chamar minha atenção, mas consegui me misturar bem com o restante do pessoal. Quando chegamos ao fim da trilha, no topo de uma montanha, só consegui pensar que tinha válido a pena. A vista era deslumbrante, o sol nascendo, as natureza, uma praia ao longe...
Começamos a tirar muitas fotos. Ben não quis nenhuma, mas percebi que as outras meninas chamaram sua atenção e ele foi o fotógrafo delas em quase todo o tempo. Fiquei ainda mais irritada.
No caminho comemos apenas algumas frutas e bebemos muita água, então meu pai e Fran abriram uma toalha e fizemos meio que um piquenique. Ben não participou, ficou conversando um bom tempo com as garotas, e revirei os olhos quando Fran disse que ele voltaria com uma namorada.
Me levantei depois de comer e disse que ia dar uma volta por ali perto e ver mais da vista, consegui me camuflar nas árvores e achei outra vista de tirar o fôlego. Ainda conseguia ouvir as vozes e risadas das meninas, então não estava longe de onde eles estavam, apesar de não dar pra ver.
Fiquei lá poucos minutos, respirando um ar puro e recuperando o fôlego de subir um caminho que nunca fiz antes. Nunca andei tanto na minha vida, ainda mais nessa era de Uber. Estava pensando em voltar quando Ben apareceu na minha frente e me empurrou pra trás até minhas costas bateram uma rocha.
Quase gritei, mas antes que eu pudesse fazer isso, sua boca tomou a minha em um beijo possessivo e roubando meu fôlego novamente. Deixei que me beijasse no início, mas depois o empurrei com toda a força que me restava. Ben se afastou um pouco e me olhou sem entender, parecia tão abalado pelo beijo quanto eu.
— O que foi?
— Você ficou doido? Nossos pais estão aqui perto.
— Eu disse que viria buscar você, não vão vir pra cá. — Ele tentou se aproximar de novo, segurando minha cintura, mas coloquei a mão em seu peito.
— Eu não quero.
— Por que? O que eu fiz?
— Eu não sou assim. — Nem eu sabia o que falar.
— Assim como?
— Alguém pra você se distrair.
— Você não é uma distração pra mim, Charlotte. O eu te disse que ficou assim? Foi aquilo sobre ficar com outras garotas antes de saber da sua existência? Foi você quem perguntou!
— Não é isso, e se você for embora de novo? Eu vou ficar aqui igual uma idiota enquanto você volta para quem deixou lá onde morava.
— Você está sendo muito específico, além de paranóico. Está falando de quem?
— Me diz você!
— Já disse que eu não namorava enquanto estava lá, eu tinha algumas amigas, uma em especial com quem eu falava mais e nos pegamos às vezes. Mas acho que não teria como você saber dela e outra, eu não pretendo voltar pra lá. Estou prestes a fazer 18 anos e não vou precisar da permissão de ninguém pra nada.
— E essa garota, sabia que vocês não eram namorados?
— Você está muito estranha. Como sabe dela? — Ben se afasta e cruza os braços. — Andou me stalkeando, não é?
— Quem sabe. — Dei de ombros, fingindo não estar nervosa por ter sido pega, mas Ben apenas sorri e se aproxima de novo.
— Eu gosto de você e você gosta de mim, então porque está criando caso?
— Você não parecia gostar de mim há alguns minutos atrás, estava muito ocupado até para comer com a gente. — Saio de perto dele e me viro de costas, contemplando a vista novamente.
— Ah, fala sério, você não pode ficar com ciúmes daquelas desconhecidas. E você está me ignorando faz tempo. Queria que eu ficasse andando atrás de você até resolver falar comigo?
— Não estou com ciúmes, Ben, não ligo pra você.
— Hm. Então, tudo bem. Quer voltar agora?
— Você pode ir na frente.
— Certo... Me desculpe pelo que falei mais cedo na trilha, você perguntou e eu só fui sincero. Realmente não sabia que ficaria brava comigo.
— Como se você se importasse.
— Eu me importo, Char. Se estou aqui é porque me importo, mas se vai me tratar de maneira fria ou se vamos voltar ao início de tudo onde só sabemos tratar um ao outro com antipatia, por mim tudo bem. Você e eu sabemos fazer isso melhor do que ninguém.
Ele vai embora e eu sinto o gosto amargo na boca. As lágrimas rolam pelo meu rosto e fico lá até me recompor. Ele não entende que estou com medo? Ele parece não se importar com os sentimentos que com certeza aquela garota tinha por ele, e se for o mesmo comigo?
Não quero ser apenas uma garota que ele deu uns amassos e depois foi embora. Não quero ser qualquer uma, infelizmente meus sentimentos por Ben estou crescendo cada dia mais e isso está fazendo meu peito doer a cada pensamento que tenho sobre o nosso futuro.
Somos meio-irmãos, somos proibidos um para o outro. Meu pai jamais aceitaria e provavelmente nem a mãe dele, então o que eu deveria fazer? Aceitar o pouco que ele me dá e não pensar mais em futuro com ele ou deixar claro meus sentimentos e torcer para que ele sinta o mesmo ao ponto de passar por cima até dos nossos pais para ficar comigo?
Só somos adolescentes, estamos na escola, não temos nem emprego, e se tudo der errado e formos colocados pra fora de casa só por sentirmos atração um pelo outro e estarmos nos pegando?
Nossa, realmente parece muito errado o que estamos fazendo, mas às vezes parece tão certo...
Depois de respirar fundo várias vezes ouço o guia nos chamar de volta e nos arrumamos para voltar pela trilha e encerrar o passeio. O plano é encontrar um hotel próximo e passar o dia lá, talvez a noite também, de acordo com Fran. Fiquei aliviado quando entramos no carro e Ben virou pro canto mais afastado de mim e fingiu dormir, eu também precisava de um pouco de espaço.
O beijo dele estava marcado na minha mente e nos meus lábios, fiquei pensando nisso até chegarmos ao hotel e o recepcionar chamar nossa atenção e avisar que só tinham dois quartos disponíveis. A cidade estava passando por um evento importante e estava tudo lotado. Agora tínhamos que decidir como nos dividir em dois quartos.
— Posso ficar com Char e vocês dois ficam juntos. — Fran pronuncia. Olhando para meu pai e Ben, nenhum dos dois pareciam muito à vontade. Meu pai queria ficar com sua mulher e provavelmente Ben não queria ficar em um quarto sozinho com seu padrasto.
— Nós dois podemos ficar juntos, somos adolescentes, tem mais a ver — disse Ben, chocando o total de três pessoas.
— Charlotte, por você tudo bem? — Me pai me olha de forma sincera, qualquer desconforto da minha parte e ele negaria. Fiz a minha melhor cara de paisagem e concordei que seria legal passar um tempo maior com meu... Irmão.
— Então está perfeito. — Fran pega as chaves e um senhor nos ajuda com nossas mochilas e bolsas. Quando chegamos no andar do nosso quarto, Fran se virou pro filho bem sério. — Se comporte e não irrite a Char. Vamos almoçar no restaurante do hotel, eu venho buscar vocês mais tarde.
Ben só concorda com a cabeça e retribuo o sorriso de Fran. Eles ficarão no andar de cima, só demonstro minha tensão quando as portas do elevador se fecham com nossos pais dentro.
Caminho até encontrar o número da porta e Ben passa o cartão, destravando ela. Ele fica quieto com seus pensamentos e eu com os meus. Já não sei mais se prefiro ficar com ele ou com sua mãe, mas agora já é tarde.
Pego uma muda de roupa mais fresca e vou pro banheiro primeiro. Tomo meu banho e depois saio para Ben tomar o seu, ele nada diz quando passa por mim. Depois penteio meu cabelo e observo o quarto, é grande e espaçoso, mas só tem uma cama de casal.
Quando Ben sai do banheiro eu estou na janela olhando pra vista que temos da piscina, tem bastante pessoas lá. O silêncio começa a ficar desconfortável e me viro para vê-lo sentado em uma poltrona mexendo em seu celular. Nem sabia que ele tinha trazido o aparelho, o meu eu nem lembrava mais onde estava e minha mente estava nublada por estar vendo Ben sem camisa.
Ele tinha um corpo muito bonito, definido, malhado, forte. Qualquer uma teria sorte de ser sua namorada, se sentiria protegida, Ben derrubaria qualquer um com um soco só, ele tinha um braço forte.
— Vai ficar me olhando? — perguntou ele, sem tirar os olhos do celular.
— Eu não estava te olhando. — disfarcei, saindo da janela e me sentando na cama.
— Se tirar a sua blusa eu posso ficar te olhando também, e aí ficaríamos quites. — Ele levantou o rosto e me encarou, não parecia mais com a raiva de antes, mas não estava com aquele sorriso debochado. — O que acha?
Engoli em seco e permaneci onde estava, com certa dificuldade em ficar encarando seu rosto quando eu estava com certa vergonha.
— Você quer me ver sem camisa?
— Eu quero te ver pelada, mas se tirar só a camisa, já me sinto satisfeito.
Meu Deus, ele tinha tanta facilidade em falar aquelas palavras sem ficar corado.
Tentando parecer tão corajosa quanto ele e com uma certa descarga de adrenalina que veio do além, me levando e caminho até os pés da cama, onde fico de frente para ele, mas alguns passos de distância. Seguro a barra da minha camiseta e a tiro canela cabeça, ficando apenas de short e com um sutiã rosa bebê.
Ben desce os olhos do meu rosto para os meus seios, então desce para a minha barriga e eu sinto vontade de me cobrir, mas permaneço parada e ele volta a olhar para os meus peitos. Ben passa um bom tempo parado, o celular esquecido nas suas mãos, a tela já desligou. Percebo quando engole em seco e também a barraca que se forma em seu short fino.
— Vai ficar me olhando? — Repito as suas palavras depois de vários minutos de silêncio no quarto e de tanto desconforto que sinto entre as pernas sem nenhum movimento seu.
— Se você deixar, posso provar também. — Ben ergue os olhos dos meus peitos e encara meu rosto. Tem um certo desafio em seu olhar e também sei que percebeu quando engulo em seco.
Ele espera pacientemente eu tomar uma decisão. Minha boceta tona decisão por mim quando me implora para sentar em seu colo e sentir aquela barraca mais próxima dela. Saio de onde estou e caminho devagar até ele. Ben rapidamente larga o celular no chão ao lado da poltrona e descansa os braços no apoio dela.
Subo em seu colo com uma perna de cada lado do seu quadril e me sento em seu colo, bem em cima da sua ereção. Minha boceta lateja e soltamos um gemido juntos com o contato.
— Porra, Charlotte. — Ele ofega e não se mexe, mas agora me olha com desejo. — Me deixa te provar.
— Deixo — sussurro de volta, com a mão em seu peito quente.
— Coloque os peitos pra fora, Charlotte.
Faço o que me pede, pelo visto ele vai levar ao pé da letra que o deixei me provar e não tocar. Abaixo um lado do bojo do sutiã e exponho um mamilo, depois faço o mesmo com o outro seio. Ninguém nunca viu meus peitos, eu os acho bonitos e medianos, mas não sei o que ele vai achar.
Ben solta a respiração que prendia, pelo visto, seu pau fica ainda mais duro embaixo de mim e minha calcinha ainda mais molhada. Ben passa a língua nos lábios secos e meus bicos ficam duros para ele.
— Coloca na minha boca, por favor. — Parece implorar.
Muito necessitada de sentir sua boca no meu peito pela primeira vez, levo minhas mãos até sua cabeça e puxo ele para mim. Ben cai de boca em mim e suga meu seio com tanta força que meu gemido sai muito alto. Coloco uma mão na minha boca e a outra deixo na cabeça de Ben, segurando seus cabelos com força para ele não sair de perto de mim.
Sentir sua boca no meu peito é muito melhor do que qualquer coisa que já senti. Ben está me olhando e então passa de um seio pro outro que está igualmente necessitado da sua boca. Ele me mama, me suga e lambe meus bicos com habilidade. Começo a rebolar em seu colo e reviro os olhos com meus clitóris esfregando a costura do meu short.
— Oh, Ben. Me toca, por favor.
Ele não espera nem mais um segundo antes de segurar minha cintura com as duas mãos e me ajudar a rebolar em seu colo. Solto gemidos que são abafados pela minha mão e os deles estão sendo abafados pela sua boca nos meus seios.
— Tira o short, Char. — pede.
— O-o que? Nós vamos transar agora? — arregalo os olhos um pouco, não sei se estou preparada, não tive tempo pra pensar.
— Não, agora não. Só quero sentir você melhor.
Saio do seu colo e tiro o short com seus olhos queimando a minha pele. Fico tímida por ele estar me vendo de calcinha, mas agradeço por ser uma calcinha nova e bonita. Volto rapidamente pro seu colo e Ben está quase babando olhando pra baixo, para a minha boceta pressionada na sua ereção.
— Está molhada?
— Sim, muito. — Confesso, sussurrando.
— Posso te fazer gozar, se quiser.
— Como? Sem penetração?
— Isso, exatamente... — Ergue os olhos pra mim e parece suplicar para eu concordar com aquilo. Sou muito inexperiente no assunto e tenho medo dele ficar incomodado com isso.
— Eu nunca fiz isso, nunca fiquei de amassos com alguém ou fiquei com tão pouca roupa no colo de alguém.
— Imaginei. Quer dizer, isso é ótimo, gosto que você seja inocente e eu que seja o primeiro com quem você tem essas primeiras vezes. Você é virgem, certo?
— Sou. E você não é, certo? — Mordo os lábios, sabendo a resposta, mas desejando que fosse diferente.
— Aham. Mas, no momento, queria muito estar experimentando tudo com você pela primeira vez. Se serve de algo, é a primeira vez que eu fico louco de tesão por uma garota. É a primeira vez que tenho um sentimento tão forte dentro de mim que me deixa confuso e desnorteado. — Enquanto fala, ele desce lentamente os dedos pela minha barriga e escorrega para dentro da minha calcinha.
Estou depilada, ufa.
— É a primeira vez que fico louco e possesso por ver alguém tão perto daquilo que me pertence. Ou que quero que me pertença. Sei que não é nada saudável, mas pouco me importa, porque eu faria tudo de novo pra te defender, Charlotte. Eu sinto vontade de queimar qualquer um que chegue perto de você, sem remorso. — Enquanto ele fala, seus dedos encontram meu clitóris e ele começa a fazer círculos, me deixando incapaz de pensar coerentemente.
Mas eu me esforço, pois quero prestar atenção nas suas palavras, minha respiração fica mais pesada, eu receio começa lá no fundo quando fala de sua possessão. Mas um sentimento mais forte ultrapassa esse sentimento e passa por cima do outro, atropelando a coerência. A verdade é que a vaidade ultrapassa a coerência. Estou queimando por saber que ele é aparentemente louco por mim.
Mais uma vez... Estou sonhando?
Meus olhos se fecham sozinhos e jogo a cabeça pra trás, a boca aberta e os dedos pressionando com força os ombros de Ben. Ele se cala por alguns segundos e então abocanha de novo um dos meus seios.
— Ben... — arquejo, contraindo as paredes internas da minha boceta, sentindo falta de algo. Como se ouvisse meus pensamentos, Ben escorrega mais a mão pra dentro da minha calcinha e um dedo alcança minha abertura, ele entra só com metade do dedo e eu tremo o corpo inteiro. Sua boca passa para o outro seio e eu tiro as mãos dos seus ombros para segurar sua cabeça junto de mim. Remexo o quadril em seu colo, sentindo o dedo sair e entrar, mas Ben me segura com uma mão na cintura.
— Fique parada, por favor. Hoje só você vai gozar aqui.
— Oh, isso. — Tento afundar a boceta mais em seu dedo, mas ele o tira de lá e começa a esfregar meu clitóris, e é aí que começou a explodir em mim pedacinhos.
Mas também é aí que a merda toda começa a acontecer. Começo a gemer alto, mas Ben tapa minha boca na mesma hora que uma batida na porta nos assustada. Ainda estou gozando nos dedos de Ben quando ouvimos a voz do meu pai.
— Ben! Charlotte! — Grita do lado de fora da porta, por sorte está trancada e só nós dois conseguimos abrir.
Estou ofegando, ainda sentindo os espasmos do melhor e único orgasmo que já tive. Não consigo falar, quero me recuperar e responder meu pai que volta a chamar, mas sinto que minha voz sairá trêmula e meu pai pode perceber tudo. Encosto a testa no ombro de Ben e ele retira a mão da minha calcinha.
— Você precisa se vestir, vida. Consegue ficar de pé?
— Crianças? Charlotte? — Meu pai volta a chamar. Estou me recuperando e começo a ficar nervosa, estou de calcinha no colo de Ben, com cheiro de gozo, os peitos pra fora e meu pai do outro lado da porta.
— Uhum — resmungo saindo de seu colo e pegando meu short rapidamente. Minhas pernas estão um pouco bambas, mas consigo me vestir enquanto Ben arruma meu sutiã e procura minha blusa.
Meu pai bate mais forte na porta e olho pra mim, porque ele não respondeu ainda...?
— Sim! Já vamos! — Ben respondeu, sua voz está diferente, da pra perceber seu nervosismo pelo tom. Além do fato dele estar abalado, deve ter a adrenalina do fato dos nossos pais estarem do outro lado da porta esperando.
Ouço a voz da mãe dele agora, mas já estou com a blusa que ele me deu na mão e vestindo. Então Ben caminha até a porta se vira para ver se eu já estou devidamente vestida. Ele abre a porta e meu pai é o primeiro a dar um passo a frente, com um semblante preocupado.
— O que houve? Por que demoraram tanto?
— Eu estava no banho e Chat estava tirando um cochilo — diz Ben, ele olha pra mim, para eu confirmar a mentira. Por isso ele estava tão quieto, estava pensando em uma desculpa perfeita. Tento parecer tão normal quanto ele, nem parece que estava com a boca em mim agora pouco. Só tem uma leve falha em seu visual perfeito, uma pequena mancha molhada na frente da sua calça, perto da virilha.
Provavelmente é do meu gozo e eu precisava que ele soubesse disso para disfarçar e nossos pais não verem.
— Já vamos descer para o almoço? — Eu pergunto, chamando a atenção dos dois, até a Fran me olha em dúvida, verificando se estou bem. Conhece o filho muito bem, aparentemente.
— Ah sim, vocês estão prontos?
— Quase, vou só passar um gloss. Podemos encontrar vocês lá embaixo? — Parece que estou aprendendo essa coisa de mentir sem ser notada, porque eles confirmaram e começaram a sair do quarto, nos dando uma última olhada antes de Ben fechar a porta e suspirar.
— Você foi perfeita na mentira.
— E você foi quase perfeito na sua.
— Como assim? — questiona com o olhar. Aponto com o queixo para a sua bermuda e ele vê a mancha nela. — Ops.
— Preciso de outro banho.
— Troque apenas a calcinha. Já vou precisar mudar de bermuda, se você se trocar toda também, vai ser mais suspeito.
— Tudo bem. — Concordo com ele e pego a minha mochila para pegar uma nova calcinha enquanto Ben se vira para mudar de bermuda. Observação ele de costas e só de cueca, mordo os lábios com a visão do seu glúteo durinho e sorrio por saber que ele não pode ver.
— Seria legal se eu pudesse ver você se trocando também. — Sua voz me assusta e para de sorrir. Como ele sabia?
— Nem pensar!
— Acabei de te ver de calcinha, Char.
— Pare de me chamar assim. E é diferente, vou ficar pelada dessa vez. — Ele se vira, com aquele sorriso debochado que eu passei a gostar.
— Não vejo como isso pode ser uma coisa ruim.
— Bom, vou deixar para sua imaginação. — Retiro o short novamente, mas ao invés de tirar a calcinha também, me viro e caminho para o banheiro, ouvindo a sua risada baixa.
— Por enquanto, vida. Por enquanto.
Esse apelido mexeu mais comigo do que tudo que tínhamos acabado de fazer. Esse garoto ainda iria me enlouquecer!
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Vai ter parte 3, óbvio!
Esse conto vai está sendo um pouco grande, minha intenção é não estender muito mais do que isso, só mais umas duas partes, mas ainda não sei quantas vão ser. Estou escrevendo a parte 4.
Agora vamos a cara do meliante:
Insta dele: @kolunya que cara gostoso, mds. É Ben é assim mesmo.
Agora a cara da gatinha como eu imagino:
Desculpa se estou decepcionado a imaginação de vocês, desculpa mesmo!
O corpo dela:
Claro que ela está uma perfeita gata gostosa e magérrima. Porém, cada um com suas inseguranças, não é mesmo? Eu, por exemplo, pareço uma grávida com 8 meses. Hahaha
Enfim, espero que tenham gostado do capítulo...
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