CAPÍTULO 13 - TUDO POR VOCÊ
Charlotte (não revisado)
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É claro que não durmo, fico acordada por horas até ter certeza de que meu pai já está dormindo. Fico conversando online com Ben enquanto isso, ele fala um monte de sacanagem e eu também, rindo e mordendo os lábios. Até que ele diz que vai dormir, me testando, achando que não vou descer. Bobinho.
Desço os degraus na ponta dos pés, me canço ao final dele, por causa da barriga que só cresce, mas não ouço nenhum barulho vindo de cima. Encontro Ben sentado no sofá, me esperando e com um sorriso que imita o meu. Estou tão feliz que lhe dou um abraço bem apertado quando me sento em seu colo, Ben cheira o meu pescoço, diz que estava com saudades.
— Me promete que não vai mais se matar de trabalhar. Nós estamos bem, nós vamos ficar bem — sussurro, beijando seu maxilar.
— Prometo, meu pequeno coração.
Ben me deita no sofá, e a gente faz amor, ele está todo delicado comigo, se introduz bem devagar e tenta ser fofo comigo. Porém, não sou uma pena ou de porcelana, não vou quebrar, por isso o puxo pra mim com força e beijo sua boca com paixão.
— Me fode mais rápido, Ben. E com força!
— Charlotte. — Ben arregala os olhos, chocado, mas ele ri também, aumentando consideravelmente o ritmo das estocadas.
A gente está de lado, sinto um tesão absurdo, ainda mais quando ele belisca meus mamilos. Sua respiração irregular é a única coisa que ouço, ele está ficando suado e me molha quando seu corpo abraça o meu. Estou com medo de sermos pegos, mas Ben não parece nem um pouco apressado, ele vai lento e depois rápido, para e rebola, me faz sentir nas nuvens.
Só ele sabe como me tratar como uma princesa, só ele conhece o meu corpo melhor do que eu mesma. Viro o rosto de lado e Ben se ocupa em me beijar, finco as unhas em seu quadril e sussurro para ele ir mais rápido. Ele percebe que estou com medo de alguém descer e me pede pra ficar de quatro, a posição em que ele goza mais rápido.
Obedeço prontamente, me apoiando nos joelhos e nos cotovelos. Não sinto mais vergonha de mostrar meu corpo, não para ele, meu namorado e pai do meu bebê. Ben volta a meter dentro de mim e arquejo, tamanha a força que se introduziu, ele segura meus quadris e soca fundo, tento dosar os gemidos, mas é quase impossível. Principalmente porque estou chegando lá também...
Ben goza com um rugido rouco que preenche toda a sala e eu vou logo atrás, explodindo em um clímax que me deixa cega e surda por alguns segundos. Quando deito de lado, sem conseguir me mexer, Ben me beija e vai atrás de panos para me limpar. Depois, se veste e me ajuda a colocar a roupa, então a gente fica até altas horas deitados no sofá e conversando.
Ele gosta de cheiras e acariciar meus cabelos e faz isso a noite toda, até que me acorda antes de amanhecer e me pede para deitar na minha cama.
Ben fica com a gente por mais dois dias, no terceiro o braço dele está bem melhor e Fran o leva pro hospital para fazer exames e ver se ele está bem. Quando volta, diz que já pode ir para casa e meu pai é o primeiro a se oferecer para deixá-lo em casa. Vou junto para me despedir dele e meu pai deixa eu ficar alguns minutos em sua casa, enquanto ele espera no carro.
— Não vejo a hora de te ver aqui, morando comigo. — Ben me abraça e deito a cabeça em seu peito.
— Eu também, vida.
— Te amo, meu pequeno coração. — diz, me beijando a boca rapidamente, depois se ajoelha no chão e beija minha barriga, roçando o nariz em seguida. — Eu te amo também, meu pequeno coraçãozinho.
— Ah, Ben! — Meus olhos enchem de lágrimas ao vê-lo falar com o bebê.
A gente se despede logo depois e eu vou embora com meu pai.
***
Dias depois, era um final de semana e Fran me convidou para ir na rua comprar algumas coisas de bebê, chamei Ben por mensagem, mas ele disse que estaria ocupado. Confesso que fiquei um pouco decepcionada e me esforcei para ficar animada com as coisas que bebê que a Fran me mostrava.
Quando chegamos em casa, estranhei que estava tudo apagado, mas logo as luzes se acenderam e me surpreendi com um monte de balões voando pro alto e outras pessoas em casa além do meu pai, que era o único a estar lá quando saí.
Minha amiga Alena estava lá, assim como Benoah, um dos seus amigos segurando um presente grande nas mãos e uma vizinha nossa. Tinha bolo, um painel decorado de nuvens e alguns ursos, além de doces e vários presentes iguais, com o mesmo embrulho azul.
— De quem é esses? — Francisca apontou para aqueles embrulhos.
— Do meu pai. — Ben tomou a frente e me abraçou, depois deu de ombros para a cara nada boa da mãe para ele. Então Alena veio pulando me abraçar também, ela se abaixou e conversou com a barriga.
— A titia trouxe um presente muito fofo para vocês!
— Não precisava se preocupar, amiga.
— Não seja boba, Char! — ela se ergueu e colocou a mão na boca, depois apontou para Ben. — Ele que ficou o tempo todo te chamando assim.
— Ele é idiota — sussurrei para ela e nós duas sorrimos.
Cumprimentei as outras duas pessoas que não eram da família e nem minha melhor amiga, agradeci a presença e depois fui até o meu pai, que parecia um pouco deslocado. Abracei sua cintura e suspirei.
— Obrigada, papai, seu que é difícil por senhor, me ver crescer assim tão rápido.
— Não é o que eu esperava pra você, mas eu te amo e sei que vai dar tudo certo.
— Vai sim, pai, não precisa se preocupar mais comigo. — Olho para ele, tentando fazer com que entenda que quero formar minha família longe daqui, com Ben, na nossa casa.
— Vou sempre me preocupar com você, Charlotte. Um dia você vai entender.
— Tenho certeza de que sim, espero fazer um ótimo trabalho, assim como você fez comigo. Vou saber viver sem o senhor, te prometo.
— Mas se precisar, você vem correndo. — Ele engoliu e olhou pro alto, para não chorar.
— Sempre, pai. — Eu o abracei ainda mais forte e depois fui observar a decoração surpresa melhor.
Foi uma tarde incrível, comemos e bebemos, ganhei muitas coisas que levamos para a casa de Ben, onde eu poderia arrumar tudo, inclusive a bolsa de maternidade.
O pai de Ben comprou tanta coisa e tanta fralda, que não parei de agradecê-lo quando Ben ligou e me deixou falar com ele. Até a voz do homem era de se arrepiar.
Eu ganhei mais roupas de menina, o que foi pura energia positiva, pois fomos fazer uma ultra naquela semana e descobrimos que estou grávida de menina. Ela demorou a se mostrar, mas deixou os pais muito feliz, Ben parecia um pouco em choque, mas eu sabia que ele estava feliz naquele sorriso travado.
A gente seria uma família feliz, eu estava sentindo isso.
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