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CAPÍTULO 12 - ACIDENTE

Olá, voltei! Sei que estavam ansiosos, peço que entendam meus motivos, não estava pronta para escrever uma história grande, ainda estou com bloqueio e uma rotina agitada que me impossibilita de escrever todos os dias.

Fiquem com esse capítulo, não vou me estender muito na história, mas espero que tenham gostado desse rolê curto de Ben e Charlotte que eu amei tanto escrever. 😘

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Charlotte

Impossível não ficar preocupada com Ben, ele disse pra eu focar apenas no bebê, mas a gente estava se vendo tão pouco, até nos intervalos do escola ele passava estudando ou trabalhando.

Ele estava sem tempo pra nada.

Aquilo me deixou pra baixo também, apesar de entender os seus motivos, ele estava construindo um lar pra gente e pro bebê e nosso pequeno precisaria muito.

Ben estava se mostrando muito responsável, ele ia em todas as minhas consultas e ficava do meu lado, eram os dias em que eu mais me sentia conectada e próxima à ele. O bebê estava crescendo muito bem e com a saúde de ferro, eu estava fazendo tudo o que a médica dizia.

Fran estava sendo primordial nessa fase, ela ficava de olho em tudo que eu fazia, não me deixava se descontrolar em relação a comida e levava a gente nas consultas. Meu pai só tinha ido na primeira, pois dizia que não podia por causa do trabalho.

As primeiras coisas do bebê, quem comprou foi Ben. Estávamos na consulta de 5 meses e nada do bebê deixar a gente ver se era menino ou menina, estava sempre com as pernas cruzadas. O médico que fazia as ultra dizia que tinha suspeitas, mas que não ia falar ainda, para não nos deixar ansiosos e também porque não era certeza e ele não podia dar diagnóstico errado.

Nesse dia, a Fran nos deixou em uma loja e compramos fraldas descartáveis, fraldas de pano, coeiro, cortador de unha e pente, na cor marrom e alguns pacotes de lenços umedecidos. Ele carregou todas as bolsas e pediu para deixar em meu quarto, já que eu ficaria lá.

A essa altura, Ben já tinha comprado o berço e uma cômoda para o quarto do nosso bebê, tudo na cor marrom, como eu tinha pedido. Estava sendo um sonho, pena que eu não ia pra lá por enquanto. Minha barriga estava enorme e foi difícil a blusa larga tampar, então toda a escola já sabia da gravidez e claro que já tinha boatos de que era do Ben. As pessoas me olhavam a todo momento e era muito desconfortável, como se eu fosse uma alienígena.

— Quando vai ser a próxima consulta? — pergunta Alena, ao meu lado na aula de trigonometria.

— Daqui a duas semanas. Acho que vamos saber o sexo apenas no nascimento, já pensou? — Exponho minhas suspeitas e ansiedade.

— Mesmo assim, o que você gostaria de presente para o bebê?

— Não precisa se preocupar. Mas fraldas são sempre bem-vidas. — Sorrio para ela e continuo copiando o dever que o professor transcreve no quadro.

— Certo. Não vejo a hora do final de semana chegar! — A ouço cochichar, esfregando uma mão na outra.

— Pra onde você vai? — Fico curiosa.

— Ah, é um evento aí que vai ter...

—  Qual? E vai ser aonde? Sei que não vou pra nenhuma festa ou evento, mas gosto de saber de tudo!

— É uma que minha prima me chamou. Vou ao banheiro. Professor! — Ela levanta a mão e ele permite ela sair. Achei suas palavras muito estranhas, pois ela nem gostava muito da prima que morava longe.

Talvez fosse um evento em outra cidade.

🔥

Quando chego em casa, tomo banho e preparo um lanche pra mim, depois mando uma mensagem pro Ben pra saber se ele já chegou, mas Ben não responde rápido como sempre e foi tirar um cochilo, achando que ele pode estar ocupado com seu trabalho.

Acho que devo ter dormido só alguns minutos, pois quando comecei a roncar, meu telefone começou a tocar e eu atendi na pressa sem saber quem era.

— Oi — digo, coçando os olhos.

Charlotte — A voz urgente do meu pai me deixou mais alerta. —, preste atenção, me ligaram do hospital e estou indo para lá. Estou tentando falar com Fran e ela não me atende, então estou enviando um carro aí pra casa e você vai até o trabalho dela. É urgente.

Não entendi nada. Ele estava indo pro hospital por quê?  E por que eu tinha que ir até a Fran?

— Mas o que está acontecendo? Quem te ligou do hospital?

— Querida, faz o que estou te pedindo, já mandei uma mensagem para Fran, ela deve estar em alguma reunião, quando você chegar lá, pede pra ela olhar a mensagem e ela te explica. Um beijo.

Ele desliga antes que possa dizer mais alguma coisa e um carro buzina lá embaixo. Me levanto em um pulo e pego a pasta que documento que eu ando sempre com ela, coloco em uma bolsa e calço chinelos apenas, meu vestido é confortável e descente, então corro pro carro e ele diz o nome do meu pai. Confirmo e sigo aflita até o trabalho de Fran.

Ela trabalha em uma empresa de publicidade, nunca perguntei em qual setor, mas quando digo seu nome na recepção, eles logo ligam para ela e me pedem para aguardar ela chegar.

Fran não demora, e seu estado me faz ter certeza de que algo muito errado está acontecendo. Ela me faz passar pela catraca e diz que vamos até seu carro no estacionamento. No elevador, pergunto o que está acontecendo.

— Eu te conto no carro, vai ser melhor.

— Meu pai está bem?

— Sim, ele está ótimo. — Ela segura minha mão e me leva até seu quarto, mas acho que quem precisava de apoio era ela, sua mão estava gelada.

Assim que ela dá a partida depois da gente colocar o cinto, fico olhando pro seu rosto e aguardando.

— Como você está se sentindo?

— Eu estou bem, por que?

— Não quero que você passe mal nem nada. É Ben, ele desmaiou e foi parar no hospital.

— O que? — Eu arregalo os olhos e inclino pra frente. — Impossível, ele me levou em casa e estava ótimo.

— Não fique aflita, você está grávida, também espero que ele esteja bem. Ainda não sabemos o que de fato aconteceu.

Impossível não ficar aflita, começo a pensar em várias coisas que possam ter acontecido. Ele comeu na escola, se bem que engoliu a comida, pois estava estudando.  Estalo meus dedos e rezo para que ele esteja bem, pois já estou muito preocupada.

Quando Fran chega ao hospital, rapidamente descemos do carro e encontramos meu pai em uma sala de espera, ele explica o que aconteceu.

— Segundo os paramédicos, ele estava desmaiado no chão, bateu a cabeça na parede e passou por um raio x, a pancada não causou maiores problemas, mas ele vai ficar aqui em repouso. Um amigo dele o encontrou desmaiado e chamou a ambulância, ele estava aqui, mas o dispensei para ele ir pra casa.

— Ele estava bem de manhã. — Me sento em uma cadeira muito gelada e Fran me trás um copo com água. Eles se sentem ao meu lado e falam que ele vai ficar bem.

Ficamos horas esperando até podermos ver ele, mas só um podia entrar, então eu garanti aos dois que estava bem e fui até o quarto onde Ben estava.

Meu coração se acalmou quando o vi acordado e praticamente sentado escorado em um grande travesseiro. Ele estava com um curativo na lateral da cabeça.

— Você me deu um grande susto! — Fecho a porta e chego até a cama, deitando a cabeça em seu peito.

— Você não devia estar aqui, vida, não é um ambiente pra você estando grávida.

— É onde vou ganhar um bebê — digo, rindo. A sua mão que está com uma agulha e acesso acaricia meus cabelos soltos.

— Mas acho que você me entendeu.

— Eu queria muito ver você, o que aconteceu?

— Eu não sei, o médico me fez umas perguntas e disse que pode ter sido excesso de trabalho. Mas eu estou bem, vida. Daqui a pouco eles me liberam e você vai ficar mais tranquila.

— Você só vai embora amanhã, vai ficar aqui em observação. — Me levanto e sento ao lado dele na cama, tomando o cuidado de não esbarrar em seu braço.

— Uma ova que eu vou ficar aqui! Estou bem e tenho muito o que fazer. — Teimoso como é, Ben joga a coberta pro lado, mas eu o paro com as mãos.

— Você vai ficar aqui ou não terá mais sexo até o bebê nascer.

— Você não faria isso nem fodendo.

— Quer pagar pra ver? — Ergo uma sobrancelha.

— Você é má, vida, muito má...

Se dando por vencido, ele volta a se cobrir e nós dois ficamos conversando até o horário de visita acabar. Ben me diz que vai arcar com as despesas hospitalares, mas lhe digo que aqui a gente não paga o hospital público como onde ele morava. Depois, decidimos que meu pai ficará no hospital, mesmo que não sala de espera, enquanto Fran e eu vamos pra casa, prometendo voltar no dia seguinte.

Meu pai mesmo decidiu que ele ficaria e que nós deveríamos ir pra casa, ainda mais pelo fato de Ben ser de maior e não precisar de acompanhante no quarto.

Fran e eu vamos pra casa e preparamos o jantar juntas. Ela diz que não vou pra escola no dia seguinte, pois o dia de hoje foi agitado e eu preciso descansar. Amanhã eu insistiria para ir ao hospital junto com ela, não queria ficar longe de Ben quando ele mais precisava de mim.

Durmo sem falar com ele, seu celular deve ter ficado em casa, mas envio uma mensagem ao meu pai, que contou ter ido no quarto e que Ben estava se recuperando bem. Fico feliz que meu pai tenha decidido ficar, talvez ele não odeie o Ben como a gente pensava.

🔥

Acordo muito antes do sol nascer, fico pensando em tantas coisas ao mesmo tempo que me dá dor de cabeça, enquanto quando me levanto para ir ao banheiro, aproveito engulo um comprimido pra dor.

Fran ainda dorme, não vai trabalhar hoje, pois avisou que o filho estava hospitalizado. Preparo meu café sozinha e fico assistindo TV, mas não me prendo muito tempo, pois volto a pensar no bebê, em Ben e em nossa situação. Poderia ser pior, até...

Já é metade da manhã quando Fran acorda e desce as escadas em um rompente, fico em alerta, achando que aconteceu algo. Ela vai direto até a porta e eu me levanto, a questionando.

— Ben está de alta, seu pai está trazendo ele pra casa agora.

— O que? Trazendo pra cá? — Corro até a porta a tempo de ver um táxi estacionando.

— Também estou surpresa, mas aliviada. — Fran ainda está de camisola, com a mão no peito e sem tirar os olhos da rua.

Espero ao lado dela, apesar da minha vontade de correr até Ben, que sai do carro com as mesmas roupas de antes, mas uma tipóia prende seu braço esquerdo. Os dois caminham lado a lado até a porta de entrada.

— Vamos, entrem. — Chama Fran, com as mãos. A gente se afasta para eles entrarem, Ben sorri para mim, mas não nos beijamos, para não deixar meu pai desconfortável.

— Por que está usando uma tipóia? — pergunto.

— O médico achou melhor, o braço dele está um pouco inchado e precisa evitar mexer ou esbarrar em algo. — Meu pai responde.

Depois disso, ele vai até a cozinhar procurar seu café quente, que meu pai não vive sem, como se fosse um fumante. Aproveitando, Ben se aproxima de mim, na frente da mãe dele, e me beija a boca, apoiando a mão do braço bom na minha cintura.

— Você está bem mesmo?

— Estou ótimo, só preciso tomar remédio pra dormir por alguns dias e depois voltar ao médico para ele ver o braço e a cabeça.

— Não quero mais que faça isso, que se mate de trabalhar. — Eu o olho bem séria, demonstrando o quanto seu acidente me deixou em agonia.

— Eu só preciso de tempo para me acostumar, meu corpo vai pegar o ritmo e isso não vai mais acontecer.

— Ben — Fran o chama, ela também está séria e com aquela cara de que vai lhe dar um sermão dos grandes. — Vamos conversar um pouco, a sós.

Ela se vira e sobe, provavelmente para onde é o escritório novamente, quando papai desfez do quarto de Ben. Antes de segui-la, Ben me beija na bochecha e pisca para mim, fico observando-o até ele sumir.

— Charlotte. — Chama da cozinha, vou até meu pai e paro ao seu lado para ouvir o que tem a dizer. — Benoah vai ficar aqui até se recuperar, vai dormir no sofá ou arrumar um colchão no chão do escritório. Não quero saber de ninguém invadindo seu quarto de madrugada, entendido?

— Sim, pai.

— Ou ele volta para de recuperar sozinho em sua casa. Estou dando um voto de confiança a vocês.

— Está bem.

Deixo-o tomando café sozinho. Queria perguntar se estamos livres de demonstrar afeto em público, mas tenho medo de ouvir um "não", então deixo pra lá.

Meu pai sabe que vamos ficar juntos, mas não sei se ele já se acostumou com a ideia, não falamos muito de Ben em casa.

Ele volta e então se acomoda no sofá ao meu lado. Passamos o dia em casa, mas meu pai sai quando surge uma emergência no trabalho. Ficamos com Fran, mas ela é bem tranquila sobre o nosso relacionamento e nos deixa sozinhos para ficar em seu quarto.

Ben e eu aproveitamos para beijar bastante, além de fazer outras programas como assistir um filme com pipoca e conversar sobre nós dois.

Ben pede um de seus amigos para irem em sua casa e trazer seu celular, quando o rapaz chega e entrega seu celular, Ben logo entra no programa do celular onde ele trabalha, mas eu o impeça.

— Ben, você está se recuperando ainda, não vai trabalhar.

— Eu não posso me dar a esse luxo, Charlotte, preciso trabalhar ou vou atrasar e o cliente não quer saber se você está doente ou não. O que, você sabe, eu não estou.

— Como vai fazer esse projeto com uma mão só?

— Você pode me ajudar? — Ele sorri e eu me ajeito no sofá, empolgada para aprender um pouco do que ele faz.

Passamos a tarde toda tentando, mas eu era péssima e Ben estava sem muita paciência para me ensinar quando percebeu que eu tinha muita dificuldade, mas ele não disse nada. Sua mãe reclamou quando desceu e o viu se esforçando, ela entregou um comprimido pra dor que ele pediu e foi fazer o jantar.

— Escuta — digo. — Meu pai não querer que você entre sorrateiramente no meu quarto.

— Sério? Eu já estava fazendo planos para isso. — Ben me olha de lado, com desejo.

— É sério! Ele disse que está te dando um voto de confiança.

— Mas ele não falou nada sobre você vir atrás de mim, disse?

— Não. — Dou risada da lógica dele.

— Então... Espero muito que você venha. — Ben se inclinou para me beijar, mas paramos quando ouvimos o barulho do carro dele chegando.

— Vai sonhando. — Sussurro, mas a ideia de sair escondida do meu quarto e ir atrás dele era muito tentadora, penso sobre isso durante o jantar todo.

Se a gente não fizesse barulho, ninguém iria saber, certo?

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