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CAPÍTULO 10 - MAL ENTENDIDO

Não revisado. Não esqueçam de votar e comentar pra ajudar a autora de vocês. 💜
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Charlotte

Acordo mais cedo do que o normal, pois preciso arrumar uma fatia do bolo que fiz ontem em uma caixinha bonita e entregar para Ben. Me arrumo para ir pro colégio toda empolgada, sinto enjôo ao escovar os dentes e desisto disso, fazendo um nota mental de comprar uma bala de menta no caminho.

Quando já estou pronta para descer pro café da manhã, pego meu celular e minha mochila e desço olhando minhas mensagens e minhas redes sociais.

É uma foto do Ben que me faz no meio da escada. É a mesma que ele mandou pra mim ontem a noite, com uma legenda que diz estar com saudades. Porém, não foi isso que me fez travar, e sim um dos comentários na foto, é de Karleigh ou algo assim. Ela diz que também sente saudades e enche a mensagem com vários corações.

Meu sangue ferve. Fico olhando para a mensagem por vários minutos, até que vejo Fran passar no andar de baixo. Ela para e me deseja um bom dia, retribuo, disfarçando minha cara de ódio. Guardo o celular e vou para a mesa tomar o café, eles conversam sozinhos, enquanto eu estou ocupada pensando em maneiras de degolar o Ben.

— Pegou o papel para entregar na escola, Charlotte? — Meu pai pergunta, mas minha mente está longe e ele precisa repetir umas 3 vezes até que eu volto pra vida real e respondo que sim. O papel é da minha gravidez, para comprovar na escola que eu não poderia fazer educação física e que eu teria outras necessidades como as fisiológicas que não poderia demorar.

Assim que termino, me despeço e saio de casa. Estou bufando de raiva, infelizmente, Ben já está lá do outro lado da rua. Atravesso mais na frente e vou andando rápido, mas sei que ele vai correr atrás de mim. Mesmo com cara de sono, infeliz era lindo, consegui reparar disfarçadamente enquanto tentava ignorar sua presença.

— Ei, vida. Espera! — Ele diz atrás de mim, ainda mais próximo. Continuo andando até uma venda de esquina onde compro um saco de bala de hortelã. Ele me alcança e espera até eu sair da loja para segurar meu braço. — Charlotte, o que foi?!

— Pergunte pra Karleigh! — Puxo minha mão de volta e continuo andando em direção ao colégio.

— O que porra ela tem a ver com isso? Se você não me disser, Charlotte, não vou saber para tentar resolver. — Ele caminha atrás de mim, falando alto e chamando a atenção das pessoas em volta.

— Já olhou seu Instagram?

Ele fica em silêncio, tentando me alcançar enquanto verifica seu celular. Ouço-o xingar e ele me segurar depois de guardar o celular no bolso.

— Apaguei a porra da publicação, eu não tinha visto, você não pode ficar brava comigo por causa do comentário de outra pessoa.

— Vou te contar uma novidade: eu posso, sim! — Me desvencilho de suas mãos e Ben permite, mas corre para andar na minha frente e me olhar cara a cara.

— Eu postei a foto e a legenda pra você, vida! Não fazia ideia de que ela comentaria, juro pra você.

— Se ela comenta esse tipo de coisa, é porque pensa que ainda estão juntos. Parece que você se esqueceu de contar pra sua namorada que vocês não estão mais juntos. — Fico com ainda mais raiva ao dizer essas palavras e fecho as mãos em punho, eu posso muito bem dar um soco na cara bonita dele agora.

— Namorada? A única namorada que tive e tenho é você! Ela não era minha namorada e nunca foi. — Ele também parece desesperado, como está andando de costas, um carro quase pega ele.

Fico parada na calçada de frente a escola, olhando pra ele.

— Só uma pessoa muito íntima de você comentaria aquilo, ela gosta de você. As outras pessoas não comentaram coisas assim.

— Vida, você não pode se estressar. Não fica brava comigo, me desculpe por ter postado a merda da foto, se eu soubesse que ela iria comentar, nunca teria postado.

— Se você acha que a droga da foto é o motivo da minha raiva, então você não entendeu nada mesmo. Preciso ir para a aula. — Passo por ele quando o sinal fecha e Ben vem atrás de mim.

— Charlotte, por favor...

— Não me estressa mais, Benoah!

Ele me deixa ir pra aula, mas tenho certeza que é por causa da gravidez, do contrário ele me arrastaria para outro lugar até a gente se resolver. Estar grávida tem suas vantagens.

Os nossos primeiros tempos são aula de geografia, depois era para termos aula de ciências, mas a professora faltou, então ficamos com o tempo vago fazendo nada. Alena nota meu silêncio e meu estado de raiva contida, mesmo que eu esteja quieta e batendo o lápis na mesa, apenas.

— O que aconteceu?

— Ben.

— O Ben aconteceu? O que ele fez agora, além de ter engravidado você? — Ela perguntou, já sabia que estávamos juntos e da gravidez. Alena deixou claro que não entendia muito bem nós dois termos nos apaixonado sendo que ela pensava que a gente se considerava irmãos.

Pelo menos ela teve a decência de dizer que não era da conta dela e que estava feliz pela gravidez porque eu estava também. Éramos amigas e nos entendiamos bem depois de termos estudado juntas por três anos.

Contei para ela sobre a foto e Alena revirou os olhos.

— Otária. Mas a culpa é dela, deve estar iludida sozinha, a coitada.

— Ele nem deve ter falado que eles não estão mais juntos, devem conversar todos os dias, não olho o celular dele.

— Você não tem a senha?

— Não me importava com isso até agora, ele também não olha o meu, não liga.

— Deve ser porque vocês confiam um no outro. Então não tem motivos para ficar com ciúmes, a menina deve estar iludida sozinha. — Alena da de ombros. A sala está uma algazarra de barulho, os alunos parecem ter 5 anos e não 17 como a maioria.

Suspiro, deitando a cabeça na minha mão.

— Às vezes ele é tão idiota! Ele apagou a publicação, ao invés de ter apagado somente o comentário dela. E ele podia ter me mercado, já que era pra mim!

— Você tem razão, mas pense que talvez ele não queria impressionar as pessoas contando dessa forma que está tendo um caso com a irmã mais nova. — Alena gargalha, mas não vejo graça.

— Não somos irmãos, sua besta. E não temos um caso.

— Os amigos dele sabem quem é você?

— Acho que não.

— Seria legal se ele te levasse lá nas férias de final de ano. Eles iam ver você grávida e essa garota de nome estranho também, ia perceber que perdeu.

— O pai dele disse que quer me conhecer, mas acho que não vão me deixar viajar grávida. E não sei se quero conhecer esses amigos dele, principalmente ela.

— Faz sentido, eu ia ficar com vergonha também. — Alena começa a rabiscar seu caderno e eu faço o mesmo, desenhando vestidos elegantes.

— Ah, nem te contei, agora ele tem uma casa.

— Uma casa? — Alena praticamente gritou, chamando a atenção de um monte de alunos, eles ignoraram a gente no minuto seguinte.

— Grita mais, o que você acha? — Brinquei, rindo.

— Caramba, ele é rico!

— O pai dele que é.

— E como ele vai manter uma casa? O que tem na casa já? É grande? Tem quarto de hóspedes pra quando eu for te visitar? Você já está morando com ele?

— Vamos ver se consigo responder seu bombardeio de perguntas — digo, rindo demais. — Não sei como ele vai manter a casa, provavelmente o pai vai ajudar por enquanto, lá só tem uma cama velha e um colchão que ele comprou, pelo menos está com lençóis novos. Só tem dois quartos, um vai ser do bebê. Eu não vou morar lá por enquanto, acho que meu pai está a ponto de surtar novamente com nosso relacionamento e a minha gravidez.

— Só consegui prestar atenção na cama e lençóis limpos, então você foi pra lá ontem e foderam muito, né, sua safada? — ela sussurrou, se aproximando mais de mim. Dei risada, me aproximando mais dela também para ninguém ouvir nossa conversa.

— Estou menstruada, ele quis mesmo assim, mas acho nojento. Entretanto... Eu fiz um boquete pela primeira vez.

— Você chupou ele? — A voz de Alena sei esganiçada e eu coloco a mão na sua boca, claro que as meninas que sentam atrás da gente ouviram e deram risada.

— Obrigada, agora todo mundo sabe que chupei alguém, daqui a pouco estarei mal falada pela gravidez e por pagar boquete por aí. Já que espero que ninguém daqui saiba que Ben, filho da minha madrasta, é o meu namorado e pai do meu filho. — Resmunguei tudo isso, mas Alena ouve com atenção, ainda com humor.

— Só a Paty e Vanessa que ouviram, elas são chupa pau também. E dá pra esconder a gravidez, quando a gente terminar o ensino médio você estará com 5 meses. Aconselho a comprar uma camisa maior e bem larga. E Ben te olha com devoção toda vez que estão juntos, então, sinto muito te dizer, mas acho que a grande maioria da escola já sabe que vocês tem um namorico. O lado bom é que ninguém ou quase ninguém sabe que ele é filho da sua madrasta.

— Por enquanto...

— Não vamos mudar de assunto! Como foi seu primeiro boquete? Você nunca tinha feito, né?

— Não, você seria a primeira a saber. E foi... Sei lá, excitante, não gostei do gosto de porra.

— É salgadinho, né? Meio azedinho... — Alena coloca a mão na boca e dá risadinhas baixas. Ela saiu com um menino por um tempo e eles faziam algumas coisas, mas ela diz que ainda é virgem. Eles não estão mais juntos.

— Exatamente!

— Sabe no que eu estava pensando? — Minha amiga franze a testa e coloca a mão no queijo, ainda falando baixo para ninguém nos ouvir. — Se tudo que você come e bebe, é nutriente para o bebê, será que o esperma também é?

— Nossa, como você é ridícula! — Eu não consigo deixar de rir um pouco, apesar daquele absurdo que acabou de ouvir, mas lhe dou um tapa no braço por me fazer pensar nisso mais do que deveria.

— É sério! — ela gargalha. — Pensa bem, grávidas não podem beber álcool e nem se drogar, faz mal para o bebê. A mãe e o filho são totalmente conectados, não é um absurdo pensar sobre isso, certo?

— Na verdade é um absurdo, sim.

— Fala pro Ben se alimentar direito, afinal, os nutrientes dele estão indo pro bebê também. Através da sua garganta profunda.

Agora nós duas estamos rindo tanto que saem lágrimas dos olhos. Não era pra eu estar achando graça, mas não consegui evitar. Tento lhe dar cócegas, mas ela afasta minhas mãos enquanto ri igual uma hiena.

A gente deixa a conversa pra trás para ir almoçar, não encontro Ben pelo refeitório, depois de um tempo paro de procurar. Penso que ele nem entrou na escola e praticamente confirmo o fato quando o encontro na saída do lado de fora dos muros e fumando seu cigarro.

Infelizmente o desgraçado é bonito até soprando a fumaça daquele câncer embolado e com o cigarro entro dos dedos indicador e médio.

— Não compareceu às aulas? — perguntei passando por ele, sem olhar pra sua cara. Ben joga o cigarro fora e me segue.

— Tive que resolver algumas coisas.

Infelizmente a raiva que estava mais cedo tinha evaporado um pouco, pelo visto eu não conseguia ficar com raiva dele por muito tempo. E também estava muito curiosa para saber que coisas eram essas.

— Você veio de mochila, como se fosse estudar. — A gente continua andando, sigo em direção a minha casa.

— Pois é, mudei de planos. Vamos lá pra casa um pouco, a gente pode conversar com mais privacidade.

— Não posso, tenho lição de casa pra fazer. — Eu tinha mesmo, mas não era por isso que eu não queria ir lá, só não estava a fim de fazer as pazes com ele ainda.

— Faz lá em casa, posso te ajudar.

— Não precisa. E então, o que fez a manhã toda? — Voltei a perguntar quando me alcançou e olhei para o seu rosto, parecia um pouco cansado.

— Meu pai me indicou pra um amigo dele, que precisava de um novo funcionário. Consegui um trabalho a distância, fiz um curso de computação gráfica. Também arrumei uma outra forma de ganhar dinheiro por uma plataforma que paga muito bem. Já até fiz um dinheiro hoje, o suficiente para contratar um pedreiro e encanador para reformar os banheiros. — Ele sorri, animado. Eu sorrio também, por ver ele alegre e se esforçando.

— Isso é muito legal! Mas, como fez tanto dinheiro assim?

— É que eu sou bom nesse negócio. — Ele pisca e segura minha mão. Eu permito, mas continuo perguntando sobre os trabalhos que ele está fazendo.

— Você não vai largar a escola, né?

— Não vou. Quero terminar, além do que, é a única forma de ficar mais perto de você. E todo o meu trabalho posso fazer a tarde e a noite.

— Então vai estar bastante ocupado daqui pra frente, não é? — Não queria parecer decepcionada, ele estava precisando mesmo disso.

— Só um pouco. Se quiser passar lá em casa depois das aulas, não vai me atrapalhar em nada. E vou fazer bastante dinheiro pra gente, pra sustentar a nossa família. Já falei com o meu pai, não quero mais nada que venha dele.

— Mas se as coisas ficarem difíceis, você aceita, também não quero que você passe por problemas. — Paramos na porta de casa, Ben segura minhas mãos e olho para ele, preocupada com seu bem estar.

— Vida, não se preocupe comigo, só com você e o bebê. Vocês dois são os mais importantes agora.

— Você também é importante, Ben. A gente vai precisar muito de você. — Coloco minha raiva de antes de lado, na verdade ela nem existe mais. Abraço Ben pela cintura e ele me abraça de volta.

— E vou estar sempre aqui, não se preocupe.

— Promete se cuidar e se alimentar bem?

— Eu é quem deveria lhe dizer isso.

— Eu te amo, posso querer cuidar de você também.

Ben ri, mas sinto pelo tom que não teve nenhum humor.

— Não sou digno de cuidados, Charlotte, sempre me cuidei sozinho. Você já tem duas pessoas para cuidar, você e nosso bebê. E eu também, então não quero mais saber que ficou preocupada comigo. Não faz bem pro bebê.

— Ben, não é assim... — Me afasto para olhar para ele, mas Ben coloca um dedo na minha boca para me calar.

— Vou caminhando para casa, não é tão perto, então preciso ir agora e fazer minhas coisas. Posso te ligar a noite?

— Sim, claro. — Quero que ele fique por mais tempo, mas não posso pedir isso, ele tem coisas a fazer e se eu pedir, sei que vai ignorar tudo pra ficar comigo.

— Então, preciso ir... — Ben continua me olhando mais um pouco, vejo engole em seco e força um sorriso. Ele se vira para ir embora, mas depois parece se lembrar de algo e volta retirando o celular do bolso. — Sobre aquele assunto, queria te contar que não tenho mais nenhum contato com a Karleigh. Sei que se sentiu insegura com o comentário dela e sei que foi por minha culpa. Por isso, mais uma vez, eu sinto muito e tenha a certeza de que nunca mais vai se repetir.

Ele navega pelas redes sociais e me mostra os perfis dela que ele bloqueou e no aplico de mensagem rápida também. Me mostrou a conversa deles, fazia um tempo que ele não respondia nada dela, apesar das inúmeras vezes em que ela o chamou. Me dei por satisfeito e o puxei para um beijo apaixonado e de perdão.

— Eu te amo, Charlotte — sussurrou na minha boca. Depois que nos despedimos melhor, ele foi embora e eu entrei em casa.

A primeira coisa que fiz foi procurar algo pra comer, ultimamente tenho sentido mais fome que o normal e sei que é por causa do bebê. Como já tinha almoçado na escola, apenas comi algumas frutas e depois fui tomar banho, passando um óleo na minha barriga que Fran me aconselhou por evitar estritas.

Ela disse que em algumas peles não surtia muito efeito, mas que era para eu passar até o final da gravidez e eu faria isso. Depois, fiz minha lição de casa e, muito cansada, me deitei para dormir.

Acordei horas depois com várias mensagens e ligações de Ben, da minha madrasta e do meu pai. Meu sono estava tão pesado que não tinha ouvido o telefone tocar e acabei deixando a todos preocupados. Uma grávida não podia mais tirar algumas horas de sono?

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O que estão achando? Acho que esse bebê já pode nascer pra gente finalizar, não é? O que esperam além do que já aconteceu? Gostaria de saber.

Amanhã não tem capítulo, segundo nos vemos aqui de novo! 🫶🏽

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