Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo VIII

MARCO

Ao terminar de limpar a sala, sento-me na cama, ao lado do corpo adormecido de Lia. Passei a mão entre seus cabelos finos, enquanto encaro o quarto escuro. Karen está morta e Alec sabe disso, mas ele não veio para um confronto, o que era questionável. Acho que Lia está certa, ele pode estar aliviado com sua morte. Alec foi bastante precipitado, assim que eles se separaram, ele correu para outro. Isso não acontecia, não em tão pouco tempo. Parecia que ele estava desesperado para substituí-la, mostrar que ele não a pertencia mais, mas eu sabia que ele estava diferente.

O que Lia fez o destruiu e ele parecia incapaz de esconder seu coração ferido. Porém, não posso negar que já esperava por isso. Lia se sentia sufocada, presa, acorrentada na própria casa, ele a fazia se sentir assim. Então, quando Lia partiu no meio da noite sem dar explicações, eu sabia o que iria acontecer, mas não poderia fazer nada.

— Marco, o melhor amigo da bruxa imunda. — A voz na escuridão me deixou em alerta. Fitei os olhos brilhantes no pé da cama. — Sempre tão fiel e gentil para com um verme inútil. — Sinto a repulsa em sua declaração. — Mas admiro a coragem dela de destruir o que pertencia ao meu pequeno irmão. — Ele rir e não soltei os cabelos da Lia.

— Já chega dos seus joguinhos Tyron. Vá embora, você não tem permissão de entrar nessa casa — avisei, o que só o fez rir de novo. — Eu não estou brincando — declarei, seriamente.

— Você consegue sentir esse cheiro? — questionou, ignorando minhas palavras. — A Lia não tem esse cheiro, o que seria isso? — Ele deu a volta na cama. Puxei Lia para os meus braços, levando-a para longe dele. — Vamos lá, Marco. Diga-me o que está acontecendo com ela, prometo que não contarei ao meu irmão. — Sorriu, revelando suas presas pálidas.

— Não se aproxime — mandei, levantando da cama, apertando Lia contra o peito. — Ou eu o chamarei — ameacei, fazendo-o hesitar. Analisei seus cabelos loiros desgrenhados e sua língua passando entre os lábios cheios.

— Acredita mesmo que tenho medo do meu irmão? — zombou, deixando-me tenso. — Acha mesmo que ele pode me impedir? — questionou, subindo na cama. Dei um passo para trás. — Ele trouxe um inimigo para ser nossa senhora. Trouxe uma bruxa suja como amante e no forçou a ficar de joelhos, nos forçou a trata-la como igual.

— Ela também é uma de nós, você não pode ignorar isso — falei, me afastando quando o vi se aproximar.

— Ela nunca, jamais será reconhecida como uma de nós, não importa o quanto o meu irmão a idolatre — cuspiu com fúria. — E como membro do conselho, eu irei fazer o melhor para nossa espécie, irei eliminar essa aberração que vive em nossas terras. — Me assustei quando ele atacou, mas antes que eu me esquivasse, senti algo correu pelo meu corpo e algo zumbir dentro da minha cabeça. E paralisei quando Tyron foi jogado contra a parede bruscamente. Observei seu corpo ser absorvido pela madeira até ele desaparecer de vez.

Despertei do susto quando Lia se mexeu em meus braços, me fazendo coloca-la no chão com cuidado. Ela arrumou os cabelos e endireito a camisa larga que usava.

— Recriei o selo de proteção da casa, ele não vai mais poder entrar — disse ela em voz baixa. Analisei a magia do seu corpo desaparecer e sua barriga de grávida ser revelada.

— Esse tipo de magia requer muita energia Lia — comentei, sem esconder a preocupação.

— Eu vou ficar bem, prefiro chegar ao limite a deixa-lo solto por esse lugar — declarou parecendo sem fôlego. Lia segurou o ventre redonda e fez uma careta.

— Está tudo bem? — Segurei seus ombros, sentindo seu corpo tremer. — Lia? — Insisti, vendo sua testa franzida e mordiscando o lábio.

— Não foi nada — respondeu, respirando com força e voz rouca. — Só foi uma pontada — revelou, caminhando até a cama e se sentando.

— Eu vou procurar uma curandeira, isso não pode ser boa coisa — avisei, caminhando até o guarda roupa e pegando minhas roupas. Lia me segurou, antes que eu pudesse entrar no banheiro.

— Obrigada — sussurrou, com um sorriso em seu rosto retorcido de dor. Lia me soltou, o que me permitiu vestir as roupas e deixar o lugar o mais rápido possível. O sol estava se ponto, o que me permitiu me locomover pela floresta sem muitos danos até a cidade. Eu precisava encontra-la. Ela é única que pode ajuda-la em momentos assim, só espero não chegar tarde demais.

~*~

ALEC

Seu sangue chegou aos meus sentidos, assim como o cheiro da sua carne queimando. Ela havia feito, sem nenhuma hesitação e não sei se fico com raiva ou orgulhoso. Para sobreviver a esse lugar, Lia precisa ser temida, precisava mostrar que não perdoaria ninguém que ousasse toca-la ou ataca-la. Ela criou uma reputação ao meu lado e ninguém era louco em enfrenta-la, a não ser o Tyron.

— Você não vai fazer nada? — Parei na porta do enorme corredor que dava para a mansão dentro da floresta. Virei-me, encarando Tyron. Seus cabelos loiros estavam desgrenhados e seu olhar de fúria era facilmente decifrável. — Aquela vadia de sangue ruim acabou de destruir o que pertence a você — apontou, com irritação.

— Por que está tão incomodado? — questionei, encarando-o seriamente.

— Porque você insiste em dar poder a essa mulher — cuspiu em fúria. — Depois de tudo o que fez a você e você ainda a deixa acreditar que aquele lugar a pertence. — Tyron deu um passo na minha direção, mas parou dando se chocou com alguém invisível. Pude ser seu desgosto com aquele acontecimento. Lia havia recriado a barreira de proteção, eu achei que ela não tinha forças para isso.

— O que você sugere? — perguntei, esperando ouvir mais um dos seus planos loucos.

— Deixe-me entrar e eu mesmo acabo com ela — contou com um sorriso largo. — Você tentou fazer isso naquela noite, eu sei que tentou, mas você se torna fraco quando o assunto é aquela bruxa. Deixe-me terminar o que você não conseguiu, prometo a você que a farei implorar, farei com que ela se arrepende de tudo o que fez e farei a sua morte a mais longa e dolorosa possível — concluiu, forçando-me a imaginar Lia em suas mãos. Mesmo que eu a odiasse por tudo, mesmo que eu realmente tenha tentado mata-la, eu jamais permitiria que Tyron a tocasse. O que ele quer fazer não é por mim, mas para saciar sua raiva e fúria por ela. Por tudo as vezes que ele tentou quebra-la e ela apenas riu dele. Lia havia arruinado seu orgulho, assim como fez comigo.

— Fique longe dela — mandei, antes de entrar no corredor e fechar a porta atrás de mim.

Estava tão perdido em pensamento, que quase não notei na pessoa correndo pelo campo entre as mansões. Meu olhar caiu no Marco e parei quando encontrei preocupação em seu rosto. O sol ainda não havia desaparecido por completo, o que me faz pensar o que o levou a se expor dessa maneira.

— Marco — chamei, forçando a parar. Seu olhar se encontrou com o meu, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele despareceu.

Entrei na casa silenciosa e escura, caminhei entre os cômodos, trazendo-me lembranças que insistiam em invadir meus pensamentos. Parei em uma sala, as cortinas eram vermelhas e o tapete marrom. Analisei as poltronas de couro e a lareira de mármore negro. O lugar estava empoeirado, mas acendi a lareira mesmo assim e me sentei na poltrona.

A chama dançou, aquecendo o cômodo e iluminando o lugar. Meu olhar correu para a pintura no alto da lareira. Na mulher de vestido vermelho, em seus cabelos negros volumosos e em seus pés descalços. Ela possuía um sorriso simples, e a lembrança do que aconteceu depois queimou como fogo. A força que ela retirou o vestido, ficando completamente nua para mim, dos seus movimentos em meu colo, da sua intimidade molhada e apertada. Eu odiava ainda deseja-la depois de tudo.

— Eu nunca gostei muito dessa pintura. — Sua voz suave preencheu o lugar. — Mas lembro-me de você ter dito que gostou, então não me importei de pendura-la — contou, me fazendo reviver ainda mais aquela noite.

— Tenho certeza que você não está aqui para relembrar do nosso passado — rebati, fazendo-a se mover. Continuei parado, encarando o fogo queimar a madeira.

— Não — respondeu em voz baixa. — Estou aqui para retribuir um favor — revelou, fazendo-me levantar da poltrona e encara-la. Analisei sua calça jeans e sua jaqueta de couro marrom.

— Que favor? — questionei, notando a força que ela fazia para se manter de pé.

— Eu sei que você não tem vampiros suficientes para continuar com essa guerra, não contra eles. — Trinquei os dentes, sustentando seu olhar. Me aproximei com passos lentos, mas Lia não se afastou como muitos costumavam fazer, ela se manteve firme. Levei a mão até o seu pescoço fino, apertando-o sem muita força.

— Você está brincando comigo, Lia? — critiquei, sentindo aquele cheiro desconhecido em sua pele.

— Apenas me escute — pediu, segurando meu pulso, que a apertava cada vez mais. — Alec, por favor. — Soltei ela por reflexo e vi o alívio em seus olhos.

— Então é isso o que você andou fazendo nos últimos meses? — questionei, sem esconder a raiva. — Andou se misturando com os Lycan? É por isso que você agora tem esse cheiro?

— Eu estive com eles, mas não da maneira que está imaginando — apontou, negando com a cabeça.

— Quando se trata de você, eu não sei mais nada — retruquei, fazendo-a desviar o olhar.

— Não estou aqui para falar de nós, Alec. — Encarei seus olhos, notando que o vermelho se tornava cada vez mais apagado. Em silêncio, voltei a me sentar na poltrona, virando-a na sua direção. — Ele sabe da trégua que você fez com as bruxas, ele também está interessando — contou, escondendo as mãos nos bolsos da calça.

— Você acabou de dizer que não parecemos uma ameaça para ele, então o que o fez tomar essa decisão? — Inclinei a cabeça, sustentando seu olhar.

— Mesmo que vocês não sejam muitos, ainda podem causar muitos danos — falou, respirando com força. — Ele não quer mais perder ninguém. Essa é uma guerra sem sentido e você também sabe disso, Alec.

Eu odiava o som do meu nome em seus lábios e odiava ainda mais por me lembrar de todas as vezes que ela gozava gritando por mim.

— Marcaremos um encontro se você desejar — sugeriu, travando o maxilar e desviando olhar para o chão. Fiquei calado, analisando seu corpo frágil e magro. Ela parecia doente, seu olhar abatido me deixava nervosos, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento. Notando meu silêncio, ela continuou: — Alec, eu os vi, passei tempo o bastante com eles para saber que você não vai ganhar essa guerra se decidir continuar.

— É mesmo? — critiquei, ainda surpreso por ela está ao lado deles.

— Sim — respondeu, umedecendo os lábios. — Eles são muitos, estão em todos os lugares e eles sabem que tudo o que restou da sua espécie está nessa propriedade — declarou seriamente, me deixando, surpreendentemente sem palavras. — Aceitei o acordo, Alec. Os dois lados sairão ganhando, você sabe disso.

— Não fale como se me conhecesse — rebati e notei um pequeno sorriso se forçando em seus lábios perfeitos.

— Tudo bem — murmurou, sem desviar o olhar dos mesmos. — Mas ainda preciso da sua resposta, eu já perdi muito tempo esse lugar — apontou, demonstrando cansaço.

— O que você ganha com isso, Lia? — perguntei, cruzando as pernas e analisando-a intensamente.

— Você aceita a trégua? — rebateu, evitando minha pergunta.

— O que você ganha? — insisti friamente, fazendo-a se mexer.

— Eu levarei você até um ponto de encontro seguro para os dois — falou, voltando a me olhar nos olhos. — Mas você vai precisar me dar algo em troca — confessou, engolindo em seco.

— Claro que sim, não esperava menos de minha ex-mulher. — Sorri, fazendo seu rosto se tornar mais sério. — O que quer? — perguntei, curioso para saber o que a trouxe de volta. O que a fez se arriscar tanto voltando.

— Eu quero um pouco do seu sangue.

~*~

LIA

Eu poderia ver a vitória em seus olhos vermelhos com minhas palavras. Obriguei-me a ficar parada, a dor só aumentava a cada minuto e o cansaço queria me levar ao chão.

— Você quer o meu sangue? — repetiu, sem esconder o sorriso que se formava em seus lábios.

— Sim — respondi sem hesitar. Alec balançou a cabeça, pensativo e sem tirar o sorriso vitorioso dos lábios. Posso ouvir seu coração batendo, disparado, ele estava em êxtase, eu não estava surpresa.

— Se eu der o meu sangue, você me levará até eles? — perguntou, passando a língua entre seus pressas. — É por isso que você concordou com esse favor? — apontou com deboche e apenas confirmei com um aceno lento. Essa era a minha única chance.

— Acredito que isso não seja um preço grande a se pagar, para acabar com essa guerra inútil — falei, desesperada para que ele aceitasse. Ele tinha que aceitar.

— Isso é verdade — declarou com calma, entrelaçando os dedos no colo. — Mas tudo parece muito fácil, não acha? — criticou com seriedade.

— Sim, mas a trégua é real. Ele não quer mais fazer isso, porém, se você recusar a aceitar, ele não se importará em lutar — revelei em voz baixa. Respirei fundo, sentindo uma pontada forte nas minhas costas. Suspirei, trocando o peso do corpo para o pé direito. — O que vai ser, Alec? — Eu não tinha muito tempo.

— Também não queremos lutar — respondeu sem pressa. Seus olhos vermelhos me analisaram intensamente, cada traço do meu rosto, fazendo seu coração disparar ainda mais. — Mas você precisa se ajoelhar — disse, deixando-me paralisada.

— O que?

— Você ouviu. — Alec sorriu. — Se você quer meu sangue, peça de joelhos — declarou com tanta frieza que me lembrou da noite da nossa separação. Fiquei calada, sustentando o peso do seu olhar. Sem dizer nada, comecei a me ajoelhar. Se for isso que ele queria, não havia motivos para hesitar, para manter meu orgulho intacto. Se for para salvá-la, isso não era nada.

— Por favor, Alec — pedi, abaixando a cabeça e encarando o piso escuro. Meu coração bateu com força e a senti se mexendo, fazendo-me morder o lábio com força. — Por favor — repeti, esperando sua resposta.

Levantei a cabeça, quando ouvi seus passos se aproximando. Encarei seu rosto perfeito, seus cabelos negros macios e seus olhos de sangue.

— Eu prefiro lutar nessa guerra e ver cada um da minha espécie morrer, do que dar meu sangue a você — declarou, roubando todas as minhas esperanças. Alec me deu as costas e caminhou até a lareira. Com dificuldades, levantei do chão, sentindo a dor extrema consumir meu corpo. — Agora, vá embora e não nunca mais volte — mandou, sem me olhar. Respirei com força, levando a mão até a barriga.

— Mesmo com tudo o que aconteceu entre nós — comecei, enquanto caminhava devagar até a porta. Alec não se virou, mas sei que pode me ouvir. — Eu realmente espero que seu orgulho não seja sua ruína, Alec — contei com o coração apertado. Sem mais nada para dizer, deixei a casa isolada, a mansão e peguei meu carro.

Enquanto dirigia pela estrada isolada, encarei a mansão pelo retrovisor e deixar esse lugar foi ainda mais doloroso do que a primeira vez. Sem forças para me controlar, chorei sem parar. Chorei porque sabia que não teria forças suficientes para trazer minha filha ao mundo.

Demorou um pouco até eu chegar ao pequeno hotel onde Edgar deveria estar me esperando. A recepcionista se assustou quando entrei e devo estar ainda mais horrível que antes.

— Procuro um amigo — falei, olhando-a.

— Nome? — perguntou, olhando o caderno de hospedes.

— Edgar — respondi, apoiando-me no balcão de pedra. O lugar cheirava a álcool, cigarros e vomito. Eu odiava esses lugares profundamente.

— Segundo andar, quarto oito — revelou e me arrastei até o elevador desgastado. Tentei me manter em alerta, ignorando a dor que percorria todo meu corpo.

Quando finalmente cheguei ao lugar indicado, bati a porta com força, fazendo o som ecoar por todo corredor imundo. Bati novamente, quando ninguém atendeu.

— Edgar, sou eu — falei, sentindo-o do outro lado da porta. — Abre essa merda — mandei, na mesma hora que a porta velha se abriu. Ele me olhou com surpresa.

— Achei que você não voltaria — contou, olhando ao redor. Sem dizer nada, me agarrei as suas roupas, gemendo alto. — Lia. — Edgar me segurou, puxando-me para dentro do quarto e fechando a porta. Ele me pegou nos braços, levando-me até a cama. — O que aconteceu?

— Aconteceu do Tristen ser um filho da puta, desgraçado — gritei, respirando com força e sentindo outra onda de dor vir. Gritei, segurando os lençóis com força. — Porra! — resmunguei, encarnado o teto escuro.

— Lia, você está sagrando. — As palavras do Edgar me assustaram, me forcei a levantar a cabeça e pude ver a mancha de sangue na minha calça. — Você está... — Ele parou, olhando-me com desespero.

— Não — falei, desabotoando a calça jeans. — Ainda é cedo — murmurei, mesmo sabendo que era mentira. Edgar me ajudou a tirar os sapatos e a calça. Eu não sentia cheiro de sangue, o que só me deixava ainda mais assustada a paranóica.

— O que você quer fazer? — Edgar estava parado ao lado da cama, encarando-me com preocupação. Ele estava perdido e eu também. Agora, eu desejava profundamente que o Marco estivesse ao meu lado. Ele saberia o que fazer, ele sempre sabe, ele é o melhor de todos nós.

— Eu não sei — sussurrei, sentindo a magia aos poucos se desfazer do meu corpo e eu encarar meu ventre grande e redondo. — Eu não sei — repedi, completamente perdida. 

****

Esse capítulo foi longo, assim como vocês pediram e espero de todo coração que tenham gostado. Também agradeço imensamente as mensagens de apoio e carinho, infelizmente, minha cadela ainda não está bem, mas vamos torcer para que tudo de certo. 

Novamente, obrigada a todos poderem lido e votado no capítulo. ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro