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Capítulo - 35

"Se você tiver um filho meu
Você tornaria a minha vida completa
Só de ter os seus olhos numa criança parecida comigo
Isso seria para sempre meu
E, amor, tudo que eu tenho é seu
Você nunca sentirá frio ou fome
Eu estarei lá quando você se sentir insegura
E te dizer que você sempre está linda, garota
Porque você é tudo que eu tenho agora"

Next To You - Chris Brown (feat. Justin Bieber)

RAVI HENRIQUE

Fui eu que descobri a gravidez da Barbie ruiva.

Um mês depois da nossa lua de mel eu percebi que minha esposa não estava normal. Ela estava mais cansada, seus seios aumentaram e ficaram mais sensíveis. Seu humor estava terrível, uma hora era muito melosa e a na outra queria me matar, sem contar que ela estava reclamando de cólica constantemente.

Observando todos esses sintomas questionei ela, mas Bárbara confirmou com todas as letras que sua menstruação não atrasou e disse que tudo isso era por causa do estresse na inauguração da sua empresa. Não insisti, mas fiquei de olho, tudo era muito óbvio para mim, mas parecia que a minha esposa estava com medo, mesmo nos tendo planejado a gravidez. Depois veio os vômitos e enjôos. Babi vomitou no restaurante em que fomos comemorar o engajamento da BookWeb.

Mal ela sabia que estava grávida, tadinha.

Nesse mesmo dia fomos à farmácia e compramos alguns teste de gravidez. Eu estava radiante, queria saber se seria pai, eu queria isso, eu queria ter filhos com a Babi. Mas a minha esposa estava amedrontada, ficou quieta de cabeça baixa e quando tivemos certeza, ela chorou e desabafou que tem medo de não ser uma boa mãe, tem medo de ser igual a sua própria mãe e causar traumas na nossa filha.

Não acreditava na ideia dela não ser uma ótima mãe, ela é perfeita e a nossa filha vai amá-la, serão melhores amigas e vão ter uma ótima relação. Foi isso que deixei bem claro todos os dias depois que descobrimos sobre o bebê em sua barriga.

Pensei que não era um homem de chorar, mas depois do dia do meu casamento e descobrir a minha filha, foi tudo por água abaixo. Escutar o seu coração forte mesmo sendo tão pequeninha, acabou me emocionando. Perder a aposta com Yudi para saber o sexo da criança que estava na barriga da minha mulher, também me fez chorar, mas de desespero em saber que ia ter que ameaçar marmanjos que se aproximar da minha princesinha. Logo veio às compras e fiquei emocionado vendo cada roupinha mais linda que a outra. A Bárbara fez uma surpresa e personalizou um body com a seguinte frase: "Cuidado papai ciumento", comprou um macacão do flamengo e outro do homem aranha.

Como não chorar?

Chorei quando a Bárbara deixou eu escolher o nome da nossa filha. Chorei todas as vezes que conversei com ela e minha filha me respondeu se mexendo na barriga da sua mãe. Chorei ao saber pelo meu amigo de trabalho que a gravidez da minha mulher é de risco, que tudo pode dar errado mesmo em um estágio tão avançado. Chorei quando começamos a arrumar o seu quartinho todo roxo e amarelo.

E agora estou chorando novamente ao saber que a Ravena vai vir ao mundo. Finalmente vou ver o rosto da minha menina.

- Ravi, vai pegar as coisas - Bárbara grita me fazendo sair do torpor.

Sabíamos que já estamos na reta final e que Ravena iria nascer em breve, mas eu não imaginei que logo hoje que sua mãe teve vontade de transar ela decidiu nos interromper.

Fiquei apavorado quando Bárbara começou a gritar e percebi que ela está em trabalho de parto. Voltei correndo para dentro pegar as malas, carteira e chave do carro.

- Tá doendo muito, amor? - pergunto dando partida no carro preocupado, pois ela está fazendo umas caretas horríveis do meu lado.

- Pelo amor de deus, Ravi não conversa comigo e pisa no acelerador - ela diz ríspida e aperta o meu braço com muita força.

Acelerei o carro e o trajeto que duraria mais ou menos uns trinta minutos, por não ter trânsito de madrugada durou quinze minutos. Paro o carro e rapidamente vou até a recepção para pegar uma cadeira de rodas.

Enquanto Babi está reclamando e gritando de dor, ligo para o seu obstetra. Osmar me disse que eu poderia te ligar a qualquer momento quando Bárbara estivesse em trabalho de parto. Ele pede para as enfermeiras examiná-la e dar entrada na internação, enquanto ele vem para o hospital.

- Parabéns, meu amigo. Sua filha está querendo vir ao mundo - ele me diz assim que termina de dar todos os comandos.

- Obrigado, mas tem como vir mais rápido? Minha esposa está descontrolada e eu estou com um medo do caralho.

Conheci o Osmar assim que comecei a trabalhar nesse hospital, ele já está na cerca dos seus 40 anos, mas está bem cuidado. É um ótimo amigo e confio nele cem por cento para cuidar da minha mulher, porém não é fácil ficar tranquilo vendo Babi sofrer e ainda você sabendo que está com uma gravidez de risco.

- Se acalma Doutor, estou chegando - seu tom é de riso.

Desligo na sua cara e vou ver como minha esposa está. Seu cabelo está em um ninho no topo da cabeça com alguns fios soltos e colados na sua testa com o suor, seus olhos verdes estão intensos e as sardas estão à mostra. Ela está com um vestido longo folgado de bolinhas brancas e estampa amarela, foi o primeiro que consegui encontrar. Mas ela está maravilhosa, ela é maravilhosa de qualquer jeito.

- Ele já está chegando, amor - falo calmo e acaricia a sua mão. - Estarei aqui ao seu lado - deixo um selinho em seus lábios.

- Preto, eu sei e eu te amo por isso. Só que precisa ficar calmo - ela diz olhando nos meus olhos. - Ligue para minha irmã, meu pai, Maju e sua mãe, depois disso tente ligar para dona Ofélia. Ela precisa ver a neta.

- Mas e você? Preciso ficar do seu lado caso aconte... - ela me interrompe.

- Estou em um hospital particular e bem renomado aqui no Rio, você conhece todas as pessoas daqui, nada vai acontecer comigo, estou em boas mãos - me lança um sorriso fraco.

- Ok, eu te amo, você é forte, confio em você, logo Ravena estará aqui - deixo mais um beijo em seus lábios.

Deixo ela com as enfermeiras no quarto e desço para a recepção, ligo para todos que ela me pediu, apenas a sua mãe não atende e logo subo para ver como ela está novamente. Agora Bárbara está no banheiro tomando um banho, estou nervoso, estou com medo e ansioso.

Deus que nada aconteça a minha mulher e a nossa filha.

Osmar chega e começa a fazer os preparativos, ele tenta me acalmar mas estou muito nervoso para ficar calmo. Logo nossos amigos e parentes chegam e me parabenizam, nem todos podem subir no quarto pois Bárbara ainda está em trabalho de parto, então eles ficam lá embaixo aguardando pela chegada da nossa menina.

Já estamos aqui no quarto há três horas e nada de uma evolução, Babi toma banho, depois vai sentar na bola e depois fica um tempo na cama sofrendo com as contrações. Esse ciclo fica por mais três longas horas e nada. Eu só queria ajudá-la de alguma forma, não sentir tanta dor.

Estou apavorado, já perguntei para Osmar se está tudo bem e ele me garantiu que sim, todos lá embaixo estão ansiosos, mas não tem nada que possamos fazer, Babi está apenas com seis centímetros de dilatação, chegamos aqui ela estava com três.

Agora precisamos esperar chegar até os dez. Serão longas horas. Vou acabar ficando maluco.

Meu celular começa a tocar e vejo o número da sua mãe. Saio do seu quarto e desço na recepção para atender.

- Alô, quem é? - sua voz é a mesma e me controlo para não tratá-la mal.

- Ofélia, é o Ravi - espero por sua resposta, mas nada vem. - Se não lembra, alguns meses atrás a sua filha te mandou mensagem dizendo que estava grávida, hoje ela está em trabalho de parto. Sua neta vai nascer.

- Bárbara quer que eu esteja aí? - pergunta surpresa.

- Sim, ela quer. Mas se for vir aqui desmerecer a minha mulher e a minha filha, fique onde está - ameaço.

- Amanhã cedo estarei aí - sua voz é firme e depois desliga.

Não faço questão que ela esteja aqui. Por mim minha filha nem conviveria com essa maluca, mas Ofélia continua sendo mãe da Bárbara, minha esposa nutri muitos sentimentos por sua mãe ainda. Porém não posso proibi-la disso, Ofélia continua sendo a mãe da Bárbara e Ravena é sua neta.

Volto para o quarto e fico assustado ao ver todos correndo de um lado e para o outro.

- O que está acontecendo - grito para a enfermeira que passa apressado ao meu lado, mas ela não me responde. - Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - grito novamente.

- As contrações não estão sendo efetivas, e o feto está em sofrimento, vamos fazer uma cesária. Não dá mais para esperar a paciente ter os dez centímetros de dilatação - o médico me explica o que está acontecendo e fico mais apavorado ainda.

Não sou obstetra, mas entendi exatamente o que ele disse. Ravena está sem reserva energética podendo levar a falta de oxigenação e consequentemente, causar problemas como a paralisia cerebral. Em casos mais graves, leva à morte, além disso as contrações não estão evoluindo, fazendo com que a minha filha não desça para o canal vaginal, levando Bárbara ficar horas em trabalho de parto sem evoluir.

- Agora a minha filha é um feto e a minha mulher é uma paciente? - pergunto enfurecida, elas tem nomes e nada pode acontecer com elas. - Vamos fazer a cesária agora doutor.

- Ravi, você não pode fazer o parto de ninguém - Osmar me barra na porta.

- Não vou ficar aqui parado, vendo vocês tentarem salvar a vida de duas pessoas que eu amo - berro para o homem à minha frente.

- Você é neurocirurgião, não pode simplesmente querer fazer uma cesárea, isso foge das regras do hospital - ele diz firme.

- Porque está aqui conversando comigo? Vá salvar a vida da minha filha e da minha esposa e eu irei auxiliar, ponto final doutor Moraes - digo com brusquidão e vou me preparar para entrar em cirurgia.

Independente que eu seja neurocirurgião, ainda sou médico, vou ficar ao lado da Bárbara e nada vai acontecer com essas garotas que eu amo, nem que eu sirva apenas para dar os instrumentos cirúrgicos para Osmar, mas estarei ali ajudando.

BÁRBARA ALENCAR

Quando descobri a gravidez, fiquei desesperada em não dar conta, acabar sendo igual a minha própria mãe. Mas eu tenho Ravi do meu lado, ele faz questão de mostrar a mãe maravilhosa que serei. Ao longo dos nove meses tivemos momentos muito emocionantes e hoje finalmente Ravena vai vir ao mundo.

Estou com muito medo, a dor é constante e parece que não vê melhora, mesmo fazendo tudo o que as enfermeiras pediram para tentar ter mais dilatação, mas nada adiantou. Estou perdendo as forças, as dores estão me consumindo, não aguento mais e estou aterrorizada. Descobrimos que a minha gravidez é de risco desde o quarto mês de gravidez, Ravi cuidou de mim como se eu fosse de vidro, não deixa eu passar nervoso, não deixava eu pegar peso, morria de medo de eu vaiou ou escorregar. Teve uma época que ele começou a fazer comida para mim.

E agora estou me culpando por não estar aguentando, fomos cuidadosos a gestação inteira para não ter forças o suficiente para ter a minha filha. Que tipo de mãe eu sou?

Uma correria se instalou no quarto, perguntei o que estava acontecendo e ninguém respondeu. Ouvi Ravi gritar na porta do quarto com alguém, mas não entendi ainda o que está acontecendo. Meu coração acelera e fico com um nó na garganta. O que há de errado? Minha filha está bem? Já vamos fazer o parto?

Não tenho nenhuma resposta e sofro meu medo sozinha e em silencia.

Apenas depois de alguns minutos vejo Ravi com a mesma roupa do meu médico. Ele segura na minha mão enquanto a maca é levada para outro local.

- Você vai fazer uma cesária, amor. Fique tranquila, está tudo bem - Ravi tenta me acalmar mas vejo o nervosismo em sua voz.

- Não minta pra mim, o que está acontecendo? - minha voz é embargada e já sinto as lágrimas rolarem.

- Precisa ser a mulher forte que conheço Bárbara, vai dar tudo certo, vou estar ao seu lado - meu marido fala acariciando a minha cabeça e tenta esconder suas lágrimas.

Chegamos em uma sala mais iluminada, Ravi continua do meu lado falando palavras de confortos e acariciando a minha mão. Tudo acontece muito rápido, alguém que não vejo me dá uma anestesia na coluna lombar e já não sinto mais nada, mas vejo Ravi do meu lado.

Logo um pequeno pacote está ao lado do meu rosto, ainda suja com o resto do parto suas mãozinhas passam pelo meu rosto e ela começa a chorar e eu desabo.

Minha filhinha está aqui, nada aconteceu com ela, ela realmente está aqui do meu lado. Eu tive tanto medo de tudo dar errado desde os primeiros meses, tive tanto medo de não ser forte o suficiente, eu tive tanto medo de perdê-la.

- Oi princesa, b-bem-vinda ao mundo... - gaguejo e solto um soluço. - Você é linda, filha - passo o meu nariz pela a sua bochechinha.

- Ela é perfeita - Ravi fala e só então percebo que ele está segurando ela.

Ver meu esposo segurando nossa filha recém nascida é emocionante. Ele esteve todo momento ao meu lado desde o começo, eu o amo. Estou com as duas pessoas que mais amo nesse mundo, sou capaz de fazer qualquer coisa para protegê-los.

- Vocês são perfeitos - digo com lágrimas nos olhos assim como Ravi e ele me beija.

- Nós te amamos muito, você é uma guerreira. Obrigado por ter me dado a coisa mais especial da minha vida - Ravi diz olhando profundamente em meus olhos.

•••

Agora já estou limpa e menos cansada, eu e Ravena estamos prontas para receber nossos visitantes. A mini Ravi usa uma roupa bem bonita e cheia de frufru para conhecer seus parentes. Decidimos ter esse momento apenas no outro dia, pois o parto foi delicado, precisaram fazer exames na nossa filha e eu precisava descansar. Todos foram para casa, Ravi passou a noite do meu lado e da nossa princesa, ele não saiu nenhum momento da poltrona ao meu lado e do bercinho da Ravena.

Eu amo cada dia mais esse homem.

Papai e minha mãe entram primeiro para ver a neta.Fico surpresa por vê-la aqui, quando pedi para Ravi ligar para ela, não esperava que minha mãe realmente viesse. Seus passos são tímidos, seus olhos são curiosos mas ela não avança. É quase uma tia muito distante.

Ajudo seu Paulo a segurar a neta, seus olhos brilham e depois ele começa a chorar emocionado por ela segurar seu dedo indicador. Mamãe continua vendo a cena como telespectador. Eu não odeio ela e mesmo se odiasse, não tiraria seu direito como avó. Ela estar aqui para pelo menos conhecer sua neta, significa muito para mim.

- Quer segurá-la - ofereço olhando em seus olhos. Ela hesita mas logo está do meu lado.

Deixo minha filha aos seus braços e ela conversa com Ravena. Ainda estou sensível e com os nervos à flor da pele.

- Eu quero me desculpar, Bárbara. Fui uma mãe horrível, apenas te causei traumas quando eu deveria te apoiar. Fico feliz de ver que você se tornou uma mulher maravilhosa, mesmo eu tendo acabado com a sua vida. Me desculpe, filha - suas lágrimas são silenciosas. Já as minhas me fazem soluçar.

Quero me entender com a minha mãe. Como eu disse, ela tomando o passo de vir ver a neta já significa muito e ainda pedir desculpas e importar pelo meu perdão é algo muito maior do que estava esperando. Hoje, depois da terapia eu sou uma nova pessoa, vejo as coisas diferente do que alguns anos atrás e realmente me importo com a minha mãe e o relacionamento com a neta. Eu a perdoei, faz tempo, mas eu só queria escutá-la se redimir verdadeiramente.

- Eu te amo mãe, te perdoaria mil vezes se fosse preciso - falo e acaricio a sua mão.

Algumas pessoas podem mudar outras não, mas eu acredito verdadeiramente que Ofélia já teve o que mereceu e hoje é uma pessoa diferente.

Meus pais ficaram mais algum tempo babando pela neta, logo meus sogros entraram e também admiraram a beleza da princesa Ravena. Depois foi a vez da minha irmã com meus sobrinhos, Eike está enorme com quatro anos de idade, cadê vez esse menino fica mais bonito. Analise está com dez meses é uma mocinha linda, com seus olhos verdes e cabelos acobreados. Minha irmã não está grávida ainda, mas sabemos que ela deseja ter mais alguns filhos, estamos aguardando ansiosamente a notícia.

Os últimos a entrar foram Maju e Yudi junto com o Narutinho. Meu afilhado já está com quatro anos também, é um homenzinho muito, mais muito arteiro.

- Como está amiga? - Maju pergunta ficando ao meu lado vendo a sua afilhada.

- Mais calma, fiquei morrendo de medo de dar tudo errado - falo olhando para a coisinha pequena nos meus braços.

Ela é a cara do Ravi, tudo é dele, ela não tem nada meu, a não ser as sardinhas pelo nariz e bochechas. Mas fora isso é a cara do pai. Isso não me deixa triste, de maneira alguma. Estou muito feliz, graças a deus nada de ruim aconteceu, ela tem todos os dedos das mãos e dos pés, tem saúde e é muito esperta. A sua aparência não está em jogo aqui.

- Ela é a cara do Ravi, né? Em pensar que vocês se odiavam no começo - Maju gargalha.

- Talvez seja por isso que é a cara do pai - rio também.

- Posso subir aqui, Dindinha? - Yan pergunta já subindo na maca e ficando ao meu lado.

Esse menino não tem jeito, ele vai aprontar muito ainda e seus pais vão ter muita dor de cabeça com ele.

- Como está a escola mocinho? - questiono.

A cada dia era uma novidade diferente, Maria Júlia e Yudi vivem indo na escola resolver seus B.O.

- Papai foi ontem conversar com a diretora - lança um sorriso cínico, mas seus olhos não saem de cima da Ravena. - Ela é linda, como se chama?

Os olhos escuros de Yan brilham e vejo a sua mão se coçar para passar a mão nela. Nunca vi ele ficar tão encantado por algo como a minha filha.

- Ela é perfeita, né? - ele balança a cabeça em positivo. - Seu nome é Ravena, gostou?

- Sim, é do desenho - seu sorriso é largo. - Posso beijar ela? - pergunta um pouco inseguro ainda com os olhos em cima dela.

- Claro, beije as mãozinhas.

Aproximo Ravena do meu afilhado, ele segura uma mão dela com toda delicadeza possível e deixa um beijo em cima da luva roxa. Eu nunca vi essa criança ser delicada, o que está acontecendo?

- Esse é meu filho, atacante como o pai - Yudi grita ao ver o beijinho que Yan deixou em Ravena.

- Que palhaçada é essa, nada de beijos na minha filha, pirralho - Ravi fala mais alto brincando, se aproxima e bagunça seu cabelo muito liso dele

O sorriso de minutos atrás e coberto com uma careta, o brilho dos seus olhos sumiram e sua cabeça está baixa. Ele está com medo do Ravi? Quando eu perdi um capítulo dessa fic?

- Para com isso, Ravi. Ele só estava fazendo carinho nela - brigo com meu marido.

- Nenhum homem vai se aproximar da minha princesa, nem mesmo esse pestinha - fala debochado.

O pior é que ele não está brincando, seu ciúmes por mim já é terrível, agora imaginem pela sua filha. Reviro meus olhos nem ligando para o que ele tá falando e pego a mãozinha pequena de Yan e deixo ele acariciar a cabeça de Ravena.

- Tio Ravi, vai brigar comigo? - pergunta receoso.

- Não querido - sorri para acalmar o garoto. - Me promete uma coisa? - sussurro.

- O que? - questiona curioso.

- Me prometa que vai cuidar muito bem dela, tá vendo como ela é pequena e frágil? - ele balança a cabeça em positivo. - Então, ela precisa ser amada, respeitada e protegida.

- Prometo, Dindinha - beija a minha bochecha. - Vou amar ela pra sempre, tá bom tia Babi?

- Obrigada, querido - pisquei um olho e ele beijou de novo a mão da minha filha. - Esse é nosso segredo, ok?

- Very good - ergue os polegares com as duas mãos e me manda jóia me fazendo rir. Eu falo que ele é bem avançado para a idade, ele está aprendendo inglês com cinco anos.

Não tenho muitas certezas na vida, mas uma eu tenho. Yan e Ravena foram feitos um para o outro, meu afilhado já sente um amor enorme pela Ravena, e ela sentirá o mesmo por ele. Serão melhores amigos e se apaixonaram um pelo outro, não tenho nenhuma dúvida disso.

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Pessoal, para saber os dias que postarei, sobre os capítulos e muito mais me sigam aqui no WATTPAD e no Instagram @laysxbook. Espero que tenham gostado desse capítulo. Até o próximo 💜

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