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Capítulo - 26

HELLO MEUS BROTOS ☘️
Faz tempo que não venho conversar com vocês. Primeiramente estou muito feliz que Yan e Ravena esteja ganhando bastante visibilidade. Obrigada a todos 💜
Sei que estão muito ansiosos e sofrendo com o casalzinho, só que não consigo publicar mais do que um capítulo por semana. As vezes vou conseguir postar dois igual fiz nesta semana, mas aí vou avisar. Estou dando o meu melhor para conseguir trazer a história o quanto antes.

Não menos importante, eu queria pedir para vocês comentarem bastante nos capítulos, isso é o que me motiva e só assim para dar continuidade na história, pois saberei o que vocês estão achando. Então comentem muitoooooo, por favoooor.

Se virem erros muito graves, pfvv me avisem para poder arrumar.

É isso, tenham uma boa leitura.

Luta por mim, desiste, não
E lembra do que eu disse, então
Amar é muito melhor que ter razão
Joga tua verdade toda na minha cara
Mas antes de ir embora, eu te impeço, para
E me beija com raiva, me beija com raiva
Como fodemos o maior amor do mundo?
Sei lá se esse é o nosso último segundo
Então me beija com raiva, me beija com raiva
Me beija com raiva, me beija com raiva
Jão — Me beija com raiva

A vida é uma filha da puta. 

Pensei que vir para o Brasil, acabaria com metade dos meus problemas, contaria tudo para meu padrinho e viveria feliz com a sua filha. Estava radiante com a possibilidade de finalmente deixar as coisas claras.

Só queria poder ficar ao lado dela no natal, beijá-la quando desse meia noite, dançar coladinho do seu lado, aproveitar sua presença, cantar para ela, acordar na manhã do natal ao lado dela e ficar admirando sua beleza.

Mas não será possível, Ravena simplesmente decidiu que precisa pensar se realmente quer assumir nosso namoro. O problema é que não faço a menor ideia do que fiz para ela tomar essa decisão.

E disse com todas as letras que não sou digno o suficiente para ter que brigar com seu pai por nosso relacionamento.

Caralho, eu morreria por essa desgraçada.

Depois que ela me pediu para deixá-la em paz, não me atrevi entrar no seu caminho. Me mantenho bem longe, ou posso cometer uma loucura. Estou muito irritado com essa sua atitude, não sei o que eu faço. 

Estou mais perdido do que cego em tiroteio.

Ravena me deixa maluco, essa distância está acabando comigo. Minha vontade é de tacar o foda-se e contar tudo para meu padrinho. Mas sei que isso não ajudaria nada nesse momento.

Só espero que ela não desista de tudo antes de conversar comigo e explicar o que está passando na sua cabeça teimosa.

Agora a única coisa que me resta é a porra do álcool e do cigarro. De ontem para hoje já fumei um caixinha inteira, me embebedei até cair na cama do meu antigo quarto na casa dos meus pais e hoje pretendo fazer as mesmas coisas.

Não me orgulho, mas é isso que me resta para hoje.

Foda-se.

Sempre passamos o natal na casa da tia Babi, antes de eu viajar para Nova York. Uma nostalgia bate no meu peito ao ver a família toda reunida, faz tempo que isso não acontecia. Meus pais estão felizes, Kimi está feliz, então preciso colocar um sorriso no rosto e dizer que também estou feliz.

Depois de ter saboreado tudo o que tinha direito que o chefe que a madrinha contratou, estou me afundando em caipirinha, a bebida mais forte que tem nessa festa, porra.

Sento no sofá do outro lado do jardim, onde tenho a visão ampla de todos. Curto a brisa e a música que está muito alta ainda. Aproveito para admirar a beleza da minha garota. Está com um vestido na cor vermelho sangue de seda, com alcinhas finas, emoldurando perfeitamente seus seios pequenos, uma fenda grande deixando à mostra suas pernas torneadas. Seu cabelo está solto, fazendo ele cair em forma de cascata pelas suas costas nuas. A maquiagem está forte, realçando seus olhos verdes e lábios grossos pintados da mesma cor do vestido. Suas pernas parecem estar mais longas com o salto enorme e fino que está em seus pés.

Ravena está deslumbrante e deixando meu pau apertado dentro da calça. Essa mulher é uma tentação e meu inferno particular.

— Que desânimo, até parece que você tem cinquenta e eu vinte e quatro — meu padrinho se joga no sofá do meu lado.

— Não tem nada mais forte do que isso? — mostro minha taça. — Sei que o senhor guarda algumas coisas lá no escritório — sorri malicioso.

— Se contenta com isso, moleque — dá um peteleco na minha cabeça. — Não era nem para vocês estarem bebendo, olha a situação da Catarina — movimenta a sua cabeça até a irmã do meu amigo.

A ruiva já está sem o blazer, apenas com a calça social verde e um top branco, descalça e totalmente esparramada no gramado.

— Queria o que ela bebeu, tenho certeza que não dão essas caipirinhas — reclamo.

— Tá sofrendo por amor? — zoa. — Tu não era assim, rapaz — nega com a cabeça.

— A verdade é que eu tô — as palavras saem sem perceber.

— Quem é a sortuda? — pergunta curioso.

— O senhor não conhece — minto. — Só que ela é incrivelmente linda, muito talentosa e inteligente. Um pouco teimosos às vezes, mas conseguimos nos resolver — falo olhando nos seus olhos.

— Não acredito que você realmente está apaixonado.

— É sério padrinho — sou sincero. — Só que as coisas ficaram estranhas, antes de eu vir para o Brasil.

— Ela aceita de boa, Ravena morar com você? Questionou franzindo a sobrancelha.

Ok, agora ele me pegou.

— Ravena não é um problema, nossos horários são bem diferentes, quase não nos vemos…

— Quando se encontram acabam brigando, certo? — me interrompeu.

— Sim.

— O que os pais dela acham sobre você? — como é curioso.

— Não assumimos ainda — mordo meu lábio inferior, me amaldiçoando por estar me abrindo com meu padrinho e ao mesmo tempo mentindo. — Queremos ver o que vai dar primeiro e depois contarmos para todos.

— Perdeu dez pontos comigo, filho. Se a situação fosse inversa, eu gostaria que o namorado da Ravena viesse me pedir a mão dela, igual Eike fez com a Kimi.

Ainda estou raciocinando como meu amigo teve coragem para fazer isso com meu pai. Fico me questionando se eu sou o covarde da história.

— Eu sei disso, só que ela não me deu outra escolha — desabafo. — Ela não me deu sinal verde para tomar esse passo.

— Converse com ela, o diálogo é tudo — bate a mão no meu ombro. — As mulheres podem ser teimosas às vezes e acharem que estão certas. É normal isso acontecer, é como um manual da mulher. Mas nós temos o poder de mudar um pouquinho a cabeça delas — pisca para mim. 

— Elas têm o poder de nos colocar numa colheira e nós sermos um cachorrinho adestrado — gargalho.

— Nem me fale, a sua madrinha me tem pelo dedo mindinho. Seu pai é completa idiota quando se trata da sua mãe — bebe um gole da sua cerveja. — A vida é assim, as mulheres manda nos homens e nós fingimos que não.

A bebida, todo o desabafo e os conselhos do meu padrinho se misturaram e estão formando um nó na minha garganta. Não sou um homem de chorar, mas deixo sair quando sinto que é necessário. Mas agora não consegui nem sentir, automaticamente as lágrimas se acumularam nos meus olhos. Involuntariamente elas rolaram por meu rosto.

— Estou fodido — limpo meu rosto.

— Vai dormir moleque, a bebida não tá te fazendo bem — Ravi me puxa para seu lado e beija minha cabeça. — Tudo se resolverá, já tive a sua idade e sei o que estou falando.

Antes que conseguisse responder, Ravena já estava na nossa frente. Infelizmente não resisti dar uma bela olhada no seu corpo. Que se foda, também.

— Pai, posso falar com o senhor? — coloca a mão na cintura — Sozinhos.

Quando ela vai crescer? Desde quando ela se tornou tão infantil? Se ela me falasse o que está acontecendo, seria muito mais fácil.

Fuzilo suas bolotas verdes, respiro fundo e deixo eles sozinhos.

Nesse momento estou sem paciência, bêbado e sem cabeça para nada. Preciso ficar longe da Ravena.

Tia Babi disse que todos poderiam dividir para dormirem aqui na sua casa e da tia Belinda. Sei que minha irmã sempre fica no quarto de hóspedes, mas dessa vez ela vai para a casa do Eike, então mais cedo já trouxe todas as minhas coisas para cá. Não tem condições de ir embora nesse estado, preciso de um banho e cama, apenas.

Demoro um pouco mais, deixando a água quente relaxar meu corpo mole, enquanto repasso tudo o que já aconteceu comigo e Ravena. Não vou conseguir ficar longe dela, não consigo esquecê-la facilmente. Ando de um lado para o outro pensando no que meu padrinho disse. Preciso conversar com ela para acabar com essa agonia, preciso entender o que passa na sua cabeça.

Com uma decisão muito impulsiva, apenas com uma cueca por baixo da toalha, vou até a porta para ir ao seu quarto e tirar essa história a limpa. Mas o que me surpreendeu, foi ver minha garota de corpo e alma na minha frente.

Pisco algumas vezes para ver se não é alucinação. A única iluminação que tenho é da cabeceira da cama. Mas Ravena realmente está na minha frente, com os olhos verdes brilhando, transparecendo muita luxúria. Seus dedos finos tocam nas minhas tatuagens e minha pele queima. Sua mão passa pelo meu peito e sobe até meu pescoço apertando levemente e depois me puxando para ficar mais perto do seu rosto.

Estamos a milímetro de distância, consigo sentir seu hálito quente, sua respiração pesada e o quanto quer isso quanto eu. O quanto está com saudade da gente.

— Me faça sua — sopra as palavras em um sussurro, olhando nos meus olhos.

Que porra é essa? Qual é esse jogo maluco que ela está fazendo? Não estou entendendo mais porra nenhuma.

— Quer me enlouquecer? — minha voz sai ríspida, mas não tenho nenhuma resposta. — Eu te odeio, por me fazer amar você — rosno.

Passo meus braços pela cintura fina dela e puxo-a para dentro do quarto. Bato a porta forte e aproveito para tranca-la. Não aguento ficar sem saída, preciso de respostas.

— O que você quer de mim? — minha voz está cheia de tesão, mas me mantenho firme.

Estou a dois dias sem tocá-la e sem beijá-la. Apenas seu cheiro já me deixa louco. Meu pau está duro igual uma pedra, mas precisamos conversar.

Porém, a mentira que Ravena quer conversar é totalmente diferente. Cola seus lábios grossos no meu, me fazendo ficar desnorteado com a doçura deles. O beijo é castro, voraz e muito intenso. Não tem nenhuma gentileza da sua parte nele. 

Não deveria, mas aproveito o embalo e saboreio sua boca gostosa, parece até que estamos se beijando pela primeira vez. Temos urgência de nos satisfazer, nem o fôlego é capaz de separar a pegação.

Minhas mãos vão por baixo do vestido e aproveito para apalpar as nádegas. Ela soltou um gemido e enroscou seus braços no meu pescoço, puxando meu cabelo, vez ou outra.

O que essa garota quer de mim? Caralho, isso é coisa de louco. Estamos brigados até minutos atrás e agora estamos nos enroscando no quarto de hóspedes da casa dos seus pais.

Ravena me empurra até a cama e faz questão que eu fique sentado. Em um movimento sensual ela tira o vestido, que vai nos seus pés. Me deixando com a visão do seu corpo por inteiro. Seus seios estão sem sutiã, os bicos marrons estão endurecidos e os piercings brilham na escuridão, me fazendo salivar. A barriga chapada se movimenta pela sua respiração pesada. A calcinha é da mesma cor do vestido, minúscula com as alças muito finas e rendada. 

Passo minhas mãos no meu rosto para ver novamente se estou alucinando. Mas ela realmente está apenas com uma calcinha minúscula na minha frente, implorando para que eu faça ela minha.

Puta que pariu. Eu vou ficar maluco com essa mulher.

— Ravena, vou perguntar mais uma vez. O que você quer de mim? 

Seus olhos estão brilhando, passam por todo meu corpo. Ela passa uma perna de cada lado de mim e se esfrega na minha ereção com os lábios entreabertos.

— Que você chupe meus mamilos, enquanto eu cavalgo no seu pau — sussurra no meu ouvido e depois solta um gemido.

Maldita. 

Como ela me fala isso? Ela quer acabar com a minha vida mesmo?

Em um movimento rápido pego ela no colo e vou até a mesa do lado da cama e pego uma camisinha dentro da carteira, Ravena está bem assanhada, ela aproveita o momento para dar atenção ao meu pescoço. Ela já pode fazer cosplay de vampiro, porque essa maldita deixa cada cupão no meu pescoço, que vou te falar.

Volto para a cama, Ravena deixa meu tronco na cama, beija todo o meu peito e pescoço. Aproveito para tirar a toalha do meu quadril e minha cueca. Depois ela senta no meu colo, abre as pernas e puxa lentamente o fio de calcinha enterrado na sua bunda. Sua boceta depilada fica diante de mim e salivo querendo prová-la.

— Coloca para mim, ursinha — dou a embalagem prateada na sua mão.

Ela está com os dentes fincados nos seus lábios inferiores. Rasga a embalagem, passa sua mão delicada por toda ereção e coloca com mestria a proteção. Sem esperar por uma resposta, ela monta em cima de mim e começa a se movimentar.

Essa mulher pode fazer o que quiser comigo, eu sou todo dela. 

Ravana cavalga com mestria, em um momento ela começa rápido, depois mais devagar me fazendo pirar. Enquanto chupo seus seios médios, minha língua passa por toda a extensão, depois mordisco e logo em seguida mamo seus seios. Ficamos assim por um longos minutos nos deliciando. 

Ela rebola, eu gemo, eu sopro os mamilos ela geme. 

— Rebola mais rápido, amor — peço olhando nos seus olhos.

Finco os dedos na sua bunda gostosa e ajudo ela a se movimentar mais rápido. Sei que ela está prestes a gozar, então mudo as posições. Coloco ela de quatro na cama e enterrei meu pau com tudo.

— Porra, Yan — geme igual uma gata selvagem.

Suas mãos seguram o lençol, a bunda está bem empinada, me dando uma visão deslumbrante das suas costas e do meu saco batendo com força na sua raba. Enrolo seu cabelo cacheado na minha mão, fazendo sua cabeça curvar para trás. Consigo ver o exato momento que seus olhos se reviram e um filete de baba sai pela sua boca.

— Minha gostosa — dou um tapa forte na sua bunda.

— Me fode com força, amor — sua frase quase não é escutada.

Caralho, quão errado é executar esse pedido da filha do meu padrinho, debaixo do teto dele? Muito, mas muito errado mesmo. Mas não posso deixar de obedecer a minha rainha. 

Seguro sua cintura com minhas duas mãos e meto com mais força e rápido, fazendo a cama bater na parede. Quando sua boceta contrai meu pênis, não duro mais nenhum segundo, jorro todo meu sêmen na última enterrada, antes de jogar na cama.

Ravena vem junto comigo. Suas pernas tremem, um líquido escapa da sua vagina, lambuzando todo meu pau. Ela continua maltratando o lábio inferior com os dentes e os olhos estão fechados. 

Essa visão é a oitava maravilha do mundo.

Aproveitamos o espasmo do orgasmo de conchinha, sem sair de dentro dela. Meu braço está enrolado na sua barriga, meu rosto no seu pescoço cheiroso e meu peito colado nas suas costas.

É aqui que eu quero ficar para sempre, sem nenhuma dúvida. Ravena é meu lar.

— Yan — sussurra.

— Oi, linda — beijo seu ombro.

— Eu te amo  — consigo sentir o choro na sua voz.

— Eu também te amo, mas por que tá chorando?

Ela tirou meu pau de dentro dela e ficou cara a cara comigo. Limpa as lágrimas, seu queixo treme e agarra meu corpo.

— Só vamos dormir, por favor — é nítido que está fragilizada.

Só que não consigo ficar nesse jogo de vai ou não vai. Minutos atrás ela estava me chamando de amor, agora ela simplesmente quer me tratar como o vilão de uma história que até agora não entendi.

Me desvencilho do seu corpo vou até o banheiro para descartar a camisinha e coloco uma cueca. O que me surpreende é que já está amanhecendo. Já é manhã de natal. Quando volto para o quarto, Ravena já está dentro do seu vestido pronta para ir embora.

— Então é isso? Vamos fingir que nada aconteceu e voltar a nos ignorar? — questiono.

Larga a maçaneta e se vira para mim. Seu rosto está cheio de lágrimas, o queixo treme e os olhos não estão transparentes quanto alguns minutos atrás. Ravena é uma confusão.

— Minha vontade era essa, fingir que nada está acontecendo, mas eu não consigo mais — solta um soluço e meu coração se despedaça.

Caminho até ela e limpo suas lágrimas com meus dedos.

— Arranca um pedaço do meu coração ver que você está sofrendo e não consigo fazer nada — seguro seu rosto com minhas mãos. — Me deixa saber o que sua cabeça está pensando, por favor, Ursinha — colo a minha testa na dela.

— Yan, olha dentro dos meus olhos — pede e eu obedeço. — Você… você se encontrou com a Thabita nesses últimos meses que estamos juntos? 

Que pergunta é essa? Não faz nenhum sentido. Várias coisas passam na minha cabeça, principalmente dessa mulher maluca ter ido atrás da minha namorada e inventado várias maluquices. Ravena está muito fragilizada nesse momento, ela vai acabar tirando conclusões precipitadas, as coisas vão sair do controle. 

Ela não precisa saber que no dia da sua apresentação, Thabita estava nos seguindo.

— Não me encontrei com ela desde o dia que começamos o namoro de mentira.

— Sabe qual o problema, Yan? — gargalha sem nenhum humor. — É que você é um mentiroso e hipócrita — suas palavras são frias. — Eu já sei sobre tudo que você não teve coragem de me contar — se desvencilha de mim com brusquidão.

— Do que você está falando? — franzo a sobrancelha.

— Esperei você vir me contar, esperei esses dois dias para não tomar conclusões precipitadas, por isso queria ficar sozinha — ela está desesperada, seu tom de voz é elevado e as lágrimas borram todo seu rosto. — Te dei uma chance agora mesmo, mas você continua sendo esse mentiroso filho da puta — grita.

— Eu não sei de que merda você está falando — rebato sentindo minhas bochechas molhadas.

— Não acredito que vou precisar fazer a porra de um desenho — está fora do controle. — Yan, eu sei sobre a gravidez, sei que você não assumiu a criança, sei que a Thabita tentou conversar com você e ainda sei que ela perdeu seu filho, eu sei de tudo, mas o meu namorado não teve a coragem de me contar um terço do que eu sei — despeja na minha cara.

Agora tudo faz mais sentido, mas ao mesmo tempo não faz. Thabita provavelmente encontrou Ravena e contou a sua versão da história, mas as coisas não são como ela acha que é.

— Você não sabe de nada — cuspo ríspido. — Só sabe o que colocaram na porra da sua cabeça — grito de volta.

— Te dei a oportunidade para me contar — seu choro me quebra. — Você teve dois malditos meses, mas preferiu me usar para se beneficiar — coloca a mão no seu cabelo e começa a andar de um lado para o outro. — Eu sou uma idiota por ter acreditado em você.

— Meus sentimentos são verdadeiros — sinto a necessidade de me defender. — Ravena, você está de escutando? Vai acreditar na Thabita? A mesma garota que queria difamar a sua imagem?

— Me fala no que devo acreditar, então — coloca a mão na cintura. — Quando eu perguntei a coisa mais simples, mentiu na minha cara. Devo acreditar em você então? 

— Eu queria evitar exatamente isso. Você está fragilizada nesse momento.

— Fragilizada é o caralho — grita e aponta o dedo na minha cara. — Você é um covarde que não assume suas responsabilidades e por cima um mentiroso. Yan eu te amo, está doendo demais o que estou fazendo aqui, mas eu me amo muito mais.

O que ela quer dizer? Não podemos acabar assim, preciso me explicar, ela querendo ou não.

— Ravena, por favor me dê uma chance para explicar. Eu não sou o pai dessa criança, Duvido que Thabita estava grávida de verdade — tento mais uma vez. — Me escuta, amor. Nós dois não podemos acabar… dessa forma — um soluço escapa.

— O problema não foi a gravidez — seus olhos já estão vermelhos de tanto chorar. — O problema é você continuar clicando na mesma tecla, mentindo e querendo se safar das consequências.

— Como vou assumir a porra de um filho que não é meu — explodo cheio de raiva.

— Você fez o DNA para saber? — fico calado. — Não tem nem certeza que a criança é sua. Você é patético Yan Tanaka.

Ravena se distancia e sei que tudo se desmoronou. Ela não quer abrir os olhos. Sei que errei em mentir, mas estava pensando no seu bem. Ela não pode simplesmente me culpar de algo que não tenho culpa.

Estou destruído, por dentro e por fora.

— Como ficamos? Aquela foda foi de despedida? — solto com ar debochado, para disfarçar a dor.

— Se sinta privilegiado por ela — Ravena abre a porta do quarto com as lágrimas no rosto. — Por que você tinha que foder com tudo? — seu tom é de desgosto. — Aliás, você é meu amigo secreto, seu presente tá no guarda roupa. Adeus Yan — bate à porta.

Foi nesse momento que o fio de esperança que eu tinha foi destruído.

Não sei o que fazer, Ravena não vai querer me escutar, ela já escolheu em que lado da história vai ficar. 

Eu sou um idiota. Porque não contei a verdade? Me pouparia uma dor de cabeça e um chute na bunda.

Perdi a coisa que mais importava na minha vida, quem morreria sem pensar duas vezes. Por um deslize.

Vou até o armário e pega a caixa de presente esperando ter alguma coisa boa nesse presente. Tinha visto a caixa mais cedo, mas pensei que era da minha irmã, então não mexi.

Preciso reconquistar a minha garota.

A caixa é toda preta. Desfaço o laço e tem várias embalagens de preservativos e alguns papéis que parecem ser exames e ultrassom. Gasto dois minutos para entender o que significa até ver o bilhete com a sua letra.

“Meu amigo secreto é para uma pessoa muito irresponsável e esse presente é para ele lembrar que todo ato tem uma consequência”

Taco a caixa com força no chão. Dou um soco na parede para extravasar o ódio que estou sentindo e deslizo até o chão me permitindo chorar. 

Meu pai falava que homem não chora, mas neste momento eu tô pouco me fodendo para o que ele tem a dizer.

A única coisa que passa na minha cabeça é todas as falas que Ravena jogou na minha cara, seu choro e desespero misturado com as cenas dela gemendo e se entregando no nosso sexo.

Eu fodi com tudo. 

Acabou, não temos mais nada.

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