Capítulo - 22
Hello meus brotos ☘️
Não consegui ficar tanto tempo longe, trouxe esse capítulo que tá incrível. Espero que gostem e comenteeeeem muitoooo, principalmente as teorias para os futuros capítulos.
Se virem algum erro de gramática, me avisem por gentileza.
Vamos levantar este clube, clube
Deixe-me sair daqui, aqui
Eu vou te tirar as roupas, roupas
Faça-os calcinha desaparecer
Eu prendo sua bunda naquela parede, naquela parede
E então eu rasgo minha camisa
Corro minhas mãos no seu cabelo, seu cabelo
Enquanto eu lhe fodo no espelho, espelho
SoMo - Mirror
(Dica leiam escutando a música)
Quando subo no palco tudo ao meu redor vira uma completa fumaça, só presto atenção na melodia da guitarra e da bateria que retumba nos meus ouvidos. Mas hoje há algo diferente, estamos tocando para umas duzentas pessoas em uma casa noturna. Os gritos delas são impossíveis de não chegar nos meus ouvidos, os corpos balançando na mesma batida, mas não consigo desviar meus olhos da garota de cabelo loiro, quase brancos, olhos verdes, vestido brilhante de alcinha, com um decote profundo, costas abertas e uma fenda enorme no lado direito que vai até a sua cintura, com as mesmas alças para enfeitar e diminuir o tamanho do corte nas pernas. Para completar, uma sandália brilhosa e muito alta.
É inegável que ela está uma tentação com essa roupa. Sua pele negra faz uma combinação perfeita com o brilho da roupa, principalmente por ter tanta pele exposta. Porém ela tinha que usar essa peça apenas para mim, não vir em uma balada lotada de homens bêbados.
Caralho, maldita seja.
Meu lado enciumado está gritando tão alto que estou prestes a parar o show e levá-la para casa. Onde apenas eu possa ter a visão do seu corpo no vestido sexy. Só de imaginar que ela possa estar sem calcinha me faz ter pensamentos proibidos para esse momento.
Totalmente atordoado por essa mulher que fode com meu juízo, vou até o Max e falo para ele colocar a playlist “Night”, que contribuem com músicas bem explícitas, mais especificamente peço para por a música quatro.
— Essa música é específica para uma pessoa que está aqui nesta noite — digo antes da música começar olhando para Ravena e pisco para ela com um sorriso.
Ela morde seus lábios inferiores e seus olhos brilham.
Linda pra caralho.
Ficaria uma eternidade apenas olhando para ela, sem reclamar.
Minha irmã puxa a cunhada para mais perto do palco, elas tem uma certa dificuldade de chegar até nossa frente, mas rapidamente tenho a visão da mulher mais bonita desse mundo bem diante de mim, sem uma multidão atrapalhando meus olhos para encontrá-la.
A melodia de Mirror do cantor SoMo começa e meus olhos continuam fixados no dela. Me entrego na música, dou o melhor de mim para passar o que estou sentindo. Posso jurar que ela está tão excitada quanto eu, porque as bolotas raramente piscam, os lábios estão entreabertos e ela está estática na minha frente.
Nunca fui de dar atenção para as fãs malucas que ficam pulando na frente do palco, gritando, jogando calcinha e sutiã. Mas essa garota é diferente, mesmo que ela não seja tão eufórica quanto, faço questão que ela seja privilegiada.
Em uma parte bem específica da música, me agacho no palco, seguro o seu queixo com meus dedos e canto no seu ouvido, me certificando de mostrar o quanto ela mexe comigo.
— Corro minhas mãos no seu cabelo, seu cabelo. Enquanto eu lhe fodo no espelho, espelho — minha voz sai mais rouca que o normal.
Ravena possui suas bolotas verdes direcionadas a mim, elas possuem um brilho lindo misturada com os pontinhos castanhos.
Ela suspira, passa a língua pelos lábios e depois morde eles.
Gostosa da porra. Minha mulher. E de mais ninguém.
Afasto apenas meu corpo, pois como um ímã meus olhos continuam vidrados no seu.
Termino a música e só então percebo a euforia da plateia, para não perder essa sensação, engatamos na nossa última música do show, a mesma que fez com que estejamos aqui hoje.
"Since always” fez mais sucesso do que imaginamos em tão pouco tempo de lançamento. Estamos quase batendo meio milhão de visualizações no YouTube, no Spotify pegamos o top cinquenta de músicas mais escutadas. A música está sendo viralizada nas redes, principalmente no tiktok, a própria Ravena já fez vários vídeos com ela, dando mais visibilidade ainda para a Dark Heart, com isso já passamos até no rádio e estamos a todo momento vendo pedidos para repetirem a canção.
Esse próprio show foi através do nosso sucesso e posso garantir que o cachê vai ser bem recheado.
Tudo parece um sonho, principalmente para Max que foi deixado de lado por sua antiga banda e teve que recomeçar do zero. Para mim é surreal que algo tão grande esteja acontecendo, principalmente com a música que escrevi, Eike está adorando toda a atenção, principalmente das mulheres.
Dark Heart está estourando.
Quando terminamos a última música aplausos, assobios e gritos de quero mais são escutados. Mas o que importa é a minha namorada na frente do palco com um sorriso orgulhoso, assim como a minha irmã, porém seus olhos estão em Eike.
Não sou besta nem nada do tipo, estou ciente de como esses dois estão próximos desde quando ela chegou de viagem, é óbvio que estou suspeitando que algo esteja acontecendo. Mas estou esperando que meu amigo confie em mim para dizer a verdade e não me esconda nada.
Um alerta de hipócrita grita na minha mente, mas não posso deixar meu lado irmão mais velho protetor não falar mais alto. Porra Eike pegou a minha irmã no colo, não consigo achar normal ele foder ela.
Quando ele me contar o que há entre eles, vou deixar a raiva falar mais alto, dar um soco no seu nariz e depois entender a história.
Tiro todos esses pensamentos da minha cabeça. Agradecemos ao público e infelizmente não podemos cantar mais uma, pois fomos contratados por horário e outro DJ irá entrar no palco em alguns minutos.
Só não contava uma multidão de mulheres gritando e tentando tocar em alguma parte do meu corpo e dos meus companheiros de banda, enquanto tentamos passar para o outro lado da boate. Todas alvoroçadas pedindo milhares de fotos e autógrafos, principalmente em lugares inusitados, que eu e Eike nos recusamos em assinar, diferente de Max. Ele se divertiu bastante com as mulheres, algumas até imploraram por um beijo.
Vou até o camarote onde encontro Ravena, Kimi, Maeve, Cameron e Conrad. Viemos mais cedo para passar o som e nos localizarmos com o espaço para o show. As meninas cobriram Max e vieram mais tarde, assim como Kimi. Odiei a ideia mas ela estava ajudando a atender algumas mesas no Abismos.
Quis matar qualquer um que aparecesse na minha frente quando fiquei sabendo disso, principalmente Max. Minha vontade era de pegar a moto, pilotar a duzentos quilômetros por hora e ao invés de chegar em meia hora até o bar do outro lado da cidade, chegar em dez minutos. Porém, fiquei convencido que isso seria uma péssima escolha, pois com toda certeza não conseguiria voltar a tempo de nos apresentarmos.
Mas não significa que esqueci que minha irmã mais nova estava atendendo mesas de caras nojentos, bêbados sem nenhum escrúpulo até horas atrás.
Meus passos estão firmes e direcionados para chegar até Kimi e entender toda essa história. Essa loucura que ela se enfiou, mas os cabelos loiros entram na minha visão.
— Então quer dizer que meu namorado é um idol? — Ravena passa os braços pelo meu pescoço e se esfrega no meu corpo.
Ela está tentando me seduzir?
— Que porra é essa, Ravena? — minha raiva está nítido na minha voz. — Aliás, que roupa é essa?
Ela revira os olhos.
— Precisa relaxar, grandão — ela aperta meus ombros com suas mãos pequenas. — Kimi está bem e segura, nada aconteceu com ela, deixa sua irmã se divertir. Essa roupa comprei faz um tempinho, nunca achava o local ideal para ir, gostou?
— Vocês vão acabar me fazendo infartar, um dia desses — reclamo.
— Tá de pé ainda a proposta de relaxar — ela morde o lábio inferior com segundas intenções.
Não consigo me segurar e acabo dando um check up na sua roupa, cada detalhe do seu corpo, no decote profundo, nos lábios rosados e grossos e só depois volto para seus olhos.
— Acha que vai me chantagear?
— Quem sabe? — ela dá de ombros se encosta no pilar e me puxa para ficar na sua frente. — Tenho mais uma carta na manga.
Sem aviso prévio, Ravena coloca a minha mão debaixo do seu vestido, faz meus dedos tocarem na renda e depois flexiona mais fundo para sentir o quanto está molhada.
Molhada demais.
Apertada demais.
Gostosa demais.
Puta que pariu, essa garota vai me matar ainda.
Pelo ângulo que estamos e a luz escura da balada ninguém consegue nos ver. Eu foderia minha namorada aqui nesse exato lugar, contra o pilar, com todas essas pessoas ao nosso redor, mas Ravena merece muito mais do que isso.
Qualquer problema que estivesse pairando sobre a minha mente é esquecido. Só penso no agora e que a minha garota está na minha frente pronta para mim. Não consigo mais me segurar, eu preciso tê-la debaixo de mim, ouvindo seus gemidos roucos, enquanto estoco várias vezes na sua boceta.
— Vamos embora — sussurro no seu ouvido, não é um pedido, é uma ordem. Minha voz sai muito mais grossa que o esperado.
— Meu deus, isso é um sonho? — ela diz muito surpresa. Respondo balançando a cabeça em negação. — Obrigada, obrigada senhor. Se me negasse novamente estava quase achando o primeiro nessa balada e indo a um motel.
Ela dá pulinhos de alegria e sorri fácil demais. Está radiante.
— Não me provoca, rainha da treta — seguro a sua nuca e falo olhando diretamente nos seus olhos. — Está brincando com fogo e vai se queimar.
— Não tenho medo de me queimar.
A sua resposta é um combustível para que eu saia o quanto antes desse lugar e chegue no nosso apartamento. Preciso sentir sua pele, preciso cheirar seu perfume, preciso estar dentro dela o quanto antes.
Porra se controla.
Seguro a sua mão e a puxo para perto do banco redondo que o pessoal está se divertindo, bebendo e conversando. Kimi está ao lado de Eike, os dois estão em uma conversa bem íntima, sorrisos e olhadas com segundas intenções, principalmente para a sua roupa que não cobre quase nada da sua pele.
Caralho quando foi que a minha irmãzinha cresceu tanto?
Foda-se, preciso sair da porra desse lugar.
Me aproximo dos dois, com Ravena ainda do meu lado e deixo bem claro.
— Já que está se jogando em cima da minha irmã, pode levá-la em segurança para a casa — seus olhos se arregalaram com a minha fala. Jogo a minha chave do apartamento para ele. — Toma cuidado nessa porra de moto, não deixa ela beber muito — me aproximo do seu ouvido e deixo claro. — Se eu souber que você fodeu ela, eu te mato. — Dou um sorriso debochado e olho diretamente para a minha irmã. — Toma juízo pirralha.
Não espero respostas deles e tento puxar Ravena, mas uma voz faz nos pararmos.
— Ravena está tão risonha, que isso? — Maeve se intromete.
— Estou feliz, hoje é uma noite maravilhosa.
— Usem camisinha — sua fala é embolada. — Yan aproveita o que eu nunca vou ter.
Que garota insuportável. Reviro meus olhos.
Ravena sorri da palhaçada da amiga. Mas tá na cara que isso é um flerte. Não gosto dessa proximidade.
— Mae, já é hora de irmos — Cameron diz e retira a garrafa de bebida da sua mão.
Não fico mais nenhum segundo para descobrir o que vai acontecer com eles, porque direciono Ravena para o estacionamento. Ainda bem que Ravena começou a andar sempre com o capacete, como busco ela todos os dias no Abismo, o capacete está no carro do Cameron.
Tiro a minha jaqueta e entrego para ela, para tentar tampar um pouco do seu mini vestido, deixando muita pele à mostra. Meu sangue ferve só de imaginar que sua bunda possa ficar à mostra na garupa da moto. Mas o meu tesão tá falando mais alto.
Subo na moto e espero ela se ajeitar, quando seus braços passam ao redor do meu abdômen, ligo a moto
— Segura firme — falo antes de dar partida.
Minha garota me respondeu com um aperto em cima da minha ereção e uma risadinha.
Safada.
Corro mais que o esperado, para chegar em casa o quanto antes. Em menos de meia hora já estou no estacionamento do apartamento. Passamos apressados pelo velho da portaria e esperamos apenas as portas se fecharem.
Não aguento mais segurar esse tesão que estou sentindo. Pelo menos sei que hoje ninguém irá nos atrapalhar.
Avanço na sua boca, colo suas costas na parede metálica. Nossas bocas duelam para quem vai se satisfazer primeiro. Ravena puxa meu cabelo, arranha a minha nuca com suas unhas grandes e mordiscou meu lábio inferior.
Estou disposto a fazê-la sentir tudo o que vou dar. Puxei suas pernas para minha cintura, suas costas continuam apoiadas no elevador e tenho a oportunidade de esfregar meu pau na sua intimidade. Minhas mãos entraram por baixo do vestido e apertaram suas nádegas.
Ela arfa e solta um gemido.
Estamos em combustão.
Mãos, dentes, línguas e bocas estão em uma batalha para nos satisfazermos.
Só nos separamos quando o barulho do elevador apitou e tivemos que pegar os capacetes e minha jaqueta no chão. Mas logo voltamos a nos beijar assim que entramos no apartamento e tudo volta para o chão novamente.
— Vamos para o quarto — digo agarrando a sua cintura.
— Não precisa, vai ser aqui mesmo — Ravena fala sorrindo e começa a desabotoar meu sinto.
Seguro a suas mãos impedindo de continuar. A minha prioridade sempre será ela. Mas esse meu pensamento vai por água abaixo assim que ela luta com as minhas mãos e abaixa minha calça junto com a cueca.
Seus olhos ficam arregalados e a sua boca fica bem aberta em choque.
— Puta merda, é maior do que eu imaginava.
— Você fica pensando no meu pau?
— Todos os dias desde quando senti — revela o segredo.
Porra de mulher gostosa.
Em um minuto seus olhos estão fixados no meu cacete e no outro ela corre até a cozinha e pega uma garrafa de Jack Daniel 's. A garota me pega totalmente desprevenido quando ela coloca a garrafa do lado do meu pênis.
No primeiro momento fiquei me questionando o que ela estava fazendo só quando ela começou a falar que entendi:
— Caralho, do tamanho de uma garrafa de whisky. Porra eu sou a mulher mais sortuda desse mundo — seu sorriso ilumina a sala inteira que está escura.
Impossível não soltar uma risada.
— O que estava esperando? — fico curioso.
— Pelo que eu senti e segurei, pensei que o Narutinho tinha entre quinze a dezesseis centímetros — dá de ombros. — Em minha defesa, nunca vi um maior do que doze.
Não pode ser possível. Sei que tamanho não é documento, mas me deixa feliz saber que ela ficou imaginando qual seria o tamanho e ficou surpresa quando viu.
Sei que isso é infantil, porém saber que meu pau é maior do que do O'connor é tão satisfatório.
Posso não ter sido o primeiro a tirar a sua virgindade, mas sou o primeiro de muitas coisas dela. Porque aquele desgraçado do Michael, não sabia nem fazê-la gozar.
— Aprovado então? — dou de ombro.
— Aprovadíssimo — ela beija minha boca, abre a garrafa e toma um gole.
Depois ela já está se abaixando, ficando de joelhos e masturbando a ereção. Tenho uma visão incrível, dos seus seios fartos no decote profundo do vestido que deixa seu corpo sexy, só que a minha fantasia sexual é ver seus mamilos perfurados, principalmente que ela vai começar me chupar.
Então rapidamente retiro a peça e jogo em algum canto da sala.
Como esperado, ela está sem sutiã, deixando à mostra seus seios médios, com o bico endurecido e o piercings nas pontas. A calcinha é bem cavada com tiras finas do lado, por isso não deu para aparecer no vestido, ela é de renda preta com flores vermelhas. Destacando sua pele cheirosa.
Não sei o que me deixa mais alucinado. Com toda certeza é a junção de tudo.
Depois de um tempo, movendo suas mãos para cima e para baixo, primeiro rápido, depois lentamente. Finalmente ela aproxima a sua boca, deixa um beijo na cabeça e logo passa a língua em círculos na glande.
Ela faz isso algumas vezes e só então começa a chupa-lo com muita mestria.
Onde ela aprendeu essas coisas?
Sua cabeça se movimenta muito rápido, sinto o meu pau batendo na sua garganta e hora ou outra ela dá uma engasgada, fazendo ele ficar todo babado. Se Ravena continuar assim não vou aguentar mais nenhum minuto e a minha intenção encher a sua bocetinha com a minha porra.
Levanto ela pelas axilas, beijo seus lábios para não dar tempo dela reclamar e jogo seu corpo no sofá. Primeiramente retiro seus saltos e lentamente deslizo a calcinha pelas suas pernas. Essa não irei rasgar pois irei guardar de recordação. Aproximo ela do meu nariz e inalo seu cheiro adocicado olhando fixamente para ela.
Seus olhos verdes brilham e seus dentes maltratam seus lábios.
Beijo seu tornozelo, depois seu joelho, deposito um na sua vagina, logo outro na sua barriga e chegou a onde eu queria. Meu vício preferido, eu poderia viver chupando seus mamilos marrons, sentindo o contato da joia gelada com a minha língua quente
Comecei meu trabalho, mordisco, chupo, lambo e mamo até ela perder o raciocínio, começar a gemer e revirar os olhos.
— Minha gostosa — enterro dois dedos na sua boceta, ainda mamando seu seio.
Intercalo os movimentos, as vezes estoco os dedos rápido, outras lentamente, enquanto dou atenção para os dois mamilos na minha frente e logo Ravena está tremendo debaixo de mim.
Essa noite pretendo fazê-la gozar no mínimo três vezes, esse apartamento vai ser pequeno para nós dois.
Não deixo ela se recuperar, ainda com os olhos fechados e tendo espasmos. Pego a camisinha na minha carteira jogada no chão perto do sofá e coloco no meu pau, sem aviso prévio enterro dentro dela e gememos juntos.
Preciso ter um auto controle da porra para não gozar só de sentir o quanto é apertada e quente. Fico alguns segundos sem me movimentar para curtir essa sensação gostosa das suas paredes internas esmagando meu pênis.
— Quero que você me foda forte e rápido, Yan — pede com seus olhos cheio de tesão.
— Seu pedido é uma ordem, rainha — pisco o olho para ela.
Começo a me movimentar, com um vai e vem lento. Não tenho pressa, temos a madruga inteira pela frente. E eu preciso gravar cada momento pois quero relembrar o dia mais feliz da minha vida.
Beijo seus lábios grossos e deliciosos, saboreando cada canto da sua boca. As unhas arranham minhas costas, minhas mãos apertam os seios, nossos quadris se chocam e não seguramos os gemidos.
— Você é minha e de mais ninguém — abocanho o seio direito e mordisco o bico endurecido, o ferro gelado me deixa louco.
— Yaaaan — geme meu nome e esse som é música para meus ouvidos.
As pessoas falam que tamanho não é documento, mas na minha humilde opinião, é sim. Yan tem um pau de dezenove sentimentos, muito maior do que eu imaginava. Grande, grosso, veias saltadas e cabeça rosada. O Narutinho é tão lindo, sem falar no prazer que ele está me dando.
Surreal.
Que a pegada desse homem é irresistível eu já sabia, logo é óbvio que ele foderia bem. Yan sabe muito me dar prazer direitinho. Odeio rivalidade, porém impossível não comparar Michael e Yan. O'Connor nunca vai chegar nem aos pés do meu namorado.
Verdade seja dita. Porém não posso aumentar o ego do grandão.
Yan está me fazendo sentir todas as sensações possíveis, ele já me fez gozar uma vez apenas me masturbando, não esperou nem me recuperar e já meteu em mim, preenchendo toda a minha vagina e me deixando com a sensação de bem comida.
Suas mãos apertam meus seios, deixando suas veias ressaltada. Seu quadril bate no meu rápido e forte como eu pedi, seus olhos negros estão nos meus, nublando todo meus pensamentos, me fazendo prestar atenção apenas no nosso momento.
Que nunca vou esquecer.
— Caralho de garota teimosa — Yan grunhe. — Para de se segurar, temos a madrugada inteira para mais orgasmos, Ravena.
Ele me conhece tão bem. Realmente estou tentando me prender nessa sensação gostosa que estamos. Mas já estou me esgotando e não sei quanto tempo aguento ficar sem deixar o orgasmo vir.
— Eu te amo, eu te amo muito, mais do que você possa imaginar — digo olhando profundamente nos seus olhos.
Assim que termino de falar o orgasmo vem forte. Desabo no sofá, meu corpo treme, o coração bate muito forte, o suor desce pela a minha testa e meus olhos reviram involuntariamente.
Caralho, hoje é o dia mais feliz da minha vida.
Posso ter perdido a virgindade com outra pessoa, mas transar com Yan pela primeira vez, foi emocionante e muito mais especial.
Pela primeira vez tive um orgasmo, um orgasmo de verdade, com o pau do Yan dentro de mim. Foi incrível. Não sei se sou capaz de ficar sem sentir essa sensação.
Se já estava viciada nos seus beijos, agora sou completamente dependente dele.
— Eu te amo, rainha da treta — Yan diz e logo deixa seu peso cair sobre o meu corpo.
Sua respiração está pesada no meu pescoço, seu cabelo grudado na testa por causa do suor. O seu pênis ainda está dentro de mim e não quero que saia, porque está muito confortável dessa maneira.
— Foi bom pra você? — Yan questiona com a voz muito rouca, com o rosto ainda enfiado no meu pescoço.
Faço um carinho no seu cabelo muito liso e depois puxo ele, para que ele esteja me olhando quando admitir, pela primeira e última vez esse segredo.
— Grandão, vou te confessar uma coisa, mas não fica se achando — ele franze a sobrancelha. — Você foi a primeira pessoa que me deu um orgasmo com penetração, não foi bom. Foi perfeito.
Meu sorriso é tão largo que ele é capaz de chegar até a minha orelha. E o dele é a mesma coisa. Nunca vi Yan com um sorriso tão aberto dessa maneira, ele deveria sorrir mais vezes assim, pois fica lindo com os olhos minúsculos, as maçãs mais arqueadas e os dentes bem alinhados à mostra.
— Pra mim também foi perfeito, linda — deposita um beijo na minha testa.
— O Narutinho aguenta de novo? — mexo as minhas sobrancelhas sugestivamente e mordo o meu lábio, tentando sensualizar.
Mas é claro que ficou mais engraçado do que sexy, pois a gargalhada que o Yan dá me faz rir junto.
— Ele aguenta o quanto quiser, meu bem.
É claro que ele não iria ficar por baixo.
— Mais duas vezes então? — sugiro.
— Desafio aceito.
Em um movimento muito rápido, Yan levanta de cima de mim, deixando a mostra sua glória por completo. Merda, meu namorado é muito gostoso. Antes que eu possa tirar meus olhos do meu corpo, ele puxa meu corpo e faz minhas pernas travarem na sua cintura, caminhando até às escadas.
— Me coloca no chão, consigo ir sozinha — reclamo.
— Fica quietinha — dá um tapa forte na minha bunda, me apertando com mais força e subindo a escada.
O resultado do desafio foi que realmente o Narutinho aguenta. Transamos na cama, depois no banheiro quando fomos tomar banho e Yan queria mais, porém o cansaço tomou conta do meu corpo e fui obrigada a rejeitar.
Dormimos, pelados um colado no outro com o ar-condicionado no máximo.
O maior problema é que talvez não consiga ficar tão longe do Yan quanto antes.
….
Estou uns vinte minutos passando meus dedos pelas suas tatuagens e tentando entender o que significa cada uma. Acordei com a claridade entrando pela janela, Yan continua adormecido e eu tenho a visão mais incrível de todas.
Não sei se consigo deixar o afilhado dos meus pais depois de tudo que aconteceu na noite passada. Temos sintonia e uma química inegável.
Estou apaixonada por ele.
Um barulho estridente no fundo da minha bolha, faz com que eu retorne a realidade.
É o toque do meu celular.
Não faço ideia que horas são, ficamos tão emocionados e realmente esquecemos a realidade à nossa volta.
Me desvencilho do Yan, com cuidado para não acordar, coloco a primeira camisa dele que encontro e desço as escadas para tentar encontrar meu telefone na bagunça que deixamos.
A minha surpresa maior, foi ver Kimi e Eike se agarrando na cozinha. Ela em cima da banqueta e ele no meio das pernas dela. Pelo jeito bem íntimo não duvido nada que a noite dos dois foi bem longa e divertida também.
Não sou estraga prazeres e muito menos empata foda, mas se o Yan pega esses dois se agarrando dessa formaz a coisa não vai ser nada bonita.
Pigarreio e o casal se assustam e tentam se separar rapidamente, porém já vi tudo e qualquer um que descesse as escadas também veriam.
— Bom dia, prima — Eike dá um sorriso sem mostrar os dentes.
Kimi está toda vermelha tentando se esconder atrás do peitoral nu do seu crush.
— Bom dia, pombinhos. — Pego o meu celular no chão perto do sofá. — Yan não acordou ainda, mas para evitar uma briga, acho melhor irem para o quarto — lanço uma piscada.
Deixo a dica e corro novamente para o quarto. Assim que desbloqueio a tela do celular, vejo algumas mensagens da minha mãe e duas ligações perdidas.
Merda, o que será que aconteceu?
Não perco tempo olhando as mensagens e sem pensar duas vezes retornei a ligação. No segundo toque ela atendeu.
— Ai meu senhor, graças a deus você atendeu — solta um suspiro de alívio.
— O que aconteceu, mãe? — pergunto preocupada.
— Ravena Alencar Guimarães, quando você ia me contar — sua voz agora é um sussurro.
— Contar o que mãezinha? — questiono sem entender ainda.
— Que você e Yan estão juntos.
Suas palavras são como um balde de água fria, repetindo disparadamente.
Você e Yan estão juntos.
Você e Yan estão juntos.
Você e Yan estão juntos.
Você e Yan estão juntos.
Você e Yan estão juntos.
Consigo escutar meu coração bater mais rápido e tudo ao meu redor paralisar.
— Filha, porque você não me contou? Achei que fossemos amigas. Que confiava em mim — sua voz é de decepção.
— Como ficou sabendo? — pergunto sem entender.
Tomamos cuidados de não explanar a foto para todos da família ver. As únicas pessoas que sabem sobre mim e Yan, são Eike e Kimi. Mas não acredito que eles podem ter caguetado. Yan nem aparece nas redes sociais, não tem como ele ter deixado escapar.
Que merda aconteceu?
— Um vídeo — ela continua sussurrando. — Um vídeo filha, dele cantando pra você. Seu rosto próximo ao dele e vocês dois cheios de sorrisos. Esse vídeo está circulando no twitter.
— Mãe não é o que a senhora está pensando — tento me justificar.
— Querida eu não sou idiota. Sou leitora de romance, eu sei identificar a química de um casal.
Merda, não deu certo. Preciso de outro plano, ou que se foda tudo, vou contar a verdade de uma vez por todas.
Fecho meus olhos e respiro fundo.
— Mamãe, confio na senhora. Só que aconteceu tudo muito rápido e não consegui te explicar, porque não depende só de mim. Está decepcionada comigo? — sondo.
— Óbvio, se confiasse em mim e me explicasse, eu iria apoiar. Você sabe disso. Mas eu preciso saber que minha princesa está namorando pelo twitter? — ela está um pouco alterada.
— Mãe, calma — peço, mesmo que eu esteja desesperada, andando de um lado para o outro no quarto. — Mamãe, me perdoa. Eu fiquei com medo de contar, mas nós íamos. Por favor, não fale nada pro papai — imploro. — Pelo menos por enquanto.
— Seu pai não saberá por mim, você irá contar para ele. A sua sorte é que Ravi não usa muito redes sociais, mas precisamos conter esse vídeo o quanto antes. Se cair em outras redes, precisaremos de um álibi. Que foi para um clipe, ou apenas para divulgar a banda, ou sei lá… mas precisa ter uma carta na manga caso ele veja isso e você não tenha contato ainda. Até o natal ele precisa saber sobre vocês, meu amor.
A dona Bárbara é a melhor mãe do mundo e eu posso provar.
— Ok, entendi. Posso providenciar isso. Vamos conversar com o papai o quanto antes, eu juro. Me desculpa.
— Te desculpo, querida. Mas que isso não aconteça novamente, estou aqui por você. Sabe disso, né?
— Eu sei, mamãe.
— Meu amor, quando seu pai descobrir isso… — ela fica muda. Mordo meu lábio esperando ela continuar. — Deus, sabe que quando seu pai ativa o modo protetor dele já era. Ainda mais Yan sendo nosso afilhado.
— É disso que, tô com medo — sinto meus olhos marejados.
— Estou feliz por vocês, eu e sua madrinha sempre desconfiamos. Mas não esperava descobrir dessa forma — ela ainda parece chateada.
— Estou me sentindo uma péssima filha, me perdoa mamãe, prometo que isso nunca mais vai se repetir — sou verdadeira.
— Claro, não consigo ficar chateada com você — consigo ver seu sorriso, mesmo sendo uma ligação.
— Obrigada, a senhora é a melhor mãe do mundo. Tudo vai ser explicado, não haverá mais segredos.
— Ótimo, agradeço por isso… — ela fica muda novamente. — Querida, preciso ir, depois conversamos. Vou tentar excluir esse vídeo com a minha equipe, mas não posso te garantir nada, ok?
— Tudo bem, obrigada de qualquer forma.
— Te amo, filha — a ligação cai.
Me viro de frente para a cama e Yan está acordado.
— O que aconteceu? — suas sobrancelhas estão franzidas.
A bomba relógio foi estourada, isso aconteceu.
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