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Capítulo - 14

Porque eles dizem que lar é onde
Seu coração está gravado em pedra
É onde você vai quando está sozinho
É onde você vai para descansar
E não é apenas onde você deita sua cabeça
Não é apenas onde você arruma sua cama
Contanto que estejamos juntos
Importa para onde vamos?

Home — Gabrielle Aplin

Hoje é mais um daqueles dias que eu acordo e tudo me diz para ficar em casa. Minha cabeça está explodindo, não consigo aturar os clientes de tanta dor, estou mais alerta que o normal e me sinto com todas as energias sugadas. Tudo que eu faço está na manivela. Até parece um sinal do destino para ficar em casa.

Mas moro em uma cobertura, tenho contas para pagar e preciso me sustentar. Faltar no trabalho está fora de cogitação. Infelizmente.

Pelo menos, já estamos quase indo embora, falta pouco para chegar em casa, tomar banho e tentar cair na cama. Meu maior sonho nesse momento.

Nos últimos dias tem sido muito estressante. A notícia do namoro meu e do Yan, está vivíssima nas redes sociais. Precisei falar uma mentira para minha mãe, que me perguntou se algo havia acontecido pelo aumento do meu engajamento. É surreal o quanto de seguidores que eu ganhei em tão pouco tempo. 

O que me conforma é que ninguém cuida do meu direct, apenas eu tenho acesso. Tive que excluir mais de quinhentas solicitações de mensagens.

Mas é difícil ter que mentir para a minha mãe, sempre fomos próximas, somos melhores amigas. A minha vontade era contar sobre tudo o que está acontecendo, porém é melhor assim, continuar omitindo algumas partes. Vai chegar um momento que poderei me abrir com dona Bárbara.

— Tá melhor? — Maeve questiona me observando colocar o casaco. — Pedi para o Cam me buscar, te damos uma carona.

— Minha cabeça está prestes a explodir, tá doendo mil vezes mais, depois de aturar esses caras bêbados — faço um drama. — Eu amo vocês, obrigada  — agradeço pela carona sorrindo.

Pegamos nossas coisas, nos despedimos dos seguranças e estamos esperando nosso amigo chegar. Por ser dia da semana, hoje conseguimos terminar o trabalho um pouco mais cedo, comparado aos dias com mais movimento. Passa da meia noite, mas a rua está bem movimentada.

A loirinha está me contando sobre a garota que conheceu na festa de Eike, ela já me disse a história milhares de vezes desde o dia até hoje. Estava combinado para Cam e Maeve dormir no apartamento no dia, porém a minha amiga prefiro transar, pelo visto valeu muito a pena.

— Foi o melhor sexo da minha vida, estou apaixonada, Vena — fala com um sorriso de orelha a orelha.

— Não acredito nisso, meus amigos estão se apaixonando — finjo estar chorando.

— Pelo que o Cam me disse, a sua situação é igual a nossa. Só que é cabeça dura demais — rebate.

— Não estou apaixonada por ninguém, já disse que estamos fingindo um relacionamento — me explico.

— E eu sou idiota agora? — ela ergue uma sobrancelha. — Já desconfiava mesmo, mas agora eu tenho certeza que isso aí entre você e o Yan é tesão encubado.

Depois que contei para o Cameron sobre o meu relacionamento de mentira com Yan, eles ficam me enchendo o saco, ainda mais por saberem que eu já tive uma leve quedinha por ele. Preciso ficar me justificando a todo momento, às vezes cansa.

— O seu mal é sono.

— Pelo jeito vai demorar mais para ir embora, Cameron teve que passar no posto de gasolina — Maeve fala analisando o celular. — Adorei esse aplicativo, ele realmente te mostra a localização atual e ainda o tempo que leva para ele chegar até aqui, é tipo um GPS, consigo ver seu percurso inteirinho.

Depois daquela brincadeira idiota do Michael, pensamos em compartilharmos nossa localização, para se caso aconteça alguma coisa. Não é novidade que ficamos apavorados mesmo sendo uma brincadeira. Encontramos um aplicativo que automaticamente compartilha a localização com quem você quer, mostra o seu trajeto e quanto tempo ela vai levar se estiver caminhando, de carro, de moto, ônibus ou metrô.

Em um momento estou do lado da Maeve acompanhando onde Cam está e no outro para um carro ao nosso lado, dessa vez eu sei que é Michael antes mesmo dele abrir os vidros escuros.

— Oi gata — ele abre seu sorriso meloso. — Estava passando por aqui, quer uma carona?

Depois daquele trote que ele fez conosco, não mandei mensagem e nem fiquei procurando ele. Mike é meu amigo, mas aquela brincadeira foi de muito mal gosto.

Semicerrei meus olhos para ele e cruzo meus braços com cara de brava. Não estou legal com ele e vou deixar bem claro.

— Não, obrigada.

— Vamos, gatinha. Juro que hoje não vai ter nenhum trote — ele ri como se tivesse sido engraçado.

O problema é que sei convite é tentador, minha cabeça está doendo muito e pelo visto Cameron vai levar uns vinte minutos para chegar. Além disso posso descascar o Michael por ele ter sido idiota. 

— Não foi engraçado o que você fez — deixo claro. — Estou brava com você e só vou aceitar porque estou cansada.

— Vena o Cameron já vai chegar, tem certeza que não quer esperar? — Maeve questiona segurando meu pulso para não entrar no carro.

Não vou tirar a razão da minha amiga, ela conheceu uma versão totalmente diferente do que eu conheço do Michael, mas sei lidar com ele. 

— Não aguento mais, acho que minha cabeça vai explodir, preciso ir embora.

— Ok, mantenha a localização ativada — ela fala um tom mais baixo para apenas eu escutar.

Assenti e sorri para tranquilizá-la. Assim que entro no carro Michael não demora para dar partida e eu começo a dar um sermão nele.

— Não foi legal o que fez, você parecia um psicopata, ficamos assustados.

— Essa era a intenção, estava vestindo de Michael Myers para combinar com meu nome — ele sorri.

— Estou falando sério Mike, ficamos com medo.

— Nossa gata, você veio do Brasil onde acontecem tantas barbaridades e ficou com medo de um trote de halloween? — aumenta o seu tom de voz.

— Não importa, você apontou uma arma muito realista na minha cara — me defendo.

— A Ravena que eu conhecia era mais corajosa — ele revira os olhos. — Tudo culpa daquele cara, está gostando de ser fodida por ele, Ursinha?

— Do que está falando? — franzo a minha sobrancelha.

— Não se faça de idiota, todo mundo já sabe a vadia que você é — grita e bate a mão no volante me assustando. — Você não quis mais nada comigo, me beija e dias depois está transando com outro — ele acelera o caro. — O que ele tem que eu não, Ursinha?

— Para de me chamar assim — falo seria, seguro na porta, pois agora ele está correndo muito mais rápido nas ruas movimentadas. — Michael vai mais devagar.

— Por que eu não posso te chamar assim? Só ele pode? Sabe qual é o meu problema, acreditar em você. Sabe o que estão falando por aí, que eu sou corno, por causa sua, vagabunda.

Que porra é esse? Eu não estou entendendo mais nada, não somos namorados, sempre deixei claro a minha intenção com ele. Se Michael se iludiu, o problema é apenas dele.

— Michael vai mais devagar — grito assim que ele passa no farol vermelho e quase fomos acertados por um carro.

Meu coração está acelerado saindo pela boca. Michael não está nem aí, seu olhar é raivoso, sua postura está rígida e seus dedos apertam o volante enquanto ele acelera cada vez mais.

— Eu deveria ter desconfiado desde o princípio, otário de merda — ele bate repetitivamente sua mão no volante.

— Para com isso, Mike — peço. — Para o carro agora, vamos conversar numa boa — digo calma, mas estou desesperada.

— Estamos conversando numa boa, Ursinha. Agora te levarei para minha casa e vamos resolver de uma vez por todas essa porra — fala calmo e sorri como um maldito louco e só então percebo que ele está fazendo outro caminho.

— Michael, me leva agora para meu apartamento — grito desesperada.

— Cala a boca, caralho — grita, e me olha com seus olhos vermelhos. — Vamos nos divertir, Ursinha. Precisamos nos despedir e eu sei do que você gosta — ele coloca a mão na minha perna, mas rapidamente a tiro dali.

Ele está agressivo e impaciente, suas mãos estão trêmulas e passam constantemente pelo seu cabelo, os olhos vermelhos junto com as pupilas dilatadas. Constantemente ele passa a mão no nariz e funga enquanto continua em alta velocidade.

Ele não tá normal, eu conheço essa versão dele. Michael… Michael está drogado.

— Michael, por favor me leva para casa — imploro com o nó na garganta.

— Garota insuportável — se alvoroça e coloca a mão na minha nuca puxando os fios dali. — Cala a boca ou vai ser pior para você — em um rápido movimento solta o meu corpo e quase bato a cabeça no vidro da janela.

Decido parar de irritá-lo, me encolhi no banco o mais longe possível dele, não permito chorar na sua frente. Porque Michael não merece mais nenhuma lágrima minha. Já dei muitas há ele. Ele dirige por mais uma cinco minutos e para na frente de uma mansão bem iluminada.

Ele desce do carro, uso esse tempo para ativar a minha localização no aplicativo e mandar uma mensagem curta de socorro no grupo. 

Michael abre a minha porta, pega no meu braço e me arrasta para dentro da mansão apertando fortemente o local. 

— O que achou do nosso banquete? Não está lindo, Ursinha? — pergunta sorrindo e aponta para a mesinha de centro da sala perto do sofá.

Não presto atenção na casa chique, nos móveis bonitos e quando ele tem dinheiro. Minha atenção só está direcionada para o pó branco enfileirado na mesa, baseados, vários tipos de cápsulas e seringas espalhadas.

— O q-que você quer de mim? — pergunto gaguejando e olho dentro dos seus olhos.

Michael se aproxima e segura minha bochecha com uma mão só, apertando o meu maxilar.

— Você é a única que nunca usou nada comigo, gata. Eu até tentei, acredita? Lembra quando eu comi a sua buceta? Tentei fazer você relaxar, mas você não quis, mas agora podemos nos despedir em grande estilo, o que acha? 

Esse não é o meu amigo que eu conheço, não é o Michael carinhoso. O que aconteceu com ele? Onde essa versão esteve em todos esses anos que eu nunca percebi?

— Vai se foder, escroto do caralho — cuspo no seu rosto. — Você é podre, Michael. Eu te dei uma chance quando terminamos, mas não vou dar outra novamente — me livro do seu aperto.

— Aposto que com aquele Bad Boy, você não tem nenhum problema de usar essas merdas. Porque comigo é sempre diferente? — ele berra e limpa o seu rosto.

— Por que ele não é você, ele não é igual você — rebato também gritando.

— Você vai se arrepender quando descobrir que ele é muito pior do que eu — ele sorri.

— Me esquece, Michael. Fica longe de mim, fica longe da minha vida.

— Eu vou acabar com a sua vida e daquele otário — gargalha.

Porque eu não escutei o meu sexto sentido quando terminamos? Por que não dei ouvido a minha intuição hoje? Por que eu sou tão idiota de acreditar nas pessoas? 

Saio da sua casa sem olhar para trás. A casa é mais afastada da cidade, então corro até chegar em uma área mais iluminada. Corro até meus pés doerem, corro até meus pulmões arderem por falta de ar, corro até cair nos braços dos meus melhores amigos.

— O que aconteceu Ravena? — escuto a voz de Maeve.

Mas não consigo ver nada, minha visão está borrada pelas lágrimas que não param de cair pelo meu rosto. 

— Não tem nenhum ferimento, vamos levar ela pro hospital? — agora é Cam que se pronuncia.

Eu não preciso do hospital, eu preciso dele, eu preciso dos seus braços, preciso do seu amor e carinho.

Preciso do que nenhum homem fez eu sentir de verdade, apenas ele.

— Me l-levem para casa… m-me levem para o Yan. 

Não prestei atenção no trajeto, a minha mente está nublada com flash do presente e passado, minhas lágrimas borram o meu rosto, mas me questiono se vou conseguir parar de chorar agora.

O medo, a angústia e a tristeza vem à tona depois do que aconteceu com Michael.

É um gatilho que foi disparado para voltar aquele lugar, na verdade eu nunca saí de lá. Sempre estive no fundo do poço.

Finalmente meus pais me deixaram vir a uma festa junto com Michael, mas precisei de muita conversa para convencê-los, que já sou uma adolescente, sei cuidar, sei o que é certo e errado.

Mike ficou três dias sozinho em casa, seu pai teve que fazer uma viagem a trabalho. Porém o mesmo está ciente sobre a festa que o filho está fazendo. É mais como uma social, tem poucas pessoas no máximo umas cinquenta, não estamos bagunçando está tudo tranquilo. Uma músiquinha, amigos da escola, petiscos e uns drinks.

— Vocês estão bem firmes né? — Eduarda pergunta tomando um gole da cerveja.

— Acredito que sim — dou de ombros.

— Torço para que vocês dêem certos, Michael pode ser difícil as vezes, mas é um cara legal.

— Sim, eu sei — dou um sorriso.

— Preciso ir ao banheiro, já volto — digo e me levanto do sofá.

Já tomei varias latinha de refrigerante a bexiga já está reclamando. Vou rapidinho no segundo andar faço as minhas necessidades e corro para voltar para o sofá. 

Mas antes decido bater na porta do quarto de Michael, faz um tempo que ele disse que iria fazer alguma coisa com os meninos e até agora olhando daqui de cima ele não voltou. Chego na sua porta e antes de bater consigo escutar o que eles estão falando.

— Já contou para ela? — identifico a voz de Lucas.

— Não, ela não vai entender, muito imatura — Michael diz com rispidez.

— Mas você realmente gosta dela, vale a pena continuar com esse namoro? — a voz de Diego está mais embolado por causa da bebida.

— Sei lá, não amo ela nem nada do tipo, só estamos nos divertindo. Quando eu voltar para os Estados Unidos, não vamos nos ver, então prefiro terminar logo — Michael diz, mas não reconheço o meu namorado.

Ele sempre me diz que me ama o que está acontecendo?

— É a melhor coisa que você faz, não fica se segurando em mulher, cara. — Lucas da o conselho.

— Viva os solteiros — Michael diz e começa a rir junto com os seus amigos.

Cansada de escutar atrás da porta, abro ela e me deparo com uma cena horrível. Mesmo morando aqui no Rio de janeiro, nunca presenciei o uso de drogas, meus pais sempre me explicaram o que é certo e errado. Tenho consciência mesmo sendo tão jovem e nunca na minha vida pensaria que Michael usaria cocaína.

Os três garotos estão sentados no chão, com uma mesinha ao centro, pó branco em cima e várias garrafas de bebidas, desde cerveja até coisa mais forte. Miki está curvado cheirando a farinha branca na mesinha.

— O-o que é isso? — gaguejo.

— Ravena? — Michael se assusta limpando o nariz sujo.

— O que significa isso, Michael? — questiono sentindo a minhas mãos tremer.

— Você quer dizer sobre o namoro ou a coca? — é Lucas que diz, rindo igual um idiota.

— Não é isso que você está pensando, gata — Michael se levanta rapidamente e funga.

— Então me explica — cruzo meus braços brava. — Michael, não sou idiota. Tudo faz sentido agora, seu inquietamento, seu nervosismo, sua impaciência e sua agressividade. 

Nós últimos dias, as brigas começaram a ser constantes. Qualquer coisa é motivo para uma discussão e sempre eu saio como a culpada, até então não entendia muito bem e hoje estou compreendendom

— Qual é o problema? Só estamos relaxando — tenta se explicar.

Relaxando? Ele sabe muito bem que odeio esse tipo de coisa, porque ele tinha que usar essas merdas?

— Você relaxa todos os dias antes de ir para a escola e depois desconta as suas frustrações em mim? — ergo uma sobrancelha.

— Chata pra caralho, cuida da sua vida e deixa que eu cuido da minha — ele grita e avança em mim.

Me assusto, dou um passo para trás e arregalo meus olhos.

— Quando iria me contar que você vai embora? — estou estranhamente calma.

— Reclama das drogas, reclama das bebidas, reclama de tudo, puta merda. Acha que é minha mãe? — está gritando feito um louco.

— Eu não reconheço você, não é o mesmo Michael que dizia me amar — minha lágrimas começam a rolar.

— Para de se vitimizar, Ravena. Já estou aguentando demais seus dramas, você é mimada e insuportável. Nada está bom para você, estou cansado disso, isso não vai dar mais certo — ele continua gritando e nega com a cabeça, andando de um lado para o outro. — Você sabe que estou certo, por isso está quieta — ele olha nos meus olhos. — Acabou, esse relacionamento acabou, está me entendendo Ravena?

Porque ele está fazendo isso? Eu não sou a vilã da história. O problema é que eu me sinto culpada por terminarmos. 

Não consigo falar nada, apenas as lágrimas escorrem como cachoeira pelo meu rosto.

Tudo está errado, meu peito dói como se estivesse levado uma facada, meus olhos estão borrados pelas lágrimas e minha garganta está com um nó me impedindo de responder qualquer coisa.

Meus olhos estão nos deles, mas minha mente repassa o que ele disse. 

Esse relacionamento acabou. Esse relacionamento acabou. Esse relacionamento acabou. Esse relacionamento acabou.

Michael volta ao centro do quarto e cheira novamente a droga. Ele não faz nem questão de fingir mais, está jogando na minha cara.

— Não quer participar? Vai ficar aí olhando? — ele ri como se não estivesse gritando comigo minutos atrás. — Mete o pé então, caralho. O que você tá fazendo aqui ainda? 

Me assusto novamente com sua braveza repentina. Estou muito nervosa para responder, são muitas informações para processar na minha cabeça. Mas obedeço e saio do quarto chorando igual uma idiota.

Passo pelo meio de todos os convidados, eles gritam meu nome mas não respondo, só quero chegar na minha casa e me trancar no meu quarto.

Faco tudo no automático, pois na minha cabeça só passa a humilhação que Michael fez eu passar. 

Ele nunca me tratou assim, e eu não entendo o que eu fiz para ele ter essa reação.

Eu sou o problema? O que eu fiz? 

— Ravena, me escuta — uma voz no fundo me faz abrir os olhos. — Você me assustou, Ursinha.

Yan está na minha frente, com os olhos lacrimejando e com uma expressão assustada. Sinto as lágrimas molharem as minhas bochechas e minhas mãos tremerem. 

Não é a primeira vez que tenho uma crise de ansiedade, por conta dos traumas que tive com o relacionamento abusivo e tóxico com Michael, mas é a primeira vez depois de muito tempo e o Yan presenciou.

Nesse momento, não estou me importando muito por ter deixado a minha guarda abaixar, eu só preciso que ele esteja do meu lado. De uma forma bem louca, todas as vezes que eu tive uma crise eu me apeguei na sua lembranças, nos seus carinhos e o amor que sentia por mim.

Hoje eu tenho ele na minha frente, eu preciso dele, mais do que tudo nessa vida.

Preciso dos seus braços, na mesma intensidade que um peixe precisa de água para sobreviver. 

Eu preciso sair dessa escuridão e voltar para casa.

Sem aviso prévio, me jogo nos seus braços apertando o seu corpo fortemente. Sinto o seu cheiro e dessa vez é real, ele está aqui para me socorrer. Yan retribui meu abraço e acaricia meus cabelos, enquanto choro baixinho. Vez ou outra ele fala palavras de consolo e sua voz me acalma.

Ficamos assim por bastante tempo, até eu adormecer no seu colo. 

Na minha casa.

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