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point of view Jin

Mais um dia de volta à aquele lugar. O meu lugar. O lugar onde torno a chamar de casa.

Privé.

A casa está cheia hoje, ótimo. Quanto mais clientes, melhor.

É isso que eu ouço, e com o tempo aprendi que sim, é verdade.

Lá estava ele, o chefe como o chamamos, me lançando aquele olhar que diz "você sabê o que tem que fazer".

E sim, de fato eu sei.

Subo para me trocar no cômodo onde ficam as roupas de todos que trabalham nessa merda de lugar.

Habituado, visto uma de minhas meias- calças arrastão junto de uma calça jeans justa e rasgada por cima, com uma camisa de botões preta e um sapato da mesma cor.

Penteio meus fios rosados, passo um gloss de morango ressaltando meus lábios cheios e por fim, passo o perfume que ele me deu.

Eu sei que ele viria, é difícil um dia no qual falte, e quando o faz não hesita em me avisar.

Desço para o saguão, onde quase tudo acontece.

Um homem de meia de idade com um paletó surrado me encara sorrindo, retribuo de uma maneira forçada, mas ainda assim graciosa. Ele está me chamando.

Acompanho o dedo indicador dele em minha direção e sigo-o. Parando a sua frente, suas mãos vão direto a minha cintura.

— Sente-se, boneca. — obedeço-o com um sorriso largo, na intenção de agradá-lo e parece funcionar. Homens são idiotas. — Aceita um drink?

— Aceito, obrigado. — assinto.

O barman estava para me entregar o Martine, — bebida a qual odeio, mas deve ser a única que esse velho possa pagar — quando sinto um braço forte rodear minha cintura e uma mão alcançar a minha que estava indo em direção a taça.

— Desculpe-me, senhor, mas ele já está acompanhado hoje.

Vejo o homem crispar os lábios em menção de total desgosto e então acenar com cabeça se retirando dali.

— Namjoon, eu já disse para você parar de fazer essa porra — quase rosno e vejo-o deixar os ombros cair —, eu acabei de perder um cliente por sua culpa! Eu não sou propriedade tua.

— Eu sei que não — diz firme —, mas sinceramente sua preocupação é "ter perdido um cliente"? — diz como se o que eu acabasse de dizer fosse absurdo, ele vê que eu não nego e continua — Você sabe que eu pago quanto você quiser.

— O que você quer afinal, Namjoon? — falo com impaciência no meu tom, se o chefe presenciar essa cena eu estou ferrado. — Você nem vem aqui 'pra foder comigo.

Vejo-o suspirar frustado. Não o entendo.

— Jin... — o mais alto me chama passando sua mão delicadamente em meu rosto — Você não entende, não é? — eu nego com a cabeça e ele se aproxima cada vez mais, gradativamente. — Eu quero você, não é sobre foder, você não é qualquer um para mim.

Não consigo evitar de sorrir. Com Namjoon isso acontece com frequência, o que não deveria ser, já que o mesmo apesar de ser carinhoso e se mostrar diferente, ele não é.

São todos iguais.

Mas não consigo evitar a euforia que se espalha por dentro de mim.

— Vamos para o quarto. — digo.

Atravessamos o saguão com todas aquelas luzes vermelhas até chegarmos a escadaria.

Namjoon junta nossas mãos as entrelaçando, o que é um costume dele, e logo começa a acariciar com seu polegar o meu, num gesto singelo.

Subimos assim o lance de escadas e quase esbarramos em uma garota que descia com uma cliente.

Chegamos ao quarto e deixo-o passar primeiro, assim que fecho a porta e me viro para ele, posso ver observando-o a rosa vermelha neon que tinham na parede, a iluminação no quarto era basicamente vinda apenas daquele objeto.

O mais novo se senta na cama e sem pestanejar sento-me ao seu lado, vejo-o sorrir com meu ato, pega minha mão esquerda acariciando-a enquanto traça linhas imaginárias pela minha palma, suavemente.

Faz cócegas. Solto uma risada um tanto quanto alta e capturo o sorriso de Namjoon se formar junto de suas covinhas. Hm, elas são tão lindas.

— Eu amo o som da sua risada — um pouco envergonhado com sua confissão repentina tampo minha boca com minha outra mão na intenção de cezar o riso —, não tampe, é lindo. — Diz retirando minha mão da frente de minha boca.

— Você é lindo. — solto e logo em seguida me arrependo arregalando os olhos. Namjoon parece se divertir com minha expressão e me puxa para um abraço de lado.

— Parece que gostou do perfume, — diz cheirando meu pescoço —, ou só passou por que sabia que eu viria?

— Eu gostei sim, Nam. Gostei muito. — respondo sua pergunta, mas não parece muito seguro.

— Jin... Se você não gostou não precisa usar, sabe disso né? Eu dei-

— Ei! Eu gostei sim, muito. — o corto e fito-o diretamente nos olhos — Acho que é o perfume mais gostoso que eu já tive, obrigado. — vejo-o sorrir largo — é francês, não é?

— Exatamente. — afirma passando a mão por meus cabelos.

— Humm, — devo estar com expressão de quem está pensativo no momento e vejo Namjoon soltar um riso fraquinho — francês como o nome da casa? — ele parece não entender e arqueia uma sobrancelha — privé.

— Sim, príncipe. Francês como isso. — assente e parece orgulhoso, não entendo o porquê.

— Isso é muito legal, né? — rimos juntos. — O que quer fazer?

— Conversar? Como foi seu dia hoje? — me indaga mostrando interesse.

Eu realmente não queria dizer, não queria decepcioná-lo, de alguma forma eu me importo só não sei porquê.

Eu diria o que?

"Ah, acordei dolorido hoje, sabe, você não veio ontem então fodi até amanhecer com homens que provavelmente nunca mais verei e que tocaram o meu corpo da forma que queriam e o tomaram para si em determinado momento. Mas o resto foi normal... E o seu?"

— Humm, como sempre eu acho, sabe? Sem muitas novidades. — digo e ele assente — E o teu?

— Alguns problemas no trabalho, mas nada que eu já não esteja habituado — diz com um sorriso fraco. Eu imagino que ser editor chefe de uma das revistas cientificas mais bem sucedidas atualmente não deve ser um trabalho muito fácil. —, você me faz esquecer deles.

Namjoon vive me falando essas coisas e eu sempre torno a ignorar.

E o que mais me assusta é que ele sempre parece estar falando a verdade, e isso é péssimo, alguém como ele não pode ficar com alguém como eu.

O mais alto me encarava com ternura e seus olhos brilhavam.

Merda, por que ele tem que fazer isso?

Antes que ele possa soltar mais alguma de suas declarações eu nos poupo de todo esse ritual: ele diz essas merdas, eu finjo que nada aconteceu e ele fica triste.

Sento em seu colo, e selo seus lábios delicadamente, o mais novo me encara e analisa cada pedacinho do meu rosto. Avança a minha boca, num beijo intenso mas ainda assim gracioso.

Sua língua pede entrada e eu não penso duas vezes antes de ceder, começamos devagar num beijo suave e molhado, minhas mãos vão para sua nunca e puxo os fios ali, aumentando a velocidade e transformando num beijo fervoroso e desejoso.

Seus lábios macios me conhecem tão bem, mordo seu lábio inferior e vejo-o soltar um murmúrio em aprovação e, sorri antes de retornar o beijo e porra... Eu amo isso. Eu amo isso com ele.

Namjoon segurou minha cintura com força e puxou-me colando nossos corpos, senti a língua dele contornar meu lábio inferior e eu entreabri os lábios para que ele aprofundasse o ósculo.

Puxo sua camisa social para cima e minha mão entra em contato com sua pele, Namjoon solta um arfar delicioso que só me motiva a continuar, passo a mão pelo seu bíceps arranhando-o e num ato de impulso, o mais novo põe uma de suas mãos em minha bunda a apertando-a, gemo contra sua boca e isso causa vibrações no maior que são gostosas demais de se observar.

Leva uma de suas mãos até minha cintura descoberta e vai subindo gradativamente, até chegar em um de meus mamilos, arfo e ele percebe, começando a massageá-lo me instigando cada vez mais, enquanto avanço sua boca deliciosamente sedenta, e ali me deleito sentindo seu gosto.

Friccionando nossas pélvis, ambos gememos sôfregos, começo a rebolar em seu colo o instigando cada vez mais, Nam desce sua boca para meu pescoço e lambe a extensão dele me fazendo estremecer por completo, deixa selares calmos e alguns chupões mas sem deixar marcas, já que essa é uma das únicas regras da casa.

Sinto seu membro embaixo de mim reverberar pulsando forte, sem esperar mais desço de seu colo, já colocando minhas mãos no cinto de Namjoon.

— Jin, eu nã-

— Shii... Somos melhores assim. — o corto enquanto vou desafivelando o cinto.

Abaixo sua calça com sua ajuda e... Merda, que delícia de homem.

Seu membro marcado na box preta é uma de minhas visões favoritas.

Beijo-o por cima da cueca e Namjoon geme alto sem se controlar, sorrio com sua reação e isso causa vibrações ao seu membro já completamente duro.

— Jin... Hm- Por favor... — céus, como eu gosto quando ele implora.

Abaixo sua box e seu membro salta encostando em minha bochecha, olho diretamente em seus olhos e vejo o desejo.

Como eu gosto desse pau duro para mim.

Seguro a base admirando seu falo e em seguida assopro o topo e deixo um leve selar, vendo Namjoon agarrar os lençóis da cama.

Sorrio de lado, já completamente excitado pela visão da qual estou tendo e passo minha língua lentamente por toda sua extensão, pressionando-a na glande antes de colocar metade de seu membro na minha boca, e começo a sugar enquanto minha mão se movia no que não cabia em minha boca.

Volto para o topo e começo a brincar com a cabecinha de seu pau que a essa altura já está expelindo pré gozo, deixei que minha mão fosse até suas bolas e comecei a massageá-las.

Não aguentando toda a provocação, Namjoon afasta minha cabeça puxando meus cabelos e me olha nos olhos, com a maior expressão de desejo e luruxia que já vi, e em fração de segundos começa a foder minha boca.

Ainda não habituado ao seu tamanho, engasgo, mas isso não o impede de acalmar os movimentos. A visão que estou tendo de Namjoon com a cabeça jogada para trás e suor escorrendo por seu abdômen me tira do controle e começo a me masturbar gemendo em seu pau, causando vibrações por todo seu corpo.

O mais alto quando percebe que não falta muito para gozar, tenta me afastar me empurrando de leve pelos ombros.

— Jin... Eu... — suspira forte - Ah d-droga vou gozar. — tenta se afastar de novo mas eu o puxo para mim e retiro minha boca de seu pau rapidamente.

— Goza, na minha boquinha, Nam...

Acelero o movimento no meu membro e começo a gemer forte no pau do mais novo, fazendo-o delirar revirando os olhos.

Com uma última sugada forte na cabecinha do seu pau criando vincos em minhas bochechas. Ele vem para mim.

Abro a boca em deleite com a sensação de seu gosto em minha língua.
Namjoon fita o meu rosto enquanto um filete da sua porra escorre por minha boca em direção ao meu queixo.

— Tão lindo... — suspira se abaixando para ficar a minha altura e limpa meu rosto com sua língua... Merda isso me fodeu demais, não aguentando o tesão de ver Namjoon sentindo seu próprio gosto, venho em minha mão, em um jato quente e forte.

— Ah porra... Hmm. — abro meus olhos lentamente e vejo Namjoon me olhar como se eu fosse uma espécie de obra de arte.

— Deita aqui comigo, Jin. — Namjoon me fita com olhos pidões, e eu penso seriamente em negar — Por favor...

Levanto do chão e me sento ao seu lado, Namjoon vê que estou sujo e vai até o banheiro.

Vejo-o voltar com uma toalha branca em suas mãos e pede para me deitar, faço o que pediu e ele começa a me limpar com a toalha, fito-o fazer isso com concentração e quando percebe que estou o observando, ele sorri largo em minha direção.

Namjoon deixa a toalha em cima de um poof, e vem se deitar ao meu lado.

Nos cobre com a única coberta que tem no quarto, que por sinal também é vermelha e começa a fazer um carinho gostoso na minha cabeça, me fazendo relaxar e logo em seguida deixa um beijo terno em minha testa, sorrio com o ato repentino e torno a olhar para ele.

— Quando é que você vai ser meu, hein, príncipe?

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Bem vindos à privé!

essa é minha primeira fic namjin.

e sobre o smut fraquinho, prometo melhorar, essa parte foi fundamental para vcs entenderem a relação dos meninos.

por se tratar de uma shortfic, a velocidade da evolução da relação é afetada, por tanto as ações tendem a serem aceleradas.

outra coisa rapidinho aqui, eu não errei o nome do capítulo "un" os capítulos serão numerados porém em francês.

espero que curtam privé

beijos, até mais.