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Capítulo 37 - Tu gostas dele, não gostas?

{Boa leitura. ♡}

"Tu gostas dele, não gostas?" Uma voz feminina perguntou mesmo à minha frente, enquanto eu me inclinava para pegar no meu tabuleiro e no de Niall.

"Huh?" Murmurei, fazendo-me de despercebida.

"Do Niall. Tu gostas dele, não gostas?" A minha supervisora repetiu, com um sorriso nos lábios.

"Bem.. Huh... Sim. Eu gosto dele, ele é um bom amigo." Respondi baixinho e desviei o olhar para a parede.

"Oh, tu sabes do que estou a falar... Estás apaixonada por ele?" A minha supervisora insistiu e eu logo senti as minhas bochechas a aquecer.

Os meus olhos fixaram-se nos meus pés, que se mexiam desconfortavelmente, e eu sei que um sorriso parvo estava instalado no meu rosto.

Sim, eu estou apaixonada por ele. Eu estou profunda e irremediavelmente apaixonada pelo meu companheiro de cela.

"Olivia?" A voz de Niall fez-me despertar.

Dei um último olhar à Melanie, que se encontrava com um grande sorriso, e voltei para a beira do meu loirinho, pousando o seu tabuleiro no seu colo, enquanto rezava para que ele não tivesse ouvido a minha conversa com a nossa supervisora.

*

"Podemos apenas ficar assim para sempre?" A voz do meu anjo sem asas soou, fazendo-me levantar um pouco a minha cabeça do seu tronco e olhar os seus olhos.

"Quem me dera que sim." Murmurei e colei os meus lábios à sua bochecha.

Senti um dos dedos esguios do meu companheiro de cela tocar suavemente no meu queixo e empurrá-lo um pouco para o lado. Os meus olhos rapidamente se fixaram nos seus lábios e não perdi muito tempo até beijá-los levemente.

Um peso extra foi depositado em cima do meu corpo e os meus lábios logo encontraram os do Niall de novo. Uma das suas mãos enterrou-se na minha cintura e suponho que a outra esteja ao lado da minha cabeça, a suportar um pouco do seu peso. As minhas mãos, por outro lado, tomaram lugar no meio dos seus cabelos.

Há um mês atrás, eu nunca diria que algo como isto iria acontecer. Há um mês atrás eu estava sentada contra uma das paredes cheias de pó da minha cela a deprimir. E agora? Agora eu estou a beijar o Niall - o meu companheiro de cela que, por acaso, só mesmo por acaso, é muito giro e, também por acaso, é o rapaz pelo qual eu estou completamente apaixonada.

Quando as suas mãos se movem para as minhas costas, puxando-me mais para si, eu fico completamente sem fôlego. As borboletas na minha barriga parecem não querer parar quietas e a velocidade a que o meu coração está a bater não está a ajudar em nada. As minhas pernas enrolaram-se, quase automaticamente, nas suas costas e as minhas mãos puxaram levemente o seu cabelo.

Os nossos lábios separaram-se por uns escassos segundos mas, rapidamente, se voltaram a unir, quase sem nos dar tempo para respirar - ou até pensar. Todo o meu corpo se mexia instintivamente, sem que a minha cabeça tivesse poder em qualquer um dos meus membros.

Nunca estive tão perto do Niall como estou agora. Sim, já estivemos perto de fazê-lo, mas não estávamos tão perto como agora. Esta é uma sensação completamente nova para mim. E é uma sensação tão boa.

As suas ancas pressionaram-se contra as minhas e eu arfei contra os seus lábios. As minhas mãos puxaram um pouco o seu cabelo, de novo, e foi a sua vez de arfar.

"Eu estou tão apaixonado por ti." Consegui ouvir Niall dizer, num pequeno murmúrio, e o meu coração parou.

Já não é a primeira vez que o oiço dizer estas coisas mas, sempre que ele diz algo do género, eu apenas não consigo controlar o meu coração - ou qualquer uma das partes do meu corpo.

"Estás?" Perguntei baixo, deslizando uma das minhas mãos dos seus cabelos para o seu pescoço, para ter a certeza de que ele está a ser 100% honesto comigo.

É claro que eu confio no Niall, mas eu apenas não quero que voltem a trair a minha confiança tal como o Zayn fez.

"Estou." Afirmou; as minhas unhas rasparam levemente no seu pescoço e a minha outra mão apertou os seus cabelos, fazendo-o gemer contra os meus lábios. "Estou mesmo." Reafirmou, beijando-me de novo.

As minhas mãos voltaram a estar as duas no seu cabelo e o Niall puxou-me mais para si e empurrou-se mais para baixo, fazendo ambos gemer com o contacto.

Separei os nossos lábios de novo, para conseguir respirar, e o meu cérebro apressou-se a agir:

"É-É melhor pararmos..." Murmurei, dando-me uma chapada mentalmente logo a seguir. O Niall vai pensar que eu não gosto dele ou algo assim.

"Eu quero fazê-lo." O meu companheiro de cela confessou e eu imediatamente sei a que é que ele se está a referir.

Bem, se tu queres... Vamos lá.

"Huh... Pode aparecer alguém." O meu cérebro volta a atuar e eu volto a dar-me uma chapada mentalmente.

"Não vai aparecer ninguém." Niall assegurou, roçando os seus lábios nos meus e tornando o trabalho da minha cabeça para me fazer resistir mais difícil.

Não precisas de pedir duas vezes, amor.

"E se nos ouvirem?" A minha cabeça responde, logo a seguir, e eu respiro fundo mentalmente.

"Tu não o queres fazer, não é?" O meu loirinho perguntou, retirando as suas mãos das minhas costas e preparando-se para sair de cima de mim.

As minhas pernas apertaram-se, instintivamente, com mais força na sua cintura, voltando a puxá-lo para baixo e eu beijei levemente os seus lábios.

"Eu quero, Niall. Eu quero muito." Disse-lhe sinceramente, vendo o fantasma de um sorriso aparecer no seu rosto.

"Está tudo bem se não quiseres. Talvez as pessoas apenas sobrevalorizem isso." Niall murmurou e eu sei que ele apenas está a dizer isto porque não me quer forçar.

"As pessoas não sobrevalorizam o chamado de fazer amor." Retorqui. "Duas pessoas apenas se conseguem entregar de corpo e alma uma à outra quando fazem amor: as pessoas não sobrevalorizam isso, as pessoas sobrevalorizam o ato de fazer isso quando não há sentimento." Falei e um sorriso rapidamente se apoderou do rosto de Niall.

"Estás a declarar-te a mim indiretamente?" Ele questionou, com um sorriso atrevido e eu não resisti a rir.

"Talvez." Respondi, com um sorriso, descendo as minhas mãos até ao seu pescoço.

O meu companheiro de cela juntou os nossos sorrisos por uns segundos, afastando-nos lentamente depois.

"Eu apenas não quero que te arrependas de o fazeres comigo." Confessei, com um pouco de receio para ver a sua reação.

"Sabes que eu nunca me arrependeria de o fazer contigo." Ele apressou-se a responder e eu não pude evitar sorrir.

"A primeira vez tem de ser especial, tanto para as raparigas como para os rapazes. E não acho que seja o momento certo. Quer dizer, daqui a uns minutos a Melanie vai passar." Sussurrei e ele riu, concordando.

"Tens razão." Anuiu e juntou os nossos lábios, num pequeno beijo.

"A Melanie o quê?" A voz da nossa supervisora soou e nós não resistimos a rir.

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