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Capítulo 24 - O quê? NÃO!

{Boa leitura. ♡}

Niall e eu passámos o resto da noite a conversar. Ele contou-me que nasceu na Irlanda mas mudou-se para Washington aos 5 anos e que andava na WSU, antes de ser preso. Ele tem 19 anos e vai fazer 20 em Setembro. Confessou-me que adora comida, todos os tipos de comida. Ele adora tudo o que é comida. Contou-me que os seus pais exigem demasiado dele e que já estava à espera de eles não o virem visitar. Ele disse que até estaria feliz por estar aqui, se não fosse pela irmã. A irmã dele. Ele falou sobre ela com tanto carinho que... Oh Deus. Ela é a pessoa que ele mais ama no mundo. E estivemos a falar sobre as coisas mais embaraçosas que já nos aconteceram.

Foi a melhor noite que passei aqui, sem dúvida.

" Niall... Pára. " Pedi, ao senti-lo fazer-me cócegas nos pés através das meias.

Ele fez um sorriso malicioso e agarrou o meu pé, começando a fazer mais cócegas. Rapidamente, me desfiz em risos.

" Por... Favor. " Pedi, entre gargalhadas. " Tu... sabes que... eu odeio... cócegas! "

" Eu páro... com uma condição. " Ele propôs e parou de fazer cócegas, mas não largou o meu pé.

" A mesma condição da outra vez? " Perguntei, rindo.

" Nope. Tens de me dar um beijinho. " Informou. Estava preparada para ralhar com ele e dizer-lhe que tinhamos de parar com isso, mas ele adiantou-se. " Na bochecha. "

Assenti e aproximei-me dele; dei um leve beijo na sua face. Comecei a sentir um formigueiro nos meus lábios e, involuntariamente, sorri um pouco, de maneira tímida.

O meu companheiro de cela virou o seu rosto para mim e os seus olhos encontraram os meus. Um sorriso cresceu nos seus lábios, fazendo o meu pequeno sorriso abrir-se um pouco.

" Obrigado. " Ele murmurou.

Obrigado?

" Obrigado por quê? Pelo beijo? " Questionei, confusa.

" Obrigado por... Não sei. Apenas, obrigado. " Ele encolheu os ombros, rindo.

" Ou seja, apeteceu-te dizer obrigado e, então, disseste. " Concluí.

" Sim, foi isso. "

Este rapaz não tem emenda.

Algo me diz que também lhe devia agradecer. Não tenho nenhuma razão aparente para o fazer, mas acho que devia fazê-lo.

Obrigada por confiares em mim, Niall, quando nem eu confio.

Niall's POV.

" Sim, foi isso. " Na verdade, não foi nada disso.

Não sei porque lhe estava a agradecer. Mas senti-me obrigado a fazê-lo. Não sei.

Obrigado por me fazeres sentir tão bem, Olivia.

Deitei-me para trás na sua cama, vendo-a sorrir. Ela deitou-se ao meu lado e agarrou a almofada.

" Também costumava dormir com a minha irmã. " Confessou; um pequeno sorriso rasgou os seus lábios carnudos. Oh Deus, ela é a mulher mais bonita que eu alguma vez vi, sem dúvida alguma. " Ela dava-me sempre a mão. " Disse-me, brincando com o tecido branco da almofada. " Antes de adormecer, agarro na almofada e finjo que é a mão dela. "

A minha companheira de cela parece realmente afetada com isto e eu não quero, de todo, forçá-la a contar-me coisas sobre as quais não está confortável.

Murmurei um "Shh.." e peguei na sua pequena mão - a com que ela estava a agarrar a almofada; entrelacei os nossos dedos.

Encaixam na perfeição.

Os seus olhos encontraram os meus, mais uma vez, e eu sinto os arrepios familiares percorrerem o meu corpo.

" Ahm.. a Melanie já deve estar a chegar para irmos para o banho... " Sussurrou, desviando os olhos dos meus, separando as nossas mãos e sentando-se na cama.

Bati-me mentalmente por lhe ter dado a mão.

" A Melanie o quê? " Uma voz fininha perguntou. Melanie.

*

Pressionei a pedra contra a parede, fazendo mais um risco. Hoje é o quinto dia que estou aqui.

Suspirei.

" Mas será que os malditos 10 anos nunca mais passam? " Ouvi a minha companheira de cela a resmungar.

Ela fica adorável até a resmungar.

Ok, eu sou um lamechas.

" Vais ao pátio, hoje? " Perguntei-lhe.

" Acho que sim, tu vais? " O seu olhar rolou até mim.

Apenas assenti com a cabeça e caminhei até à sua cama.

" Onde arranjaste isto? " Ri, mostrando-lhe a pedra.

Ela riu. As minhas pernas fraquejaram apenas por vê-la rir.

Algo de estranho se está a passar comigo. Isto nunca me tinha acontecido antes com qualquer outra pessoa.

" Isso é um pedaço de uma das mesas de lá de fora. Logo à tarde mostro-te de onde o tirei. " Respondeu.

" Como é que tiraste isto da mesa? " Questionei, espantado.

" Se queres que te diga, não me lembro. Foi no primeiro dia que estive cá, queria contar os dias que passava cá - como nos filmes - e precisava de alguma coisa. O Robert, o supervisor daquela altura, incentivou-me a ir lá fora para conviver com os outros e pronto. Mas eu odiei, por isso é que não costumava sair. " Explicou, encolhendo os ombros e rindo.

A manhã e o almoço passaram depressa. Eu e a Olivia estivemos a falar sobre coisas aleatórias - como fazemos sempre.

" Já sujaste o fato! " Disse-lhe, tentando manter uma expressão séria.

" Onde? " Perguntou e olhou para o seu fato à procura de manchas.

" Aqui. " Apontei para o seu peito.

Ela baixou a cabeça e olhou para o local onde o meu dedo apontava.

" Aqui não tem na- "

Elevei o dedo, passando-o pelo seu nariz e fazendo-a rir. Não pude evitar rir com ela.

" O meu pai estava sempre a fazer-me isso quando eu era mais pequena. Caía sempre. " Ela contou, ainda a rir.

" E parece que ainda continuas a cair. " Gozei, ainda a rir também. " Tens a cara toda suja. "

" Não vou cair nessa. " Declarou e cruzou os braços contra o seu peito.

" Estou a falar a sério! "

A minha companheira de cela desviou o olhar para a parede e eu sabia muito bem que ela estava a tentar prender o riso.

" Estou a falar a sério! " Repeti, rindo.

" Então limpa tu. " Ela murmurou.

Aproximei o meu rosto do seu e agarrei o seu queixo; uni os meus lábios com a sua bochecha e passei a língua pela mesma, limpando um pouco de molho que estava a ocupar lugar no seu rosto angelical.

" Isso faz cócegas. " Ela resmungou, começando a rir.

" Bem.. Já vi que vocês não vão querer sair. " A voz da nossa supervisora soou.

Afastei-me da Olivia e olhei para a rapariga dos cabelos loiros que estava em frente à porta.

" Por acaso... Vamos sair. " A minha companheira de cela olhou para ela também e levantou-se.

A Melanie abriu a porta; levantei-me e caminhei até à mesma, assim como a Liv.

Minutos depois, a Olivia, a Melanie, eu e mais alguns prisioneiros chegámos ao pátio.

" LIV! " A voz rouca da pessoa que eu mais odeio no mundo chamou pela minha companheira de cela.

Pensava que eu era o único que lhe podia chamar Liv.

O Harry aproximou-se de nós, dirigindo o seu olhar apenas para a Olivia.

" Já te disse que não gosto que me chames isso, Harry. " Ela resmungou.

ORA, TOMA LÁ, HARRY!

Não pude evitar o sorriso que cresceu, involuntariamente, nos meus lábios.

" Preciso de falar contigo, " Rolou o seu olhar até mim. " a sós. "

Revirei os olhos e fui ter com a Melanie.

" O que é que o rapaz dos caracóis quer dela? " A minha supervisora perguntou.

" O Harry? " Olhei-a; ela assentiu. " Quer falar com ela, a sós. " Imitei a voz do Harry nas palavras "a sós".

A Melanie disse mais qualquer coisa, mas eu não tomei muita atenção. A Olivia encontrava-se a olhar fixamente para o Harry e ele estava a dizer-lhe qualquer coisa. Segundos depois, vi a minha companheira de cela caminhar até mim com uma expressão carregada.

" Tu.. Beijaste... a Melanie? " Ela perguntou, com uma expressão irritada.

O quê? NÃO!

" O quê? NÃO! " A minha supervisora respondeu por mim.

" Porquê essa pergunta? " Questionei, confuso.

" O Harry disse que vos viu a beijarem-se! " Apontou para o Harry.

« " O que é que já te disse? Não gosto que me chames Melanie, é Mel. " Ela riu, abraçando-me.

Um barulho soou atrás de nós, mas nenhum dos dois ligou. »

Já nem me lembrava disso... Talvez ele tenha pensado que nos estávamos a beijar... Ou então disse isto para a Olivia ficar zangada comigo.

" Sabes que mais? " A minha companheira de cela falou e caminhou até ao Harry.

Agarrou o seu fato laranja e pôs-se em bicos de pés, unindo os seus lábios. Oh, não. O Harry arregalou os olhos, mas depois acabou por fechá-los e colocar as mãos na cintura da Olivia.

O meu coração partiu-se um pouco. E um pouco mais. E um pouco mais. E um pouco mais. Até os cacos ficarem do tamanho de grãos de areia.

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