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Capítulo XIV - Especial


Rania ficou surpresa quando, dois dias depois, chegaram dois homens especializados em escavações vindos a ilha sobre as ordens de Aléxandros. Estavam de shorts e camiseta, carregando grandes mochilas, e foram recebidos no cais por Aléxandros. A informação lhe foi dada por Luke, que os vira chegar, e no momento em que ficou sabendo Rania quis mais detalhes. As visitas a ilha de Atenas eram raras e do interesse de todos.

— Você tem alguma idéia de quem eles possam ser, Luke? — Perguntou ela.

Atualmente seu irmão tinha a mania de assumir um ar de indiferença, como se não tivesse mais nada a ver com os problemas que acontecia em Serifos e só estivesse esperando o dia em que poderia ir embora da ilha para começar vida nova. Estava se preparando para ir jogar futebol com os garotos da região e, pouco interessado no assunto, limitou-se a dizer.

— Talvez tenham vindo a negócios...

— Não com shorts e camisetas. Pela descrição que você fez, eles parecem mais... — Rania teve uma idéia subitamente e olhou para Luke com curiosidade. — Parecem mais especialistas em arquiologia, você não acha?

— Pode ser.

— Você sabe para onde eles foram, Luke?

— Não sei. Quem sabe para a taverna.

— Não com Aléxandros! — Rania tinha certeza de que Aléxandros nunca levaria homens de negócios para a taverna. — Luke, tem certeza de que eles não subiram a colina, na direção da caverna?

— Da caverna? — Por um momento ele pareceu interessado. — Pode ser, eu realmente não prestei muita atenção. Por que você acha que eles podem ter ido para a caverna, Any?

Com poucas palavras, ela contou-lhe a promessa de Aléxandros de mandar alguém mais qualificado remover a escultura; enquanto falava, percebeu quanto suas vidas tinham se distanciado ultimamente. Houve uma época em que não precisava contar nada a ele sobre a escavação, pois Luke estava tão bem informado e interessado quanto ela. Será que ele se lembrava do homem que estava no cais?

Luke encolheu os ombros, deixando claro que seu interesse fora apenas passageiro.

— Talvez Aléxandros os tenha levado até a caverna e eles consigam retirar a estátua para você. — Disse ele.

— E para você também... — Acrescentou Rania. — Luke, você lembra se o homem com quem conversou no cais naquela noite tinha alguma semelhança com a estátua que vimos na caverna?

— Não sei, Any, já estava quase escuro e, para ser sincero, não prestei muita atenção nele.

Rania duvidava de que Aléxandros fosse lhe dar crédito sem o testemunho de Luke. Suspirou profundamente ao voltar para a cozinha.

— Bem, então só há a minha palavra, e Aléxandros não vai acreditar nela. Não que importe realmente o fato de ele acreditar ou não. Não faz a menor diferença, já que tenho certeza do que estou dizendo.

Na verdade, Aléxandros estava muito acessível quando voltou para casa; quando Rania foi levar seu café no terraço, pediu-lhe que se sentasse um pouco, pois tinha algo para lhe dizer. Os dois homens, explicou ele, preferiram almoçar na taverna. Haviam removido a estatueta mais facilmente do que ele esperava e já tinham voltado para sua cidade de origem.

— Então é mesmo a estátua de um deus? — Perguntou Rania. Aléxandros hesitou antes de responder.

— Parece que é uma espécie de estátua feita em homenagem a um gladiador.

— O que significa isso? Uma espécie de estátua para um simples gladiador?

— Significa que existe a possibilidade de a escultura não ser antiga. — Ao notar a expressão de desapontamento de Rania, acrescentou. — Não se sinta tão desencorajada. Os dois homens que vieram esta manhã fazem parte da equipe de um amigo de muitos anos. Eles têm quase certeza, mas a última palavra é do professor a frente da pesquisa, claro.

— Professor?

— O nome dele é professor Tarsício Erivo e você pode confiar na opinião dele, Rania.

Aléxandros bebeu um gole de café, suas mãos estavam tremendo e depois pegou um pedaço de pão doce. Rania se sentia inquieta, pois tinha certeza de que ele ainda tinha algo reservado para ela. Antes de morder o pão, ele lambeu o açúcar polvilhado, sem fitá-la.

— Aléxandros? — Insistiu ansiosa.

— Vou levá-la para o museu que o professor dirige amanhã. — Disse ele. — Luke estará na escola e tia Summer vai visitar uma amiga doente, portanto iremos sozinhos.

— Para Atenas? Para ver esse seu amigo, esse professor Erivo?

— Foi graças a ele que eu consegui que a sua estátua fosse resgatado tão rapidamente. — Explicou Aléxandros. — Amanhã ele já terá tido tempo de decidir se você fez uma verdadeira descoberta ou se...

— Quer dizer que eles levaram a escultura embora?

— Amanhã você vai vê-la novamente, não faça tanto estardalhaço! — Rania percebeu que ele a observava e baixou os olhos rapidamente. — Você não está pensando em não ir a Delfos, está, Rania?

— Não, claro que não! Vamos para Delfos então?... Só que eu estou muito surpresa por você querer me levar... — Rania interrompeu-se, pois não queria deixá-lo furioso, agora que as coisas estavam caminhando bem. — Tenho certeza de que seu amigo professor vai confirmar que a escultura é antiga. Estou ansiosa para revê-la e assim confirmar a semelhança do outro homem que vi com o que foi esculpido.

— Luke não se lembra dele o bastante para confirmar as suas fantasias! e pode haver outras explicações, espero que esteja ciente sobre isso.

— Não são fantasias, Aléxandros! Mas eu já sabia que você não ia acreditar na minha palavra. Já me convenci de que não posso provar isso, mas sei que a estátua significa algo.

Quando Rania olhou de novo para ele, surpreendeu-se ao perceber que Aléxandros sorria. Com doçura afagou-lhe o rosto e ela fechou os olhos, extasiada. Mesmo assim, não conseguiu evitar aquela inquietação que a assaltava ultimamente quando estava em sua companhia.

— Você sonha demais, não é garota?... Sonhar muito pode ser até bom, mas as vezes pode trazer mais sofrimento ainda!... — Murmurou ele suavemente. — Às vezes temo por você, quando for obrigada a abandonar este pequeno paraíso seguro e juntar-se a nós. Tenho que guiá-la lenta e cuidadosamente para que você não acorde muito depressa para a vida. Não quero e não posso vê-la sofrendo novamente.

Rania sentiu pânico diante da possibilidade de ser levada embora da ilha contra a sua vontade. Olhou então para ele com reprovação e perguntou-lhe diretamente.

— Levar-me para Delfos é uma das maneiras de me conduzir para esse tipo de vida mais prático, Aléxandros?

— É a única maneira que você tem de ver a sua descoberta outra vez. Se você quer ir comigo ou não é problema seu, Rania! A escolha dessa vez é sua!

Rania foi, é claro. Que mais poderia fazer? A viagem não era tão longa e parecia que haviam acabado de sair quando Aléxandros ancorou a sua lancha na enseada onde se localiza o Museu Arqueológico de Delfos, sendo ele um dos mais importantes museus da Grécia. Localiza-se nas encostas do Monte Parnaso, no sítio arqueológico das ruínas do Templo de Apolo, onde estava o mais famoso oráculo grego da antiguidade...

Tomaram um táxi e dirigiram-se para os arredores da cidade, onde morava o professor Erivo. Chegaram a uma casa tipicamente grega, embora a decoração não o fosse. Era a primeira vez que Rania via como era o interior de uma casa inglesa e achou-a estranha. A mobília, confortável mas um pouco velha, devia ter vindo para a Grécia junto com o professor, há quase quarenta anos.

— Srta. Magnus seja bem-vinda. — Ele cumprimentou-a a maneira grega, mas falando inglês, e Rania ficou surpresa ao ouvir Aléxandros falando inglês fluentemente. — Perdoem-me, por favor... — Continuou o professor, depois que eles se sentaram. — Apesar de viver neste país há muitos anos, não tenho facilidade para conversar em sua língua. — Olhou para Aléxandros com interesse e sorriu. — Meus amigos gregos são gentis o bastante para me perdoarem e me deixam envergonhado por falarem inglês tão bem.

Rania quase disse que não era grega, e sim conterrânea dele, mas achou que isso protelaria o assunto que viera discutir. O professor Erivo era um dos maiores peritos em antiguidade grega da atualidade, foi isso que Aléxandros lhe dissera.

O busto desconhecido estava sobre uma pequena mesa. Desde o momento em que tinha entrado na sala, Rania não conseguiu tirar os olhos dele.

Não estava mais tão convencida que as feições eram exatamente iguais às do homem que dissera se chamar Thor, mas sentiu uma pontada leve em sua cabeça ao constatar que o busto era semelhante ao Aléxandros, apenas com pequenos detalhes de diferença. Ela queria contar ao professor, mas primeiro preferia ouvir a opinião dele sobre a autenticidade da escultura. Seu olhar ia do busto para o rosto de Aléxandros sem parar.

— Você está ansiosa para saber do seu amigo aqui, é claro. — Disse ele, apontando o busto. — Sinto ter que desapontá-la, cara Srta. Magnus. — Ele pegou a escultura e colocou-a sobre os joelhos. — Esta escultura não tem dois mil anos de idade, nem mesmo duzentos. Na verdade, posso datá-la quase exatamente. Ela foi feita há cerca de vinte anos por uma jovem muito talentosa, minha compatriota, que já faleceu. O nome dela era Karen Romaniz e sempre tive vontade de conhecê-la, pois até os antigos se orgulhariam dos trabalhos dela. Este é um bom exemplo de sua habilidade e, por coincidência, eu já tinha ouvido falar desta peça. Ela na verdade é uma cópia fiel de outro artefado encontrado tanto aqui na Grécia como em Roma e até mesmo nos Estados Unidos. Dizem que são cópias de um antigo guerreiro celta que salvou um imperador.

Era inacreditável! A escultura que a perturbara tanto nas últimas semanas era de autoria de sua mãe. Rania não olhou para Aléxandros naquele momento, mas sim para o rosto pensativo do professor que examinava á escultura apoiada sobre os joelhos.

— Mas por que retratar esse guerreiro, afinal? O que ele tem de tão interessante assim? Por acaso ele era considerado um semi deus na época? — Perguntou ela.

— Oh, sim, mas não o deus tradicional, apenas um homem de carne e osso. O nome dele era desconhecido, muitos apenas o tratava como o guerreiro Celta ou mesmo Highlander, embora tivesse outro nome menos exótico com certeza, que no momento ninguém ainda conseguiu descobrir. Dizem que Karen Romaniz estava tão apaixonada por ele que resolveu esculpi-lo à imagem do verdadeiro deus da época. Outros contam que ela conheceu esse homem quando fazia\ suasw viagens pelo mundo. Um homem que na verdade lutou em todas as guerras existentes. Mas acredito que tudo não passa de pura fantasia. Até mesmo Karem nunca confirmou nada mesmo. E logo ela se casou com um artista, E esse foi o seu marido até acontecimentos os separarem, por isso suponho que se chamasse Thor Romaniz. Um nome fantástico, vocês hão de concordar comigo. E também bem incomum, não é verdade.

Rania virou-se para Aléxandros bruscamente, mal acreditando no que ouvira, e notou que ele também estava aturdido. Crispou as mãos, esperando que sua agitação fosse interpretada como simples desapontamento.

— Então esse guerreiro é muito bonito. — Murmurou Rania, sem saber exatamente o que estava dizendo.

Sua cabeça girava, dando voltas e mais voltas, além do busto ser de um guerreiro vindo da fantasias humanas, o homem que se sentara a seu lado, que havia conversado com ela, era seu pai e não se identificara! Sentiu uma pontada no estômago ao pensar que ele tinha agido assim de propósito, mesmo depois de saber quem ela era. Agora Aléxandros não duvidaria mais de sua palavras, mas tudo estava ficando confuso em sua mente, o guerreiro desconhecido de mármore e o de carne e osso, seu pai esteve sempre por perto. Mas por que nunca a procurou?

Voltando seus olhos para o busto de mármore, e olhando por alguns minutos para Aléxandros, ela tinha certeza que o homem sentado a sua direita e o busto a sua frente eram a mesma pessoa.

Ainda tentando fingir que não se importava, Rania evitou encará-lo novamente. Estava com os olhos fixos na escultura que a atormentara tanto.

Por isso preferiu pensar no seu probelma aparentemente mais fácil de resolver no momento. Seu suposto, pai. Talvez ela tivesse lhe parecido tão familiar não só porque sua mãe a esculpira, mas também porque guardava alguma vaga lembrança de seu pai em sua infância esquecida.

— Sinto muito desapontá-los meus jovens. — Disse o professor Erivo, recolocando a escultura sobre a mesa. — Embora não seja uma antiguidade, o trabalho de Karen Romaniz tem valor. Ela produziu tão pouco antes de morrer, coitada, que seus trabalhos se tomaram raros e valiosos. Sabe-se lá como esta bela escultura foi acabar soterrada naquela pequena ilha.

Rania teve vontade de dizer que sabia, mas aquele não era o momento. Mais tarde contaria a Aléxandros e agora não tinha dúvidas de que ele acreditaria no que dissesse. Enquanto os dois conversavam, fez um esforço para se controlar e notou que Aléxandros devia estar pensando na mesma coisa. Ele olhava frequentemente em sua direção, mas não tentou fazê-la participar da conversa.

Ele recusou o convite para almoçar, alegando que tinha outros compromissos. Rania ficou aliviada ao perceber que não era verdade, pois não estava disposta a sentar num lugar público para almoçar como se nada tivesse acontecido. Queria voltar para Serifos o mais depressa possível.

Quando saíram da casa do professor, ela ficou um pouco surpresa ao perceber como se sentia bem por voltar a falarem grego. Aléxandros perguntou-lhe se queria almoçar, mas diante de sua recusa pediu ao motorista do táxi que os levasse diretamente ao porto. Não trocaram uma só palavra durante quase todo o percurso.

Só quando já estavam mais próximos de casa é que ele voltou a falar do busto e do homem que supostamente seria o pai dela. Olhou para Rania e notou que ela estava quase chorando. Estava ao lado dele, na direção da lancha, o que lhe dava uma inacreditável sensação de segurança e prazer.

— Gostaria de lhe pedir desculpas, Rania. — As palavras foram abafadas pelo ruído do motor, mas ela sabia quanto Aléxandros lamentava o resultado daquela viagem.

— Você não podia saber de tudo afinal. — Sussurrou ela. De repente, ele passou o braço em volta de sua cintura e pousou o queixo sobre seus cabelos macios. — Eu não o culpo, só que... — Ela calou-se, meio envergonhada. — Eu gostei dele, gostei mesmo, e ele...

— Lógico que você gostou dele, não seria natural se não gostasse. No entanto, você não deve dar uma importância excessiva a isso, nem ficar desolada com uma situação que, afinal de contas, não é nova, você não acha?

Aléxandros abraçou-a mais forte e deu-lhe um beijo na testa. Encorajada por esse gesto, Rania desabafou a amargura de não ter sido reconhecida pelo seu verdadeiro pai mais uma vez. Aléxandros deixou-a falar, abraçado a ela. Rania chorou um pouco, mas estava com muita raiva para sentir pena de si mesma por muito tempo como a maioria devria imaginar.

— Como ele pôde ter ficado a meu lado e conversado comigo sem dizer nada? — Perguntou pela centésima vez. — Ele chegou a me dizer que não lhe agradava a ideia de ter um lar e uma família, mas não me contou que já tivera uma e a abandonara! Sua revolta era evidente e cortante para qualquer um sentir naquele instante.

— Sua mãe voltou para ele, Rania. — Ela virou a cabeça rapidamente e fitou-o. — Lembra-se daquela primeira vez em que eu fui a Serifos? — Perguntou Aléxandros. Como ela poderia esquecer aquela primeira vez? Tivera tanta certeza do desprezo dele que passou a odiá-lo injustamente nos quatro anos que se seguiram. — Daddario não falou muito dela, mas me contou isso. Foi terrível para ele suportar esse golpe.

— Eu não sabia, mas lembro-me do dia em que ela foi embora. Não consegui dormir naquela noite e ouvi Papa sair. Eu o ouvi... — Rania engoliu em seco ao se lembrar de seu padrasto chorando como uma criança. — Acho que Papa pegou o busto também, pois minha mãe vivia falando sobre umas histórias estrnhas que ela ouviu ao longo de suas viagens e jogou-o naquela caverna, Aléxandros. Deve ter feito isso naquela noite, depois que ela voltou para o meu pai. Você não acha que foi assim que a escultura foi parar lá, Aléxandros?

— Nunca poderemos ter certeza. Daddario destruiu tudo o que era relacionado com a sua mãe, o que eu sei é que ela vivia fazendo pesquisas e investigando algumas antigas lendas da Grécia.

— E pensar que aquele homem voltou depois de todo este tempo! E, covardemente, não me disse quem era porque estava com vergonha de si mesmo!

— Provavelmente isso seja mais verdadeiro do que você está pensando. Mas pode ser outra coisa também, talvez ele tenha voltado para saber se você estva bem ou por mera curiosidade, vai saber os seus reais motivos. Apenas lembre-se que todos os humanos estão fadados a errar. — Observou Aléxandros. — Como percebeu a sua mãe, errou também. Ela se uniu ao Daddario e prometeu fidelidade, e ele por sua mãe abandonou a sua primeira família com a promessa de viver um amor. Afinal nada foi como planejaram!... Seja no amor, num projeto ou até mesmo num secreto, as partes precisam ser fiéis em suas promessas!

Ele parecia forte e isso importava muito para Rania naquele momento. Aléxandros nunca fugiria das responsabilidades de sua família. Era exatamente por isso que estava com ela agora: porque tomara para si a responsabilidade sobre a família de seu primo. Subitamente, ela notou algo que lhe passara despercebido logo que ele fez o último comentário.

— Você parece ter pena dele! — Acusou-o e Aléxandros sorriu.

— Acho que ele deve ter ficado envergonhado mesmo de lhe dizer quem era; e, se for assim, talvez eu sinta um pouco de pena dele. Ele perdeu muito e deve ser difícil admitir ter jogado fora algo que, tarde demais, percebeu ser muito precioso. Poder ter a sua própria família é algo tão valioso que até mesmo os deuses antigos o desejava, já imaginou ser um imortal e passar os anos, as Eras sozinho. Vendo tudo que amou e construiu morrendo.

— Você acha que é assim que ele se sente? Perguntando um pouco curiosa e estranhando a comparação que Aléxandros acabará de usar como exemplo.

Rania então lembrou-se do gemido que ele dera quando ela falou tão desdenhosamente sobre seu verdadeiro pai e a amargura do sorriso dele quando lhe perguntou o nome e ele respondeu: "Thor". Se ao menos ela, naquela hora, soubesse!

— Acho que foi assim que Daddario se sentiu também. Sabe infelizmente pagamos cedo ou mais tarde por nossas escolhas. — Disse Aléxandros.

Rania estava perplexa. Nunca colocaria Papa e seu verdadeiro pai na mesma categoria, mas Aléxandros acabara de fazê-lo com muita lógica.

— Tinham muito em comum, Rania. Ambos fizeram de tudo por amor a mesma mulher.

Ela não disse nada, sentindo que mais uma parte de seu pequeno mundo havia sido virada de cabeça para baixo. Quando crianças, Daddario e o irmão deviam se sentir como ela. Ainda assim, Aléxandros se lembrava do próprio pai com afeição e que o aceitara como filho ilegítimo em sua casa e em seu coração.

— Acho que sim — Admitiu ela o olhando discretamente.

Aléxandros baixou a cabeça e beijou-a na boca suavemente. Serifos estava se aproximando mais a cada momento, aquela ilha e Aléxandros podiam, com certeza, ajudá-la a esquecer a segunda traição em sua vida. Desse jeito Rania não sabia se era algo que futuramente lhe faria bem ou não.

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