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Capítulo XIII

Meses Antes...

Atormentado por pesadelos diários, pesadelos que lhe mostravam um lugar misterioso, com colunas colossais, imensos portões de ouro, e portas negras de onde se podia ver uma luz flamejante saindo de seu entorno, assim era os dias de Aléxandros Magnus.

A única certeza que o jovem tinha é que tudo isso se passava no centro da cidade do Cairo, pois sempre se podia ver placas do lugar em suas visões. Antes dele chegar para morar definitivamente na Grécia.

Logo depois de aparentemente completar seus 28 anos, portanto um adulto e líder de toda a família Magnus, Aléxandros se viu apto a viver essa aventura, precisava agora acalmar o coração de seus familiares, principalmente da mulher que o amava como se ele fosse o seu filho legítimo.

— Não adianta mãe, estou decidido, vou para o Cairo, respeite minha decisão, por favor. Sei dos seus medos e temores, mas eu preciso tentar pelo menos descobrir a verdade. Não consigo mais viver carregando esse fardo! Afirmou ele cansado.

Rhea a sua mãe, depois da morte de seu esposo, ficou com a responsabilidade de cuidar da transição dele em relação a toda a família Magnus, e ela achava tudo aquilo uma loucura. Seu maior receio como mãe era que Aléxandros desaparecesse pelo mundo.

— Aléxandros, não posso permitir, isso é loucura, que história é essa de pesadelos, isso não faz sentido você é meu primogênito, jurei ao seu pai no leito de morte cuidar de você, para que você fosse feliz finalmente e claro, para que você cuidasse de toda a nossa família, por favor não faça isso, sei que agora está decidido, mas te peço não vá. Não quero lhe perder de novo.

Rhea apesar de reprimir a verdade sobre os acontecimentos do passado, em seu íntimo não podia mentir para si mesma e em sua mente o seu medo era realmente justificável, ela só poderia ter Aléxandros nessa vida, não queria que nenhum mal se aproximasse dele, mas o jovem estava decidido a decifrar os seus estranhos pesadelos.

— Pare com essa loucura, pelos deuses dizia em tom bravo sua mãe irritada e apreensiva.

Mas Aléxandros estava decidido, sem sua mãe saber ele já tinha organizado a sua viagem, programado os seus investimentos, estava tudo pronto para sua partida, a questão era se Aléxandros embarcaria nessa aventura ou não. Pois também tinha os seus receios e dúvidas para lidar.

Depois de muita conversa Rhea vendo que seu filho estava decidido se rendeu por fim.

— Amanhã vamos ao aeroporto e trocamos a passagem para outro dia, assim posso viajar com você, jamais deixaria você entrar nessa loucura sozinho. Se eu não for contigo pelo menos leve o seu irmão, ou mesmo alguém de sua confiança.

Aléxandros, balançou a cabeça de forma positiva, mas seu olhar guardava um terrível segredo.


Horas depois...

— Ingrato, filho ingrato, como pôde fazer isso comigo!

Pela manhã, Rhea ao procurar seu filho mais velho notou sua ausência, ela ficou muito brava, Aléxandros Magnus tinha partido para o aeroporto deixando apenas um recado em uma folha de papel sobre a mesa de seu atual escritório.

— Pelos deuses! Me perdoe mãe, mas essa aventura é só minha, fique em paz.

E assim Aléxandros então seguiu seu destino, foi em busca de desvendar os pesadelos que lhe atormentavam por todos esses anos.



Já fazia quase duas semanas que Rania tinha tomado aquele banho de mar, que terminou inesperadamente nos braços de Aléxandros, mas ainda continuava a sentir uma inquietação inexplicável, embora aparentemente nada tivesse mudado. Agora achava mais difícil sentar-se à mesa com ele ou ficar na mesma sala em sua companhia, sem experimentar um estranho mal-estar em seu interior.

Ela sempre achara que seu padrasto lhe oferecia tudo o que precisava, mas agora sentia necessidade de algo mais, embora não tivesse a menor idéia do que fosse. Uma manhã, procurando por um lugar isolado, foi parar de novo perto da escavação onde imaginava existir um templo antigo ou mesmo algum segredo escondido sobre as pedras e areias do lugar.

Ficou por algum tempo olhando o oceano e pensando na última vez em que estivera ali, na companhia do homem chamado Thor. Então, de repente, achou que tinha descoberto por que aquelas belas feições clássicas haviam lhe parecido tão familiares. E mal pôde esperar para provar isso a si mesma.

O problema era que a evidência de que precisava tinha sido coberta por um pequeno desabamento de terra, ocorrido após a sua última visita. Rania não conseguiu retirar as pedras e a terra só com as mãos, por isso voltou correndo para casa, passando em frente à janela do estúdio.

Como Aléxandros precisava manter seus negócios em dia, às vezes usava o estúdio como escritório. Quando Rania passou correndo em frente à janela ele a chamou.

Ela parou e virou-se, emitindo um longo suspiro de resignação, que passou despercebido a ele. Ele aproximou-se da janela e espantou-se com o vestido e as mãos dela, sujos de terra.

— O que aconteceu com você?

— Nada, Aléxandros. Como tia Summer não precisava mais de mim, fui dar um passeio. — Rania irritou-se ao perceber que se explicava. — Você não se importa que eu saia para dar um passeio, não é?

— Nem um pouco. Sou o seu tutor, Rania, não o seu carcereiro.

— Então, se me der licença...

— Aconteceu alguma coisa com você? Não espera que eu acredite que está nesse estado só porque foi dar um passeio. O que aconteceu?

— Nada, estou muito bem. — Afastou-se dele, aproximando-se da janela. Seu coração palpitava! Finalmente confessou: — Fui até a caverna e me sujei, mas como preciso de ferramentas, tive que...

— Ferramentas?

Rania percebeu tarde demais que fora um erro contar a Aléxandros e recuou rapidamente quando ele saiu do estúdio e parou a seu lado.

— O que você está fazendo, Rania?

— Nada! — Respondeu ela, mas não o convenceu, pois Aléxandros suspirou, exasperado.

— Por que não consegue confiar em mim menina? sua pergunta ficou completamente sem resposta e então ele continuou falando. — Não minta para mim! Para que você precisa de ferramentas? Você não está tentando escavar aquela caverna novamente, está? Já lhe disse que isso é ilegal, já que você não tem autorização do governo grego para realizar esse tipo de serviço naquela área..

— Mas pode ser que demore semanas, meses, até anos para que um grupo oficial venha até aqui. Você sabe disso.

— E você tem muita pressa?

— Eu não quero esperar até que algum velho professor resolva vir e descobrir a peça, só isso.

— A peça?

— Luke e eu encontramos um busto que acreditamos pertencer a algum deus grego, poder ser de Thor ou mesmo... — Disse ela com relutância. — Isso não é suficiente para se fazer um estardalhaço, Aléxandros.

— Thor não era um dos deuses gregos!... Sua afirmação a deixou irritada, pois Rania sabia muito bem disso. — Fale-me da peça!

Rania fitou-o com o canto dos olhos, quase acreditando que conseguiria convencê-lo.

— Lembra que eu lhe falei que fiquei conversando com um senhor perto da caverna naquela noite em que... — Ela interrompeu-se, preferindo omitir como aquela noite havia terminado. — Lembra?

— Lembro e daí... — Garantiu Aléxandros. — Pelo que eu entendi, ele ia embora naquela noite. Se ele tiver voltado, Rania, e você...

— Ele não voltou. Se quiser ouvir, Aléxandros estou tentando explicar-lhe, quer parar de me interromper! — Ele assentiu, mas já não parecia predisposto. Rania teria preferido um ouvinte mais compreensivo. — Quando chegamos no porto de sua cidade, notei que um homem parado no mercado estava olhando para nós. Depois o vi novamente, embora seu irmão estivesse convencido de que eu apenas imaginava coisas. Senti que aquele homem poderia estar me seguindo e...

— E era o mesmo homem com quem você conversou naquela noite?

— Sim. O homem que disse a Luke onde eu estava, ou melhor, onde havia me deixado. Eu lhe contei que ele se chama Thor, lembra-se? — Ele concordou. — Bem, ele não é Thor, ele é o próprio Apolo, Aléxandros. — Rania riu, um pouco insegura, pois ela mesma ainda achava difícil acreditar em tamanha semelhança. — É por isso que eu quero remover o busto de mármore de lá, para ter certeza de que não estou enganada. Sei que estou certa, mas é tão estranho, que mal consigo acreditar. Aquele homem é exatamente igual à cabeça de mármore. É fantástico!

— Rania... Espera isso só pode ser... Ele parou de falar quando se lembrou que ele mesmo era a prova viva de que coisas estranhas eram possíveis de acontecer.

Ele parecia incerto, e isso em Aléxandros já era encorajador. Assim, Rania apressou-se em reforçar os seus argumentos , antes que o mesmo tive alguma mudança de pensamentos.

— Não posso esperar toda a burocracia oficial para continuar. Vou conseguir remover a cabeça de mármore facilmente, Aléxandros. Houve um pequeno desmoronamento de terra dentro da caverna, mas...

— Então não mexa mais lá! Além de tudo é perigoso continuar escavando, pois pode ocorrer outro desmoronamento.

— Oh, eu tenho certeza que não!

— Não vá mais lá, Rania! — Ela baixou os olhos frustrada diante daquela proibição. — Se você acha que vale a pena recuperar aquela escultura, avisarei as autoridades e elas farão o que acharem necessário.

— Ela não disse nada, pois sabia que mais tarde poderia se arrepender. — Você acredita mesmo nisso? — Perguntou ele, depois de algum tempo. — Um homem à exata semelhança de um deus de mármore, esculpido sabe-se lá há quantos anos? Você deve perceber que isto não faz sentido para as outras pessoas, Rania.

— Se você o tivesse visto, saberia.

— Pelo amor de Deus, garota, os deuses não andam pela Terra! Pode ser que exista uma leve semelhança entre aquele homem e o busto desse deus que você encontrou, mas o resto é fantasia. Melhor esquecer isso e seguir em frente. — Disse ele mordendo estranhamente em sues lábios até que eles ficassem vermelhos.

— Eu não sou mais uma garota e não vou continuar discutindo. Quando tiver recuperado o busto dele, você vai ver. Luke poderá confirmar, pois ele conversou com aquele homem.

— Aquela caverna não será mais escavada até que alguém mais qualificado venha retirar a escultura que você encontrou. E ponto final, Rania! — Disse ele com firmeza.

Rania concordou, com um longo suspiro. Porém, à medida que se afastava, começou a sentir-se magoada, pois Aléxandros não conseguira compreender o que se passava com ela. Certa vez lhe dissera que ele nunca a compreenderia e, apesar da esperança que vinha alimentando ultimamente de que podia estar enganada, aquele gesto provava o contrário.

Ela atravessou o jardim, tensa. Poderia remover a peça facilmente, sem causar mais deslizamentos de terra e pedras, e no entanto ele não acreditara nisso. Quando chegou ao pequeno galpãp onde eram guardadas as ferramentas, Rania já havia se convencido de que valia a pena tentar e que ele não poderia fazer nada para impedi-la.

Alguns minutos depois dirigiu-se para a caverna mais uma vez, carregando as ferramentas necessárias. Fez um caminho mais longo para não passar em frente ao estúdio, pois sabia que não teria coragem de enfrentá-lo abertamente. Se fosse necessário, poderia cobrir a escultura de novo e, se tivesse sorte, Aléxandros nunca ficaria sabendo. Era irritante se sentir culpada por enganá-lo! Mas ela estava certe e ele mais um avez errado.

Começou a subir a colina e avistou a praia onde Aléxandros a encontrara quase duas semanas antes. Voltou a se sentir arrependida por enganá-lo.

Aléxandros, pensou ela, está ocupando muito meus pensamentos ultimamente.

Entrou, então, na caverna e ficou observando o amontoado de terra e pedras que cobria o local em que ela sabia estar a escultura. Seu coração batia forte quando, alguns minutos depois, ajoelhou-se e começou a remover a terra cuidadosamente.

Ver um pedaço do mármore redobrou o seu otimismo e as suas energias, pois a peça se destacava, contrastando com as pedras vermelhas que a cobriam. Voltou a remover a terra, mal conseguindo conter a impaciência. Estava completamente absorta, até que uma voz a chamou na entrada da caverna.

— Rania!

O resto das palavras foi abafado pelo barulho de uma pequena avalanche. Nesse exato momento, Aléxandros segurou-a e forçou-a a rolar para junto de seu corpo.

Não estava ferida; talvez um pouco arranhada por ter rolado no chão e extremamente perturbada por estar mais uma vez nos braços de Aléxandros Magunus, que a apertavam tão forte e protetoramente.

Ele levantou a cabeça depois de uma eternidade e fitou-a. Seu rosto estava tão próximo que Rania pôde ver cada linha daquelas feições severas. Fechou os olhos por causa do sol, respirando de modo irregular, com o peso do corpo de Aléxandros sobre o seu.

— Sua mulher tola! — Sussurrou ele. — Sua tola desobediente e cabeçuda! Rania quis responder, mas antes que o fizesse Aléxandros beijou-a violentamente, descarregando assim a raiva. Ela tentou se afastar, mas não conseguiu. Cedeu, quase sem respirar, a um tipo de excitação que até então desconhecia, enquanto ele a pressionava para baixo com mais força.

— Alex! — Disse num sussurro quase incompreensível quando ele libertou os seus lábios e afundou o rosto na curva de seu ombro.

Rania tinha a sensação de que seu corpo não lhe pertencia mais e de que nunca se sentira tão feliz quanto naquele momento. Sua cabeça movia-se para a frente e para trás enquanto os lábios de Aléxandros passeavam lentamente pelo seu pescoço até subirem mais uma vez para a sua boca. Porém, quando ela se virou e libertou os braços, passando-os em volta do pescoço dele, foi como se aquele movimento o tivesse trazido de volta à realidade.

— Alex?

Rania fitou-o. A paixão ardia nos olhos dele, apesar de sua expressão ter mudado sutilmente. Aléxandros olhou para ela como se fosse uma estranha, certamente surpreso pela maneira inesperada como ela havia correspondido a seu beijo.

Largou-a lentamente e, com aparente relutância, suas mãos escorregaram pela cintura de Rania, num gesto curiosamente carinhoso.

— Você está machucada?

Rania negou com a cabeça, sem dizer nada, lembrando-se de que ele tinha feito a mesma pergunta na primeira vez em que a beijara.

Depois de alguns momentos Aléxandros levantou-se, deixando-a deitada no chão. Limpou suas roupas com gestos rápidos, sem olhar para ela. Em seguida, como se tivesse percebido o que fizera, estendeu as mãos e ajudou-a a se levantar, continuando a segurar as mãos dela por um momento, mas ainda sem encará-la.

— Tem certeza de que não está machucada?

— Tenho sim, Alex. — Sua voz ainda estava rouca. Rania ajeitou então o vestido, pois precisava manter as mãos ocupadas, já que estavam muito trêmulas. Depois sorriu, numa tentativa não muito bem-sucedida de amenizar a situação. — Ainda bem que você veio atrás de mim!

— Você não pode imaginar como fico contente por você achar tudo isto muito engraçado! Eu a segui porque estou começando a conhecê-la melhor. Você é teimosa e gosta de fazer as coisas à sua maneira! Se eu não a tivesse seguido, provavelmente você agora estaria soterrada! Você nunca consegue me obedecer realmente!

— Aléxandros, eu só...

— Não me venha com desculpas! — Interrompeu-a com severidade. — Você não pode negar que ignorou por completo o meu aviso sobre o perigo que corria, só porque tem que fazer as coisas do jeito que bem entende. Meu Deus, será que você imagina que eu digo estas coisas apenas pelo prazer de me ouvir, garota? Por que você não pode apenas uma vez me ouvir?

— Garota? — Esse tratamento sempre a deixava irritada! Virou-se para ele bruscamente, com os olhos brilhando, e acrescentou: — Há poucos minutos você não estava me tratando como uma garota! E, considerando os esforços que tem feito para preservar a minha reputação, você se arriscou muito! Ou tudo isto faz parte do meu treinamento? Um jeito de me entregar de bandeja para o seu querido irmão!

Rania percebeu que fora longe demais e que estava sendo injusta quando viu a expressão de Aléxandros. Nunca o vira tão furioso! Afastou-se dele com os olhos arregalados e disse com medo.

— Se você...

— Ainda bem que você sabe o que merece!... — Afirmou ele, sorrindo ironicamente e colocando as mãos nos bolsos. — Só Deus sabe por que tenho sido tão paciente com você, mas esta foi à última vez, e é melhor lembrar-se disso! De agora em diante você fará exatamente o que eu mandar, entendeu?

Rania não conseguiu dizer nada. Fitou-o, com um misto de raiva e frustração no olhar, assentindo levemente. — Ótimo! Se eu pegá-la aqui novamente, farei com que se arrependa de ter nascido, acredite!

— Aléxandros! — Protestou Rania quando ele pegou seu pulso e começou a caminhar. — A estatueta, eu...

— Isso ficará onde está até que um perito venha retirá-la. Rania pensou em argumentar novamente, mas percebeu que perderia o seu tempo. Olhou então para a caverna, encolhendo os ombros. Deixou-se levar por ele, seguindo-o de volta para casa com aparente submissão.

Deixaria que Aléxandros pensasse que tudo estava sob controle. Haveria outras vezes, outras oportunidades. Só desejava que fosse mais fácil esquecer o peso do corpo dele sobre o seu e a sensação que os lábios dele haviam lhe causado. E não achou bom também perceber que gostava de provocar Aléxandros de uma maneira que nunca sonhara em fazer com qualquer outro homem.

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