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CAPÍTULO IX


Rania começou a mexer na cesta novamente, preferindo que ele não visse quê tinha enrubescido.

— Vamos comer? — Sugeriu e Pétros riu.

O almoço ajudou Pétros a recuperar o bom humor. Com um sorriso satisfeito nos lábios, ele observava Rania acabar de arrumar a cesta de piquenique.

— Você é muito bonita, sabia? — Murmurou ele, pegando uma mecha de cabelos de Rania. — Sua mãe era tão bonita quanto você? Foi por isso que Richard se casou novamente? Porque sua mãe era irresistível?

Em vista do que Aléxandros lhe contara sobre as confusões matrimoniais de seu padrasto, aquele era um assunto que Rania preferia evitar.

— Eu não saberia dizer. Quem sabe por que uma pessoa se casa com outra?

— Muito profundo... Você agora pareceu o antiquado do meu irmão. Ele vive em outro tempo, na verdade eu diria que Aléxandros vive em outro mundo. — Brincou Pétros, ainda sorrindo, e mais uma vez deixou que uma mecha de cabelos dela corresse por entre seus dedos. — Ela era tão bonita quanto você, Rania? Repetiu a pergunta novamente.

Rania puxou os cabelos da mão dele e fechou a tampa da cesta. Seu coração batia violentamente e ela não escolheu as palavras quando respondeu.

— Aléxandros diz que não!

— É mesmo? — Pétros arregalou os olhos por um momento. — Ele também conheceu a sua mãe?

Ainda de joelhos, Rania pôs a cesta de lado. O assunto a perturbava muito.

— Não, mas ele viu o retrato que meu pai, meu verdadeiro pai, pintou de minha mãe.

— Você é uma mulher misteriosa, não é? Assim como Aléxandros... — Perguntou Pétros. — A garota que veio do nada. E meu irmão que surgiu do nada. Pétros caiu na risada a deixando confusão.

Rania levantou-se. Percebeu o tom levemente gozador da voz de Pétros e, como sempre, não queria falar sobre a sua vida antes de sua mãe se casar com Richard. Na verdade, não sabia quase nada e não se preocupava em tentar lembrar, embora lhe desagradasse admitir isso, naquelas circunstâncias. e por que Pétros estava fazendo piada com ela e com o irmão, Aléxandros.

— Não acho que eu seja tão misteriosa. — Disse-lhe, alisando o vestido e tentando parecer casual. — Eu sou praticamente uma estrangeira perante a sua família e o seu povo. O sobrenome de minha mãe era Romaniz e sei que é típico por todo o mundo.

— E o seu pai?

Rania puxou os cabelos para trás e comprimiu os lábios quando olhou para as colunas do templo, decidida a mudar de assunto.

— Eu não me lembro dele e prefiro não me lembrar. — Respondeu. Apressou-se em continuar, antes que ele fizesse algum comentário. — Eu gostaria de ir até o topo da colina, Pétros. Quer ir comigo?

— Não.

Pétros continuou recostado e fitou-a, deixando claro que esperava que ela se deixasse guiar pelos seus sentimentos. Como se quisesse testar a reação de Rania, estendeu a mão e sorriu, com os olhos sedutoramente convidativos.

— Venha sentar-se a meu lado, doce Rania.

Pétros parecia seguro de que ela aceitaria. Mas algo no sorriso dele provocou-lhe um arrepio na espinha e ela negou com a cabeça, instintivamente. Desviou da mão dele, que tentava alcançar seu pulso, e deu alguns passos.

— Descanse se quiser, mas eu vou até o topo da colina.

— Rania!

Rania não se preocupou com a insistência e subiu diretamente para o topo da colina, notando que a cor do templo em ruínas mudava quanto mais ela se distanciava do centro movimentado de turistas. Abaixo havia um mar maravilhoso e que parecia sempre ter feito parte de sua vida.

Estava tão absorta que, quando ouviu o som de passos atrás de si, assustou-se. Pensou no homem que vira parado entre as colunas e virou-se rapidamente, perdendo o equilíbrio. E, sem conseguir se segurar, rolou pela ladeira até parar de encontro a uma coluna, três ou quatro metros abaixo, sem fôlego.

— Rania!

Só quando ouviu o grito de Pétros, ela soube que eram dele os passos que ouvira. Continuou deitada, imóvel, sentindo um pouco de tontura e dor no lado esquerdo. Pétros aproximou-se rapidamente e ajoelhou-se ao seu lado.

— Rania, você se machucou?

Ela negou com a cabeça, sem tentar se levantar. Mas mesmo de onde estava avistou outra pessoa se aproximando apressadamente.

— Alex! — Murmurou, sem ter certeza de que ele a ouviria. Pétros virou-se rapidamente.

— Meu Deus! — Exclamou ele enquanto se levantava.

Aléxandros aproximou-se e ajoelhou-se ao lado dela, exatamente como Pétros fizera.

— O que aconteceu? — Perguntou ao irmão, embora com a atenção concentrada em Rania.

— Ela caiu lá de cima e eu... Bem... — Explicou Pétros. Seu tom era defensivo, como se já soubesse que seria responsabilizado pelo acidente. — Alguma coisa ou alguém a assustou, não sei dizer.

— Você não... — Aléxandros fitou-o por cima do ombro.

— Não, droga, eu não fiz nada! — Protestou Pétros, furioso, mas Aléxandros não pediu desculpas.

Quando Aléxandros se voltou para Rania novamente, ela notou que ele realmente estava muito furioso.

— Você podia ter se machucado seriamente!

Rania tentou sentar-se, mas prendeu a respiração quando ele a segurou pelos ombros e forçou-a a se deitar novamente.

— Fique parada por mais um momento, até que eu possa verificar se você está machucada. Está sentindo dor em alguma parte do corpo?

Rania ignorou a dor que sentia e negou com a cabeça automaticamente. Não esperava que Aléxandros acreditasse nela e não se espantou quando ele começou a apalpá-la. Suas pernas e braços não estavam feridos, mas quando ele pressionou suas costelas ela deu um grito.

— Aqui dói? — Aléxandros apalpou-a cuidadosamente e Rania mordeu o lábio sem dizer nada. — Está doendo muito?

— Eu estou bem, Aléxandros, sinceramente. Eu não me machuquei. Aléxandros não parecia estar acreditando nela, pois continuou apalpando-a por mais alguns segundos, até ficar convencido.

— Você consegue respirar sem sentir dor? — Perguntou ele. Rania aquiesceu, com um leve sorriso nos lábios.

— Você também é médico, além de advogado? — Perguntou ela e percebeu quanto sua voz soava fraca.

Ignorando a pergunta, Aléxandros passou-lhe o braço por baixo das costas e ajudou-a a sentar-se. Rania sentiu-se melhor assim, mas o contato com o braço musculoso e o corpo quente de Aléxandros começou a perturbá-la. Ele estendeu o braço livre e mais uma vez pousou os dedos abaixo da curva de seu seio, a palma da mão se fazendo sentir morna e firme através do tecido leve do vestido que ela usava.

— Acho que você só sofreu algumas contusões. Vai ficar dolorida e roxo por alguns dias. — Disse ele. — Teve muita sorte em escapar praticamente ilesa.

As batidas do coração dela se aceleraram. Olhou então para Aléxandros, cuja expressão a perturbou ainda mais.

— Posso me levantar agora?

Aléxandros ajudou-a e continuou a ampará-la, mesmo depois de ela estar em pé. Rania sentiu as pernas trêmulas e segurou-se nele sem hesitar, esquecendo completamente a presença de Pétros. Até aquele momento a raiva de Aléxandros estava confinada no brilho de seus olhos, mas Rania deduziu que, tão logo ele tivesse a certeza da recuperação dela, daria vazão à raiva contida.

Ainda não havia falado nada sobre Luke, mas Rania sabia que isso logo ia acontecer. Querendo adiar ao máximo o confronto, resolveu prolongar a recuperação. Continuou apoiada nele e recostou a cabeça em seu tórax.

— Você consegue ficar em pé sozinha?

— Sim, acho que sim. — Rania tentou e percebeu que estava mais firme do que supunha.

— Estou muito bem, Aléxandros.

— Há quanto tempo você está aqui? — Perguntou Pétros a Aléxandros num tom de voz irritado. — Era você o homem misterioso que Rania já tinha visto no topo da colina antes?

— Não, claro que não era Aléxandros! — Interrompeu Rania. — Notei uma pessoa parada aqui antes de almoçarmos e pensei tê-la reconhecido. Pensei que pudesse ser o mesmo homem que eu vi no cais, no dia em que chegamos.

— E era ele?

— Não, quero dizer, não estou bem certa. Ele me pareceu familiar, como da última vez em que o vi, mas não o conheço, tenho certeza de que não. — Riu, nervosa. Queria mudar de assunto, mesmo que isso deixasse Aléxandros com raiva deles. — Quando ouvi alguém atrás de mim agora há pouco, pensei que fosse Pétros, mas eu não sabia que ele ia me seguir. Virei muito depressa e perdi o equilíbrio.

— Pétros não estava com você? — Perguntou Aléxandros, com surpresa no olhar.

— Não. — Ela olhou para Pétros e, de propósito, não contou a Aléxandros que deixara seu irmão mal-humorado porque tinha resolvido não ficar ao lado dele, correndo o risco de sucumbir a seu charme inegável. — Eu queria vir ao topo da colina para ver as ruínas mais de perto e Pétros não, por isso vim sozinha. Devia ter calculado que ele ia me seguir.

— É, você devia ter calculado mesmo. — Repetiu Aléxandros desconfiado. — E você sabia que não era Luke quem estava atrás de você, claro.

Era mais do que evidente que ele sabia exatamente onde Luke estava e por que não viera com eles. Instintivamente, Rania ergueu o queixo e fitou-o com um brilho de desafio nos olhos.

— Você sabe que ele não está aqui, Aléxandros, senão você não teria vindo!

— Não banque a esperta comigo, Rania! — Disse ele com raiva contida. Entretanto, não era por medo dele que Rania tremia: era uma estranha reação que nem ela mesma conseguia explicar. — Eu passei na casa de Linus para vê-lo, tinhamos alguns assuntos para falarmos e Raíssa me disse que ele havia levado os garotos para assistir a uma partida de futebol. Infelizmente para você, Raíssa não sabe mentir, e contou-me que Luke fora com eles. Nosso encontro foi providencial, pois Linus se esqueceu do nosso encontro.

— Então você veio correndo atrás de nós, temendo o pior! — Disse Pétros impetuosamente e Aléxandros fitou-o.

— Como era de se esperar, você meu caro irmão não aprende mesmo. — Retrucou ele. — Oh, não preciso que me digam de quem foi à ideia de deixar Luke com Linus, Pétros, mas não tenho nenhuma dúvida de que Rania concordou com os seus planos. Não é mesmo, Rania?

— Não, ela não aceitou! — Pétros negou com firmeza, — Se quer saber, Rania tentou dissuadir-me da ideia de deixar Luke, dizendo que você ficaria furioso! — Seus olhos brilhavam maliciosamente quando encarou o irmão. — Ela parece ter medo de você, por alguma razão que, sem dúvida, você conhece melhor do que eu!

— Você não precisa me defender, Pétros. — Falou Rania. — Aléxandros está sempre pronto a pensar o pior de mim. Entretanto, eu ainda acho que ele não tem o direito de...

— Eu tenho todo o direito de ficar furioso quando vocês desfazem algo que combinamos para a sua própria proteção. Eu prezo demais a confiança e detesto que mintam para mim. — Disse-lhe Aléxandros asperamente.

— Eu não preciso ser protegida, Aléxandors, já lhe disse isso antes!

— Muita liberdade, pouca orientação, nenhuma experiência com os homens... Ora, eu tenho razão para estar furioso! E você, meu irmão, depois de quase uma semana já está tentando seduzir a sua prima? Pelo jeito não aprendeu nada com o que houve anos atrás com a Karina, ou se esqueceu disso também?

— Oh, não, Alex! — Rania tocou-lhe o braço para que ele lhe desse atenção novamente, mas, quando viu sua expressão, recuou rapidamente. — Pétros me trouxe para ver as ruínas de Acrópole porque eu pedi, só isso.

— Pelos Deuses gregos! Como pode ser tão inocente?

Rania olhou para Pétros e compreendeu que Aléxandros estava certo. Pétros tinha outras intenções e ela sabia disso quando o acompanhou. Só não havia protestado com mais vigor quando ele deixara Luke com Linus por temer que Pétros a considerasse muito inexperiente e ingênua para sair sozinha com ele.

— Eu já tenho idade suficiente para cuidar de mim mesma.

— Felizmente para você, eu não concordo com isso. E a cada escolha que você faz, mas me prova que eu estou certo. — Replicou Aléxandros. — E se você já viu tudo o que desejava, vou levá-la de volta. — Automaticamente ela olhou para Pétros e Aléxandros percebeu. — Pétros tem que pegar Luke quando ele voltar do jogo de futebol. Não foi esse o combinado de vocês? — Perguntou, olhando para o relógio de pulso. — Se você for agora, Pétros, deve chegar a tempo de encontrá-los na saída.

— Não vejo a diferença em Rania estar sozinha com você ou comigo. Afinal... — Disse Pétros com raiva. — Se você...

— Eu estou no exercício de minha função de tutor. E quanto a você depois conversaremos. — Interrompeu-o Aléxandros. — Além do mais, Rania não precisa temer qualquer assédio de minha parte.

— Entendo! — Pétros disse os olhos brilhando maliciosamente. — E Rania sabe que você não é o modelo de virtude que aparenta ser? Ela sabe da sua predileção por mulheres bonitas ou você omitiu esse ponto? Claro que você prefere mulheres mais sofisticadas, não é? Talvez ela esteja realmente em segurança com você, afinal de contas...

— Se você for embora agora, ainda conseguirá pegá-los na saída. Ou prefere agir como um moleque irresponsável como sempre? — Disse Aléxandros incisivamente.

Pétros hesitou, olhando para Rania como se esperasse que ela o apoiasse; depois sacudiu os ombros e afastou-se. Desceu a ladeira em direção ao local onde o carro estava estacionado, deixando-a a sós com Aléxandros, cuja raiva era mais do que evidente. Rania ficou calada, sem se mexer, esperando para ver o que ele faria.

Aléxandros ficou olhando Pétros até ele desaparecer, depois virou-se bruscamente e surpreendeu Rania fitando-o. Ela enrubesceu e desviou o olhar, mas não esperava que ele lhe segurasse o queixo, obrigando-a a levantar o rosto.

— Está chocada? — Perguntou gentilmente. Rania ficou, ao mesmo tempo, surpresa e comovida. — Chocada com o que Pétros disse a meu respeito?

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